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Esqueleto base

1. Evolução e breve histórico da agricultura brasileira


1.1. Histórico
Antes do período de colonização brasileiro, os índios já dominavam, através de
métodos passados de gerações em gerações, a atividade de extração de recursos
naturais, como fonte de alimentação. A exploração era feita de forma equilibrada e
consciente, através de queimadas. Por mais que parecesse um método agressivo ao
meio ambiente, os índios tinham todo cuidado e conhecimento para controlar as
queimadas nas matas para cultivos e cacas também. (Leonel, 2000)
Durante a colonização, a exploração dos recursos passou a ser feita de forma
mais dominadora no sentido de obter lucratividade e não para sobrevivência. Durante
os séculos XVI a XIX, o Brasil estava inserido na empresa mercantil, colonial e
escravocrata dando início a expansão ultramarina, a opção pelo cultivo da
monocultura, ou chamado plantation, se tornou desde o início, fonte de renda para
poucos, porém não promoveu o desenvolvimento social. A economia predominante da
época, era a exportação do açúcar, que passou a ter seu declínio no século XVII
devido a falta de acesso ao mercado. (Lacerda, 2010)
Foi necessário então a produção de novas culturas para garantir a economia
brasileira, como o algodão, cacau e outros. De extrativismo para agricultura, o Brasil
sofreu bruscas mudanças durante seu desenvolvimento. As dificuldades que existiam
devido a arcaica tecnologia para cultivo, a alta concorrência de mercado externo, e
processo árduo da mão-de-obra escrava nas colônias e o próprio sistema mercantilista
foram marcos que caracterizam fortemente o desenvolvimento da agricultura.
(Lacerda, 2010)
Entre os séculos XVIII e XIX, houve um renascimento agrícola brasileiro graças
a Revolução Industrial, marcada pela entrada de novas tecnologias para cultivo,
garantindo novas oportunidades no mercado externo, voltando a produção do açúcar,
algodão, arroz (como secundário), anil (logo frustrado) e o início da produção cafeeira,
a qual se adaptou muito bem ao solo e clima do país. E novamente a agricultura ainda
mais que a mineração, se tornou base para a economia do país. (Lacerda, 2010)
A ascencao do café no século XIX até o inicio do século XX não enfrentou
crises e fez com que as regiões Sul e Sudeste dominassem a economia, com a nova
oligarquia dos Baroes de Café e o fim da escravidão. Criou-se uma relação comum
entre comerciantes e produtores de café, que posteriormente fez-se necessário o
crédito agrícola pelo Estado. Foi então que a produção de café excedia a demanda
mundial, fazendo com que mudas novas não fossem plantados e teve seu preço em
queda para manter a produção rentável; os juros cobrados pelos créditos agrícolas
aos produtores eram muito alto e estavam atrapalhando a renda deles. Em conjunto a
esta produção, também eram usados os créditos para a produção de algodão, anil,
cacau e até a borracha que vem em ascencao na época e que logo tiveram sua queda
também. (Lacerda, 2010)
Nesse contexto, emobra houvesse instabilidades e crises no mercado agrícola,
ele ainda representava base econômica para o Brasil; devido a insatisfação da
sociedade, houve a necessidade do aperfeiçoamento dos processos agrícolas, então
criou-se os primeiros cursos de agronomia no país. A primeira escola, foi criada em
1875 na Bahia, e assim os cursos foram aperfeiçoados e expandiram para outras
regiões do país a fim de atendes as demandas relacionadas a atividade agrícola.
Surgiram também as associações para inventivo a agricultura no século XX. (Rosa e
Leal, ___)
Após a segunda guerra mundia, as tecnologia criadas pelas empresas para o
ramo militar, não poderia ser perdidas, então essas empresas viram que a agricultura
seria economicamente viável sua aplicação, assim surgiu a Revolucao Verde, um
marco para agricultura, dando inicio a formação do Complexo Agroindustrial e setor
agrário. A mudança do molde produtivo do setor agrícola, teve como um dos indicaivos
o aumento do número de tratores produzidos no país.

