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CURSO DE QUALIFICAÇÃO DE INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL

NÍVEL 1
INSTRUTOR : Eng.Celso Gnecco - Gerente de Treinamento Técnico da Sherwin-Williams–Unidade Sumaré
CURSO DE QUALIFICAÇÃO DE INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL - NÍVEL 1
Cronograma das aulas sobre tintas industriais
15 /02 / 2011

1.
1. Conhecimentos
Conhecimentos básicos
básicos de
de tintas
tintas industriais
industriais
1.1
1.1 Composição
Composição
1.2
1.2 Fabricação
Fabricação de
de tintas
tintas
1.3
1.3 Solventes
Solventes
1.4
1.4 Resinas
Resinas
1.5
1.5 Pigmentos
Pigmentos
1.6
1.6 Aditivos
Aditivos
1.7
1.7 Cores
Cores
1.8
1.8 Propriedades
Propriedades das
das tintas
tintas ee películas
películas
1.9
1.9 Mecanismos
Mecanismos dede formação
formação de de película
película
1.10
1.10 Mecanismos
Mecanismos dede aderência
aderência
CURSO DE QUALIFICAÇÃO DE INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL - NÍVEL 1
Cronograma das aulas sobre tintas industriais
16 / 02 / 2011

1.
1. Conhecimentos
Conhecimentos básicos
básicos de
de tintas
tintas industriais
industriais
continuação
continuação
1.11
1.11 Mecanismos
Mecanismos de de proteção
proteção anticorrosiva
anticorrosiva
1.12
1.12 Tipos
Tipos de
de tintas
tintas
1.13
1.13 Principais
Principais tintas
tintas das
das normas
normas PETROBRAS
PETROBRAS

2.
2. Preparação
Preparação de
de superfície
superfície
2.1
2.1 Carepa
Carepa dede laminação
laminação
2.2
2.2 Limpezas
Limpezas manual
manual ee mecânica
mecânica
2.3
2.3 Jateamento
Jateamento abrasivo
abrasivo
2.4
2.4 Outros
Outros abrasivos
abrasivos
2.5
2.5 Hidrojateamento
Hidrojateamento
2.6
2.6 Rugosidade
Rugosidade
2.7
2.7 Contaminantes
Contaminantes de de Superfície
Superfície
CURSO DE QUALIFICAÇÃO DE INSPETOR DE PINTURA INDUSTRIAL - NÍVEL 1
Cronograma das aulas sobre tintas industriais
17 / 02 / 2011

3.
3. Principais
Principais métodos
métodos de
de aplicação
aplicação
3.1
3.1 Preparação
Preparação de
de tintas
tintas para
para aa pintura
pintura
3.2
3.2 Métodos
Métodos de
de aplicação
aplicação dede tintas
tintas
3.3
3.3 Técnicas
Técnicas de
de aplicação
aplicação de
de tintas
tintas

4.
4. Principais
Principais ensaios
ensaios na
na tinta
tinta líquida
líquida
4.1
4.1 Massa
Massa específica
específica
4.2
4.2 Sólidos
Sólidos por
por massa
massa
4.3
4.3 Sólidos
Sólidos por
por volume
volume
4.4
4.4 Consistência
Consistência Krebs-Stormer
Krebs-Stormer
4.5
4.5 Descaimento
Descaimento
4.6
4.6 Tempo
Tempo de de secagem
secagem
4.7
4.7 Finura
Finura de
de moagem
moagem
4.8
4.8 Poder
Poder de
de cobertura
cobertura
4.9
4.9 Análise
Análise por
por Espectrometria
Espectrometria no
no Infravermelho
Infravermelho
1. Conhecimentos básicos de tintas industriais

Veiculos Volátil (solvente)


1.1 Composição Não volátil (resina)
Pigmento Inerte (carga) Funções
s especiais
Colorido
Ativo Metálico
Anticorrosivo
• Constituintes Outros
• Solventes
Aditivos Secante
• Resinas
Plastificante
• Pigmentos Antimofo
• Aditivos Antisedimentante
Nivelante
Dispersante
Antiespumante
Outros
Veículos

Classificação segundo a apostila da ABRACO


Líquidos voláteis

Líquidos não voláteis ou sólidos


(parte da resina pode ser volátil quando se trata de uma solução)

Sólidos (pó ou pasta)

