Você está na página 1de 15

Instituto Superior de Ciências Aplicadas

ISCA Faculdades

Bacharel em Química

TecnologiaQuímica
7º Semestre

Prof. Dr. Sérgio Delbianco Filho

Limeira, SP.
2008
Conteúdo Programático

 Tratamento de efluentes industriais

 Produtos Domissanitários

 Cosméticos

 Extração de óleos vegetais de sementes oleaginosas


Índice

1. Tratamento de Efluentes Industriais


1.1. Precipitação de metais pesados – Cobre e Níquel
1.2. Tratamento de efluentes galvânicos
1.3. Argila
1.4. Determinação da Demanda Química de Oxigênio - DQO

2. Produtos Domissanitários
2.1. Produção de detergente concentrado neutro
2.2. Produção de desinfetante eucalipto “cristalino”
2.3. Produção de limpa vidros
2.4. Produção de Xampu para automóveis
2.5. Produção de sabão em pó
2.6. Produção de limpador multiuso

3. Cosméticos
3.1. Produção de sabonete líquido neutro
3.2. Produção de xampu
3.3. Produção de condicionador para cabelos
3.4. Produção de creme base
3.5. Produção de água de colônia
3.6. Produção de deo-colônia

1. Tratamento de efluentes industriais


Nas indústrias de modo geral a água pode ser matéria-prima que se junta a outros para criar produtos
acabados ou ser utilizada como meio de transporte como agente de limpeza ou sistemas de refrigeração,
como fonte de vapor e produção de energia.
Na indústria química, que as vezes gera poluentes extremamente perigosos a água é a matéria-prima
mais usada nas manufaturas de 150 produtos importantes, vindo o ar em segundo lugar. Vários minerais
usualmente considerados como elementos básicos mais importantes na verdade ficam a quem e do em
freqüência de uso.
Atualmente, os poluentes industriais que mais preocupam são os orgânicos, principalmente os
sintéticos e os metais pesados. A poluição por materiais orgânicos vem crescendo muito, principalmente a
partir do fim da Segunda Guerra Mundial, com a expansão acelerada da indústria petroquímica. Por razões
da mesma natureza existem também grandes preocupações com relação ao despejo que

Características Físicas
As principais características físicas das águas residuais são seu conteúdo do sólidos totais, os quais
são compostos de material flutuante, material coloidal e material solução, temperatura, cor, odor e turbidez.

Sólidos Totais
O conteúdo dos sólidos totais em um despejo é definido como toda a matéria que permanece como
resíduo após evaporação a temperatura de 100 ºC a 105 ºC. O material que possui significativa pressão de
vapor nesta temperatura é perdido durante a evaporação e não é definido como sólido. Sólidos totais ou
resíduo de evaporação podem ser classificados como sólidos em suspensão ou sólidos filtráveis.

Classificação das Partículas


Tipos de sólidos Dimensões das
partículas
Dissolvidos 10-3 – 10-5 u
Colóides 1 – 10-3 u
Suspensão ou não filtráveis 100 – 1 u

Cada uma dessas categorias de sólidos pode ser também classificadas com base na sua velocidade
a 600 ºC. A fração orgânica se oxidará a essa temperatura e será eliminada como gás e a fração inorgânica
permanecerá como cinza. Deste modo os termos sólidos em suspensão voláteis e sólidos em suspensão
fixas, refere respectivamente ao conteúdo orgânico e inorgânico aos sólidos em suspensão.

Temperatura
A temperatura das águas residuárias é um parâmetro de grande importância devido seu efeito na vida
aquática. A elevação da temperatura por lançamento de despejos industriais aquecidos, por exemplo, pode
causar dados às espécies de peixe existentes no curso de água. Além disso, o oxigênio é menos solúvel em
água quente do que em água fria (a água a 0 ºC contém uma concentração de 14 mg/L de oxigênio, a 20 ºC
9 mg/L, a 35 ºC menor que 7 mg/L).
A elevação da temperatura também produz estimulação das atividades biológicas, resultando em
consumo de oxigênio, juntamente na ocasião em que a água passar menos desse elemento.

Cor
A cor é provocada por corantes orgânicos e inorgânicos.

Odor
Os odores são provocados gases produzidos pela decomposição da matéria-orgânica. São
produzidos também, por contaminantes como fenol mercaptanas, substâncias tanantes, etc.

Turbidez
É outro parâmetro indicativo da qualidade de águas residuárias com relação ao material coloidal.

