Você está na página 1de 8

LISTA 1 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

Exercı́cios Resolvidos de Dinâmica Clássica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a PRIMEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 5.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2


5.2.1 Segunda Lei de Newton . . . . 2
5 Forças e Movimento – I 2 5.2.2 Algumas Forças Especı́ficas . . 2
5.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5.2.3 Aplicação das Leis de Newton . 3

Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br


(listam1.tex)

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 de 8


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

5 Forças e Movimento – I 5.2.2 Algumas Forças Especı́ficas

E 5-11 (5-???/6  )
Quais são a massa e o peso de (a) um trenó de -9 kg e
5.1 Questões (b) de uma bomba térmica de 3") kg?
 A massa é igual a -9 kg, enquanto que o peso é
T (a)
WVX Y6Z-998=6Z[;1 M98% L-;]\3 N.
U
Q 5-??
(b) A massa é igual a 3"; kg, enquanto que o peso é
Cite bla-bla-bla...
T UWVX Y6^3";+8=6Z[;1 M98% 32Q)1 M N.

E 5-14 (5-11/6  )
Uma determinada partı́cula tem peso de  N num pon-
to onde V _[21 M m/s . (a) Quais são o peso e a mas-

de V _3/1 [ m/s ? (b) Quais são o peso e a massa da


sa da partı́cula, se ela for para um ponto do espaço on-
5.2 Problemas e Exercı́cios
partı́cula, se ela for deslocada para um ponto do espaço
5.2.1 Segunda Lei de Newton onde a aceleração de queda livre seja nula?
 (a) A massa é
T
E 5-7 (5-7/6  edição)
` V [;91  M ;1  kg 1
Na caixa de  kg da Fig. 5-36, são aplicadas duas forças, 
mas somente uma é mostrada. A aceleração da cai- Num local onde V a321 [ m/s a massa continuará a ser
;1  kg, mas o peso passará a ser a metade:
xa também é mostrada na figura. Determine a segun-
da força (a) em notação de vetores unitários e (b) em T bWVX a6<)1c8=6^321 [98 a N 1
(b) Num local onde Vd L m/s a massa continuará a ser
módulo e sentido.
 (a) Chamemos as duas forças de  e  . De acordo ;1  kg, mas o peso será ZERO.
com a segunda lei de Newton,  
  , de modo
que    . Na notação de vetores unitários E 5-18 (5-???/6  )
temos    e
(a) Um salame de  kg está preso por uma corda a uma
  sen "!  #%$'&"()"!+*, -./021 34*1 balança de mola, que está presa ao teto por outra corda
(Fig. 5-43a). Qual a leitura da balança? (b) Na Fig. 5-
Portanto 43b, o salame está suspenso por uma corda que passa
por uma roldana e se prende a uma balança de mola
5 6798'6:-"8);
6<8=6:021 3>8'*?@. que, por sua vez, está presa à parede por outra corda.
AB"%/C;9*=D N 1 Qual a leitura na balança? (c) Na Fig. 5-43c, a parede
foi substituı́da por outro salame de  kg, à esquerda, e
(b) O módulo de  é dado por
o conjunto ficou equilibrado. Qual a leitura na balança
agora?
E  GF E 
E  GK 6:998 
L6: ;+8  LM N1
IH IJ Em todos os três casos a balança não está acelerando, o
que significa que as duas cordas exercem força de igual
O ângulo que  faz com o eixo N positivo é dado por magnitude sobre ela. A balança mostra a magnitude de
E IJ  ; qualquer uma das duas forças a ela ligadas. Em cada
uma das situações a tensão na corda ligada ao salame
tan OP E 
2
 1 "
- @
Q ;
- 1
IH " tem que ter a mesma magnitude que o peso do salame
pois o salame não está acelerando. Portanto a leitura da
O ângulo é ou  ! ou  !
R0M9 ! L;0 ! . Como ambas balança é WV , onde  é a massa do salame. Seu valor é
E E
componentes SH e IJ são negativas, o valor correto é T G6:9+8=6ZM;1 [98% Y09M N 1
)+ ! .

