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Transmissão de Energia Elétrica

Introdução à Transmissão de Energia Elétrica: Tipos de Linha de Transmissão


Linhas Aéreas:

 Torres metálicas treliçadas com perfis de aço galvanizado – tensões


superiores a 138 kV

 Postes de concreto – Tensões de 69 a 230kV

 Postes de madeira – Tensões de 33kV e 69 kV


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Introdução à Transmissão de Energia Elétrica: Tipos de Linha de Transmissão


Linhas Aéreas:

 Torres metálicas treliçadas:


 Estrutura alta, esbelta, mais leve e versátil
 Composição modular: se ajustam melhor às características do local
de implantação.
 Devem resistir aos esforços verticais devido ao vento, ao peso dos
cabos , isoladores e ferragens.
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Linhas Aéreas:

Linha estaiada
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Linhas Subterrâneas:

 Custo elevado em comparação às linhas aéreas


 O cabo subterrâneo é constituído por condutores isolados
ao longo de todo o seu comprimento e reunidos num invólucro
comum convenientemente protegido.

 Intensidade de campo magnético, elétrico:


 Técnicas de mitigação de campo magnético:
 técnicas de compensação envolvendo laços de cabos;
 técnicas de blindagem com materiais metálicos externos
aos cabos
 Métodos de aterramento especiais.
Rede de transmissão do Quatar
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Introdução à Transmissão de Energia Elétrica: Componentes de uma LT


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Introdução à Transmissão de Energia Elétrica: Componentes de uma LT


• Torres e postes: estrutura de suporte

• Pontos de suspensão ou de sustentação (ancoragem) dos cabos condutores e dos


cabos para-raios.

• As mais comuns no Brasil: torres metálicas treliçadas em aço.

• Garantem uma distância segura entre cabos condutores energizados, circuitos,


condutores e solo, considerando uma eventual oscilação dos cabos.

• Estrutura: depende no número de circuitos, da disposição dos condutores, do formato


adotado, tensão elétrica e função da torre na linha.
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• Classificação quanto à posição:


• Torres terminais ou de ancoragem total: início e final da linha.

• Torres de ancoragem ou ancoragem parcial: pontos intermediários da rede


(maior rigidez à linha).

• Torres de suspensão: suspender os cabos da linha.


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• Classificação quanto a disposição dos cabos condutores:


• Triangular: condutores dispostos segundo os vértices de um triângulo equilátero

• Vertical: condutores de um mesmo circuito são montados em uma plano vertical.


Bastante utilizada em linhas de circuito duplo.

• Horizontal: disposição preferida de circuito simples, onde os condutores são


fixados em um mesmo plano horizontal.
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• Quando ao número de circuitos elétricos que elas suportam:
• Um ou dois circuitos

• Quanto à tensão elétrica da linha (IEC – International Electrotechnical


Comission):
•Alta tensão: 600 kV < U < 300kV

•Extra-alta tensão: 300 kV < U < 800 kV

•Ultra-alta tensão: U > 800 kV

•Brasil: 69kV, 139 kV; 230 kV; 345 kV; 460 kV; 500 kV e 765 kV.
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• Tensão máxima operativa ( Procedimentos de Rede da ONS)


Tipo de Linha De Transmissão Classe de Tensão [kV] Tensão Máxima Operativa [kV]

230 242
345 362
LT-CA 440 460
500 e 525 550
765 800
500 525
LT-CC 600 636
800 840
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• Quanto a sua função na linha:
• Suspensão: suspende os cabos condutores e cabos para-raios; suportam cargas nominais
verticais, horizontais e transversais (vento).
• Estruturas de ancoragem: ancoragem dos cabos.
• Ancoragem total: estruturas de fim de linha – resistem a todas as cargas nominais e
excepcionais.
• Ancoragem parcial: pontos intermediários da linha – resistem a esforços nominais de
tração unilateral em condições diárias de operação; além de esforços transversais e
longitudinais normais. Funcionam como ponto de tracionamento, evitam o efeito cascata.
• Estruturas para ângulos: resistem aos esforços normais das forças horizontais – utilizados
quando há necessidade de alterar a direção da LT.
• Estruturas de derivação: necessidade de derivação na linha de transmissão, sem
interrupção ou secionamento.
• Estrutura de transposição ou rotação de fase: assegurar a simetria elétrica de uma linha.
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• Quanto ao Material Empregado:
• Madeira: muito aplicadas no EUA que possui linhas de até 500 KV

• Concreto armado: foram bastante utilizadas na Europa

• Metálica: solução viável técnica e economicamente para estruturas de grande


porte. Utiliza-se ligas de aço-carbono normais de alta resistência
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• Quanto ao modelo estrutural:
• Autoportantes: estabilidade garantida por montantes ou
quatro pés, cada um com uma fundação para a
transferência dos esforços para o solo.