Características Químicas da Água


Os compostos orgânicos são normalmente constituintes de uma combinação de hidrogênio, carbono,
oxigênio e, em casos nitrogênio.
Outros importantes elementos tais como enxofre, fósforo e ferro podem também estar presentes. Os
principais grupos de substâncias orgânicas em águas residuais são proteínas, carboidratos, gorduras e
óleos. Além destes, as águas residuárias podem conter grande número de diferentes moléculas orgânicas
sintéticas, cujas estruturas variam de simples a extremamente complexas.

Medição da matéria orgânica – Demanda Bioquímica de Oxigênio (DQO)


É o parâmetro mais usual de medição de poluição orgânico aplicada as águas residuárias, DBO 5
dias, DBO5.
Esta determinação envolve o medidor de oxigênio dissolvido utilizado pelos microorganismos na
oxidação bioquímica da matéria orgânica. A DBO é então empregada para a determinação da quantidade
aproximada de oxigênio o qual será necessário para oxidar biologicamente a matéria orgânica presente.
Gás sulfídrico
É formado pela decomposição de matéria orgânica contendo enxofre, e pela redução de sulfitos a
sulfatos.

Metano
É o principal produto da decomposição anaeróbica da matéria orgânica. É um gás explosivo na ordem
de 5 a 13% em volume.

Compostos tóxicos
Cátions de metais pesados e ânions como cianetos, cromatos, tendem a provocar a diminuição a
população de microorganismo chegando até, a eliminação total.

Demanda Química de Oxigênio (DQO)


É um teste utilizado para medir o conteúdo de matéria orgânica nas águas residuárias e nas águas
naturais. O oxigênio equivalente da matéria orgânica que pode ser excitado é medido usando-se um agente
em meio ácido.
 bactérias heterótrofos – digestor de matéria orgânica

Matéria Orgânica
pH
A concentração hidrogeniônica é um importante parâmetro de qualidade dos despejos industriais. A
faixa de concentração adequada para a existência de vida é muito restrito e crítica. Efluentes com
concentrações inadequadas de íons hidrogênio são difíceis de tratar por métodos biológicos.

Metais pesados
Traços de metais pesados como níquel, manganês, chumbo, cromo, cádmio, zinco, ferro e mercúrio
aparecem consequentemente em alguns despejos industriais. A presença de qualquer desses metais em
quantidades excessiva prejudica o uso benéfico da água.

Oxigênio Dissolvido
Necessário para a respiração de microorganismos aeróbios bem como outras formas aeróbias de vida. A
quantidade de oxigênio é regulada por vários fatores como solubilidade do gás, pressão parcial atmosférica,
temperatura, salinidade, sólidos em suspensão, etc.
Com a elevação da temperatura os níveis de oxigênio dissolvido tendem a ser críticos nos meses de
verão onde as reações bioquímicas apresentam elevação do consumo do gás para sua reação.

1.1. Precipitação de metais pesados – Cobre e Níquel

Procedimento
1. Transferir 50 ml da solução problema (sulfato de níquel e sulfato de cobre) para um béquer de 1 litro e
completá-lo com água.
2. Introduzir hidróxido de sódio, 1 mol.L-1, em pequenas porções, até pH 10.

Cu2+ + Ni2+ + NaOH → Cu(OH)2.H2O + Ni(OH)2.H2O↓


precipitado azul

3. Filtrar, corrigir o pH do efluente em 8,0 e descarta-lo na rede de esgoto.


4. Após a formação do precipitado espera decantar, filtrar na seqüência. No processo espera a decantação
do lodo e após abre-se uma torneira para sair a parte superior que é o líquido e uma outra para sair o lodo.

1.2. Tratamento de efluentes galvânicos


Procedimento
1. Elevação do pH de 1 litro de efluente acima de 12.
2. Adicionar, aproximadamente 80 ml, hipoclorito de sódio ou de cálcio (fornecidos de oxigênio).
3. Agitar por um período de 40 minutos.
Nesta fase ocorre a oxidação de cianetos a cianatos, mil vezes menos tóxico.
NaCN(l) + NaClO(l) → NaCNO(l) + NaCl(l)
4. A seguir o pH do sistema é reduzido na faixa de 9,5 para a oxidação de cianatos a CO 2 e N2.
5. Em seguida, adiciona-se um auxiliar de coagulação, aguardando a decantação dos hidróxidos insolúveis,
formados.

