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projetos de interiores
residenciais
Autor:
José Eduardo Rendeiro
Revisão e coordenação:
Roberta Miranda Vendramini
Especificação de materiais para projetos de interiores residenciais
Sobre os Autores
A professora e arquiteta Roberta Vendramini está hoje à frente da empresa Cursos Construir.
Com sólida experiência em coordenação e compatibilização de projetos,
trabalhou no renomado escritório de arquitetura Olegário de Sá, em São Paulo.
Durante anos, atuou também como docente de AutoCAD, Desenho Arquitetônico,
Legislação para Obras, Projeto e outras disciplinas, em faculdades de Arquitetura e também
Construção de Edifícios. Atualmente, direciona todo seu tempo e know-how
para treinamentos em DVD, videoaulas gratuitas, blogs e páginas no Facebook para cadistas,
projetistas e alunos de Arquitetura, Engenharia e Design.
Seu primeiro blog, o AutoCAD para Construção de Edifícios,
já recebeu mais de 6 milhões de visitas e seu canal no Youtube é um dos maiores da área,
com mais de 34 mil seguidores e 5 milhões de visualizações de vídeos.
APRESENTAÇÃO
Neste e-book, vamos tratar dos Acabamentos para interiores na edificação. Os acabamentos
entram na parte final da execução de uma construção. Além da função estética, cuja finalidade
é dar “a cara do ambiente”, visa também seu conforto, protegendo o ambiente de acordo com
o uso a ele destinado.
Os acabamentos são relacionados tanto à área externa da edificação como ao seu interior. Sua
aplicação é definida de acordo com o tipo escolhido e com a finalidade que ele tem para um
ambiente. A definição mais clara para isso é a diferenciação das áreas sociais das áreas molhadas
da edificação. Como citado, visando à funcionalidade e ao conforto do ambiente. O
dimensionamento e a racionalização da aplicação vão dar não só economia como qualidade a
uma obra.
Definido o projeto para um ambiente, com a escolha dos materiais, de acordo com o uso
aplicado a ele e a estética almejada, o primeiro passo para um projeto de interiores é discriminar
as atividades a serem adotadas no canteiro de obras. Em seguida, elabora-se um Memorial
Descritivo, especificando o material utilizado, a aplicação correta da argamassa certa para cada
tipo de acabamento e suas características de preparação, como a quantidade de camadas e tipo
de mão de obra necessária, assim como seu transporte, manuseio e estocagem.
Sumário
Parte 1 – Pintura 08
Capítulo 1 – Cores 12
1.1 Cor Branca 12
1.2 Cor Azul 12
1.3 Cor amarela 13
1.4 Cor Vermelha 14
1.5 Cor Verde 15
1.6 Cor laranja 16
1.7 Cor Roxa (ou Violeta) 17
1.8 Cor Rosa 17
1.9 Cor Marrom 18
1.10 Cor Preta 19
Capítulo 3 - Feng-Shui 21
Capítulo 2 – Estampas 33
2.1 Listrados 33
2.2 Florais 33
2.3 Arabesco 34
2.4 Animal Print 35
2.5 Vintage/retrô 35
2.6 Moderno 36
2.7 Estampa 3D 36
2.8 Geométrico 37
2.9 Infantil 38
2.10 Texturas 39
2.11 Mica 40
Capítulo 1 – Azulejos 43
1.1 Tipos de azulejos 45
1.1.1 Azulejo Liso 45
1.1.2 Azulejo Português 47
1.1.3 Azulejo Retrô/Vintage 48
1.1.4 Azulejo Antigo 49
1.1.5 Azulejo de metrô 50
1.1.6 Azulejo Estampado 51
1.1.7 Azulejo Geométrico 52
1.1.8 Azulejo 3D 53
1.1.9 Adesivo/Pintura 53
1.1.10 Azulejo de plástico 54
Capítulo 3 – Pastilhas 59
3.1 Tipos de pastilhas 60
3.1.1 Pastilhas de cerâmica 60
3.1.2 Pastilhas de vidro 61
3.1.3 Pastilhas de porcelana 61
3.1.4 Pastilhas de metal 62
3.1.5 Pastilhas adesivas 63
3.1.6 Pastilhas de madrepérola 63
3.1.7 Pastilhas recicláveis 64
Capítulo 4 – Porcelanato 65
4.1 Tipos de porcelanato 65
4.1.1 Porcelanato polido 65
4.1.2 Porcelanato natural 65
4.1.3 Porcelanato acetinado 66
4.1.4 Porcelanato lapado 67
4.1.5 Porcelanato esmaltado 67
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Especificação de materiais para projetos de interiores residenciais
Parte 4 – Pedras 71
Capítulo 1 – Mármore 78
1.1 Tipos de mármore 80
1.1.1 Mármore Travertino 80
1.1.2 Mármore Carrara 81
1.1.3 Mármore Nero Marquina 82
1.1.4 Mármore Branco Piguês 82
1.1.5 Mármore Crema 83
1.1.6 Mármore Imperador 83
Capítulo 2 – Granito 84
2.1 Tipos de Granito e suas aplicações 84
2.1.1 Granito Ituanas 85
2.1.2 Granito Branco Marfim 85
2.1.3 Granito Branco Siena 86
2.1.4 Granito Preto Absoluto 86
2.1.5 Granito Preto São Gabriel 87
2.1.6 Granito Marrom Absoluto 87
2.1.7 Granito Cinza Corumbá 88
2.1.8 Granito Cinza Andorinha 88
2.1.9 Granito Cinza Absoluto 89
2.1.10 Granito Amarelo Capri 89
2.1.11 Granito Amarelo Ornamental 90
2.1.12 Granito Amarelo Icaraí 90
Parte 6 – Madeiras 91
PARTE 1 – PINTURA
A pintura é o acabamento mais básico que um ambiente pode ter. Uma vez terminada a
alvenaria com suas camadas, chapisco, emboço e reboco, a parede está a um passo de estar
pronta para ter a pintura aplicada.
Paredes com reboco devem ser regularizadas com massa corrida à base de PVA para acabar
com as imperfeições. Em ambientes menos nobres, pode-se aplicar a tinta diretamente sobre o
reboco. Nesse caso, é recomendada a aplicação do selador, que pode também, opcionalmente,
ser aplicado antes da massa corrida. O uso da massa acrílica, por ser resistente à umidade, é
indicada para áreas molhadas ou exteriores.
O gesso também vem muito sendo utilizado como revestimento. É um material de simples
aplicação se comparado ao reboco. Tem um belo efeito estético e gera economia de material e
de mão de obra. porque
sua superfície branca e lisa permite já receber a pintura. Além disso, é um excelente isolamento
térmico. Na Parte 9 será detalhado o uso do gesso.
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Especificação de materiais para projetos de interiores residenciais
Para as áreas interiores de uso social, a tinta indicada é o látex à base de pva. É uma tinta com
pouco odor, secagem rápida e que aceita uma pequena limpeza com pano úmido. Embora
indicada mais para áreas úmidas, a tinta acrílica também pode ser usada nas opções semi-brilho,
acetinado ou fosco, sendo este
último ideal para disfarçar imperfeições nas paredes. É uma tinta totalmente lavável indicada
para espaços de grande tráfego.
Em um ambiente, pode-se combinar os dois tipos de pintura como, por exemplo, usar o látex e,
em uma parede especial, utilizar outra cor com tinta acrílica fosca.
Para qualquer tipo de pintura, deve-se levar em conta a idade da edificação e a quantidade de
camadas que pode haver na parede, exigindo ou não uma raspagem mais profunda.
1. pintura do teto;
2. pintura das paredes;
3. pintura de portas e janelas;
4. pintura dos rodapés (quando houver).
Outra forma bem interessante e bastante utilizada é a aplicação de Texturas nas paredes.
Embora a massa corrida, já descrita anteriormente, seja um tipo de textura, o que é referido
aqui são as texturas que dão relevo e desenhos a uma parede. Além de oferecer um acabamento
moderno, as texturas contribuem para proteger as paredes contra umidade ou infiltrações. Uma
dica é não aplicar texturas em todo o ambiente, para não o tornar pesado ou chamativo. O ideal
é escolher uma parede para se destacar.
1. Grafiato: é uma massa preparada com pequenas pedras que, aplicada com
desempenadeira, vai fazendo veios nas paredes, criando um efeito rústico e despojado.
3. Ranhurado: como o sugere o nome é aplicado com espátulas com dentes, criando
ranhuras nas paredes.
4. Espatulado: essas aplicações, feitas com espátula, podem criar diferentes desenhos em
uma parede.
Atualmente se encontram diversas ferramentas para criar diferentes texturas, como rolos de
borracha com desenhos, além das tradicionais espátulas e desempenadeiras. Falaremos sobre
isso mais para frente.
Cores - Uma vez preparada a parede com a aplicação de massa corrida, gesso ou textura, é hora
de serem aplicadas cores aos ambientes. Ao contrário do que se pensa ou é aplicado ou até
imposto pelo mercado imobiliário, a aplicação das cores tem maior importância do que se
imagina.
Muito além do que a simples estética, as corem têm muito a ver com o uso e o conforto dos
ambientes. Diferentes cores têm diversos efeitos na qualidade do ambiente, e isso que será
descrito cor a cor, a seguir
As cores podem ser classificadas de acordo com o Círculo cromático, uma ferramenta de estudo
e harmonização das cores. Dessa forma, elas são classificadas ajudando a entender as suas
combinações e a escolher as mais indicadas para compor um ambiente.
Círculo cromático
Outro ponto importante é a “temperatura” da cor. Segundo ela, as cores se classificam em:
Cores frias: são cores que não transmite a sensação de calor; são cores estáticas e suaves
associadas a efeitos calmantes e tranquilizantes. Deixam os ambientes mais calmos e
aconchegantes. São elas, tons de azul, verde, roxo, marrom e suas variantes.