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 2 de 8


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

5.2.3 Aplicação das Leis de Newton


 (a) O diagrama de corpo isolado é mostrado na Fig. 5-
27 do livro texto. Como a aceleração do bloco é zero, a
segunda lei de Newton fornece-nos
P 5-21 (5-19/6  )  yV sen O 
‚ y  Vƒ$'&9(;O
;1
Um foguete experimental pode partir do repouso e
alcançar a velocidade de +-9 km/h em 1 M s, com A primeira destas equações nos permite encontrar a
aceleração constante. Qual a intensidade da força média tensão na corda:
necessária, se a massa do foguete é Q@9 kg?  V sen Ox a6ZM21 Q98'67[;1 M98 sen 99! 3" N 1
 Basta usarmos E `e , onde E é a magnitude da
força, e a aceleração, e  a massa do foguete. (b) A segunda das equações acima fornece-nos a força
normal:
A aceleração é obtida usando-se uma relação simples da
cinemática, a saber, f ge"h . Para f i0-9 km/h ‚ bWV„$=&9()OP Y6ZM;1cQ8=6Z[21 M"8)$'&"()9! …\@ N 1
0-9 >j];1 -k 3393 m/s, temos que el 3933)j>1 Mk m]3)\
m/s . Com isto a força média é dada por (c) Quando a corda é cortada ela deixa de fazer força
sobre o bloco, que passa a acelerar. A componente N da
E beX Y6<Q@"8'6<]3>\8n Y1cPop+q N 1 segunda lei de Newton fica sendo agora V sen Oy
e , de modo que
ed a sen Ox Y|6Z[21 M"8 sen "!† Y321 [ m/s 1
E 5-23 (5-??/6  ) O sinal negativo indica que a aceleração é plano abaixo.
Se um nêutron livre é capturado por um núcleo, ele po-
de ser parado no interior do núcleo por uma força forte. E 5-33 (5-???/6  )
Esta força forte, que mantém o núcleo coeso, é nula fora Um elétron é lançado horizontalmente com velocida-
do núcleo. Suponha que um nêutron livre com veloci- de de 1cWoR09r m/s no interior de um campo elétrico,
dade inicial de 91 3po09r m/s acaba de ser capturado
por um núcleo com diâmetro st u+)v
:w m. Admitindo 3/1 Qdo?+)v :‡ N. A massa do elétron é [21ˆ9o?0;v4‰  kg.
que exerce sobre ele uma força vertical constante de


que a força sobre o nêutron é constante, determine sua
intensidade. A massa do nêutron é 1 -"\xoy0;v r kg.
Determine a distância vertical de deflexão do elétron, no
intervalo de tempo em que ele percorre  mm, horizon-
 A magnitude da força é
E
ze , onde e é a  talmente.
aceleração do nêutron. Para determinar a aceleração que A aceleração do elétron é vertical e, para todos efei-
faz o nêutron parar ao percorrer uma distância s , usamos tos, a única força que nele atua é a força elétrica; a força

f  bf {
#@e>s/1
gravitacional é totalmente desprezı́vel frente à força
elétrica. Escolha o eixo N no sentido da velocidade ini-
cial e o eixo Š no sentido da força elétrica. A origem é
Desta equação obtemos sem problemas escolhida como sendo a posição inicial do elétron. Co-

f  pf {  |6:1 3Xop+r=8   


mo a aceleração e força são constantes, as equações ci-
ed @s [21 MXoy0 r m/s 1
;6}0 v ~ w 8
nemáticas são
E
NW f { h e Š  e"h    h ‹
A magnitude da força é E ge
E Ued G6:1 -"\xoy0 v  r 8'67[;1 Mop+  r 8 Y0-;1 3 N1
onde usamos para eliminar a aceleração. O
tempo que o elétron com velocidade f { leva para viajar
uma distância horizontal de N# Œ mm é h| NŽjf { e
sua deflexão na direção da força é
 E N 
E 5-28 (5-15/6  ) Š   f {/‘
Veja a Fig. 5-27. Vamos considerar a massa do bloco
:‡ 
igual a M21 Q kg e o ângulo OL € ! . Determine (a) a
tensão na corda e (b) a força normal aplicada sobre o
  [;3/1’1QP,oyoy00) v v4‰  ‘  X1cxoyoy00) v r ‰ ‘
bloco. (c) Determine o módulo da aceleração do bloco
se a corda for cortada. 1cQdop+ v ‰ m L;1 2+Q mm 1
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 de 8
LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