Exemplo
Cu2+ + Ni2+ + NaOH → Cu(OH)2.nH2O↓ + Ni(OH)2.nH2O↓

Observação
Na verdade, existe uma reação intermediária que é importante conhecer. No primeiro estágio do tratamento,
o cianeto (CN-) se oxida em cloreto de cianogênio (CNCl) que em seguida é oxidado a cianato (CNO -).

Atenção
O cloreto de cianogênio é tão letal quanto o CN-. Em pH abaixo de 11.0 ocorre a liberação.

1.3. Argila

Procedimento
1. Preparar 250 ml de solução 10 mg/L de Al2(SO4)3.
2. Preparar 250 ml de solução 10 mg/L de Ca(OH) 2.
3. Colocar 2 litros da amostra (água contaminada) no balde de aço com agitador.
4. Adicionar 5 ml de óxido de cálcio.
5. Medir o pH 8,5.
6. Adicionar 5 ml de Al2(SO4)3.
7. Medir o pH 8,0.
8. Adicionar 6 ml de Al2(SO4)3.
9. Medir o pH 7,6.
10. Adicionar 6 ml de Al2(SO4)3.
11. Medir pH 7,2.
12. Deixar repousar após alguns minutos, ficará uma parte mais limpa em cima, coletar uma parte e se tiver
partículas adicionar mais Al2(SO4)3 e medir o pH.

1.4. Determinação da Demanda Química de Oxigênio


Uma aplicação muito importante do dicromato de potássio é a titulação por excesso que visa à
determinação ambiental da quantidade de oxigênio necessária para oxidar todo o material orgânico numa
amostra de água impura, como exemplo no efluente de esgoto. Esta quantidade é a demanda química de
oxigênio (DQO) e se exprime em miligramas de oxigênio necessário por litro de água, mg.L -1. A análise da
amostra de água impura é feita em paralelo com uma determinação em branco com água pura, duplamente
destilada.

Procedimento
1. Colocar 50 ml da amostra de água num conjunto extrator Soxhlet.
2. Acrescentar 1 g de sulfato de mercúrio (II) e em seguida 80 ml de solução de sulfato de prata e ácido
sulfúrico.
3. Adicionar então 10 ml de solução padrão de dicromato de potássio aproximadamente 0,00833 M, ajustar
o condensador de refluxo ao frasco e refluxar a mistura durante 15 minutos.
4. Deixar resfriar e lavar o interior do condensador com 50 ml de água, recolhendo-os no erlenmeyer.
5. Adicionar indicador de difenilamina (1 ml) e titular com solução de sulfato de amônio e ferro (II).
6. A difenilamina dá uma viragem de cor do azul para o verde, no ponto final.

Cálculos
Seja A ml o resultado desta titulação. Repetir a titulação em excesso com o branco (titulação B ml). A
diferença entre os dois valores é a quantidade do dicromato de potássio usado na oxidação. A DQO é
calculada pela relação:
DQO = (A – B) x 0,2 x 20 mg.L-1
pois uma diferença de 1 ml entre as duas titulações corresponde a 0,2 mg de oxigênio requerido pela
amostra de 50 ml (será necessária uma correção, como é natural, se forem empregadas soluções de
molaridades ligeiramente diferentes).

2. Produtos Domissanitários

Produção de Tensoativos
Saponificação trata-se da reação de glicerídeos com carbonatos ou hidróxidos metálicos, os mais
comuns são sódio e potássio. Um glicerídeo reage com uma base alcalina produzindo glicerina a sais de
ácidos graxos superiores. Sabão é uma mistura desses sais.

Reação de Saponificação
Em linhas gerais:
GLICERÍDEOS + BASE → GLICERINA + SABÃO

Glicerídeos são misturas de ésteres. Exemplo:

Índice de saponificação
É o número de miligrama de KOH que são necessários para saponificar completamente um grama do
óleo ou gordura.

Mecanismo de Ação
Sabões são ligações de seis de ácidos graxos superiores e uma base alcalina. A molécula de um
desses compostos é imaginariamente, como um alfinete defeituoso. Ela possui uma parte apolar que é capaz
de “espetar um lipídeo”, possui em outra “extremidade” uma parte polar que pode interagir com a água.

Aspecto imaginário

Admite-se que uma sugidade é geralmente um lipídeo ou seja está ligado a ele.

Detergente Sintético
O alquil-benzeno-sulfonato-linear (ácido sulfônico) conhecido como LAS ou LAB é a principal matéria-
prima do respectivo produto. O mesmo é neutralizado com NaOH formando o alquilbenzeno-sulfonato de
sódio.