Cores quentes: lembram fogo e, dessa forma, transmitem a sensação de calor; são dinâmicas e
estimulantes, associadas a vitalidade, excitação, alegria e movimento. Elas deixam o ambiente
mais vivo e enérgico. São elas: vermelho, amarelo, laranja e variantes.
Cores neutras: como o nome sugere, não transmite a sensação nem de frio, nem de calor, pois
possuem pouca reflexão de luz. São os tons pastel, marrom ou acinzentados.
Além da cor, a sua tonalidade é muito importante para o ambiente. As cores claras dão a
sensação de amplidão do espaço, assim como também de limpeza e leveza. As cores escuras
diminuem o espaço, trazendo a sensação de aconchego ou sufocamento, dependendo do
ambiente. A combinação das duas valorizam e corrigem as sensações nos ambientes. Essas
características têm forte influência na pintura do teto. Para se rebaixar o pé-direito, o teto deve
ser pintado da mesma cor das paredes ou de um tom mais escuro. Em ambientes baixos, deve-
se pintar o teto com uma cor mais clara ou de branco. O branco no teto é excelente para refletir
a luz natural. Na imagem abaixo, o efeito das cores nos ambientes.
Capítulo 1 – Cores
O Cinza é seu primo mais direto, pois é a sua junção com o branco, e isso o torna uma cor passiva,
que não relaxa nem anima. Não interfere nas sensações. Assim sendo, em termos de decoração,
é utilizado para compor detalhes junto com cores mais vibrantes e quentes.
2.3. Dormitórios
Cores frias para estimular o descanso, como azul e verde em tons claros, acalmam e ajudam a
relaxar. Cores quentes só nos detalhes, para quebrar a monotonia. No teto, o branco dá a
sensação de amplitude.
2.5. Banheiros
O recomendado sempre são os tons claros que trazem a sensação de limpeza ao ambiente.
Branco, bege, creme, cinza, verde e azul claros melhoram a iluminação e ampliam os ambientes.
Cores escuras já foram muito utilizadas em banheiros, mas, se por um lado, trazem elegância,
por outro lado, prejudicam a sensação de limpeza. Podem ser utilizados em lavabos compondo
com o ambiente subjacente.
Capítulo 3 – Feng-Shui
Descritas as cores e a sua melhor utilização nos ambientes, mostramos, abaixo, oito tendências
de cor para 2019, seguindo o Pantone Color Institute.
Outro efeito muito interessante é aplicá-lo sobre a massa acrílica fresca. Dessa forma, vai se
criar uma superfície de baixo relevo, dando um efeito interessante ao ambiente.
Capítulo 6 – Pisos
A pintura no piso pode ser também uma opção de acabamento. Geralmente é mais utilizada
para revigorar um ambiente, mas nada impede que possa ser especificado como ideia de
acabamento. A tinta pode ser aplicada em madeira, cerâmica ou cimento/concreto. Para cada
caso, o piso deve estar preparado para receber a tinta especificada.
6.1.1 Sinteco: o sinteco é usado para dar acabamento em pisos de madeira, como tacos, tábuas
ou similares. Como a madeira nunca sai de moda, é largamente utilizada. O sinteco é um verniz
transparente de base acrílica, água e formol com as opções de brilho, semibrilho/acetinado ou
fosco. O piso deve estar muito bem raspado para receber esse tipo de acabamento.
Sala com piso de taco de madeira com sinteco aplicado. (Imagem: casaeconstrucao.org)
6.1.2 Pátina: é um processo de pintura e tratamento feito nos pisos que dá um aspecto final
rústico com características de envelhecimento. Deixa o ambiente leve e suave. É obtido pela
raspagem, clareamento da pintura e posterior aplicação de produto químico que lhe confere o
aspecto. O sinteco é aplicado como finalização.
6.2 Cerâmica
É um tipo de pintura simples. A tinta mais indicada é a epóxi, devido a sua resistência e
durabilidade. A tinta acrílica também é uma boa pedida, apesar de menos resistente.
6.3 Cimento
É muito comum se pintarem os pisos cimentados com tinta acrílica. Por ser à base de água, a
textura do cimentado ou concreto é preservada, dando um efeito interessante.
Outra forma bem interessante de se decorar o ambiente é a utilização do papel parede. Esse
acabamento permite enriquecer os ambientes com estampas dos mais variados tipos. Sua
instalação é rápida e fácil e renova o ambiente de acordo com as novas tendências. Embora não
exija mão de obra especializada é sempre recomendado um profissional da área.
Outro grande benefício do papel de parede é a sua durabilidade em relação a pintura e é muito
eficiente no controle térmico do ambiente. Por esse motivo é material muito utilizado em países
mais frios.
O papel de parede vai esconder imperfeições que podem haver nas paredes desde que não
sejam problemas crônicos com infiltrações ou fissuras estruturais. Nesses casos com o tempo,
os defeitos vão ser transferidos aos papeis de parede. Dependendo do ambiente é necessário
estar atento as especificações do fabricante. Para áreas molhadas, por exemplo, ele tem que ser
impermeáveis.
A disponibilidade de tipo no mercado é enorme e eles podem ser lisos, estampados ou com
textura. A escolha deve ser feita de acordo não só do gosto, mas também como ele vai impactar
no ambiente.
1.1 Vinílico
O acabamento em vinil é um modelo de longa durabilidade e, por isso, é indicado para locais de
maior circulação, como corredores ou halls. Por ser impermeável, é o indicado para áreas
molhadas também, além de corrigir as imperfeições das paredes. Sua limpeza pode ser feita com
pano úmido.
1.2 Tradicional
São feitos de celulose e têm menor vida útil. São indicados para ambientes secos, como
dormitórios ou áreas sociais da residência.
1.3 TNT
Conhecidos como Tecido não Tecido. Feitos de poliéster e celulose, deixam a aparência de
tecido. Podem ser aplicados em locais secos ou úmidos, paredes lisas ou irregulares. Sua limpeza
é feita com bucha e detergente.
Uma variante muito interessante do papel de parede alto relevo é o papel de parede 3D.
1.5 Veludo
Papéis de parede de veludo remetem ao luxo e à sofisticação. Por isso, os ambientes devem ser
muito bem pensados para não trazer uma falsa ostentação. É um material sensível a limpeza e
a exposição ao sol. São geralmente estampados sendo muito raro seu uso liso.
1.6 Poliéster
A principal característica desse papel é a sua durabilidade e resistência. Sua limpeza fácil e
rápida. Isso tudo qualifica esse papel para áreas molhadas assim como locais de alta circulação.
1.7 Emborrachado
Esse papel tem uma camada de E.V.A. (Etil, Vinil e Acetato), o que lhe dá resistência e
durabilidade. É lavável com esponja e detergente.
1.8 Adesivo
Esse tipo de papel de parede é autocolante, tornando a sua aplicação mais simples. Entraria na
classificação do “faça você mesmo”. Mas, para isso, os cuidados têm que ser enormes quanto à
qualidade da parede, além de uma aplicação precisa, para não formarem bolhas. Por essas
dificuldades, o recomendado é a aplicação em pequenas áreas ou pequenos detalhes do
ambiente. Atualmente é muito utilizado em cozinhas e banheiros, para dar um charme
decorando os azulejos.
Capítulo 2 – Estampas
2.1 Listrados
São indicados para ampliar os espaços. Na vertical, ampliam o pé-direito; na horizontal, dão
sensação de amplidão ao ambiente. Têm uma excelente aplicação em lavabos devido a suas
dimensões.
2.2 Florais
Dá um toque delicado e romântico ao ambiente, mas a sua composição de cores deve estar em
harmonia com o restante da decoração. Esse tipo de papel de parede vai bem em qualquer tipo
de ambiente.
2.3 Arabesco
É um formato inspirado em flores imprimindo estilo ao ambiente. A variante adamascada
(inspirada em tecidos com mesmo estilo) dá um toque lindo e sofisticado a decoração.
Estampa animal print no dormitório. (Imagem: Líder interiores – Autoria: Luciana Passamani)
2.5 Vintage/retrô
Remete ao passado, mas tem uma grande aceitação na decoração atual. Dá um toque de
antiguidade, e os móveis não precisam necessariamente seguir a tendência. O contraponto com
um mobiliário contemporâneo dá uma vida ímpar aos ambientes.
2.6 Moderno
Como o próprio nome sugere, segue as tendências modernas de decoração. Abusa dos desenhos
e das cores para deixar o espaço de acordo com o estilo do morador. No caso de estampas mais
chamativas, recomenda-se utilizar em uma parede ou no máximo em duas em um ambiente.
2.7 Estampa 3D
Não confundir estampa 3D com o tipo de papel parede 3D, aquele tipo que possui relevo. Aqui
são estampas de imagens que dão sensação de profundidade ao ambiente, geralmente de
paisagens. Uma cena de praia ou de floresta dá uma sensação de amplidão e de liberdade.
2.8 Geométrico
Esse tipo de estampa dá, ao mesmo tempo, um toque moderno e retrô. Misturam-se formas e
cores numa composição geométrica. Aí que mora o perigo! Pode dar uma sensação estranha ao
ambiente se usado com exagero. Recomenda-se em apenas uma parede, como detalhe.
Papel de parede geométrico compondo com o tapete. (Imagem: Barclay Interiors Ltd.)
2.9 Infantil
Como o próprio nome define, são estampas baseadas no grafismo do universo infantil, que
alegram e dão conforto a bebês e crianças. Como eles crescem, é uma decoração com prazo
para ser substituída para o universo adolescente.
