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A – Utilização do Equipamento

1) FASES DA OBRA

Acabamento, colocação de placas e revestimento de fachadas. Em algumas localidades,


a fiscalização não permite o uso deste equipamento para fazer reboco.

2) CAPACIDADE DE CARGA
O ANDAIME SUSPENSO DE CABO PASSANTE é fornecido com plataformas
composta em módulos de 2 e 3 metros, podendo chegar até 6 metros de comprimento. É
fabricado de acordo com as Normas de Segurança de Trabalho. As formações das
plataformas devem obedecer rigorosamente à capacidade de carga do andaime,
conforme especificado a seguir.

COMPRIMENTO CAPACIDADE DE CARGA


PLATAFORMAS
2,00 m 450 kg
3,00 m 430 kg
4,00 m 400 kg
5,00 m 370 kg
6,00 m 330 kg

Observação importantíssima:

Na capacidade de carga acima especificada, para cada plataforma, incluir o peso dos
operadores, que deve ser descontado para se encontrar o peso dos materiais a serem
colocadas sobre o conjunto.

3) CUIDADOS NA MONTAGEM
A – A montagem é simples, devendo os montantes serem encaixados nos locais
indicados. Ver fotos 1 e 2. Observar que não necessidade de utilizar marretas ou
qualquer outra ferramenta de impacto.
B – A passagem do cabo de Tração é simples. Deve-se abrir a caixa de passagem (3 e
3.1), fixar o cabo de aço formando um “oito” (ver as fotos 4 e 5), posteriormente o cabo
deverá ser tensionado, conforme mostra a foto 6, e a caixa deverá ser fechada.
C – A passagem do cabo de Aço de Segurança é simples, conforme demonstra a foto 7.

D – A cada processo de locação, a Caixa do Redutor de Velocidade deverá ser aberta,


para inspeção das engrenagens. Sempre Lubrificar com Graxa Marfax – MP@ da
Texaco ou similar. Ver foto 8.

E – Detalhes para instalação dos suportes superiores:


Cada obra requer uma condição especial de instalação a ser avaliada pelo Técnico ou
Engenheiro responsável pela manutenção. As formas mais comuns para suporte do
equipamento são:
1- Vigas metálicas: a sustentação do Balancim Manual deve ser feita por meio de vigas
metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, 3 (três) vezes o maior esforço
solicitante. É proibida a fixação de tipo “sacos de areia”. A viga metálica a ser
utilizada é a viga I 6”.

2- Distanciadores: são utilizados em obra onde há algum impedimento técnico para


colocação das vigas metálicas. Porém, o estaiamento dos cabos do Balancim Manual
deverá esta em algum ponto da edificação que suporte a carga de acordo com a NR
18. Devem ser fabricados com tubos e/ou cantoneiras metálicas.

3- Contrapeso: a utilização do contrapeso só deve ser indicada em casos em que não


existir qualquer possibilidade de outro de tipo de estaiamento, devendo os pesos
serem identificados (gravar o valor do peso em cada bloco), amarrados com cabos
de aço (3/8’) e devidamente calculados por profissional habilitado para garantir um
esforço contrário de 3 (três) vezes o esforço solicitado.
B – Cuidado nas inspeções diárias

A – Verificar se os cabos de aço estão em bom estado de conservação, sem avarias


(pontas desfiando, isentos de fios partidos, nós e fissura).

B – Verificar se as amarrações dos cabos de aço estão seguras e se os clipes utilizados


nos laços dos cabos estão fixados corretamente. Verificar, também, a existência de
sapatilhas no laços.

C – Verificar se os operadores estão utilizando cinto de segurança tipo para-quedistas,


fixado em cordas e/ou cabos independentes. Ver foto 12.

D – Verificar se o cabo de aço está paralelo (não entrelaçado) com o cabo ou corda de
segurança.

E – Verificar se os cabos de aço estão fora de quinas vivas.

Importante: manter os cabos sempre esticados e a sobra sempre enrolada no carretel,


fazendo com que o peso do carretel os mantenha na operação correta. Quando fora de
operação, manter o cabo bem acondicionado no carretel, evitando o desgaste prematuro
do cabo de aço.
F – Verificar a utilização do trave-queda pelo operador. Ver foto 13.

G – Verificar se o operador está utilizando o cinto de segurança tipo para-quedista


fixado no travaqueda.

H – Verificar se as ferramentas manuais utilizadas estão devidamente amarradas dentro


da plataforma.

I – Manter com o operador somente o necessário e indispensável para executar a


atividade, não permitindo o acúmulo de materiais e objetos presos à plataforma.

J – Verificar o isolamento e sinalização na área abaixo da plataforma, quando esta


estiver em trabalho.

Obs.: orientar o operador que tanto na subida quanto na descida não deve ser realizado
nenhum esforço brusco para que o sistema de travamento não seja acionado. Havendo o
acionamento/travamento da trava de segurança, o operador deverá nivelar a plataforma
e, em seguida, acionar ambas as manivelas para que o conjunto volte a trabalhar
normalmente.

A plataforma deverá trabalhar sempre nivelada, devendo os operadores acionaremas


alavancas simultaneamente.