2.1. Produção de detergente concentrado neutro


Reagente Quantidade (kg)
Ácido Sulfônico 90 9%
Hidróxido de Sódio – sol. 50% 2.5 %
Dietanolamida 3.5 %
Lauril 5%
Formol 37% 0.10 %
Corante 0.30 %
Água 79.70 %
TOTAL 100.00
Procedimento
1. Colocar Ácido Sulfônico em Água, com agitação moderada.
2. Colocar Hidróxido de Sódio – sol. 50% lentamente, com agitação moderada.
3. Colocar Dietanolamida e Lauril.
4. Corrigir o pH para 7,5, com o restante do Hidróxido de Sódio – sol. 50%.
5. Colocar Formol 37% e Corante.
6. Completar a mistura para 1 litro com Água.
Aspecto final do produto
 pH 7,5
 Alta viscosidade

2.2. Produção de desinfetante eucalipto “cristalino”


Reagente Quantidade (kg)
Eucalipto Citrodora Puro 1%
Renéx 95 2%
Cloreto de Benzalcônio 0.5 %
Corante verde 0.2 %
Água 96.30 %
TOTAL 100.00

Procedimento
1. Colocar Eucalipto Citrodora Puro em Renéx 95, com agitação moderada;
2. Colocar Água lentamente, com agitação moderada;
3. Colocar Cloreto de Benzalcônio;
4. Colocar Corante.
Aspecto final do produto
 Baixa viscosidade e cristalino

2.3. Produção de limpa vidros


Reagente Quantidade (kg)
Sulfônico 90 0.15 %
Soda 50% 0.05 %
Amoníaco 0.50 %
Formol 37% 0.10 %
Álcool 12 %
Corante azul 0.30 %
Essência Citratus (Flores do Campo) 0.50 %
Renéx 95 0.50 %
Água 86.50 %
TOTAL 100.00

Procedimento
1. Colocar Sulfônico 90 em Água, com agitação moderada;
2. Colocar de Soda 50% lentamente, com agitação moderada;
3. Colocar Amoníaco, Álcool e Renéx 95;
4. Corrigir pH para 10.0~10.5, com o restante da Soda 50%;
5. Colocar Corante e Essência Citratus;
6. Completar massa com água.

2.4. Produção de xampu para automóveis


Reagente Quantidade (kg)
Sulfônico 90 8%
Soda 50% 2%
Dietanolamida 600 2%
Trietanolamina 2%
Formol 37% 0.10 %
Sulfato de Sódio 0.25 %
Corante amarelo 0.10 %
Essência Citratus (Lavanda Herbal) 0.20 %
Água 85.32 %
TOTAL 100.00

Procedimento
1. Colocar Sulfônico 90 Água, com agitação moderada;
2. Colocar Soda 50% lentamente, com agitação moderada;
3. Colocar Dietanolamina 600, Trietanolamina;
4. Corrigir pH para 7.5, com o restante da Soda 50%;
5. Colocar Formol 37%, Sulfato de Sódio, Corante e Essência Citratus;
6. Completar massa com Água.

2.5. Produção de sabão em pó


Reagente Quantidade (kg)
Ácido Sulfônico 90 8.60 %
Silicato de Sódio 43 %
Sulfato de Sódio 36 %
Ácido Sulfúrico 2.90 %
Corante azul 0.60 %
Talco 14.30 %
Barrilha 5.70 %
Essência 0.43 %
Água 43 %
TOTAL 100.00

Procedimento
1. Colocar Ácido Sulfônico em Água, com agitação moderada.
2. Colocar Silicato de Sódio, Sulfato de Sódio e Ácido Sulfúrico.
3. Colocar Corante e Essência.
4. Misturar, com agitação moderada até formar flocos e secar a sombra.
5. Colocar Talco e Barrilha.
6. Deixar em pó o máximo possível.
2.6. Produção de limpador multi-uso
Reagente Quantidade (kg)
Ácido Sulfônico 90 2%
Hidróxido de Sódio – sol. 50% 0.65 %
Renéx 95 1%
Tripolifosfato de Sódio 1%
Butil Glicol 8%
Óleo de Pinho 65 0.10 %
Essência Citratus 0.50 %
Água 86.75 %
TOTAL 100.00

Procedimento
1. Colocar Ácido Sulfônico em Água, com agitação moderada.
2. Colocar Hidróxido de Sódio – sol. 50% lentamente, com agitação moderada.
3. Em outro recipiente, colocar Tripolifosfato de Sódio em Água à 50ºC.
4. Misturar os dois recipientes.
5. Colocar Renéx 95, Butil Glicol e Óleo de Pinho 65.
6. Agitar por 15 minutos.