2.10 Texturas
É um tipo de revestimento que imita pedra, tijolos, madeira ou outra textura qualquer. Nesse
tipo de papel de parede, considera-se que nem sempre é necessária uma obra para dar um
charme no ambiente. Pode-se conseguir um efeito muito interessante utilizando um papel de
parede imitando uma textura.
2.11 Mica
Embora feito de pedras naturais, a mica é considerada um papel de parede. Tem uma textura
característica tátil, alta qualidade e durabilidade. É um revestimento sofisticado e, assim sendo
possui, um preço bem elevado.
3.1 Tecido
Pode-se revestir também uma parede com a colagem de tecidos sobre ela. O tecido preserva a
textura e a maciez do material original. O preparo da parede é importante e, apesar de existirem
tecidos impermeáveis e laváveis, ele requer um cuidado especial de manutenção. Tem um custo
mais baixo e aplicação mais fácil do que o papel de parede tradicional.
3.2 Fibras
As fibras têxteis trazem ao ambiente conforto, isolamento acústico e uma atmosfera rústica. Em
rolos ou placas, sua aplicação é simples por meio de cola e a parede já deverá estar preparada
para esse fim. Em geral, as fibras são mais utilizadas no mobiliário do que no revestimento
propriamente dito. Existem três tipos de fibras têxteis: natural, artificial e sintética.
✓ Fibra natural – são fibras de origem natural. Exemplos: palha, vime, bambu, sisal.
✓ Fibra artificial – são fibras produzidas a partir da celulose. Exemplos: rayon e
viscose.
✓ Fibra sintética – são fibras provenientes de produtos químicos. Exemplos: acrílica,
poliéster, poliamida, propileno, fibra de vidro e tecido hi-tec.
Sala com parede revestida com palha natural. (Imagem: Paper Land)
Capítulo 1 – Azulejos
A escolha dos azulejos também deve ser harmonizada com o ambiente. Por exemplo, nas
cozinhas, eles devem “conversar” com o tom dos móveis e dos eletrodomésticos. Nos banheiros,
além dos móveis, devem compor com as peças sanitárias. As áreas de serviço, em geral,
acompanham a cozinha, tendendo para o mais simples. Lavabos são tratados como um
ambiente à parte e podem ter uma decoração única.
Quando se fala em azulejo, a primeira coisa que vem em mente são cozinhas e banheiros. Mas
há tempos esse material deixou de ser exclusivo desses ambientes. É comum vermos azulejos
nas salas e nas áreas externas, como churrasqueira, jardins e, tradicionalmente, em piscinas,
assim como também em detalhes em bancadas ou mesas.
O acabamento básico do azulejo, devido ao seu esmalte, é o brilhante, mas é possível encontrar
azulejos com acabamento acetinado que possui um brilho mais discreto e é recomendado a
ambientes como quartos e salas.
A sua colocação já variou muito de acordo com a época e a tendência. É comum vermos casas
antigas com azulejo meia parede, até 1,50 m, mais ou menos. Houve um período em que o
azulejo até o teto se tornou um item obrigatório na decoração de áreas. Atualmente esses dois
modos são aplicáveis de acordo com a intenção do decorador, sempre lembrando que, em meia
parede, a pintura deve ser com tinta impermeável, como já foi visto no Capítulo “Pintura”.
1.1.1 Azulejo liso: o azulejo com a superfície lisa é o mais básico de todos. Do tradicional branco
aos coloridos, pode ser utilizado para compor ambientes com simplicidade e criatividade. O mais
básico remete-se ao tamanho 15 x 15 cm, que muito revestiu as residências mais antigas.
Atualmente, ficaram com uma utilização mais funcional, em ambientes nos quais a lavagem é
primordial, como câmaras frigoríficas, depósitos ou ambientes hospitalares. Os azulejos lisos
coloridos podem trazer alegria ao ambiente, sempre respeitando as regras do Capítulo
“Pintura”. Pode-se também criar mosaicos de forma criativa.
1.1.2 Azulejo português: esse lindo tipo de azulejo ornou durante muito tempo as fachadas das
casas coloniais. Está presente em painéis pintados que contam história de uma época. Tem a
característica do fundo branco com desenhos característicos em azul. É um gosto particular,
mas muito usado em áreas de alimentação, como cozinhas, espaços gourmet e churrasqueiras.
1.1.3 Azulejo retrô: não confundir com azulejos antigos (vintage). Esses azulejos recebem esse
nome devido às estampas que remetem ao clássico dos anos 1920 aos anos 1970; uma releitura
das tendências do passado. Dessa forma trazem uma atmosfera antiga e rica em detalhes nos
ambientes que são aplicados
1.1.4 Azulejo antigo: Também denominados Vintage aqui o material empregado é antigo
mesmo. São azulejos “garimpados” em demolições e em depósitos popularmente chamados de
“cemitérios de azulejos”. É um material caro e de difícil reposição, o que sugere que sejam
aplicados apenas em detalhes. Possuem a tonalidade e a textura degastadas pelo tempo.
1.1.5. Azulejo de metrô (subway tiles): esse tipo de azulejo, no formato retangular e cantos
bisotados, remete às antigas estações de metrô americanas e também ao revestimento de
antigas fábricas. Seu acabamento é geralmente brilho, imprimindo ao ambiente um visual retrô.
Pode ser aplicado também com junta escura dando o visual de profundidade ao azulejo.
Banheiro com azulejo de metrô no piso e na parede. (Imagem: Castle Building and Remodeling)
1.1.6 Azulejo estampado: também denominados azulejos decorados, foram uma enorme
tendência em resposta aos azulejos lisos e voltaram com um pouco mais de ousadia e liberdade
em seus desenhos. Como o próprio nome sugere, são azulejos esmaltados com estampas que
podem ser delicadas ou mais agressivas. Nesse ponto, a escolha é primordial, para não poluir o
ambiente em que são aplicados. Pode-se ir dos florais aos azulejos com pequenos detalhes
desenhados.
1.1.7 Azulejo geométrico: esse tipo de azulejo é uma variante do azulejo estampado, só que com
a rigidez geométrica das formas, diferente da liberdade das estampas orgânicas. Tem um lindo
efeito, quando aplicado aos ambientes, mas, ao mesmo tempo, deve se ter cuidado na escolha
da forma e a intensidade da aplicação. Um exagero pode criar ilusões de ótica, tornando o
ambiente confuso.
1.1.8 Azulejo 3D: são azulejos com relevo que dão o aspecto 3D na parede em que são aplicados.
Têm um impacto visual marcante, mas requerem uma manutenção mais constante devido ao
acúmulo de pó. Mas, como sua superfície é esmaltada, um pano úmido é suficiente.
1.1.10 Azulejo de plástico: feito em propileno, esse tipo de azulejo pode ser uma opção para
substituir os azulejos de cerâmica. É um produto impermeável e resistente com características
isolantes e antichama. Pode ser aplicado em qualquer superfície lisa que tenha aderência a cola
ou silicone, inclusive sobre azulejos cerâmicos. Por ser um produto atóxico, pode ser utilizado
em ambientes de saúde e educação.
Peça muito usada na arquitetura, o ladrilho hidráulico voltou a ser usado nos tempos atuais.
Diferentemente do azulejo, que é industrializado, o ladrilho hidráulico é uma peça artesanal,
feita peça por peça, o que eleva o seu custo. O seu acabamento é rústico e sem brilho. Seu
material é de alta resistência e durabilidade, mas, por ser poroso, necessita de uma resina
acrílica específica para impermeabilizá-lo. Essa resina deve ser aplicada logo após a sua
aplicação, para evitar manchas. Com essa característica, o azulejo exige um trabalho maior de
manutenção, pois tem de ser encerado a cada 15 dias. Como tem baixa dilatação, dispensa o
rejunte.
Ambiente com detalhes com ladrilho hidráulico no piso e na parede. (Imagem: Pinterest)
Banheiro com painel com ladrilho hidráulico no piso e na parede. (Imagem: Equipe)
Capítulo 3 – Pastilhas
Outro revestimento cerâmico muito interessante, como alternativa aos azulejos, são as
pastilhas. Esse tipo de revestimento já alternou períodos de moda e fora de moda e foi
largamente utilizado nas fachadas de edifícios. Atualmente, é um revestimento com forte
tendência na decoração, indicado para áreas úmidas, mas muito usado em todo tipo de
ambiente. Apresenta a mesma gama de acabamentos e materiais dos azulejos, e os materiais
utilizados são cerâmicos, vidro, pedra, plástico e metal. As pastilhas são um produto de fácil
limpeza e manutenção. Diferentemente do que se imagina, elas não são sempre quadradas. São
também encontradas pastilhas redondas, hexagonais ou retangulares.
3.1.1 Pastilhas de cerâmica: é o tipo mais básico de pastilhas, com menos brilho e menos lisas,
e não se destacam muito em uma decoração. São feitas de cerâmica e aplicadas com rejunte.
São indicadas para ambientes mais simples, em que a economia se faz necessária, pois é um
produto mais barato.
3.1.2 Pastilhas de vidro: como o nome sugere, são feitas de vidro, o que dá a elas brilho e
transparência. É um material bonito que compõe qualquer tipo de ambiente, apresentando uma
larga variação de cores. Seu preço é alto, o que possibilita fazer apenas detalhes e não ambientes
inteiros. É um material excessivamente liso e nunca deve ser utilizado em pisos. Na parede dá
um interessante efeito tridimensional.
3.1.3 Pastilhas de porcelana: como o nome já diz, são feitas de porcelana, um material resistente
e vitrificado imprimindo essas características a esse tipo de pastilha. Talvez seja o tipo preferido
de pastilhas, pois nunca sai de moda. Além de aplicadas a ambientes internos, essas pastilhas
são as mais indicadas para revestimentos de piscinas, pois têm taxa de absorção reduzida e são
resistentes ao cloro.