Líquidos voláteis, não voláteis ou sólidos


A resina é a “alma”
da tinta. Quando
falamos em tinta
alquídica, acrílica, 1.1 Composição
epóxi ou poliuretano
estamos nos
referindo à resina
com a qual a tinta é
fabricada. solvente volátil

resina
resina
não volátil
pigmento (sólidos)

aditivos
1.1 Composição

• Principais solventes e diluentes


Características:
(poder de solvência e taxa de evaporação)

• Hidrocarbonetos Alifáticos
• Hidrocarbonetos Aromáticos
• Cetonas
• Ésteres
• Alcoois
• Glicóis
1.1 Composição

• Principais pigmentos

• Fosfato de zinco anticorrosivos


• Zinco metálico em pó
• Óxido de ferro
• Alumínio
• Dióxido de Titânio
1.1 Composição

• Principais resinas (veículos)

• Alquídicos

• Óleo-Fenólicas

• Epóxi

• Poliuretano

• Silicato de etila
1.1 Composição
• Principais aditivos
• Secante
• Plastificante
• Antimofo
• Antisedimentante
• Nivelante
• Dispersante
• Antiespumante
• Outros
Definição segundo
ABNT NBR 15156
Tinta: Produto líquido ou pastoso, com propriedades de
formar película após secagem ou cura, composto por uma
mistura formada de resinas, pigmentos, solventes, cargas e
aditivos.

ASTM D 16
Coating: a liquid, liquefiable or mastic composition that is
converted to a solid protective, decorative, or functional
adherent film after application as a thin layer.

Tinta é uma composição líquida


que depois de aplicada sobre uma superfície,
passa por um processo de secagem ou cura
e se transforma em filme sólido, fino,
aderente, impermeável e flexível
Vapor de solvente

resina Filme de tinta seco


pigmento
aditivo
não volátil
Substrato
Matérias Primas usadas na Fabricação de Tintas
à base de solventes
Matérias Primas usadas na Fabricação de Tintas
Sem Solventes (100% Sólidos)

RES
NA I

CA
RG
AS
Como uma tinta 100% sólidos pode ser líquida
no momento da aplicação?

Componente Componente Tinta


Tinta curada
misturada
A B

Líquido Líquido Componentes


Sólido
Reagindo
Tintas convencionais, com alto Tintas modernas, com baixíssimo teor
teor de solventes e com baixo teor de solventes. São tintas modernas nas
de sólidos. São tintas antiquadas quais a maior parte dos solventes foi
de alto VOC. High VOC substituído por água (WB). São tinta de
baixíssimo VOC. Low VOC

Tintas modernas, de baixo Tintas moderníssimas, de zero


VOC. Tintas de baixo teor de VOC Tintas sem solventes e com
solventes e com alto teor de altíssimo teor de sólidos.. São
sólidos (HS). Low VOC tintas 100% sólidos ou
No VOC

Waterborne ou Waterbased (WB)

70 % solvente volátil Água


SOLVENTE VOLÁTIL Volátil
solvente
Solvente orgânico resina
resina
(Agente coalescedor ) não volátil
resina
resina resina (sólidos)
RESINA não volátil Não volátil
NÃO
VOLÁTIL (sólidos) (Sólidos) pigmento
PIGMENTO pigmento pigmento

aditivos aditivos aditivos aditivos

300 a 600 g/L 150 a 250 g/L 10 a 90 g/L 0 (zero) g/L


VOC = Volatile Organic Content = COV = Teor de Compostos Orgânicos Voláteis = g de solvente por litro de tinta
Sacos de
papel ou de
Big Bags plástico
Exemplo de uma fórmula de tinta