É jogando elétrons contra um tubo de imagens que sua A aceleração do trenó é


TV funciona... Isto será estudado nos capı́tulos 23 e 24 E Q;1 
e"–— m/s
M21 3 L;1 -9 1
do livro.
W–
P 5-38 (5-29/6  ) (b) De acordo com a terceira lei de Newton, a força do
trenó na moça também é de Q;1  N. A aceleração da moça
Uma esfera de massa „o|0;v w kg está suspensa por uma
é, portanto,
corda. Uma brisa horizontal constante empurra a esfera
de maneira que ela faça um ângulo de "\ ! com a verti-
E
cal de repouso da mesma. Determine (a) a intensidade e>˜”  ˜ Q)3"1c  21ˆ+ m/s 1
da força aplicada e (b) a tensão na corda.
 (a) Suponhamos a brisa soprando horizontalmente da (c) A aceleração do trenó e da moça tem sentidos opos-
tos. Suponhamos que a moça parta da origem e mova-se
direita para a esquerda. O diagrama  de corpo isolado na direção positiva do eixo N . Sua coordenada é
para a esfera tem três forças: a tensão na corda, apon-
tando para cima e para a direita e fazendo um ângulo
O”“i>\ ! com a vertical, o pesoE WV apontando verti- N4˜”  e"˜h  1
O trenó parte de Ny YN { ŒQ m e move-se no sentido
calmente para baixo, e a força da brisa, apontando
negativo de N . Sua coordenada é dada por
horizontalmente para a esquerda.
Como a esfera não está acelerada, a força resultante de-

N – N {   e – h  1
ve ser nula. A segunda lei de Newton nos diz que as
componentes horizontais e verticais das forças satisfa-
zem as relações, respectivamente,
Eles se encontram quando N4˜” N2– , ou seja quando
 sen O E  ‹
 $'&"()OyV   {  ‹
;1  >e ˜h bN   e"–™h
Eliminando
 entre estas duas equações obtemos donde tiramos facilmente o instante do encontro:
E UWV tan O 67Xop+ v w '8 6Z[21 M"8 tan >\@! { ‹
;1 ;•oy0 v4‰ N 1 h aš e ˜ ] N l


(b) A tensão pedida é quando então a moça terá andado uma distância

 V 6Ztop+)v w 8'6Z[21 M"8 b21 -9MPoy0 v4‰ N 1 N ˜  e ˜ h  N{e˜


'$ &9(;O $'&9(2"\ ! >e ˜#
Re"–
Perceba que  talvez fosse mais
E simples ter-se primeiro 6}+Q98'6Z21ˆ+98
determinado e, a seguir, , na ordem contrária do que ;1’0
l;1 -9 L;1 - m1
pede o problema.

P 5-39 (5-??/6  ) P 5-40 (5-31/6  )


Uma moça de 39 kg e um trenó de M21 3 kg estão sobre Dois blocos estão em contato sobre uma mesa sem atri-
a superfı́cie de um lago gelado, separados por Q m. A to. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos,
moça aplica sobre o trenó uma força horizontal de Q)1c como mostrado na Fig. 5-45. (a) Se   ›;1 kg e
N, puxando-o por uma corda, em sua direção. (a) Qual a   91  kg e E L;1c N, determine a força de contato
aceleração do trenó? (b) Qual a aceleração da moça? (c)
A que distância, em relação à posição inicial da moça,
E for aplicada a   , ao invés de   , a força de contato
entre os dois blocos. (b) Mostre que, se a mesma força

eles se juntam, supondo nulas as forças de atrito? entre os dois blocos é )1’ N, que não é o mesmo valor
 obtido em (a). Explique a diferença.
(a) Como o atrito é desprezı́vel, a força da moça no
 (a) O diagrama de corpo isolado para a massa   tem
trenó é a única força horizontal que existe no trenó. As
‚
forças verticais, a força da gravidade e a força normal quatro forças: na vertical, kIV e  , na horizontal, para
do gelo, anulam-se.
E
a direita a força aplicada e, para a esquerda, a força

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 4 de 8


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

de contato  œ que  exerce sobre   . O diagrama de onde a velocidade final é fy  , a velocidade inicial é
corpo isolado para a massa  contém três forças: na f {   e Š…  3" , a coordenada do ponto final.
‚
vertical, V e  e, na horizontal, apontando para a Com isto, encontramos
direita, a força œ . Note que o par de forças  œ e œ é um
{ 
par ação-reação, conforme a terceira lei de Newton. eX @f Š |;6}6:+3>98 8 \  a91c\) m/s 1
A segunda lei de Newton aplicada para   fornece
E ?œ b 'e ‹ Este resultado permite-nos determinar a tensão:
 bC6ŸV,
le)8 Y6}0-998¡Z[21 M
1¢\>+£ Y1 Mdop+ w N 1
onde e é a aceleração. A segunda lei de Newton aplica-
da para  fornece

