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Instruções
1. Consulta a quaisquer materiais de apoio só com a autorização do professor.
2. Não será permitido uso do telefone celular e/ou similares.
3. As questões objetivas respondidas sem a justificativa ou com a justificativa incorreta não
farão jus à pontuação, mesmo que haja marcação da alternativa correta. Serão, ainda,
anuladas as questões objetivas que estiverem rasuradas ou assinaladas erroneamente.
4. Serão corrigidas apenas as questões respondidas na Folha de Respostas.
5. Não será permitido uso de corretivos.
6. Não serão aceitas respostas a lápis. A prova deverá ser respondida com caneta
esferográfica de tinta azul ou preta.
7. As respostas deverão ser fundamentadas e primar pela clareza, coesão, coerência. Esses
elementos serão considerados na atribuição da pontuação da questão.
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Questões:
QUESTÃO 1: Dentre os enunciados abaixo, aponte o único correto e corrija os falsos com
argumentos: (3,0)
a) (MPF 26º CONCURSO - ADAPTADA) A proibição de retrocesso resulta em uma imposição
incondicionada de progressiva implementação dos direitos pelo Estado.
b) (MPF 26º CONCURSO) Para o STF, a norma que invoca a proteção de Deus, no preâmbulo da
Constituição, é de reprodução obrigatória nas Constituições Estaduais.
c) (MPF 26º CONCURSO) De acordo com a jurisprudência do STF, a liberdade de expressão ocupa
uma posição especial no sistema constitucional brasileiro, o que lhe atribui um peso elevado em
hipótese de colisão com outros direitos fundamentais.
d) (MPT 16º CONCURSO - MODIFICADA) Os direitos e garantias fundamentais constituem
comandos vinculantes para o Poder Público e para os particulares, mas, quanto a esses últimos, o
dever de cumprir os direitos fundamentais restringe-se aos direito individuais.
e) não respondida
O cidadão alemão Erich Lüth, conclamou, no início da década de cinqüenta (à época crítico de
cinema e diretor do Clube da Imprensa da Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo), todos os
distribuidores de filmes cinematográficos, bem como o público em geral, ao boicote do filme [Minha
Amada Imortal] lançado à época por Veit Harlan, uma antiga celebridade do filme nazista e
coresponsável pelo incitamento à violência praticada contra o povo judeu (principalmente por meio
de seu filme “Jud Süß”, de 1941). Harlan e os parceiros comerciais do seu novo filme (produtora e
distribuidora) ajuizaram uma ação contra Lüth, com base no § 826 BGB. O referido dispositivo da lei
civil alemã obriga todo aquele que, por ação imoral, causar dano a outrem, a uma prestação
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negativa (deixar de fazer algo, no caso, a conclamação ao boicote), sob cominação de uma pena
pecuniária. Esta ação foi julgada procedente pelo Tribunal Estadual de Hamburgo.
"Não sentiu medo nem saudade, mas uma raiva intestinal da ideia de
que aquela morte artificiosa não lhe permitia saber do final de tantas
coisas que deixava sem terminar" (G.G. Marquez)