Composto Função % em massa


Água Meio de dispersão 24,40
SOLVENTES
Rhodoline CS 4216 Coalescente 0,60
Rhodopas SA 251 RESINA Resina 16,50
Dióxido de titânio Pigmento 12,00
Carbonato de cálcio precipitado Carga 24,50
PIGMENTOS
Calcita Carga 10,00
Talco Carga 10,00
Base NaOH (a 10%) Alcalinizante 0,10
Polifosfato de sódio Dispersante 0,50
Poliacrilato de sódio Dispersante 0,15
Rhodoline DF 6002 Antiespumante 0,30
ADITIVOS
Biocida Microbicida 0,10
Celulose Espessante 0,30
Espessante (mineral) Espessante 0,50
Rhodoline RH 5230 (poliuretânico) Espessante 0,05
SUGESTÃO DE FÓRMULA DE TINTA PREMIUM A BASE DE ÁGUA - RHODIA 100,00
Ex. de fórmula de uma tinta epóxi bicomponente, feita com D.E.R. 660 (sólida)
Componente A (base)
Qtd Marca Função Fornecedor
100,0 D.E.R. 660 – PA80 Resina (base) Dow
32,7 Ti Pure R 702 Pigmento DuPont
15,6 Nytal 300 - Silicato misto de cálcio e magnésio Carga R.T. Vanderbilt
32,7 10ES Wollastokup – metasilicato de cálcio Carga Nyco
1,0 Thixatrol ST Aditivo (reológico) Elementis Specialties
10,0 MPK (Methyl n-Propyl Ketone) Solvente Eastman

Componente B (catalisador)
Qtd Marca Função Fornecedor
28,1 Ancamine 2353 Resina (catalisador) Air Products
10,0 MPK (Methyl n-Propyl Ketone) Solvente Eastman

Diluente (thinner)
Qtd Marca Função Fornecedor
40,0 MPK (Methyl n-Propyl Ketone) Solvente Eastman
40,0 Propil acetato (acetato de n-propila) Solvente Makeni
10,0 Solvesso 100 Solvente ExxonMobil

Fonte
Pesagem Empastagem Moagem Completagem Envase

dosagem dispersão dos dispersão acerto de colocação do


das pigmentos e cargas fina dos cor e de rótulo, da tinta
matérias na resina, formando pigmentos e viscosidade e da tampa
primas uma pasta cargas na resina Finalização da embalagem
Pesagem Empastagem Moagem Completagem Embalagem
Pastas
solventes
de
cores
resinas
aditivos
pigmentos

aditivos

Balanças e Dispersores Moinhos Acerto de cor


Medidores Cowles e Viscosidade
de vazão
das matérias
primas

Enlatamento e rotulagem
Tanques
de resinas

Estoque de Produtos Acabados & Expedição


Balança
m.p.sólidas
Estoque matérias primas sólidas

Balança
resinas
Embalagem (Enlatamento)

Balança
solventes

Completagem
Dispersão (Cowles)

Dornas
Tintas Prontas

Tanques
de solventes
Fluxo da
produção
Moagem (moinhos)

PCP Laboratórios de controle da qualidade da produção


Moinho Vertical
Esferas cerâmicas

Esferas usadas Esferas sem uso Esferas usadas


Tinta

Tinta
AR
RESINA

RUPTURA
A figura mostra que para um mesmo teor de pigmentos,
após boa moagem, as partículas podem ficar melhor
distribuidas, tornando a tinta mais homogênea e uniforme

A função da Moagem não é moer os pigmentos, mas


melhorar a dispersão, desagregando os aglomerados
No interior dos aglomerados de pigmentos onde a resina não conseguiu
penetrar, o ar interno é o caminho mais fácil para o meio agressivo
chegar ao substrato causando a corrosão

Aglomerado
Partícula
de Pigmento
de Pigmento

Ar
Tinta

Resina
A Ç O Corrosão
Corrosão
Máquinas
Máquinaspara
paraenlatamento
enlatamento

Máquina para galões e quartos


Máquinas
Máquinaspara
paraenlatamento
enlatamento

Máquina para quartos de galão


Máquinas
Máquinaspara
paraenlatamento
enlatamento

Máquina para baldes


Origem: Refinação de Petróleo, Petroquímica e Indústria Química
São líquidos 100% voláteis, que servem para
dissolver a resina e afinar a tinta. Devem deixar
completamente a película após a secagem
Solvente é o veículo volátil

Função dos solventes:


 dissolver a resina: para diminuir a viscosidade das tintas
(no caso de resina sólida é imprescindível e é o componente líquido)

 ajustar a viscosidade da tinta durante a aplicação

 permitir a aderência da tinta ainda na forma líquida

 deixar o filme totalmente após a aplicação (compromisso)


(para permitir a solidificação da tinta)
(alguns)