œ b=e41
P 5-52 (5-35/6  )
Uma pessoa de M9 kg salta de pára-quedas e experimenta
Observe que como os blocos movem-se juntos com a
mesma aceleração, podemos usar o mesmo sı́mbolo e
uma aceleração, para baixo, de )1cQ m/s . O pára-quedas
tem Q kg de massa. (a) Qual a força exercida, para cima,
em ambas equações.
Da segunda equação obtemos e Yœžj que substitui-
da na primeira equação dos fornece œ :
pelo ar sobre o pára-quedas? (b) Qual a força exercida,
para baixo, pela pessoa sobre o pára-quedas?
E  6Z21 98'6}1c8  (a) O diagrama de corpo isolado para a pessoa+pára-
œ
 %
R ) 1 
b91  a91ˆ N 1 E do ar, e para baixo a força gravitacional de um
quedas contém duas forças: verticalmente para cima a
(b) Se  for aplicada em   em vez de   , a força de força

contato é objeto de massa m Y67M%
Q8% LM9Q kg, correspondente
E k 6Z21 98'6<)1 98
às massas da pessoa e do pára-quedas.
œ
 %
R ) 1 
b91  L;1ˆ N 1
Considerando o sentido para baixo como positivo, A se-
gunda lei de Newton diz-nos que
A aceleração dos blocos é a mesma nos dois casos. Co- WVx E  Ue ‹
mo a força de contato é a única força aplicada a um dos
blocos, parece correto atribuir-se aquele bloco a mesma onde e é a aceleração de queda. Portanto,
aceleração que ao bloco ao qual  é aplicada. No segun- E UC6ŸVdye)8 G6ZM"Q8'67[;1 M•C;1 Q98— L-9 N 1
do caso a força de contato acelera um bloco com maior
massa do que no primeiro, de modo que deve ser maior.

(b) Consideremos agora o diagrama de corpo isolado
E
P 5-44 (5-33/6  )
apenas para o pára-quedas. Para cima temos , e para
baixo temos a força gravitacional sobre o pára-quedas

Um elevador e sua carga, juntos, têm massa de 0-9 de massa E ¤ . AlémAdela, para baixo atua também a
kg. Determine a tensão no cabo de sustentação quan- força ¤ , da pessoa. E ¤  E b ¤ lei
segunda de Newton diz-nos
do o elevador, inicialmente descendo a  m/s, é parado então que  ¤ V,
 e , donde tiramos
numa distância de 3> m com aceleração constante. E E
 ¤ b ¤ 6ZeP¥V;8ž
 6<Q8=67)1cQy[21 M"8ž
R-"@
ra cima, a tensão

O diagrama de corpo isolado tem duas forças: pa-
no cabo e, para baixo, a força
QM N 1
WV da gravidade. Se escolhermos o sentido para ci-
 |WVd e , onde e é a aceleração. Portanto, a tensão P 5-55 (5-???/6  )
ma como positivo, a segunda lei de Newton diz-nos que

é Imagine um módulo de aterrisagem se aproximando da


 bC6ŸV,
le)81 superfı́cie de Callisto, uma das luas de Júpiter. Se o
motor fornece uma força para cima (empuxo) de 9-
Para determinar a aceleração que aparece nesta equação N, o módulo desce com velocidade constante; se o mo-
tor fornece apenas @9 N, o módulo desce com uma
aceleração de ;1 [ m/s . (a) Qual o peso do módulo de
usamos a relação
f f {
#@e"Š ‹ aterrisagem nas proximidades da superfı́cie de Callisto?

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 5 de 8


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

(b) Qual a massa do módulo? (c) Qual a aceleração em Para  , apontando para cima temos a magnitude da

tensão na corda, e apontando para baixo o peso 'V .
 Chamemos de V a aceleração da gravidade perto da Para   , temos três forças: (i) a tensão  apontando
queda livre, próxima à superfı́cie de Callisto?
‚
superfı́cie de Callisto, de  a massa do módulo de ater-
para cima, ao longo do plano inclinado, (ii) a normal
risagem, de e a aceleração do módulo de aterrisagem,
perpendicular ao plano inclinado e apontando para cima
E e para a esquerda, e (iii) a força peso   V , apontando
para baixo, fazendo um ângulo OW u ! com o prolon-
e de o empuxo (a força para cima). Consideremos