3.1.4 Pastilhas de metal: feitas de aço inox, têm a preferência por uso em cozinhas. Seu
acabamento pode ser liso, escovado ou mesclado, e as cores mais comuns são prata, ouro ou
bronze. É um material caro, que requer um tipo de manutenção especial em termos de limpeza,
por ser abrasivo. Sua aplicação deve ser feita com rejunte sem areia, para não riscar o material.
Essas pastilhas dão ao ambiente um aspecto hi-tec.
3.1.5 Pastilhas adesivas: esse tipo de pastilha é feito com uma cobertura de resina de
poliuretano. Possui um adesivo e pode ser colado em qualquer superfície lisa, como azulejo,
mdf, vidro, cerâmica, metal. De fácil colocação, essas pastilhas evitam mão de obra especializada
e quebradeira de obra. Por isso, também podem ser trocadas a qualquer momento. Ficam muito
interessantes, quando aplicadas em faixas em cozinhas ou banheiros.
Ambiente com parede revestida com pastilha madrepérola. (Imagem: Art Glass)
3.1.7. Pastilhas recicláveis: são pastilhas que levam em sua composição 85% de garrafa PET
reciclada, além de aditivos minerais reaproveitados. O resultado é um material 100% ecológico,
leve e de baixo custo. Sua aplicação é mais fácil e rápida que a pastilha convencional. Seu aspecto
visual é perfeito, deixando pouco a desejar aos materiais convencionais.
Capítulo 4 – Porcelanato
O porcelanato ganhou muita força na decoração nos últimos anos com estampas que chegam a
reproduzir outros materiais. Feito de água e argila, recebem misturas com areias, filitos, caulins
e outros aditivos e são produzidos em altas temperaturas o que lhes confere maiores
durabilidade e resistência mecânica em relação à cerâmica tradicional. É um material com baixa
dilatação, o que lhe permite ser aplicado com juntas finas, conferindo um visual plano. Por esses
motivos, tem um excelente custo-benefício.
Pode ser encontrado em diversos acabamentos, que serão descritos abaixo, e aplicados a pisos
e paredes.
4.1.1 Porcelanato polido: possui a superfície lisa por receber um polimento e uma camada
protetora. Por ser extremamente liso é indicado a áreas secas de uma construção, como salas,
quartos, corredores. É o tipo de porcelanato mais utilizado.
Cozinha com porcelanato polido nas paredes e no piso. (Imagem: Decorando casas)
4.1.2 Porcelanato natural: é um porcelanato bastante resistente e pode ser usado em áreas
comerciais ou residenciais. Possui uma superfície fosca e traz aconchego ao ambiente.
4.1.3 Porcelanato acetinado: tem acabamento acetinado e, portanto, menos brilho. Essa
característica traz aconchego aos ambientes, sendo o porcelanato ótimo para salas e quartos. É
encontrado com acabamentos que simulam peças naturais, como mármore, granito ou madeira.
Um problema desse porcelanato é que ele mancha muito e, por isso, não é recomendado em
áreas com umidade.
Sala com porcelanato acetinado no piso e na parede imitando madeira. (Imagem: Construindodecor)
4.1.4 Porcelanato lapado: é um porcelanato que reproduz pedras naturais e, dessa forma, não
é tão fosco nem tão brilhante. Como imita pedras, tem a preferência mais em fachadas do que
em interiores onde é mais usado em pisos ou detalhes.
4.1.5 Porcelanato esmaltado: leva esse nome por receber uma camada final de esmalte. Pode
ter acabamento liso, áspero, brilhante ou fosco. Quanto maior a graduação da resistência do
esmalte do porcelanato, maior será sua resistência.
4.1.6 Porcelanato struturato. Possui a superfície abrasiva e, por esse motivo, é indicado para
áreas molhadas, como sauna, box do banheiro, garagens.
4.1.7 Porcelanato técnico: é um porcelanato que mantém sua estrutura sem os acabamentos
acima descritos. Com maior resistência, é indicado para locais que suportem alto tráfego de
pessoas, sem prejuízo de sua estética, como em estações de metrô, shopping ou hotéis. Não é
comum o utilizar em residências, mas nada impede que o arquiteto o especifique.
4.2 Estampas
1. Para um efeito mais sofisticado, escolhem-se peças grandes, lisas e polidas, com estampas
clássicas ou modernas.
PARTE 4 – PEDRAS
Embora mais conhecido como um revestimento externo, as pedras são muito utilizadas em
qualquer tipo de ambiente interno. De característica bruta, trazem ao ambiente, ao mesmo
tempo, um ar rústico e sofisticado. É um material em alto relevo com características de
isolamento térmico e acústico, além de um interessante efeito de iluminação. Sua aplicação,
dependendo da pedra, é diferenciada, ora aplicadas peça a peça requerendo um perfeito
encaixe, ora aplicadas com placas. Por esses motivos, muitos acabam optando por matérias que
imitam pedras, como foi visto nos porcelanatos, mas a pedra natural é de uma beleza ímpar.
O corte da pedra e a forma de colocá-la são muito importante para compor os ambientes. As
pedras podem ser colocadas na sua forma bruta formando uma espécie de mosaicos se
encaixando umas nas outras preenchendo toda a superfície. As pedras podem ser cortadas em
formas de palitos e filetes a partir de pedras brutas. Assim sendo, temos as pedras canjiquinha
que, na verdade, são a forma de serem colocadas, em tiras finas e em camadas, e não um tipo
de pedra.
1.1 Ardósia
Muito utilizada nas cores cinza ou verde, é uma pedra resistente e de baixo custo. Pode ser
encontrada em diversos acabamentos, como polido, escovado, lixado e natural, e cortada nas
formas descritas.
Sala com revestimento de ardósia em filete na paredes e placas no piso. (Imagem: Construbel Pedras)
Parede revestida com pedra Goiás com efeito 3D. (Imagem: Pedreira Santa Marta)
Parede revestida com pedra madeira canjiquinha no tom madeira ouro. (Imagem: ConstruindoDecor)
1.7 Seixos
São pedras de formato arredondado e superfície lisa. Outrora muito utilizadas em exteriores
ganhou uma forte tendência na decoração de interiores. É apresentada nas cores: preto, cinza,
marrom e branco.
Embora também pedras, o mármore e o granito merecem uma atenção a parte nesse ebook.
São duas pedras distintas muitas vezes até confundidas, mas cada uma com características
marcantes. De comum têm a beleza e sofisticação que dão quando aplicadas aos ambientes. São
materiais resistentes, apesar de sofrerem desgastes com o tempo, e, portanto, deve-se ter um
cuidado especial quanto a sua limpeza e manutenção. Basicamente os mármores têm um visual
mais sofisticado, e os granitos, maior resistência.
Capítulo 1 – Mármore
✓ Bruto: na verdade, são pedras sem nenhum acabamento. Apenas cortadas na forma em
que serão utilizadas na decoração. É um tipo muito utilizado em paredes.
✓ Polido: produz um efeito liso e brilhante, tanto nos mármores como nos granitos, a
partir de técnicas de lustração para cada pedra. Para pisos é escorregadio.
✓ Apicoado: tem uma aparência áspera, com pequenos relevos, devido à técnica de
desbastamento da pedra. É mais indicada aos granitos e mais utilizada em exteriores em
razão de suas propriedades antiderrapantes.
✓ Flamejado: tem esse nome por sofrer um tratamento a fogo, o que deixa a pedra
ondulada e rugosa.
✓ Jateado: é tratado com jatos de areia, conferindo à pedra um aspecto opaco. É utilizado
tanto em mármores como em granitos.
1.1.Tipos de mármore
1.1.1 Mármore travertino: é uma pedra natural, com a tonalidade puxada para o bege. Possui
manchas que seguem a mesma tonalidade da pedra, que vão desde o marrom até o fendi,
seguindo essa mesma tonalidade bege.
1.1.2 Mármore carrara: de origem italiana é uma pedra branca com veios cinza. Possui alta
porosidade e é indicada para interiores.
1.1.3 Mármore nero marquina: pedra preta com veios brancos. Indicada para uso interno, tanto
em área úmida como seca.
1.1.4 Mármore branco piguês: pedra natural de coloração branca com veios cinzas espaçados.
Utilizada em revestimentos internos, externos ou em mobiliário.
1.1.5 Mármore crema: de cor bege bem clara, é originário da Espanha. Com um alto nível de
resistência e durabilidade, pode ser utilizado tanto em pisos como em paredes.
Banheiro revestido com mármore crema marfim no piso e na parede. (Imagem: Montante)
1.1.6 Mármore imperador: indicado para uso interno; é uma pedra marrom escura com veios
nas cores marrom claro e branco.
Banheiro revestido com mármore marrom imperador no piso e na parede. (Imagem: MKW Surfaces)
Capítulo 2 – Granito
O granito é uma rocha formada de mais de um material, o que lhe dá uma aparência mais
granulada, resultando em desenhos únicos e características particulares. É uma pedra mais dura
e resistente que o mármore e, dessa forma, indicada para locais que exigem maior resistência,
como pisos, paredes, bancadas, escadas ou até mesmo em banheiras. Por ser um material mais
liso, deve ser aplicado com cautela em locais escorregadios, como escadas por exemplo
A quantidade de granitos é enorme pois, além da classificação acima, dentro dela o granito é
subdividido em cores. Na sequência serão apresentados os tipos mais comuns utilizados na
decoração de interiores.
2.1.1 Granito branco ituanas: com granulação média, tem o fundo branco creme, com pequenas
pintas rosadas, acinzentadas e esverdeadas. Possui alta resistência e uma boa semelhança com
o mármore.