Origem Natureza química Tipo

REFINAÇÃO DE PETRÓLEO HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS AGUARRÁS E NAFTAS

PETROQUÍMICA E
HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS XILENOS E TOLUENO
SIDERÚRGICA

ACETATOS DE ETILA,
ACETATOS
DE BUTILA, DE AMILA

ETILGLICOL, BUTILGLICOL
GLICOIS ACETATO DE ETILGLICOL
INDÚSTRIA QUÍMICA
METIL-ETIL-CETONA
CETONAS METIL-ISOBUTIL-CETONA

BUTANOL E
ALCOOIS
ISOPROPANOL

USINA DE ALCOOL ALCOOL ETANOL


Os solventes reativos, são voláteis mas ao
reagirem com a resina se tornam parte
integrante do polímero final e deixam de ser
voláteis

Solvente comum Resina


Resina Solventereativo
Solvente reativo
S
Solvente convencional
Eter Cresil Glicidil A + B + S A B

Solvente reativo
Eter Butil Glicidil
A + B + Sr A B Sr

Eter C12-14 Glicidil


R= C12H25 a C14H29

CHDMDGE
Solventes Taxa de Peso Ponto de fulgor
evaporação molecular ( ºC )
Fontes: Tabelas da Ipiranga Química e da Oxiteno

Mais voláteis Mais leves Mais inflamáveis


Hexano 600 86,20 -15
Acetona 520 58,08 -15,5
Fonte: Tabelas de propriedades de solventes da Ipiranga Química

Acetato de Etila 430 88,10 13,3


Metil Etil Cetona (MEK) 340 72,10 -5,6
Tolueno (toluol) 200 92,10 5
Etanol (Alcool Etílico) 170 46,07 15,6
Metil Isobutil Glicol (MIBK) 155 100,16 24,0
Iso Propanol (Alcool Isopropílico) 135 60,09 15,0
Acetato de n-Butila 100 116,16 32,2
Xileno (xilol) 80 106,20 30
Eter Metílico do Propileno Glicol (EMMPG) Dowanol PM 71 90,12 34,4
N- Butanol (Alcool Butílico) 46 74,12 37,2
Acetato de Amila 45 130,19 41,1
Etil Glicol 39 90,12 54,4
Ciclohexanona 30 98,14 54,4
Aguarrás mineral 12 142 38
Butil Glicol 6,8 118,17 73,9
Eter Metílico do Dipropileno Glicol (EMDPG) Dowanol DPM 3 148,2 86,3
Monoetileno Glicol <1 62,07 115,5
Dietileno Glicol < 0,01 106,10 143,5
Nem sempre os mais leves, são mais inflamáveis e nem os mais leves são mais voláteis,
Menos voláteis Mais pesados Menos inflamáveis
NECESSIDADE DE VENTILAÇÃO EM ÁREAS CONFINADAS
Resina Resina
sólida sólida
pedaços pó
São polímeros responsáveis pela aderência,
impermeabilidade e flexibilidade das tintas.
Resina
líquida
Promovem a união entre os pigmentos e fazem a
ligação da tinta com a base (substrato).
Resina
Borracha
Clorada Resina
(Sólida) Epóxi
(Sólida)

Resina Resina
Alquídica Acrílica
(Líquida) (Líquida)
Resina é o veículo não-volátil

Função das resinas:


 unir os pigmentos entre si e ao substrato: é o ligante
(a matéria prima responsável pela aderência das tintas)

 dar impermeabilidade às tintas

 dar flexibilidade às tintas


Principais resinas (veículos fixos ou não voláteis)
Óleos vegetais
Não existem mais tintas feitas com óleo puro, como o de linhaça por exemplo.
Alquídicos
As tintas feitas com esta resina ainda são usadas nos serviços gerais, por que
são monocomponentes.
A tinta da norma PETROBRÁS N-2492 - ESMALTE SINTÉTICO BRILHANTE
utiliza esta resina.
O mecanismo de secagem e a cura e formação da película ocorrem pela
evaporação dos solventes simultaneamente com o processo de oxidação com
oxigênio (O2) do ar, o qual atua quimicamente nas duplas ligações dos ácidos
graxos insaturados presentes nos óleos vegetais (-C=C-).
Óleo-Fenólica
Hoje a única tinta usada na indústria e na PETROBRÁS é a N-1259 G -
TINTA ALUMÍNIO FENÓLICA. É uma tinta pigmentada com alumínio que
utiliza óleos vegetais como linhaça, tungue ou oiticica reagindo com resina
fenólica. As tintas ou vernizes formulados com este tipo de resina apresentam
resistências químicas e térmicas (não imersão) superior às tintas alquídicas
N-2492 B

