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pesquisa COCO

Coco de umbigada - Terranossa


https://www.youtube.com/watch?v=ZfTPNOBxGec

Pessoas dançam e cantam coco. Instrutivo

Tem dois tipos, o de umbigada e o de roda.


O de roda é o que faz aquela roda, e dois entram e brincam,
e o umbigada é umbigada pra lá e pra cá”
Dona Glorinha do Coco

Dicionário Cravo Albin:

Coco - Dança popular nordestina, onde um cantador, "tirador de cocos" ou


"coqueiro", tira versos em quadras, sextilhas ou décimas, respondidas por um coro.
Numa roda, cantadores e dançadores giram e batem palmas, podendo ou não haver
dançadores solistas. Por vezes os dançadores agitam o ganzá, aparecendo também a
umbigada estilizada. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(dança)
O coco é uma dança de roda e ritmo da região Nordeste do Brasil.

De origem remota, surgiu nos engenhos de açúcar da antiga Capitania de Pernambuco


(atuais estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba), com influências
dos batuques africanos e dos bailados indígenas. A primeira referência que se tem
sobre o coco data da segunda metade do século XVIII

Com influências africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e


executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e do sertão
nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como pagode, zambê, coco de
usina, coco de roda, coco de embolada, coco de praia, coco do sertão, coco de
umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais característico da região
em que é desenvolvido, como coco de ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a
dança e a transforma ao gosto da população local
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O som característico do coco vem de quatro instrumentos


(ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo
é o repicar acelerado dos tamancos (que são usados para imitar o barulho do coco
sendo quebrado). A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, talvez
o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas

Artistas notáveis

 Bezerra da Silva  Jacinto Silva


 Jackson do Pandeiro  Dona Glorinha do Coco
 Selma do Coco  Galo Preto
 Coco do Amaro Branco  Zé de Teté
 Raízes de Arcoverde  Mestra Totinha

Ver também

 Samba de roda
 Samba
 Embolada
 Congada
 Maracatu Nação

Referências

1. «Coco». Dicionário Cravo Albin.


2. «Coco (dança)». Fundação Joaquim Nabuco.
3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição.
Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 424.
4. *Dança do coco alagoano  Wayback Machine.
5. *Coco de roda
6. «Música de Pernambuco»

 Pé-de-chinelo.com - Coco (danças de umbigada)

Diario de Pernambuco
Morre Mestre Pombo Roxo do Amaro Branco, um
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dos últimos remanescentes do coco pernambucano


Artista, que também era babalorixá, faleceu às 4h
30/05/2015
por Augusto Freitas

Mestre Pombo Roxo, do Coco


Amaro Branco, era um dos
últimos artistas vivos do
movimento em Pernambuco.
Foto: Celso Pereira Jr.

"É uma grande perda para a nossa cultura, logo após a despedida de Dona
Selma do Coco. Mestre Pombo Roxo era um dos remanescentes do Coco do
Amaro Branco e deixou um legado para a cultura popular e pernambucana
em geral.
De acordo com o projeto Coco do Amaro Branco, Mestre Pombo Roxo era
um dos mais antigos ogans (músicos do candomblé) em atividade no estado
de Pernambuco. Babalorixá e juremeiro, Pombo Roxo morava na
comunidade do Amaro Branco e era compositor de cocos. Também possuía
uma das mais vivas e ricas memórias acerca da brincadeira.

Em 2008, integrou a segunda coletânea do Coco do Amaro Branco cantando


as músicas “Vendedor de Caranguejo” e “Chora Maria de Lurdes”, ambas de
sua autoria. Reconhecido numa ação do Ministério da Cultura, Pombo Roxo
participava ativamente das atividades promovidas pelo Centro Cultural Coco
de Umbigada e Centro Cultural Coco do Amaro Branco. Mesmo cadeirante,
ele nunca ficou de fora das grandes rodas de coco e palcos da cultura
popular.

Pombo Roxo também participou, além da gravação da segunda coletânea do


Coco do Amaro Branco, dos seguintes trabalhos: gravação e lançamento do
CD Coco do Amaro Branco Vol. 2 (2008), lançamento do documentário “O
Coco, a roda, o pneu e o farol”, em 2011, produzido por Mariana Fortes,
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exposição fotográfica “Coco do Amaro Branco Retratos” (2011) e


apresentações no Polo de Cultura Popular de Arcoverde (2012), São João de
Olinda (2010, 2011 e 2012), Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em
2011, e Pernambuco Nação Cultural (2010), em Gravatá. 

Dicionário Cravo Albin: A forma do coco é geralmente estrofe-refrão,


obedecendo aos compassos 2/4 ou 4/4. O refrão ou segue a estrofe ou é
intercalada nela. Em termos poéticos, apenas o refrão é fixo, sendo o elemento
caracterizador do coco. As estrofes, geralmente em quadras de sete sílabas,
podem ser tradicionais ou improvisadas.

Dona Glorinha do Coco - a tradição de Amaro Branco

Aos 83 anos, Dona Glorinha do Coco é a coquista mais idosa do Amaro


Branco, em Olinda
Marcus Iglesias

Dona Glorinha é uma memória viva do coco praieiro, e estreou com um


disco pela primeira vez aos 80 anos, o Dona Glorinha do Coco, que
concorreu ao Prêmio da Música Brasileira na categoria Regional, em
2015. O repertório era formado quase todos por cocos compostos pela
mãe, além de dois de domínio público.

“Tudo o que eu sei hoje aprendi com minha mãe nas rodas que
frequento desde que eu tinha sete anos de idade. Naquela época não
tinha cadeira, e pra eu ficar maiorzinha eu subia num tamborete. Me
lembro que os músicos tocavam o ganzá e a zabumba, minha mãe
cantava e eu respondia. E estou aqui até hoje

http://www.cultura.pe.gov.br/canal/formacaocultural/dona-glorinha-do-coco-
leva-a-tradicao-de-amaro-branco-ao-outras-palavras/
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