2.1.2 Granito branco marfim: possui o fundo verde claro esverdeado, com pintas pretas bem
uniformes. É um material bem claro para interiores.
2.1.3 Granito branco siena: da família do branco ituanas, é um granito muito utilizado em
cozinhas. A diferença é que tem menos veios e marcas e, por ser poroso, necessita de
impermeabilização.
Ambiente com piso em granito branco siena. (Imagem Arq. Leda Machado)
2.1.4 Granito preto absoluto: da família dos granitos pretos, possui uma aparência homogênea,
elegante e diferenciada. Aplica-se bem a bancadas e escadas.
2.1.5 Granito preto São Gabriel: outro granito da família dos granitos pretos. Possui baixa
granulação e tem uma aparência sofisticada, contrapondo com móveis claros.
Cozinha com bancada em granito preto São Gabriel. (Imagem: Dicas de Mulher)
2.1.6 Granito marrom absoluto: essa pedra possui elegância, alta uniformidade e baixa
absorção. Além de cozinhas vai bem em banheiros e churrasqueiras.
2.1.7 Granito cinza corumbá: é granulado com os tons cinza, preto e branco, o que lhe dá uma
aparência não uniforme, com uma mescla bem cinza.
2.1.8 Granito cinza andorinha: nessa opção de cinza, a pedra apresenta uma granulação menor,
com predominância da cor preta, dando uma tonalidade cinza não homogênea.
Bancada com granito cinza andorinha. (Imagem: Construindo minha Casa Clean)
2.1.9 Granito cinza absoluto: é a opção mais homogênea dos cinzas, pois sua granulação é bem
pequena, o que confere o tom predominantemente cinza.
2.1.10 Granito amarelo Capri: originaria de Minas Gerais, é uma pedra com baixa porosidade,
com fundo vermelho róseo, com pontos brancos e pretos uniformes. Tem baixa absorção de
água.
2.1.11 Granito amarelo ornamental: granito que apresenta uma granulação de média a grossa,
com fundo róseo amarelado e poucos pontos castanhos, com baixa porosidade e absorção de
água.
2.1.12 Granito amarelo Icaraí: pedra de altíssima resistência e durabilidade, formada por lava
vulcânica, grãos de quartzo, feldspato (silicato) e mica, o que dá a sua cor característica.
PARTE 6 – MADEIRAS
Um dos revestimentos mais antigos e tradicionais na construção são as madeiras. Tanto nos
pisos como em paredes e tetos, trazem uma atmosfera de conforto e acolhimento, além de
serem um excelente isolante acústico e térmico. É considerado um material ecológico, desde
que se atenda às exigências de reflorestamento, e além disso é reutilizável. É considerado um
material caro, por isso, muitas vezes, utiliza-se a opção por materiais que imitam a madeira, com
o mesmo efeito estético e menor custo.
Na decoração moderna, está sempre em voga, dando opções de beleza ímpar na decoração dos
ambientes. Deve-se levar em conta no uso da madeira, além do alto custo, a sua durabilidade e
conservação. É um material que sofre com agentes externos, como o tempo e as pragas,
especialmente cupins, e, dessa forma, seu tratamento e conservação são primordiais.
Além do revestimento de interiores, a madeira estrutural aparente pode dar um efeito muito
interessante aos ambientes, levando para uma atmosfera rústica. É comum vermos projetos nos
quais vigas, pilares e madeiramento ficam à vista compondo o ambiente.
1.1 Tacos
São um dos pisos mais antigos, muitos utilizados na década de 1950, mas que ainda preservam
seu charme. São peças retangulares de madeira maciça, em tons claros ou escuros, de tamanhos
variados. As madeiras mais utilizadas são jatobá, ipê, peroba rosa e marfim. Em sua aplicação,
os tacos são encaixados e colados em pisos regularmente preparados. O seu acabamento é dado
com o verniz transparente acrílico, o popular sinteco. A cera complementa a beleza e
conservação.
Sala com tacos no piso. (Imagem: Assim eu gosto – Arq. Apoema Amaral)
1.2 Parquetes
Da mesma foram que os tacos, os parquetes são placas de madeira aplicadas ao piso. A diferença
está no tamanho das peças utilizadas. Costuma-se criar placas quadradas de parquetes
colocadas ao piso regularizado. As madeiras utilizadas são ipê, pau-marfim, jatobá, cumaru e
perobinha. O acabamento é o mesmo, com sinteco, complementado pela cera dos tacos.
1.4.1. Laminado de madeira: esse tipo de piso flutuante é feito por material rígido sintético
composto de diversas camadas fundidas entre si. A última camada é a que determina a estampa
do piso. É muito resistente, podendo ser aplicado em zonas de alto trânsito, como locais
comerciais e também em locais úmidos.
1.4.2 Carpete de madeira: muito confundido com o piso maciço de madeira, o carpete de
madeira é constituído de uma folha de madeira natural, bastante fina, prensada e colada a uma
base de madeira processada, como MDF, compensado ou aglomerado. São peças encaixadas
entre si e fixadas pelo rodapé. Possuem o mesmo problema do piso laminado, que é alta reflexão
do som. Sua instalação é fácil e rápida. A principal diferença em relação aos pisos laminados é
que, enquanto o carpete de madeira possui o acabamento em folha de madeira, o laminado é
revestido por uma lâmina de fórmica.
1.4.3 Piso vinílico: esse piso é constituído basicamente de PVC. Embora não seja exatamente um
piso de madeira, está aqui relacionado devido à existência de estampas de madeira, além de ser
um piso flutuante. Diferentemente do laminado, esse piso abafa os ruídos, mancha pouco e é
antialérgico. Existem três tipos de piso vinílico: em manta, em placa e com tons de madeira.
Como sua matéria-prima é resistente à água, pode ser instalado em áreas molhadas.
1.7 Bambu
Material ecológico, devido ao seu modo de produção, o bambu também é muito utilizado em
pisos. Com aparência muito semelhante à madeira, é considerado um piso laminado, por ser
composto de ripas prensadas e por ser aplicado pelo encaixe macho/fêmea. Vem tratado e com
acabamento de fábrica, o que lhe confere resistência e durabilidade, além de ser um excelente
isolante acústico. É encontrado com acabamento brilhante ou opaco nos tons natural ou café.
Além de largamente usada em piso como acabamos de mostrar, a madeira ganhou destaque na
decoração, revestindo paredes e tetos e criando divisórias. Paredes revestidas com madeira
trazem aconchego e conforto térmico, remetendo à arquitetura rústica dos chalés. Sempre
compondo com os outros materiais que revestem o restante do ambiente ou simplesmente
sendo a protagonista. As madeiras mais comumente usadas são peroba, freijó, carvalho, ipê,
cumaru e teca. As madeiras industrializadas, como compensado, MDF, aglomerado, OSB e MDP,
também são usadas, mas, nesses casos, mais especificamente em foros, divisórias e rodapés.
Sala com parede revestida com madeira de demolição. (Imagem: Tua Casa)
Ambiente com divisória de madeira compondo com o revestimento da parede. (Imagem: Habitissimo)
Estrutura e bancada em concreto aparente em cozinha integrada à sala. (Imagem: Mauricio Arruda via Casa Vogue)
Laje nervurada e pilar em concreto aparente com piso de taco (Imagem: AR Arquitetos)
Banheiro com cimento queimado no piso e bancada. (Imagem: Decorar faz bem)
O cimento polido não é um material em si, mas o acabamento que se dá a um piso de cimento
que é lixado e polido para que fique brilhante. Dá uma sensação de amplitude e um ar industrial
à decoração. Pode ser aplicado com cores, embora o mais comum sejam o branco e o cinza.
Capítulo 4 – Microcimento
O Microcimento é produzido a partir de cimento de alto desempenho, o que lhe dá uma alta
aderência, sendo utilizado para revestir todo tipo de superfícies, desde pisos e paredes até
piscinas, banheiros e móveis. Possui a versatilidade de se trabalhar com diferentes texturas e
acabamentos dando várias opções de utilização combinando com outros tipos de acabamento.
Em tese, a alvenaria aparente não seria um revestimento em si, mas na verdade a ausência dele.
Os tijolos aparentes são cada vez mais utilizado na decoração de interiores trazendo para os
ambientes um aspecto rústico, característico de fazendas, casas de campo e sítios. Pode ser ao
mesmo tempo rústico e moderno, com uma característica que invoca a descontração, passando
uma leitura do “deixou por fazer”. A alvenaria aparente tem a vantagem da durabilidade,
versatilidade, conforto térmico e acústico, além do baixo custo.
Pode-se conseguir esse efeito simplesmente descascando uma parede existente para revelar a
alvenaria original. Esse método é cuidadoso, pois nem sempre o tijolo escondido está bom e,
muitas vezes, traz, além da alvenaria, a estrutura existente e os dutos de elétrica. Mas, a
utilização destes dois últimos pode dar um aspecto industrial ao ambiente.
Outra forma é preparar desde o início uma parede para sua alvenaria ficar aparente e compor o
ambiente. Nesse caso, é possível se escolher o tipo do tijolo ou bloco de concreto a ser utilizado,
o estilo das juntas e do assentamento.
O tijolo aparente não é muito indicado para as áreas molhadas, devido a sua permeabilidade,
mas nada impede que, uma vez impermeabilizado, possa compor detalhes nesses ambientes.
No piso, o tijolo aparente pode ser utilizado, mas requer certos cuidados, por ser um local de
tráfego. Os mais recomendados são os requeimados, pois essa técnica os torna mais resistentes,
duradouros e menos permeáveis. Tijolos de demolição também são uma boa pedida. Em
qualquer caso é sempre bom ter o revestimento de uma camada protetora.