Autor da apresentação: Celso Gnecco


Gerente Treinamento Técnico
Sherwin-Williams – Unidade Sumaré
Obtenção da Resina Alquídica comum

Polialcool + Óleo + Poliácido Poliéster modificado

Glicerina Soja Anidrido Ftálico Resina de Poliéster


ou ou ou modificado com
Pentaeritritol Mamona Anidrido Maleico Óleos Vegetais
ou ou ou
Trimetilolpropano Linhaça Ácido Benzóico Flexível e aderente,
adequado para tintas
glicerina óleo vegetal anidrido resina
(soja) ftálico alquídica
Obtenção da Resina Alquídica comum

O O
- C - OH -C
- H2O O
- C - OH -C
O O
Ácido Água Anidrido
ftálico do ácido
ftálico
anidrido ftálico
Fabricação
Fabricação da
da Resina
Resina alquídica
alquídica fenolada
fenolada

matérias primas
Glicerina
ou pentaeritritol
Óleos vegetais
Linhaça, Mamona ou Soja
Anidrido ftálico
ou anidrído maleico
Resina fenólica

Mais resistente do que a alquídica comum.


É usada na Manutenção Industrial em
RESINA ALQUÍDICA FENOLADA ambientes secos e pouco agressivos
Resina
Resina alquídica
alquídica fenolada
fenolada

resina alquídica
resina fenólica
fenolada
(paraformaldeido)
Tintas catalisadas são chamadas de bi-componentes, porque o “catalisador” é
embalado e mantido separado da resina epóxi até o momento da sua
aplicação (em inglês: two pack, two components, dual component ou 2k)
SOLVENTE
COMPONENTE A
Resina Epóxi
RESINA (Base pigmentada)
EPOXI
PIGMENTO

SOLVENTE COMPONENTE B Resinas: Poliamida


“(catalisador)” Isocianato
AGENTE Poliamina
DE CURA
Parte A Parte B
Componente Componente Tinta (A+B)
Base Catalisador

resistência à imersão em água,


Resina resistência à umidade
ótima aderência,
Poliamida
ótima flexibilidade,
uso geral

Resina Resina
aderência em não ferrosos, aço inox e fiberglass
Epóxi Isocianato

resistência química
Resina dureza,
Poliamina ótima aderência,
resistência à imersão em água,
uso em pintura interna de tanques e tubulações
TIPO DE TINTA norma agente de título
cura
EPÓXI FUNDO (primer) N-1202 G Poliamida TINTA EPÓXI-ÓXIDO DE FERRO
N-2630 A Poliamida TINTA EPÓXI-FOSFATO DE ZINCO DE ALTA ESPESSURA
TAR FREE N-2851 - TINTA EPÓXI MODIFICADA ISENTA DE ALCATRÃO DE HULHA
N-2288 D Poliamina TINTA DE FUNDO EPÓXI PIGMENTADA COM ALUMÍNIO
EPÓXI SURFACE
N-2678 Poliamida TINTA EPÓXI POLIAMIDA PIGMENTADA COM ALUMÍNIO
TOLERANT
N-2680 Poliamina TINTA EPÓXI S/SOLVENTE TOLERANTE A SUP.MOLHADAS
EPÓXI RICA EM ZINCO N-1277 C Poliamida TINTA DE FUNDO EPÓXI-PÓ DE ZINCO AMIDA CURADA
EPÓXI-ISOCIANATO N-2198 C Isocianato Alifat TINTA DE ADERÊNCIA EPÓXI-ISOCIANATO-ÓXIDO DE FERRO
EPÓXI ALTA N-2628 A Poliamida TINTA EPÓXI POLIAMIDA DE ALTA ESPESSURA
ESPESSURA
N-2629 A Poliamina TINTA DE ACABAMENTO EPÓXI SEM SOLVENTE
EPÓXI NOVOLAC N-2912 Poliamina TINTA EPÓXI “NOVOLAC”

11 tintas epóxi

A terminologia do agente de cura é muito diversa e temos expressões como:


catalisador, endurecedor, agente reticulador, convertedor, etc.
USOS RECOMENDADOS
• COMO PRIMER E INTERMEDIÁRIA, EM DIVERSOS ESQUEMAS