C – Cuidados especiais para a correta manutenção do equipamento

Para que o equipamento mantenha as características originais e que se evitem


paralisações desnecessárias, torna-se importante que os operadores façam uma pequena
manutenção no fim de cada jornada, a fim de evitar que a locadora cobre pela reforma
do equipamento deteriorado, pelo mau uso, e que o locatário evite, assim, risco de
acidente por falta de manutenção preventiva.

NO FINAL DO TURNO DE TRABALHO


1 – Mantenha o piso do Balancim de Cabo Passante limpo.
2 – Limpe prováveis impurezas (cimento) que tenham se acumulado nas grades.
3 – Mantenha as máquinas de tração coberta.

NA MAQUINA DE TRAÇÃO

1 – Não deixe que caia sobre ela água, cimento, areia ou impurezas de qualquer tipo,
para que a mesma não perca sua durabilidade.

2 – Nunca tente abrir o equipamento para fazer algum reparo, pois só é possível em
oficina especializada.

D – Segurança no Trabalho com Balancim Manual


(Andaime Suspenso de Cabo Passante)

A norma que regulamenta as atividades com as Plataformas Elétricas é a NR 18.


Transcrevemos abaixo alguns dos seus principais itens que estão diretamente
relacionados com nossa atividade.
Esta norma se encontra disponível gratuitamente no site:
http://www.mte.gov.br/legislação/normas_regulamentadoas/nr_18_15.pdf

18.14.7 Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser
vistoriados por trabalhador qualificado, com relação à capacidade de carga, altura de
elevação e estado geral do equipamento.

ANDAIMES EM BALANÇO

18.15.28 Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz
de suportar três vezes os esforços solicitantes.

18.15.29 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal


forma a eliminar quaisquer oscilações.

ANDAIMES SUSPENSOS

18.15.30 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos


andaimes suspensos, deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por
profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.30.1 Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em


local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida. (Incluído pela Portaria SIT
n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.30.2 A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador
qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante.
(Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.30.3 Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o
período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou
equipamentos específicos para tal fim. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de
2001)

18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas
de segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da estrutura de
fixação e sustentação do andaime suspenso. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de
dezembro de 2001)

18.15.32 A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou
outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior
esforço solicitante. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.32.1 A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em
elemento estrutural. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.32.1.1 Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação,


essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de
profissional legalmente habilitado. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de
dezembro de 2001)

18.15.32.1.2 A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes


suspensos em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no local de
realização dos serviços. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.32.2 A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve


ser adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido. (Incluído
pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.32.3 É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com
areia, pedras ou qualquer outro meio similar. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de
dezembro de 2001)

18.15.32.4 Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da estrutura de


sustentação dos andaimes suspensos, este deverá atender as seguintes especificações
mínimas: (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de20 de dezembro de 2001)
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e
marcado de forma indelével em cada peça; e,
d) ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal.

18.15.33 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.34 Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. (Incluído


pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.35 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (Alterado pela Portaria SIT n.º
30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.35.1 Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de


procedimentos para a rotina de verificação diária. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de
20 de dezembro de 2001)
18.15.36 Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
(Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6
(seis) voltas sobre cada tambor; e, (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro
de 2001)
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado
de limpeza e conservação. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de
2001)

18.15.37 Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de


trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.38 É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos. (Alterado


pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
18.15.39 É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou
execução de tarefas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 30 de 20 de dezembro de 2001)

18.15.40 Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.40.1 É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais


que não estejam vinculados aos serviços em execução. (Incluído pela Portaria SIT n.º
30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.41 Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação
de sistema guarda corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5. (Alterado pela Portaria
SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.41.1 O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu
suporte. (Incluído pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.42 Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes


requisitos: (Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)
a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca;
b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na
descida do andaime;
c) possuir segunda trava de segurança para catraca; e,
d) ser dotado da capa de proteção da catraca.

18.15.43 A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65 m
(sessenta e cinco centímetros). (Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de
2001)

18.15.43.1 A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando
utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90m (noventa centímetros). (Incluído
pela Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001)

18.15.43.2 Revogado pela Portaria SIT n.º 15, de 10 de abril de 2006)


Bom dia,

Cícero, segue as alterações por página do nosso Plano de Emergência:

• Página 21 de 21 - Mapa de rota de fuga

A alteração é inserir na legenda abaixo de " Ponto de maior risco ", a opção Meios
de Comunicação - Ligar para 08002806105. O restante está todo ok.

• Página 5 de 21 - Fluxo de Comunicação para Vale

A alteração é deixar no organograma somente Ramal 105, pois o 106 e o 107 não
existem mais para a Vale.

• Página 6 de 21 - Item 7.1 - As prioridades em uma emergência são:

A alteração é no item Proteger a reputação e a imagem da Jones Lang Lasalle.

• Página 7 de 21 - Telefones Utéis em Situações de Emergência

A alteração é no item CCO - Porto - colocar 105, pois o 106 e o 107 não existem
mais para a Vale.

A alteração é no item CCO - Pelotização - colocar 105, pois o 106 e o 107 não
existem mais para a Vale.

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