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10. Metodologia do ensino da literatura Infanto-Juvenil https://servicos.ulbra.br/conteudo/files/disciplinas/901122/conteudo/au...

Neste nosso último capítulo, falaremos da relação entre a literatura


infanto-juvenil, a sala de aula e as questões ligadas à mediação por
parte do professor. Discutiremos a questão da recepção através de
alguns teóricos que debateram o tema, assim como sua aplicação,
direcionada à ampliação do horizonte de expectativa do aluno.
Assim, este capítulo tem por objetivo instrumentalizar o futuro
professor com uma nova metodologia que, aplicada em sala de aula,
tende a conquistar o jovem e estimulá-lo na descoberta do prazer,
sempre renovado, que pode ser proporcionado pela leitura.

Prévio debate: nosso tempo


Em nosso mundo globalizado a cada dia novas formas de
comunicação e de entretenimento se popularizam e as imagens
divulgadas se tornam mais atraentes e apelativas, tanto para as
crianças quanto para os pré-adolescentes. Com seu interesse
voltado para as novidades tecnológicas e para as infinitas
possibilidades que lhes são abertas, muitas das quais prescindem de
maiores esforços intelectivos, os estudantes dedicam cada vez
menos tempo às tradicionais formas impressas de divulgação de
conhecimentos e de ensinamentos. Esse público, ávido por
modismos e avesso a maiores comprometimentos intelectuais, é
presença constante nas salas de aula; consequentemente, o
despertar do gosto pela leitura de textos escritos vem se tornando um
desafio, cada vez maior, para o professor de literatura.

Entre as propostas inovadoras destinadas a superar ou pelo menos,


amenizar esse problema, está o método recepcional. Baseado na
estética da recepção, de Jauss, este procedimento de ensino propõe

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novas formas de trabalhar com textos literários, destinadas a


despertar o interesse dos alunos pelo ato de ler e a contribuir para a
formação de novos leitores.

O professor e a aula de literatura

Nas aulas de literatura a tarefa básica do professor é instigar e


preparar o aluno, com vistas a transformá-lo em um leitor ativo,
interessado, competente e crítico. Esse é um objetivo difícil de ser
atingido, que requer uma análise objetiva sobre as melhores formas
de facilitar o contato da classe com os textos literários.

Provem daí a necessidade de adoção de métodos de ensino que


contemplem os interesses específicos demonstrados pela turma;
para isso é necessário estimular o gosto, a disposição interna para a
leitura, de nada valendo as informações áridas sobre os fatos
literários. Tal posição diante da obra ficcional é ainda muito praticada
nas aulas de literatura, na qual o foco principal, muitas vezes, é
colocado na transmissão de dados bibliográficos dos autores
estudados, associada a atividades desinteressantes e enfadonhas
sobre seus textos.

Estas incluem a exigência de preenchimento das inúteis fichas de


leitura e de questionários equivocadamente elaborados, cujas
respostas são transcritas ipsis verbis do texto; a execução destas
tarefas demanda tempo e nada contribui para apreciação da obra.
Nesses casos, a escola preocupa-se em transmitir ensinamentos
sobre a literatura e não em ensinar a ler; resultando daí um contínuo
fracasso no ensino de literatura, que tem por consequência um
afastamento, cada vez maior, entre o receptor e a mensagem.

Soma-se o descaso pelo incentivo à leitura, associado em muitas


ocasiões, à falta de acervo adequado e na quantidade necessária na
biblioteca escolar e à ausência de permissão para os alunos

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frequentarem livremente este espaço em sua busca de prazer e de


interação com o universo do imaginário.

Para atingir essa meta, o professor precisa reavaliar suas estratégias


de trabalho, a dinâmica de suas aulas e suas próprias concepções
sobre o significado da literatura e sobre sua importância para a
construção da personalidade do aluno. Impõe-se a conscientização
por parte do estudante e da escola e de que o ato de ler constitui
uma experiência íntima e profunda e que a literatura é um manifesto
da humanidade, que produz no leitor ativo um processo de
transformação.

Esta visão, aliada à concepção de que a melhoria do ensino desta


disciplina requer uma perspectiva inovadora, promove a interação de
todos os envolvidos. Entre as alternativas metodológicas passíveis
de utilização em aulas de leitura de textos literários no ensino
fundamental, o método recepcional sobressai como sendo dos mais
indicados, por facilitar o envolvimento dos leitores na descoberta e
exploração de novos horizontes.