• Estaiadas: estabilidade fornecida


por estais ou tirantes que absorvem parte dos esforços
horizontais transmitindo-os para o solo por meio de suas
fundações. Devem resistir a esforços de arranchamento
inclinado na direção do estai. O mastro central e sua
fundação suportam os outros esforços, como
compressão combinada com esforços horizontais.

Linha autoportante
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• Quanto ao tipo de estrutura:

• Estruturas rígidas: deformações elásticas perceptíveis; mais reforçadas e volumosas.

• Estruturas flexíveis: deformações elásticas sensíveis, que desaparecem após


solicitações. Ex: postes e pórticos articulados

• Estruturas mistas: apresentam maior rigidez em uma das direções. Em geral


transversal ao eixo da linha. Ex: pórtico contraventado.
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• Quanto ao formato da silhueta da torre:
• Raquete

• Autoportante

• Circuito duplo

• Disposição do circuito triangular simétrico

Fonte: http://engetower.com.br
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• Quanto ao formato da silhueta da torre:
• Torres estaiada cross-rope

• Circuito simples

• Disposição do circuito horizontal

Fonte: http://engetower.com.br
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Quanto ao formato da silhueta da torre:

• Estrutura Tronco-piramidal de circuito simples ( pode


conter circuito duplo);
• Autoportante
• Disposição dos condutores: triangular simétrico;
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Quanto ao formato da silhueta da torre:

• Silhueta: Delta;
• Autoportante;
• Disposição dos condutores: horizontal;
• Circuitos: simples;
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Quanto ao formato da silhueta da torre:

• Silhueta: delta cara-de-gato;


• Estaiada;
• Disposição dos condutores: triangular simétrico;
• Circuitos: simples.
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Quanto ao formato da silhueta da torre:

• Silhueta: Estaiada monomastro;


• Estaiada;
• Disposição dos condutores: triangular simétrico;
• Circuitos: simples.
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Quanto ao formato da silhueta da torre:

• Silhueta: Estaiada em V;
• Estaiada;
• Disposição dos condutores: horizontal;
• Circuitos: simples.
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Definição da tipologia de uma torre:
• Vão livre a vencer;
• Altura de segurança necessária;
• Modo de disposição dos cabos condutores;
• Distância entre os condutores e flechas;
• Materiais estruturais;
• Valor da tensão elétrica da linha (kV);
• Número, tipo e bitola dos cabos condutores por fase;
• Número e tipo de isoladores, dimensões e formas de isolamento e distância de
segurança;
• Número de circuitos;
• Modo necessário de resistir aos esforços e função mecânica;
• Condições geotécnicas do terreno de implantação;
• Dentre outros.
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Introdução à Transmissão de Energia Elétrica: Notícias


Fonte: https://www.canalenergia.com.br/
 Aneel libera operação de mais uma eólica na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou a operação comercial da central
eólica Carcará, localizada em Pindaí, na Bahia. A decisão contempla cinco
aerogeradores de 2 MW, perfazendo um total de 10 MW de potência instalada para
a região.
A Aneel também concedeu parecer positivo para a empresa Caramujo Energética,
aprovando a operação comercial de duas turbinas de 1,7 MW da CGH Caramujo,
totalizando 3,5 MW de capacidade instalada entre os municípios de Barra do
Bugres e Salto do Céu, no Mato Grosso.
Outro provimento foi para a Celeo Redes Brasil, que poderá testar 22 unidades
geradoras de 1,4 MW da usina fotovoltaica Etesa 18, totalizando 32,1 MW de
potência em São João do Piauí, no Piauí.
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Fonte: https://www.canalenergia.com.br/
• Geração e consumo sobem 0,5% em dezembro, aponta CCEE
A geração e consumo de energia elétrica no país cresceram 0,5% em dezembro de 2019 quando comparado ao
mesmo período de 2018, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE na última quarta-feira,
12 de fevereiro. Com uma redução de 13,3% na produção das hidrelétricas, o aumento da geração no período
decorre de uma maior participação das térmicas, eólicas e solares na matriz.
Segundo o boletim InfoMercado Mensal, as termelétricas alcançaram a marca de 12.112 MW médios,
representando 19% de toda a energia gerada, elevação de 73,4% em relação a dezembro de 2018, quando aferiu
6.985 MW médios. As eólicas, que já representam 10% da produção do país, destacaram-se com 6.867 MW médios,
aumento de 37% na comparação anual. Ainda com pouca representatividade, as usinas fotovoltaicas geraram 664
MW médios, alta de 49%.
Já o consumo no período contabilizou 64.638 MW médios, também apresentando elevação de 0,5%. O Ambiente de
Contratação Regulada – ACR manteve-se estagnado, enquanto o Ambiente de Contratação Livre – ACL apresentou
acréscimo de 1,9% no comparativo, sendo esse movimento impactado pela migração dos clientes do ambiente
regulado para o ambiente livre.
Com a exclusão do efeito da migração, comparando a mesma base de empresas de 2018 e 2019, a CCEE identificou
uma ampliação de 1,9% do consumo no ACR e queda de 3% no ACL. A diminuição é em grande parte explicada pela
retração do consumo em sete segmentos de atividade, os quais totalizam cerca de 68,5% do total deste ambiente
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• Condutores:

•Elementos ativos das LT’s


•Condutores ideais:
•Alta condutibilidade elétrica
•Boa resistência mecânica
•Alta resistência à oxidação
•Alta resistência à corrosão por agentes químicos poluentes
•Baixo peso específico
•Baixo custo
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• Condutores:
•Agentes do transporte de energia elétrica: campos elétricos e magnéticos: cabo guia
•Quando dimensionado de forma correta: limitação das perdas de energia por efeito joule
ou corona; controle dos níveis de radiofrequência e ruídos acústicos; diminuição de
problemas de natureza mecânica.

T – força axial no condutor


T0 – força horizontal
P – força vertical
a – vão
f – flexa
Hs – altura de segurança
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• Condutores:
Tipos de Cabos para Condutores de LT’s: Material
• Cobre – elevada condutividade elétrica; cada vez menos utilizado; Normas: NBR 05111
de 1997, NBR 5159 de 1970, NBR 5349 de 1997
• Alumínio – domina o nicho de condutores de LT ( forma pura ou liga); Condutividade:
64% em relação ao do cobre; peso específico baixo; Resistência mecânica: metade da
do cobre. Problema sanado com o uso de ligas de alumínio ou associação como aço;
Resistência à corrosão: fios de alumínio e suas ligas ao serem resfriados sofrem um
processo de oxidação que recobre os fios com um filme de pequena espessura. Esse
filme protege contra agressões externas; Baixo preço: ¼ do preço do cobre.
Cabos de alumínio– Nome de flores em inglês:
Ex: Lilac: cabo composto por 61 fios de alumínio com diâmetro de 2,901 mm
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• Condutores:
Tipos de Cabos para Condutores de LT’s:
• CA – condutor de alumínio puro
• Cabos CAA – cabos de alumínio com alma de aço – suprem a falta de resistência
mecânica à tração dos cabos de alumínio. Especificados pela área da seção transversal
em mm2 e pela sua composição ( número de fios de alumínio e de aço desejado)
Segundo a norma ASTM (American Society for Testing and Materials) – são identificados
por nomes de ave em inglês. Ex:
Penguin: cabos CAA com um fio de aço e seis de alumínio
AAAC: condutor de liga de alumínio
ACAR: condutor de alumínio com alma de liga
de alumínio
Figura: Formação 24/7 de um cabo CAA que representa 24 fios de
alumínio e 7 de aço .
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Condutores:
• Padronização de dimensões de fios e cabos: número economicamente e
tecnicamente aceitável:
• AWG – American Wire Gage – 40 tamanhos padronizados de fios de cobre,
ordenados em ordem decrescente de diâmetros com um relação constante
entre os diâmetros de dois tamanhos sucessivos.
• Bitola mínima para os cabos:
• 4 AWG para o alumínio - 41740 CM ( circular mil)
• 6 AWG para o cobre – 26250 CM
• 1 CM = 0,5067x10-3 mm2
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• Condutores:
•Construção:
•Encordoamento de fios metálicos: sob um fio de seção transversa circular são
enrolados outros fios, em forma de espiral, formando uma ou mais camadas. Esses
fios podem ter mesmo diâmetro ou não e podem ser de materiais diferentes.
•Número total de fios:
𝟐 , onde
•n – número total de fios
•x– número de camadas
• Especificação: apresentadas em catálogos de fabricante:
• Cabos: diâmetro nominal e área de sua seção transversal nominal; número de fios
componentes pelos metais ou ligas;
• Tolerâncias: Diâmetros :
Áreas de seção transversal: 2 %
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• Condutores:
Construção:
• No processo de encordoamento os fios descrevem uma trajetória helicoidal em torno do
centro do condutor. O comprimento real é um pouco maior que a extensão da LT.
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• Condutores:
•Cálculo da Flecha de um condutor: assumindo que a curva descrita pelos cabos é uma
parábola:
𝟐