• COMO ACABAMENTO, SOMENTE EM AMBIENTES INTERNOS


Calcinam (perdem a cor e o brilho) quando expostas ao intemperismo

• INTERIOR DE TANQUE de água potável (poliamidas)

• INTERIOR DE TANQUE de prod.químicos, combustíveis e lubrificantes


(poliaminas)
R e s in a E p o x íd ic a (E D G B A ) – É te r D ig lic id il d e B is fe n o l A
O CH3 OH CH3 O
CH2 - CH - CH2 - O C O - CH2 - CH - C - O C O - CH2 - CH - CH2
CH3
n CH3

A palavra epóxi vem do grego "EP"(sobre ou entre) e do inglês


"OXI"(oxigênio), literalmente o termo significa oxigênio entre carbonos.
Salmoura Petróleo

Soda Cáustica Cloro Propileno Acetona Fenol

E p ic lo r id r in a B is f e n o l A
CH3
O
HO C OH
Cl - CH2 - CH - CH2 CH3

R e s in a E p o x íd ic a (E D G B A ) – É te r D ig lic id il d e B is fe n o l A
O CH3 OH CH3 O
CH2 - CH - CH2 - O C O - CH2 - CH - C - O C O - CH2 - CH - CH2
CH3
n CH3

n = 1 líquida; n >1 semi-sólidas ou sólidas Quanto maior a cadeia, maior é a flexibilidade e a impermeabilidade
Resina líquida Resina sólida
Salmoura Petróleo

Soda Cáustica Cloro

E p ic lo r id r in a
O
Cl - CH2 - CH - CH2
Grupo epóxi (glicidila)

EDGBA

NOVOLACA

Resinas epóxi à base de Novolaca: a troca do Bisfenol A pelo Bisfenol F


propiciam as resinas epóxi maior cross-link e melhor desempenho mecânico,
químico e térmico, principalmente quando curado com aminas aromáticas
R OH OH OH OH
R
- N - - - -N - C - C - - - - - C - C - N - - - -N - C - C - - - - - C - C -
C C
HO - C HO - C
Poliamina Epóxi
HO - C HO - C
R H
O O
R N - - - -N H + C C -----C C
C C
- N - - - -N - C - C - - - - - C - C - N - - - -N - C - C - - - - - C - C -
R OH OH R OH OH

Reticulação (cross linking)

Mistura:
O componente B reage com o A e ocorre a polimerização (cura)
NH2–CH2–CH2–NH2 NH2–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH2 NH2–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH2
EDA - Etilenodiamina DETA - Dietilenotriamina TETA - Trietilenotetramina

NH2–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH–CH2–CH2–NH2
TEPA - Tetraetilenopentamina

C NH2
C C C
C C
C C C C
C C
C C C C
C
NH2 NH2 C C NH2

MPDA - Metafenilenodiamina MDA - Metilenodianilina


http://www.silaex.com.br/produtos.htm
http://www.silaex.com.br/produtos.htm
NCO - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - NCO
N-2198 D
+
R e s in a E p o x íd ic a (E D G B A ) – É te r D ig lic id il d e B is fe n o l A
O CH3 OH CH3 O
CH2 - CH - CH2 - O C O - CH2 - CH - C - O C O - CH2 - CH - CH2
CH3
n CH3

H O

NCO - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 – N - C

O CH3 O CH3 O
CH2 - CH - CH2 - O C O - CH2 - CH - C - O C O - CH2 - CH - CH2
CH3
n CH3

Obs.: a reação do NCO ocorre nos OH do meio da cadeia e não no terminal COC
como é o caso das aminas. Os grupos epóxi permanecem intactos
Componente B ou Parte B
(catalisador ou agente de cura ou endurecedor)

Isocianato alifático
Aderência em: metais não ferrosos (Zinco, Alumínio, Cobre,
Latão, Bronze, Ligas de Magnésio),
ferro fundido, aço usinado, aço inox e fiberglass
Primer: PETROBRAS N-2630 (EPÓXI)
Intermediária: PETROBRAS N-2628 BRANCA (EPÓXI)
Acabamento: PETROBRAS N- 2628 AMARELA (EPÓXI) Cortesia: Ademir Alves