Método recepcional: uma solução viável

O texto literário é formado por uma junção de seres, lugares, tempos


e objetos, que o autor interpreta com uma visão própria,
emprestando-lhes uma nova significação. Dessa forma, o seu estudo
não pode prescindir de uma postura diferenciada, que o considere
como resultado de uma produção intelectual e livre, que necessita,
portanto, ser tratado artisticamente.

Com essa concepção é visando instigar o surgimento de uma leitura


crítica na escola, devem ser aplicados métodos que estimulem o ato
de ler; ensinem a refletir sobre a escrita; despertem o imaginário; e,
principalmente, incrementem a capacidade criadora da criança e do

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jovem. O ensino requer a adoção de procedimentos renovados que


favoreçam o entendimento, a investigação, a dedução e o diálogo
com a obra ficcional.

A leitura literária consiste em uma atividade calcada na reflexão e na


produção de significado a partir de um contato e de uma troca, em
nível mais profundo, do indivíduo com o texto escrito. Seus objetivos
englobam os atos de conhecer, refletir, analisar, posicionar‐se,
discernir, imaginar, amadurecer e sentir prazer. Dessa maneira, o
aluno deve ser orientado a ser um leitor capaz de dar àquela um
sentido próprio através de um jogo de perguntas e respostas e do
estabelecimento de hipóteses que sirvam para desvendar a história
de acordo com sua experiência de vida. Por outro lado, enquanto
interlocutor ativo e crítico, preparado para revelar as potencialidades
da obra ficcional, deve buscar a compreensão, o diálogo, a recriação,
a inferência e a produção, estágios indispensáveis que configuram o
ato de ler como uma meio, nunca como um fim em si próprio. Agindo
assim, o educando se torna um receptor não só da palavra mas
também do mundo, transformando a leitura em um modo de
construção da personalidade.

Assim, o professor deve identificar as necessidades e os interesses


da classe e selecionar abordagens que atraiam os alunos e
propiciem uma leitura participante e prazerosa no ambiente escolar e
familiar.

A estética da recepção adota como premissas básicas os fatos de que a literatura é uma forma de
comunicação ativa, o leitor é uma entidade para quem o texto é direcionado; a leitura é um
intercâmbio de vivências entre receptor e obra e o efeito produzido no destinatário se configura

com sua experiência estética. O papel dessas ideias contribuiu tanto para os estudos literários

quanto para a metodologia do ensino, visto que, em ambos os campos, ela desvenda os
elementos do circuito literário: autor, obra e leitor. Além disso, a ênfase da atitude receptiva conduz

a uma sucessiva reformulação das requisições do leitor relativas ao sistema de valores que
dirigem sua experiência e sua perspectiva do mundo.

Por fim, o caráter dessa corrente procura qualificar o leitor pela sua

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intersecção ativa com os textos e com o espectro social, fator


imprescindível para transformar os alunos em futuros cidadãos
críticos e participantes. Concorde com a proposta anterior e com a
finalidade de proporcional um ensino de literatura motivador e
interessante, o presente capítulo apresenta uma metodologia voltada
para os interesses da turma, tarefa que exige do educador disposição
para aceitar os elementos que compõe o mundo de seus educandos.

Nessa perspectiva, um dos processos mais adequados é o


propiciado pelo método recepcional. Neste as ideias de Jauss
aplicadas ao ensino da literatura, enfatizam que a tarefa inicial do
professor é a proposição de leituras próximas do gosto do aluno e,
num processo gradual, apresentação de textos que o distanciem de
seu universo de referências, daquilo que ele conhece enquanto
observador do mundo, permitindo desta maneira, aplicação de seu
horizonte de expectativas.

Fases do método recepcional


O método recepcional, algumas vezes também chamado de
Processo de recepção textual, constitui um todo único e integrado;
porém, por questões didáticas e facilidades de entendimento e de
aplicação efetiva, pode ser dividido em diferentes etapas, que são
subsequentes e estão interligadas entre si. Esses passos se referem
ao horizonte de expectativas do aluno e dizem respeito à sua
determinação, ao seu atendimento à sua ruptura, ao seu
questionamento e, finalmente, à sua ampliação. De forma sintética,
tais fases podem ser entendidas como apresentamos a seguir.