3. Cosméticos

3.1. Produção de sabonete líquido neutro


Reagente Quantidade
Lauril Éter Sulfato de Sódio 30,00 %
Cocoamido Propil Betaína 6,00 %
Nipagin 0,20 %
Água Deionizada 63,80 %
Ácido Cítrico (Solução 10%) (qsp) pH 6,5
Cloreto de Sódio 0,8 – 1,0 %
Fragrância 0,30 %

Processo de Fabricação
1. Pesar o Lauril Éter Sulfato de Sódio;
2. Misturar Cocoamido Propil Betaína, Nipagin e Água Deionizada, aquecer até 70°C, reservar até
temperatura baixar à 45°C;
3. Adicionar o Lauril a mistura acima, aos poucos, e homogeneizar lentamente, para não formar muita
espuma;
4. Acertar pH com Ácido Cítrico;
5. Acertar viscosidade com Cloreto de Sódio.

3.2. Produção de xampu


Xampu - Fórmula 1
Reagente Quantidade
Lauril éter sulfato de sódio 20%
Amida 4%
Cocometil betaína 3%
Água destilada - 70%
Essência 0,1%
Cloreto de sódio q.s.p.
Ácido cítrico (sol. 10%) q.s.p. pH 7-8
Corante q.s.p.
Obs.: cloreto de sódio até 4%

Xampu - Fórmula 2
Reagente Quantidade
Lauril éter sulfato de sódio 20%
Amida 4%
Cocometil betaína 3%
Água destilada 70%
Essência 0,1%
Carboximetilcelulose q.s.p.
Ácido cítrico (sol. 10%) q.s.p. pH 7-8
Corante q.s.p.

3.3. Produção de condicionador para cabelos

Fase A
Reagente Quantidade
Alccol ceto-estearílico 4%
Propilenoglicol 1%
Parafina líquida 1%

Fase B
Reagente Quantidade
Sal quartenário de amônio 6%
Água destilada 88%
Parafina líquida 1%

Procedimento
Aquecer as fases A e B em banho-maria, até temperatura de 75°C. Incorporar, sob agitação lenta (para
evitar quebra de emulsão), a fase B em A.
Obs.: A diferença entre creme condicionador e condicionador capilar é a quantidade de água.

3.4. Produção de creme base


Reagente Quantidade
Ácido esteárico 60 g
Carbonato de sódio 8g
Glicerina 120 ml
Água destilada 1000 ml

Procedimento
Aquecer a mistura lentamente, sem que ocorra fervura.
Adicionar corante, fragrância e princípio ativo.

3.5. Produção de água de colônia


Reagente Quantidade
Álcool de cereais 780 ml
Essência 50 ml
Propilenoglicol 20 ml
Água destilada 130 ml
Corante q.s.p.

3.6. Produção de deo-colônia


Reagente Quantidade
Álcool de cereais 700 ml
Essência 50 ml
Igasan 1g
Propilenoglicol 30 ml
Água destilada 200 ml
Corante q.s.p.

4. Extração de óleos vegetais de sementes oleaginosas

Material

 manta de aquecimento elétrica  peneira


 balão de fundo redondo de 500ml  espátula
 extrator Soxhlet  béquer
 condensador  balança
 cartucho para Soxhlet (papel filtro)  50 a 70 gramas de sementes moídas
 banho-maria  150 ml de hexano
Procedimento

1- Pese entre 50 e 70 g de sementes (escolha entre amendoim e soja) previamente


triturados no moedor.

2- Recozer (evaporar por 3 minutos) as sementes e colocar em um cartucho (papel de


filtro) para extração em aparelho extrator Soxhlet, com balão de fundo redondo de 500
ml.

3- No Soxhlet, sem o condensador e através do cartucho despeje hexano suficiente


até um volume no balão, de aproximadamente 100 ml de solvente, e no corpo extrator
aproximadamente metade do seu volume em solvente.

4- Coloque o condensador e aqueça na manta aquecedora, regulando o aquecimento


de maneira a obter de 1 a 2 gotas e solvente por segundo sobre o cartucho.

5- Após ter conseguido pelo menor 9 a 10 passagens de solvente pelo cartucho


(“sifonadas”) retire o balão do banho. Transfira a solução concentrada para um béquer,
pese o óleo e calcule o rendimento.

Você também pode gostar