TABELA

Em paralelo a esse aumente, ao longo dos anos mostrados, o uso de


fertilizantes também foi acentuado. A agricultura passou de rudimentar e dependente
dos créditos rurais para uma agricultura industrial e dependente das empresas
multunacionais que vendem os recursos por elas produzidos como tecnologia
mecânica, defensivos, adubo e até assistência técnica. (Teixeira, 2005)
Diante desse novo conceito de agricultura, nem todos os produtos foram
benefiados por essa modernização. Devido a crise do petróleo, era exigido novas
alternativas para combustível, sendo necessário priorizar a cana de açúcar, também a
soja e trigo receberiam a exclusividade devido sua rentabilidade constatando-se que a
produção agropecuária perdeu-se seu tradicionalismo no natural, mas passou a estar
sob o comando do capital. (Teixeira, 2005)

1.2. Industria da Agricultura – monoculturas


A formação do Complexo Agroindustrial tele inicio em 1960 para reestruturacao
do campo, o CAI está relacionado a produção e transformação do produto; desde seu
beneficiamento, uso de insumos, logística, coleta, produção e outros fatores como
financiamento, inovação e pesquisa. Existem três segmentos que compõe o CAI:
indústria a montante, (fornecimento de bens de capital e insumos), a agricultura e a
indústria a jusante (processadora da matéria prima, a própria agroindústria). O Estado
passou a incentivar, através de politicas de apoio, agronegócio por meio de planos e
incentivos governamentais, visando baratear a compra de insumos e para
aperfeiçoamento das tecnologias aplicadas. (Teixeira, 2005)
O crédito rural é aplicado no caracter seletivo, para certos tipos de cultura e
mantendo-se concentrado na região Centro-Sul, principalmente Sul e Sudeste. A
exclusão de produtores menos favorecidos a modernização, os obrigou a verem
procurar trabalhos; no meio urbano ou tornando-se funcionário de grandes lavouras.
Segundo Teixeira, 2005 “O uso de insumos e equipamentos modernos na agricultura,
além de ter agravado a questão ambiental, contribuiu para o aumento do desemprego
no campo.”
Conforme a evolução da agricultura no pais, o panorama que pode-se
visualizar é que o brasil transformou-se em um expoente de produção e exportação de
produtos agrícolas, principalmente por se falar das monoculturas.

1.3. Aplicação de agrotóxicos


O uso de fertilizantes e agrotóxicos começou a crescer consideravelmente. Uma
cultura em larga escala, segundo a indústria da agricultura, exige-se agrotóxicos
mesmo que seja para culturas transgênicas. Pela larga escala de produção, foi
necessário métodos eficientes para aplicação dos defensivos, e começo da aplicação
era feito por tratores, ou manualmente, mas posteriormente deu-se início a
pulverização aérea de agrotóxicos.
O que são agrotóxicos
Evolução do consumo ao longo dos anos
Quais os tipos usados
O que são capazes de causar ao meio ambiente

Os agrotóxicos foram inseridos no brasil em 1946 parem na revolução verde houve


aumento signicativo no seu uso. VER ARTIGO “RISCO”

2. Surgimento e histórico da aplicação de agrotóxico por aviões – pulverização


aérea
2.1. Histórico
2.2. Evolução dos adicionais
2.3. Principais impactos
2.4. Acidentes com pilotos
2.5. Acidentes ambientais

3. Deriva Ambiental por pulverização aérea


3.1. O que é
3.2. Previsão de deriva
3.3. Até onde pode atingir
3.4. Casos

4. Soluções alternativas
4.1. Porque alternativas (diante dos impactos mostrados e falar da nova
proposta do Ceará que quer proibir o uso de pulverização e o projeto de Lei
de São Paulo. Falar também da Lei da Europa.
4.2. Quais são as soluções?

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