A apresentação dos pressupostos básicos do método recepcional de


ensino de literatura não objetiva ser uma fórmula mágica de ensinar
literatura, pois essa não existe. A adoção desta teoria, e de outras

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igualmente válidas, nas aulas de literatura infanto-juvenil objetiva


promover a ampliação do contato existente entre aluno e texto, bem
como alargar o horizonte de ação dos docentes através da realização
de experiências em suas salas de aula.

Assim, serão atingidas as propostas basilares de motivação, leitura e


produção do texto literário, devidamente coadunadas com as
variáveis existentes em nossas realidades social e escolar.

Aplicação do método
Unicamente a título de sugestão, a seguir apresentaremos dois
exemplos de aplicação do método recepcional em salas de aula do
ensino fundamental e médio, respectivamente. Neles são
estabelecidos o nível de ensino, o conteúdo temático principal, as
obras literárias a serem lidas, os objetivos a atingir e os passos
metodológicos principais para consecução das metas previstas para
a disciplina.

Não obstante as atividades sugeridas serem adequadas às


finalidades em vista, elas não são estanques ou excludentes; são
somente ideias que podem, e devem, ser expandidas. O teste de
novas práticas e sua adaptação ao meio escolar constitui tarefa
fundamental para o exercício da prática pedagógica do futuro
professor.

Elementos importantes no ensino da


literatura
Independente da metodologia utilizada para o ensino da literatura,
existem elementos que são imprescindíveis para o êxito do processo
de ensino e de aprendizagem; a inobservância de seus princípios

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traz consigo vários resultados indesejáveis, entre os quais o


afastamento do aluno e sua rejeição à leitura de textos literários.

Para que a aula de literatura seja uma experiência agradável,


prenunciadora do despertar de vocações e do surgimento de novos
interessados leitores, é importante que o professor tenha sempre
presente as regras básicas inerentes à motivação, à leitura, bem
como aquelas relativas às atividades de trabalho e à produção
textual.

Motivação

A motivação pressupõe que o professor deve despertar o interesse,


apresentar o conteúdo da aula e, por conseguinte, garantir o
empenho da turma para a realização da tarefa em pauta e estimular
sua curiosidade por aquelas que se seguirão, assegurando sua
participação. O entusiasmo do aluno, quando incentivado, garante
seu envolvimento com o tema abordado e representa o diferencial
que se busca na aprendizagem e no desencadeamento de um nexo
afetivo com o ato da leitura. Tal estímulo é conseguido com a
aplicação de atividades criativas, relacionadas com o “mundo” do
estudante.

Leitura

A leitura literária consiste em uma atividade calcada na reflexão e na


produção de significado a partir de um contato e de uma troca, em
nível mais profundo, do indivíduo com o texto escrito. Seus objetivos
englobam os atos de conhecer, refletir, analisar, posicionar-se,
discernir, imaginar, amadurecer e sentir prazer. Dessa maneira, o
aluno deve ser orientado a ser um leitor capaz de dar àquela um
sentido próprio através de um jogo de perguntas e respostas e do
estabelecimento de hipóteses que sirvam para desvendar a história
de acordo com sua experiência de vida. Por outro lado, enquanto
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da obra ficcional, deve buscar a compreensão, o diálogo, a recriação,


a inferência e a produção, estágios indispensáveis que configuram o
ato de ler como uma meio, nunca como um fim em si próprio. Agindo
assim, o educando se torna um receptor não só da palavra mas
também do mundo, transformando a leitura em um modo de
construção da personalidade.

O essencial é a experiência emocional desencadeada pela leitura,


assim, a turma deve ser colocada em contato com o conteúdo e a
forma da obra ficcional, sendo incentivada a atribuir-lhe sentidos e a
descortinar o universo que ela representa. O professor em lugar de
apresentar à classe perguntas de interpretação propostas por
manuais escolares centrados em atividades reprodutoras e
repetitivas, deve guiá-la na construção mental do cenário descrito,
estágio inicial para o questionamento e o raciocínio individuais. É
fundamental que os exercícios de atividades trabalhem elementos do
texto que contribuam para um relacionamento mais intenso dos
alunos com aquele texto particular e que favoreçam a confrontação
da obra com outras do conhecimento de cada um.

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