Pintura de peças de uma árvore de natal ABB / FMC - PETROBRÁS


A combinação de resinas epoxídicas com alcatrão de hulha deu origem às
chamadas tintas “coal tar epóxi”, que podem ser curadas com aminas ou
amidas. As tintas “coal tar epóxi” foram largamente utilizadas em estruturas
metálicas enterradas, submersas ou em contato permanente com água doce
ou salgada. Hoje são substituidas pelas Tar-free. A nova norma da
PETROBRAS é a N-2851

Tar-free paints
Tintas livres de alcatrão

O alcatrão, é cancerígeno pois possui em sua composição o


3,4 benzo pireno, (substância que causa o câncer ) e
antracenos, fenantrenos, naftalenos, fenóis, cresóis,
hidrocarbonetos e outros. Na pintura interna de tubos e
tanques para armazenagem ou transporte de água potável,
TAR-FREE
hoje é possível utilizar tintas
PETROBRAS N-2851
PETROBRAS N-2912 – (Tipo II)
•Tipo I - de cura térmica ou à temperatura ambiente;
•Tipo II - sem solventes, de cura à temperatura ambiente;
•Tipo III - sem solventes, de cura à temperatura ambiente,
pigmentada com flocos de vidro ou cargas cerâmicas.

4.1.2.1 PETROBRAS N-2912 (Tipo II)


Este revestimento deve ser aplicado em passagens cruzadas em demão única de 450 μm, obrigatoriamente
por meio de pistola sem ar.
NOTA 1 A aplicação pode ser executada sobre superfícies apresentando “flash rust” leve.
NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade
(“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137.
PETROBRÁS N-2677 A

Autor da apresentação: Celso Gnecco


Gerente Treinamento Técnico
Sherwin-Williams – Unidade Sumaré
Principais resinas (veículos fixos ou não voláteis)
Poliuretano
Os poliuretanos são polímeros obtidos pela reação de uma resina polihidroxilada com
poliisocianatos. As tintas de poliuretano, a exemplo das epoxídicas, são fornecidas em
duas embalagens, uma contendo a resina polihidroxilada (poliéster, acrílica, epóxi) e a
outra o agente de cura à base de poliisocianato aromático ou alifático.
O agente de cura à base de poliisocianato aromático é indicado para tintas que não
serão expostas ao exterior, pois possuem fraca resistência aos raios ultravioleta. Como
conseqüência não possui boa retenção de cor e brilho quando expostas ao
intemperismo natural.
As tintas de poliretano com agente de cura à base de poliisocianato alifático possuem
excelente resistência aos raios ultravioleta e são as que apresentam melhor retenção de
cor e brilho quando expostas ao intemperismo natural. Além disso, dificilmente
apresentam gizamento (Chalking).

A tinta especificada pela PETROBRÁS é a N-2677 A


Na revisão A, foi acrescentada a versão da tinta alumínio.
N 2677 A

SOLVENTE COMPONENTE A
Acrílica ou Poliéster
RESINA
PIGMENTO

SOLVENTE COMPONENTE B
Isocianatos:
AGENTE Alifático ou Aromático
DE CURA
Poliuretano
Tem boa resistência à abrasão, grande resistência ao intemperismo (boa
resistência à perda de cor e brilho), onde outras tintas , como os epóxis
calcinam e desbotam. Estas propriedades fazem do poliuretano um excelente
produto para aplicações em exteriores na indústria e também na construção
civil, sobre metais, madeira, concreto e sobre poliéster reforçado com fibra de
vidro (fiberglass).

(–N=C=O) O

R2 – OH + R1 – NCO  R1 – N – C – O – R 2
H
poliol isocianato uretano

Poliéster polihidroxilado Isocianato alifático Resina de poliuretano curada


ou ou
Acrílico polihidroxilado Isocianato aromático

Comp. A Comp. B Mistura A+B


4.2.3.1 Condição 1
Tanques sem isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre
e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C.
4.2.3.1.1 Tinta de Fundo
Aplicar 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de
pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve
ser de seca ao toque até 16 horas.
NOTA Como alternativa aplicar 1 demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificada na
PETROBRAS N-2680 com espessura de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12
horas e, no máximo, 120 horas.
4.2.3.1.2 Tinta de Acabamento
Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de
película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional.
N 1661 H
ETIL SILICATO DE ZINCO