O mais utilizado como alvenaria aparente é o tijolo de barro comumente designado como tijolo
à vista. Diferentes tipos de tijolos, com diferentes tipos de assentamento, juntas ou
acabamentos, dão belíssimos efeitos aos ambientes.
1.1.1 Junta cheia: a argamassa é aplicada no mesmo plano que a alvenaria, dando um aspecto
rústico e envelhecido, meio com jeito de demolição.
Detalhe da parede com tijolo aparente com junta cheia. (Imagem: Elaine Richardson Architect)
1.1.2 Junta frisada: a argamassa não preenche todo o espaço ficando “afundada”, destacando
o tijolo aparente. É a técnica básica de assentamento de alvenaria.
Parede da sala com tijolo aparente com junta frisada. (Imagem: DoceObra)
1.1.3 Junta seca: a acamada de argamassa é bem fina para passar a impressão que não há
argamassa nenhuma. É um estilo mais elegante, mas também consome mais elementos de
alvenaria
Parede da sala com tijolo aparente com junta seca. (Imagem: Pinterest)
1.2.1 Amarração: é a forma mais comum e utilizada em tijolos aparentes, nos quais as juntas
ficam desencontradas, por isso o termo amarração. Essa amarração tem função estrutural
também.
Parede de tijolo aparente com assentamento tipo amarração. (Imagem: Magazine Feminina)
1.2.2 Prumo: nesse assentamento as juntas ficam alinhadas verticalmente, dando um aspecto
de ladrilho ou azulejo ao acabamento.
1.2.3 Escama/espinha de peixe: quando o assentamento dos tijolos é feito na diagonal, tem-se
o nome de escama de peixe quando os tijolos estão colocados em 90° e de espinha de peixe
quando são colocados em 45°.
Parede com tijolo aparente assentamento espinha de peixe. (Imagem : BBEL Um estilo de vida)
Parede com tijolo aparente espinha de peixe pintado de branco. (Imagem: Camila Baptistin)
1.2.4 Ajuste francês/inglês: nesse tipo de amarração, uma fiada é colocada com a face maior do
tijolo e outra fiada é colocada com a face menor do tijolo. Uma variante, o ajuste inglês, a
segunda fiada alterna entre a face maior e a menor.
Parede com tijolos com assentamento ajuste francês. (Imagem: Casabela Interiores)
Outros tipos menos usados em interiores e mais em pisos exteriores são a amarração em trama
(ou dama) e a amarração em composição.
1.3.1 Acabamento natural: a forma mais comum do uso do tijolo aparente, deixa ele com seu
aspecto natural. O que dá o tom da parede é o tipo de tijolo utilizado. Os mais comuns são o
tijolo de barro cozido (tijolinho), o tijolo laminado, refratário, furado (ou baiano) e de barro cru
(adobe). Dependendo do uso do ambiente, a impermeabilização se faz necessária.
Detalhe no ambiente com tijolo aparente com acabamento natural. (Imagem: DoceObra)
1.3.2 Tijolo patinado: a pátina aplicada ao tijolo aparente dá a impressão de “mal pintado”
trazendo um aspecto rústico ao ambiente. A pátina é feita com dois tipos de tinta, lixa e uma
técnica de aplicação com vassoura.
1.3.3 Tijolo pintado: aqui a cor branca é que dá o tom. A aplicação da tinta no tijolo aparente
tira o aspecto rústico da pátina e dá um toque de modernidade ao ambiente. A tinta branca
ressalta a textura do tijolo e pode ser utilizada como impermeabilizante também. Outras cores,
além do branco, podem dar um toque ao ambiente.
Dormitório com parede de tijolo aparente pintado de cinza. (Imagem: A. Gruppo Architects)
1.3.4 Tijolo mesclado: utilizando-se diferentes tipos de tijolos e de diferentes colorações, dá para
dar um efeito vivo e criativo aos ambientes.
Uma alternativa de revestimento com tijolo aparente são as plaquetas de tijolo aparente. Elas
funcionam como um revestimento, mas, diferentemente dos porcelanatos ou papéis de parede
que simulam o tijolo aparente, essas plaquetas são realmente tijolos com uma fina espessura
para funcionar como revestimento. Existe a opção de se revestir meia parede ou um detalhe
decorativo. Visualmente o aspecto final é o do tijolo aparente.
Da mesma forma que vimos a utilização dos tijolos de barro aparentes, os blocos de concreto
também podem ser deixados à vista para comporem um interior. É uma solução de baixo custo,
pois elimina toda a etapa de revestimento. Compõe muito bem com o concreto aparente, já
visto nesse e-book, e com o piso com cimento queimado. Quando se pretende utilizar o bloco
de concreto aparente, o tipo utilizado deve ser o liso, deixando os ásperos para acabamentos
com revestimentos.
Sala de estar com blocos de concreto aparente e vigas metálicas aparentes. (Imagem: Arq. Tito Ficarelli)
Casa com blocos de concreto, laje aparente e piso de cimento queimado. (Imagem: Terra e Tuma Arquitetos)
Cozinha com parede de bloco de concreto aparente e detalhe em azulejo. (Imagem: Arquitetura e Construção)
Loft em bloco de concreto com tubulação aparente com piso de madeira. (Imagem: Hometeka)
Ambiente em bloco de concreto com tubulação aparente com as cores dando o detalhe. (Imagem: Casa e Jardim)
O bloco (ou tijolo) de vidro é um elemento construtivo que, além de ser estrutural, pode ser
utilizado para dar vida e luz a um ambiente. Comumente usados em banheiros e cozinhas,
ganhou outros ambientes das residências, como salas e caixa da escada. Pode ser utilizado, tanto
como divisória, como detalhe construtivo ou em paredes inteiras, trazendo luminosidade e
leveza a um ambiente. Vai muito bem em ambientes pequenos, pois traz a sensação de
amplidão, devido sua luminosidade. Além de tudo, o bloco de vidro é um excelente isolante
térmico e sonoro, substituindo, sem problemas, uma parede tradicional. Em relação ao custo, é
muito mais caro que um tijolo normal.
4.1.1. Tradicional fixo: é o mais utilizado. Geralmente quadrado, é todo fechado com a principal
função de deixar passar luminosidade. Pode ser encontrado liso, canelado, ondulado ou
pirâmide.
4.1.2.Vazado: semelhante ao anterior, só que com sua face inclinada para permitir a passagem
de ar. Indicado para ambientes sem janelas, mas que tenham necessidade de ventilação
permanente. Por serem sempre abertos, devem ser aplicados com cuidado em relação às águas
da chuva.
4.1.3. Colorido: É o mesmo bloco de vidro tradicional só que aqui o vidro utilizado é colorido. Há
inúmeras opções de utilizá-los, e sua função é dar vida e criatividade aos ambientes.
Sala com parede curva feita com blocos de vidro. (Imagem: VivaDecora)
Cozinha com bancada com bloco de vidro azul. (Imagem: Decorando Casas)
Parede decorada com blocos de vidro coloridos. (Imagem: Easterm Glass Block)
Bloco de vidro aplicado ao teto e paredes. (Imagem: Construindo Minha Casa Clean)
PARTE 9 – GESSO
O gesso é um acabamento barato e versátil e tem sido cada vez mais usado na construção civil.
Nas paredes, pode aparecer como revestimento em substituição à massa ou ser o próprio
fechamento, com a utilização de paredes de gesso como, por exemplo, o drywall. Essa utilização
dispensa a aplicação da massa corrida, pois o próprio gesso dá o acabamento final, trazendo
rapidez e economia na execução. No teto, o gesso é usado como forro ou em regiões em que há
a necessidade de rebaixo, como banheiros, passagem de instalação elétrica ou rebaixos para se
embutirem luminárias. É utilizado também como elemento decorativo, como sancas, molduras,
cortineiros, rosáceas e florões. Se trata de um material isolante térmico e acústico e a sua forma
de aplicação facilita a personalização de projetos.
Este é o gesso tradicional, utilizado na construção civil. Sua aplicação é mais trabalhosa e, por
isso, vem perdendo espaço para o gesso acartonado. É resistente à umidade com excelente
resposta termo acústica. Por ser um material estático, é suscetível a trincas e sensível à dilatação
térmica. No forro, são instaladas placas de gesso, macho-fêmea, com rejunte feito com a própria
massa de gesso.
Painel da tv feito com drywall. (Imagem: Arq. Fernanda Vieira via Casa Abril)
Cozinha com forro de drywall com rasgo para iluminação. (Imagem: Arq. Marcia Debski Ferreira – via Casa Abril)
Dormitório com nichos feitos com drywall. (Imagem: Arq. Belisa Corral Romano via Casa Abril)
Dormitório com sanca e cortineiro em Drywall. (Imagem: Arq. Erica Bragion - via Casa Abril)
O bloco de gesso aparece mais como uma alternativa de fechamento do que um elemento
decorativo. Diferentemente do drywall, que é um acartonado fixado em uma estrutura metálica,
o bloco de gesso é um bloco maciço aplicado com massa de gesso, em substituição à alvenaria
comum. Pode ser maciço ou vazado. Os vazados são perfurados internamente, visando a
diminuir o peso das paredes e apresentam melhor isolamento acústico e térmico. Na decoração
surge como excelente opção para se dividir um ambiente ou criar um detalhe arquitetônico.
Capítulo 4 – Gesso 3D
Esse tipo de gesso atende a quem quer ter um visual diferenciado em seu ambiente, de custo
baixo, proporcionando volume e movimento à parede. Trata-se de painéis de gesso que podem
ser aplicados em uma estrutura montada semelhante ao drywall ou ser aplicado diretamente a
uma parede já existente. Os painéis de gesso 3D devem ser utilizados em detalhes nos
ambientes, evitando-se utilizá-los em um ambiente inteiro. Ele é encontrado nos padrões florais
e geométricos e podem ser aplicados no teto também.