T – força axial no condutor [N]


T0 – força horizontal [N]
P – força vertical [N/m]
a – vão [m]
f – flexa [m]
Hs – altura de segurança [m]
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• Cadeia de isoladores: isolamento elétrico dos cabos condutores das
LT em relação aos seus suportes
• Compostos por material dielétrico:
• Material: porcelana vitrificada, vidro temperado ou material sintético
composto.
• Dimensionados em função de resultados de solicitações elétricas:
• Sobretensões de impulso devido às descargas atmosféricas;
• Sobretensões internas de tipo impulso: alteração brusca no
estado do sistema – manobras ou chaveamentos;
• Sobretenções senoidais de frequência industrial.
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• Cadeia de isoladores:
•Solicitados mecanicamente: NBR 5422 – devem suportar esforços equivalentes a
40% da carga de ruptura
•Tipos de isoladores:
•Pino: estruturas fixadas por meio de pino de aço. Estrutura pino-isolador pode
ser solicitada por compressão e flexão; fabricados através de vidro temperado e
porcelana vidrada; aplicados a linha de classe 66/75 kV.

•Pilar ou coluna: pouco utilizados no Brasil; única peça em porcelana vidrada e


também em vidro temperado ou materiais sintéticos compostos; aplicados em
linhas com tensões de até 230kV.

• Suspensão:
• Isoladores monocorpo: peça longa de porcelana ou
de vidro; tensões de até 220 kV; bastante utilizados na Europa;
• Isoladores de disco: compostos por corpo isolante de porcelana ou de
vidro.
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Isoladores de Pino
Isoladores de disco
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• Isolador tipo pino: porcelana e polimérico


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• Isoladores de Disco: vidro e porcelana
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• Cadeia de isoladores:
•Esforços mecânicos devem ser especificados pelo comprador: carga de ruptura;
resistência ao impacto e resistência a choques térmicos;

•Solicitações elétricas:
•perfuração do dielétrico: inutilização – porcelana ( 6 a 6,5 kV/mm) e vidro temperado
( 14 kV/mm)
• e disrupção superficial: dada em função da geometria, tensão aplicada e condições
da superfície (seca, molhada, materiais poluentes) do isolador;

•Especificação:
• Tensões disruptivas a seco e sob chuva, com frequência industrial
• Tensão disruptiva sob impulso
• Tensão de perfuração
• Tensão de corona e radiointerferência;
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• Cadeia de isoladores:
•Número de isoladores de uma cadeia:
•Pode variar em linhas de mesma classe de tensão
•Especificação: tensão nominal das linhas e nível ceráunico e grau de proteção contra
descargas atmosféricas;
•Atualmente: desenho dos isoladores pela distância de escoamento; grau de poluição
(distância especificada de escoamento); máxima tensão em regime permanente da linha:

𝑼𝒎𝒂𝒙 𝒅𝒆
𝒊 , onde
𝟑𝒅𝒊
𝒊 - número de isolantes de disco
𝒎𝒂𝒙 - tensão máxima de operação da linha em regime permanente
𝒆 - distância de escoamento específico
𝒊 - distância de escoamento dos isoladores – de acordo com o catálogo de fabricantes
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• Cadeia de isoladores:
Exemplo: Qual o número de isoladores tipo de disco, em uma cadeia de suspensão, sabendo
que os isoladores são de 0,254 [m]; a linha de transmissão é de classe de 500/550 kV e deve
ser operada em região de ar limpo. R: 24 isoladores
• 𝒆:

• sem poluição = 2,0 a 2,3


• Poluição ligeira = 3,2
• Poluição intensa = 4,5
• Poluição muito intensa = 6,30
𝒎𝒂𝒙 𝒆
𝒊
𝒊

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