WV E €e . Se o empuxo for E R €"@-9 N, a gamento


o sentido para baixo como o sentido positivo. Então
da normal.
Para k , escolhemos o eixo N paralelo ao plano incli-
nado e apontando para cima, e o eixo Š na direção da
aceleração é zero, donde vemos que
E
Vx  b21 normal ao plano. Para   , escolhemos o eixo Š apon-
E tando para baixo. Com estas escolhas, a aceleração dos
Se o empuxo for  9@ N, a aceleração é e> “21 9[ dois blocos pode ser representada pela mesma letra e .
m/s , e temos As componentes N e Š da segunda lei de Newton para
E   são, respectivamente,
WVx  e"1  pkIV sen O ke ‹
(a) A primeira equação fornece o peso do módulo de ‚ pkIV†$'&"()O
21
aterrisagem:
T Vd E  "@- N1 A segunda lei de Newton para  fornece-nos

(b) A segunda equação fornece a massa:   Vx    e41


T  E  "@-?@9 
Substituindo-se ked
b «V sen O (obtida da pri-
` e  ; 1 [ ”)1¢\xop+ ‰ kg 1
meira equação acima), nesta última equação, obtemos a
aceleração:
(c) O peso dividido pela massa fornece a aceleração da
gravidade no local, ou seja,
e 6^pk sen O"8™V
T  
? 
VX  )1¢\P"@oy- 0 ‰ Y
1c m/s 1
A ;1 •C;121¢c\ \†sen  ! D™67[;1 M98 L;1¢\]9Q m/s 1

#)1
P 5-58 (5-43/6  ) (b) O valor de e acima é positivo, indicando que a
aceleração de   aponta para cima do plano inclinado,
Um bloco de massa  X Œ21c\ kg está sobre um plano enquanto que a aceleração de   aponta para baixo.
com  ! de inclinação, sem atrito, preso por uma corda 
(c) A tensão na corda pode ser obtida ou de
que passa por uma polia, de massa e atrito desprezı́veis,
e tem na outra extremidade um segundo bloco de mas-
 ke•
Rk«V sen O
sa  `;1 kg, pendurado verticalmente (Fig. 5-52). 6Z21c\8'A ;1¢\]"Qƒ
l[;1 M sen 9 ! D L@21 M3 N ‹
Quais são (a) os módulos das acelerações de cada bloco
e (b) o sentido da aceleração de   ? (c) Qual a tensão ou, ainda, da outra equação:
na corda?
   V,
?  e
¦¦
¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦ ¦¦¦ ¦¦ ¦ ¦ ¦ 1¦ ¦ ¦ ¦¦ 67)1 98=A [21 M•C;1¢\]"QD/ L;1 M@3 N1

¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦
¦
¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦
¦X¦¦ ¦¦ ¦ ¦ ¨¦ ¦¦ ¦¦ ¦ © ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦ ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ˜†ª
¦ ¦ ¦ ¦ ¦ P 5-63 (5-47/6  )
¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦
¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ 99§ ¦¦ Um macaco de + kg sobe por uma corda de massa des-
 (a) Primeiro, fazemos o diagrama de corpo isolado prezı́vel, que passa sobre o galho de uma árvore, sem
atrito, e tem presa na outra extremidade uma caixa de
para cada um dos blocos. Q kg, que está no solo (Fig. 5-54). (a) Qual o módulo
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6 de 8
LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

da aceleração mı́nima que o macaco deve ter para levan- que quando substituida na segunda equação acima nos
tar a caixa do solo? Se, após levantar a caixa, o macaco permite obter e>˜ :

e"˜  ¤ y ˜ 8™V


parar de subir e ficar agarrado à corda, quais são (b) sua
aceleração e (c) a tensão na corda?
 t¤,p˜
(a) Consideremos “para cima” como sendo os sen-
tidos positivos tanto para o macaco quanto para a cai- 6}++QQ#