Embora não sendo gessos propriamente ditos, esses dois materiais sintéticos fazem, às vezes, o
papel do gesso na execução de molduras, sancas e outros elementos decorativos, como, por
exemplo, rodapés. São utilizados, também, para revestimentos acústicos de paredes e forros.
São peças compradas prontas e aplicadas com cola nos ambientes destinados.
Banheiro com sanca e molduras de poliuretano. (Imagem: Desvendando Os Mistérios dos Materiais)
PARTE 10 – METAIS
É um material muito resistente, que pode ser aplicado em diversos ambientes, por meio de
chapas de diversas espessuras. Pode ter diversos acabamentos, como a pintura eletrostática,
epóxi, automotiva ou óleo, além da niquelagem, cromagem ou banho de cobre. O aço comum
pode estar presente em esquadrias, escadas ou na própria estrutura aparente.
Ambiente com mezanino com vigas, detalhes e escada de ferro aparente. (Imagem: SóDecor)
Capítulo 2 – Cobre
Cozinha com bancada e armário revestidos com chapas de cobre. (Imagem: Decorsalteado)
Sala com parede revestida com chapas de cobre compondo com os lustres. (Imagem: Manoela Lustosa)
Material resistente e fácil de limpar, o aço inox, como é chamado, traz um clima moderno ao
ambiente. É um material ecológico, pois é possível ser reciclado, é fácil de se aplicar e tem baixa
manutenção. Muito utilizado em tampos de cozinha, também pode ser encontrado em paredes,
pisos e mobiliário. Possui a variante escovado, que apresenta um polimento texturizado e
superfície não brilhante. Por um processo eletroquímico, também é possível dar cor ao aço inox.
Sala com parede e coluna revestida com Chapas de aço inox.(Imagem: Habitissimo)
Na verdade, seu nome é aço patinável, e o Corten, uma marca. Esse tipo de aço mantém a
textura de ferro enferrujado, trazendo um toque industrial aos ambientes. Por suas
características, com o passar do tempo, sua tonalidade vai se alterando entre o avermelhado,
marrom e alaranjado. Devido ao seu preparo, é um aço mais resistente à corrosão que um aço
comum.
Capítulo 5 – Alumínio
Depois de descritos os principais materiais que são utilizados em interiores, nesse apêndice será
mostrado os diferentes estilos de decoração que utilizam os matérias até aqui apresentados. Em
alguns momentos, neste e-book, ao falarmos do próprio material, já mencionamos o estilo a que
ele mais se adapta.
O estilo tem muito a ver com as pessoas que vão utilizar o ambiente, transmitindo para eles seus
gostos e seus desejos. Importante a cada projeto de interiores é identificar o estilo que mais
agrada ao cliente.
1. Estilo moderno
Esse estilo é limpo e funcional, fazendo uso das linhas retas e de simplicidade nos volumes, sem
ornamentos rebuscados. As cores devem ser predominantemente neutras, deixando os tons
mais fortes para detalhes de decoração. A colocação de móveis espaçados completa a leveza do
ambiente. No estilo moderno, “a forma segue a função” (Louis Sullivan).
Sala de estar estilo moderno, com uso das linhas retas no mobiliário. (Imagem: Conceito de estilo)
Ambiente estilo moderno com tons neutros no teto e no piso. (Imagem: Entendantes)
Salas estilo moderno, com detalhe dado pela parede de blocos de madeira. (Imagem: Entendantes)
Dormitório estilo moderno com cama reta e decoração limpa. (Imagem: Conceito de estilo)
2.Estilo contemporâneo
Baseado no estilo moderno, mas com maior liberdade de mistura de estilos, elementos, formas
e cores, o que lhe confere ser um espaço mais acolhedor. Está sempre em sintonia com as
tendências do momento. Utiliza elementos como: madeira, metais, pedras, texturas e
vegetação. Vale-se de cores neutras com destaques em cores fortes, misturando simplicidade
com ousadia e abusando dos contrastes.
3.Estilo clássico
Aqui é o requinte e a sofisticação que dão a tônica aos ambientes. Vale-se da elegância do
mobiliário, cheio de detalhes e de materiais nobres. Cores sóbrias contrastam com o dourado e
o bronze. Abre espaço para os objetos de arte, com quadros com grandes molduras, abajures
clássicos e castiçais, sancas e rosáceas, cortinas e móveis antigos.
Sala de estar com decoração clássica com mobiliário requintado. (Imagem: Entendantes)
Sala de estar com decoração clássica com a madeira contrastando com o tom azul. (Imagem: VivaDecora)
4. Estilo rústico
Inspirado nas casas de campo e fazendas, esse estilo traz o campo para o ambiente urbano. A
madeira predomina nos pisos, paredes e tetos, compondo com detalhes em pedra ou tijolos
aparentes e paredes descascadas. Elementos naturais, como as fibras, também dão um ar mais
rural aos ambientes rústicos. As cores sempre puxam para os tons de madeira e o marrom.
Ambiente com estilo rústico com vigas e colunas de madeira aparente. (Imagem: Entendantes)
Cozinha no estilo rústico com parede em tijolo aparente patinado. (Imagem: Comércio de Jau)
5. Estilo retrô
Esse estilo faz uma releitura para o mobiliário utilizado nas décadas de 1950, 1960 e 1970,
buscando um estilo dinâmico e visualmente impactante. Para isso, utiliza-se de cores fortes,
como vermelho, laranja, azul, verde, lilás, roxo e rosa. O papel de parede está sempre presente
e, nele, quadros em preto e branco e estampas geométricas nos pisos e paredes. É um estilo que
permite combinar os seus elementos com outros estilos.
Sala no estilo retrô com cores vivas nos móveis e na parede. (Imagem: Decoração e arte)
Banheiro no estilo retrô com azulejos geométricos e tons azuis. (Imagem: VivaDecora)
6. Estilo vintage
A decoração vintage é a decoração antiga propriamente dita, sem adaptações ou alterações
estilísticas, um resgate do passado às décadas de 1920 a 1950. Se, por um lado, no estilo retrô
as peças são novas, cópias das antigas, no vintage as peças são realmente antigas, peças de
antiquário mesmo. Esse tipo de decoração busca cores mais escuras, e isso traz ao ambiente um
ar nostálgico e conservador.
Sala com decoração vintage com destaque no sofá com almofadas. (Imagem: I-Decoração)
Sala de jantar vintage com tapete e mesa clássica e lustre de cristal. (Imagem: Casa Vogue)
7. Estilo industrial
É um estilo originário dos lofts nova-iorquinos. A ideia são espaços amplos, quase sempre sem
paredes e pé-direito alto. Nele, tudo fica aparente, como as estruturas e tubulações de elétrica
e hidráulica. A decoração ora pode ser rústica, ora pode ser sofisticada, fazendo um contraponto
interessante ao espaço que a abriga.
Loft com estrutura de aço, tubulação aparente, pé-direito alto e sofá clássico. (Imagem: Essência)
Ambiente em estilo industrial com detalhe das tubulações aparentes e porta pantográfica. (Imagem: Estúdio Penha)
Ambiente em estilo industrial com teto de madeira, tubulações aparentes e lustre de cristal. (Imagem: Tua casa)
8. Estilo casual/chic
A descontração e o conforto fazem parte desse estilo. Mistura o aconchego com o ritmo do dia
a dia. Por ser informal, não segue regras rígidas, deixando o toque pessoal cuidar do clima
caseiro desse tipo de decoração. As cores são predominantes claras e neutras com um pouco de
toque da madeira e de tecidos. Em ambientes espaçosos, é o conforto que dá o toque final.
Sala estilo casual/chic com sofá branco e as almofadas enriquecendo o ambiente. (Imagem: Sakuma Arquitetura)
Nessa decoração casual, apostou-se por livros e almofadas para enriquecer o ambiente. (Imagem: Casa Très Chic)
Dormitório estilo casual/chic com parede em tijolo aparente. (Imagem: Sakuma Arquitetura)
Sala no estilo casual/chic onde o tom das almofadas compõe com os das cortinas. (Imagem: Home Info)
9. Estilo tropical
É um estilo que remete ao calor dos trópicos e traz elementos que lembram a praia, com motivos
como o mar, a natureza, aves, flores exóticas, frutas e coqueiros. Dessa forma, ele é
descontraído e aconchegante, com cores vibrantes e estampas havaianas, mexicanas,
caribenhas, brasileiras e africanas. O verde é uma cor muito presente nesse estilo.
Sala no estilo tropical com tons verdes e estampas florais. (Imagem: Casinha Colorida)
Living estilo tropical com piso de lajota e as almofadas puxando o tom. (Imagem: Tanto)
Decoração tropical para dormitório com motivos florais e cor verde predominante. (Imagem: On the Wall)
Sala decorada dentro do estilo naval com tapete listrado azul e branco. (Imagem: Vai Com Tudo)
Ambiente estilo naval com destaque do timão de barco e das almofadas . (Imagem: My Decorative)
Dormitório estilo naval com quadros de barco e colcha listada. (Imagem: My Decorative)
Sala com estilo ao mesmo tempo naval e contemporâneo. (Imagem: Archtrends Portobello)
Sala estilo provençal com móveis brancos e detalhes em rosa. (Imagem: Nada Frágil)
Sala estilo oriental com destaque para parede vermelha e móveis baixos. (Imagem: Tua Casa)
Estilo oriental aplicado ao banheiro com materiais naturais. (Imagem: Decorando casas)
Dormitório estilo oriental com o contraste das cores neutras e a cor quente. (Imagem: Strelka Institute)
Sala estilo escandinavo com ambiente claro e tapete listrado. (Imagem: Viva Decora)
Nesta sala escandinava o sofá garante o conforto, e a cadeira quebra nos tons claros. (Imagem: int2architecture )
Cozinha estilo escandinavo com destaque para mesa de madeira. (Imagem: VivaDecora)
Dormitório estilo escandinavo com teto com vigas aparente. (Imagem: Bloomintdesign).