+98~V L m/s 1
0
E
xa. Suponhamos que o macaco puxe a corda para baixo
com uma força de magnitude . De acordo com a ter- (c) Da segunda lei ne Newton para a caixa podemos ob-
ceira lei de Newton, a corda puxa o macaco com uma ter que
força de mesma magnitude, de modo que a segunda lei
de Newton aplicada ao macaco fornece-nos
E U ¤ 6ŸVxCe ˜ 8 G6:Q8=6Z[;1 M•C;1 "8 @ N 1
E y ˜ VX b ˜ e ˜ ‹
P 5-67 (5-49/6  )
onde  ˜ e e ˜ representam a massa e a aceleração do
macaco, respectivamente. Como a cordaE tem massa des- Um bloco de Q kg é puxado sobre uma superfı́cie hori-
prezı́vel, a tensão na corda é o próprio . E ›+ N, fazendo um ângulo O °Q ! com a hori-
zontal, sem atrito, por uma corda que exerce uma força
A cordaE puxa a caixa para cima com uma força de mag-
nitude , de modo que a segunda lei de Newton aplicada E 5-57. (a) Qual a aceleração do
zontal, conforme a Fig.
bloco? (b) A força é lentamente aumentada. Qual é
à caixa é
esta força no instante anterior ao levantamento do blo-
E
‚ p¤+V U¤@e¤ ‹ co da superfı́cie? (c) Qual a acelelra¸cão nesse mesmo
instante?
onde t¤ e e¤ representam a massa e a aceleração da 
caixa, respectivamente, e
‚ é a força normal exercida (a) A única força capaz de acelerar o bloco é fornecida
pela componente horizontal da força aplicada. Portanto,
pelo solo sobre a caixa.
E E ˜†¬’­ , onde E ˜ƒ¬’­ é a a aceleração do bloco de massa m LQ kg é dada por
Suponhamos agora que
‚ ® e E $'&"(2Q ! +p$'&"(2Q !
força mı́nima para levantar a caixa. Então ed )1’0M m/s 1
e¤ u , pois a caixa apenas ‘descola’ do chão, sem ter  Q
ainda começado a acelerar. Substituindo-se estes valo- (b) Enquanto não existir movimento vertical do bloco,
E i¤+V que, quando substituida na segunda lei de
res na segunda lei de Newton para a caixa obtemos que a força total resultante exercida verticalmente no bloco
será dada por
Newton para o macaco (primeira equação acima), nos E sen Q!%

‚ pWVX b ‹
permite obter a aceleração sem problemas:
E ‚
e"˜… p ˜ ˜ V 6Z ¤ p   ˜ 8~V onde representa a força normal exercida pelo solo no
˜ ‚ ® . Substituindo este valor na equação acima e
bloco. No instante em que o bloco é levantado teremos

6}+Q•098=6Z[21 M"8 b321 [ 1 resolvendo-a obtemos


+ m/s
E V
67sen
Q8=6Z[21 M"8 a90- N 1
sen Q Q !
!
(b) Para a caixa e para o macaco, a segunda lei de
E
(c) A força horizontal neste instante é $'&"(2Q ! , onde
Newton são, respectivamente,
E ®90- Newtons. Portanto, a aceleração horizontal
E p
  ¤ Vd b ¤ e ¤ ‹
E p ˜ XV U ˜ e ˜ 1
será
E $=&9(29Q ! 90-y$'&9(/Q !
ed  Q L) m/s 1
Agora a aceleração do pacote é para baixo e a do ma-
caco para cima, de modo que e ˜ ¯e ¤ . A primeira A aceleração vertical continuará a ser ZERO pois a força
equação nos fornece vertical é zero.

E b¤)6^V,
#e¤@8 t¤;6ŸVPye>˜,8 ‹ P 5-70 (5-53/6  )

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 7 de 8


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 de Novembro de 2004, às 23:06

Um balão de massa ± , com ar quente, está descendo, ou seja


E
 L±6ŸVxCe)8 . Após jogar-se fora uma massa
verticalmente com uma aceleração e para baixo (Fig. 5-  , a massa do balão passa a ser ±³C e a aceleração
59). Que quantidade de massa deve ser atirada para fora é para cima, com a segunda lei de Newton dando-nos
do balão, para que ele suba com uma aceleração e (mes- agora a seguinte expressão
mo módulo e sentido oposto)? Suponha que a força de
subida, devida ao ar, não varie em função da massa (car- E U67±´y8~VX a6<±´y 8:e41
ga de estabilização) que ele perdeu. 
 As forças que atuam no balão são a força ² da gra- E entre as duas equações acima encontra-
vidade, para baixo, e a força  do ar, para cima. Antes

Eliminando

mos sem problemas que
da massa de estabilização ser jogada fora, a aceleração
é para baixo e a segunda lei de Newton fornece-nos
E ? ‹ ` e ± e ± 1
  ±”Vd Y ±e
V „
?V;j@e
C

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 8 de 8

Você também pode gostar