Todo ano a Expo Revestir apresenta as grandes tendências de revestimento para o ano corrente.
Grandes marcas dominam o espaço apresentando o que há de novo para a decoração em seus
estandes.
As formas geométricas das cerâmicas, já lançadas no ano anterior, estão presentes com cores
que reforçam cada vez mais a tendência fortemente retrô. A sustentabilidade não podia ficar
de fora; com a utilização de materiais recicláveis trazendo personalidade à decoração, com
pouco impacto ambiental.
O destaque das tendências técnicas fica por conta das placas de porcelanato com espessura
milimétricas, entre 6 e 12 mm, tão resistentes quanto as placas convencionais. As grandes peças
de porcelanato também estão presentes graças a um trabalho de acabamento de alta resistência
e um polimento digital com camada protetora.
Padrões e cores que remetem à natureza aparecem como forte tendência para pisos e
revestimentos, com tons variando entre azuis, verdes, roxo e terrosos assim como os tons rosas,
já presentes em 2018. Porcelanatos imitando madeira, pedra, concreto e metalizados estão
sempre presentes em todas as coleções e se reforçam em 2019.
1.Tendências de revestimentos
Cores aquareladas. Como o nome sugere, as cores em tom de aquarelas aparecem nos
revestimentos e decoração, incorporadas pelas marcas em seus porcelanatos e cerâmicas, em
diversos formatos, com destaque para a tendência hexagonal.
Estampa granilite. Herdada das casas antigas e das escadarias de prédios, a estampa granilite
está de volta com seu aspecto de mosaico, misturando pequenos pedaços de mármore, granito,
vidro, quartzo e outras pedras. Ele aparece nas estampas de porcelanatos e de ladrilhos.
Mosaicos. Entra ano, sai ano, os mosaicos estão presentes nas coleções. Para 2019, ele aparece
com cores vivas e ousadia nas formas e nas misturas entre si. As marcas não pensaram duas
vezes em imprimir sua assinatura nos porcelanatos e cerâmicas.
Tijolinhos cinza. Seguindo a linha da tendência dos cimentícios, os tijolinhos cinzas aparecem
com acabamentos rústicos, indo do cinza claro ao cinza escuro.
Porcelanato simulando madeiras em filetes. Se as réguas são uma tendência, aqui elas
aparecem menores ainda, em formato de filetes de porcelanato simulando madeiras. Esses
filetes são usados tanto da diagonal como na vertical dando um interessante efeito visual.
Móveis de porcelanato. Esse tipo de acabamento sai dos pisos e paredes e vai para o mobiliário.
Ruy Ohtake (na foto) criou uma interessante estante de porcelanato. Já a designer Jader Almeida
levou para o banheiro, em forma de bancada.
Mistura de cores na mesma paginação. Aqui peças de diversas cores, formatos e textura se
encontram e se misturam. Isso fez com que os profissionais se arrojassem na criatividade de
escolher revestimentos.
Porcelanato 3D. Com forte presença nas tendências de 2019, o porcelanato 3D traz, ao
ambiente, um interessante movimento da forma e da iluminação. Aliado à luminotécnica, pode
trazer um efeito grandioso ao ambiente.
Impressão em Full HD. Dentro das tendências aqui listadas, a impressão Full HD aparece como
destaque nas novidades para 2019, trazendo, aos porcelanatos e às cerâmicas, um
impressionante realismo nas texturas. É possível criar superfícies com relevo, acabamento
acetinado ou veios e cores da madeira, por exemplo.
Amadeirados. A impressão full HD fez brotar uma tendência dos amadeirados nos ambientes. É
um tipo de acabamento que orna muito bem com as outras tendências aqui apresentadas,
principalmente os cimentícios.
Pisos vinílicos. Assim com os laminados, os pisos vinílicos aparecem com inúmeras opções de
estampas, remetendo cada vez mais ao realismo de suas texturas.
Porcelanatos digitais. A grande aposta, nessas tendências, são os acabamentos acetinados com
inspiração nos ladrilhos hidráulicos.
2.Tendências técnicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com certeza este e-book um excelente material complementar para todos que fizerem nosso
curso de Interiores no Revit, pois poderão valer-se dele como objeto de consulta para, com
muita criatividade, compor seus ambientes e de seus clientes de forma bela e funcional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.Conteúdo – O conteúdo deste ebook foi baseado na consulta nos seguintes sites e blogs:
30smagazine: https://30smagazine.com/
AEC Web: https://www.aecweb.com.br
Allpex: https://www.madeiraplastica.allpex.com.br
Alto Astral: https://www.altoastral.com.br
ArchDaily: https://www.archdaily.com.br
Archtrends Portobello: https://archtrends.com/
Arqblog: https://www.arqblog.com.br
Assim eu gosto: http://assimeugosto.com
Bloomintdesign: http://www.bloomintdesign.com/
Casa e Construção: https://casaeconstrucao.org/papel-de-parede/
Casa e Móveis: http://casaeimoveis.uol.com.br
Casa para Viver: https://www.casaparaviver.com.br
Casa Très Chic: http://casatreschic.blogspot.com
Casa Vogue: https://casavogue.globo.com
Casa.Com.BR: https://casa.abril.com.br
Casinha Arrumada: https://www.casinhaarrumada.com
Casinha Colorida: http://casinhacolorida-simone.blogspot.com
Clique Arquitetura: http://www.cliquearquitetura.com.br
Comércio de Jaú: http://www.comerciodojahu.com.br
Comprando meu Ap: https://comprandomeuape.com.br
Conceito de estilo: https://www.conceitodeestilo.com.br
Construindodecor: http://construindodecor.com.br
Construtora Laguna: https://blog.construtoralaguna.com.br
Decopt: http://www.decopt.com
Decoração e arte: http://www.decoracaoearte.com.br
Decoração e arte: http://www.decoracaoearte.com.br
Decoração e Dicas: https://www.decoracaoedicas.com.br
Decoração.com: http://www.decoracao.com
Decorando casas: http://decorandocasas.com.br
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Decorsalteado: http://decorsalteado.com
Dicas de Mulher: https://www.dicasdemulher.com.br/papel-de-parede/
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Ecopex: http://www.ecopex.com.br
Edificar: https://revistaedificar.com.br
Entendantes: http://entendaantes.com.br
Essência Moveis: https://www.essenciamoveis.com.br
Estúdio penha: http://www.estudiopenha.com/
Expo Inox: https://expoinox.com.br
Faz Fácil: https://www.fazfacil.com.br/
FTC: https://followthecolours.com.br
Get Ninjas: https://www.getninjas.com.br/
GSM: http://blog.gsmplanejados.com.br
Guia da Semana: https://www.guiadasemana.com.br
Habitissimo: https://projetos.habitissimo.com.br
Home Info: https://www.homeinfo.hu
Homefy: https://www.homify.com.br
Iaza Móveis: https://blog.iazamoveisdemadeira.com.br
IBDA: http://www.forumdaconstrucao.com.br/
IdeaBrasil: http://ideabrasil.com.br,
I-Decoração: https://www.i-decoracao.com
In.Tetto: http://www.intetto.com.br
Infomet: https://www.infomet.com.br
Int2architectute: http://int2architecture.ru
Josane: http://josane.com.br
Ladrilhos Ibituruna: http://www.ladrilhosibituruna.com.br/
Leroy Merlin: https://www.leroymerlin.com.br/
Líder: http://www.liderinteriores.com.br
Limaonagua: https://www.limaonagua.com.br
Lugar Certo: https://correiobraziliense.lugarcerto.com.br
Mapa da Obra: https://www.mapadaobra.com.br
Minexco: http://minexco.com.br
Monterre: https://www.monterre.com.br/
My Decorative: https://mydecorative.com
Nada Frágil: https://nadafragil.com.br
Neo Design Interiores: http://www.neointeriores.com.br
Nobreinox: https://www.nobreinox.com.br
On the Wall: https://www.onthewall.com.br
ParketSP: https://parquetsp.com.br
Patterned Paint Rollers: http://the-painted-house.co.uk/
Pedreirão: https://pedreirao.com.br
Planta de casas: https://www.plantasdecasas.com
Pointer blog: https://pointer.com.br
Portal dos Assoalhos: http://www.portaldosassoalhos.com.br
PR Grupo Paraná: http://prgrupoparana.com
Pra Construir: https://praconstruir.com.br
PraconstruirBlog: http://blogpraconstruir.com.br
Revista Zap Imóveis: https://revista.zapimoveis.com.br/
Sakuma Arquitetura: http://sakumaarquitetura.blogspot.com
Só Reparos: http://www.soreparos.com.br/
Strelka Institute : http://strelka.com
StudioSide: http://www.studioside.com.br/
Tanto: https://tanto.com.br
TuaCasa: https://www.tuacasa.com.br
TudoConsrução: https://www.tudoconstrucao.com
Vai Com Tudo: http://www.vaicomtudo.com
VivaDecora: https://www.vivadecora.com.br
Vivendo Decoração: https://www.vivendodecoracao.com.br
Wemistic: http://www.wemystic.com.br/
Zap em Casa: https://revista.zapimoveis.com.br
2.Imagens: As imagens deste e-book foram retiradas dos seguintes sites e blogs relacionados:
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