A B

SOLVENTE

RESINA
+ ZINCO
Esta é a razão da tinta
Etil silicato
hidrolizada EM PÓ necessitar da umidade
do ar para a sua cura

Silicato de etila
H5 Zinco C2 H5 OH
C2 Álcool
em pó
O
H5 C2 O Si O C2 H5 Silicato de zincoEtílico
O
H5 C2 O Si O C2 H5
+ Zn + H2O O O O O O O O
Si O Si O Si O Si O Si O Si O Si
O O O O O O
O
C2 Zn Zn Zn Zn Zn Zn Zn
O O O O O O O
H5
Si O Si O Si O Si O Si O Si O Si
OH OH OH OH OH O O O O O O O
Aço Fe Fe Fe Fe Fe Aço Fe Fe Fe Fe Fe Fe Fe
Principais resinas (veículos fixos ou não voláteis)
Silicato de etila
Estas tintas formam e curam sua película por reação com a umidade do ar. A resina de
silicato de etila é largamente utilizada nas chamadas tintas ricas em zinco. Estas tintas
são fornecidas em duas embalagens, uma contendo a solução de silicato de etila e a
outra o zinco em pó ou pasta. São utilizadas em sistemas de pintura de alta
performance para atmosfera agressiva ou para condições de imersão permanente,
principalmente, água salgada.
As tintas ricas em zinco base de silicato de etila resistem a temperaturas de até 400 °C.
A tinta especificada pela PETROBRÁS é a N-1661 H
ETIL SILICATO DE ZINCO PETROBRÁS N-1661 H

 Estas tintas contem finas partículas de pigmentos de zinco


metálico, que se corroem e se desgastam quando em contato com
o meio corrosivo. O zinco atua como pigmento de sacrifício
(proteção catódica)

 Os agentes corrosivos atacam preferencialmente o zinco e


deixam intacto o aço, como numa galvanização. Por isso é
chamada de galvanização a frio

 O filme curado é inorgânico e constituído por silício, zinco e


oxigênio. Por isso apresenta resistência a altas temperaturas e é
inerte a solventes em geral. As tintas ricas em zinco toleram
temperaturas elevadas, por isso são utilizadas em sistemas que
trabalham com altas temperaturas como chaminés, dutos
aquecidos, fornos e estufas.
ETIL SILICATO DE ZINCO PETROBRÁS N-1661 H

 São usadas em revestimentos internos para tanques de


combustível e para alcool etílico absoluto (anidro) e hidratado.

 recomendadas para solventes industriais ex.: butanol, etileno


glicol, isobutanol, metanol , querosene, isoparafina, hexano, metil-
etil-cetona, metil-isobutil-cetona, xilol, toluol, etc.

 recomendadas para pintura de estruturas, tubos, perfís e


guindastes e equipamentos expostos em ambientes marítimos.

 não recomendada para imersão em água ou soluções aquosas,


ácidas ou alcalinas.
ETIL SILICATO DE ZINCO PETROBRÁS N-1661 H

Defeitos de pintura sobre etil silicato de zinco

Furo de agulha Bolha Cratera


“Pinhole”

A Ç O
PINTURA SOBRE ETIL SILICATO DE ZINCO
Característica do Etil-Silicato: camada porosa
PROBLEMA
bolhas, crateras e furos de agulha (pin hole) na tinta subseqüente
SOLUÇÃO
aplicar camada intermediária de Tie coat ou de Mist coat
Tie coat (N 1202)
Tinta epoxi/poliamida-óxido de ferro baixos sólidos
Ótimo poder umectante, ótima penetração (baixa viscosidade)
Finalidade: selar a porosidade da superfície
Mist coat
Forma diluída de aplicação de uma tinta (40 a 50% de diluição)
Finalidade: selar a porosidade da superfície
ETIL SILICATO DE ZINCO
PINTURA SOBRE ETIL SILICATO DE ZINCO

Tie coat

Como Tie Coat deve ser usada a tinta N-1202


PINTURA SOBRE ETIL SILICATO DE ZINCO

tinta de acabamento
Tie coat
tie coat

etil-silicato de zinco

aço

tinta de acabamento
Mist coat
tinta de acabamento diluida

etil-silicato de zinco

aço
PINTURA SOBRE ETIL SILICATO DE ZINCO

Cortesia:
Fábio
Kränkel
Inspetor
Níveis 1 e 2

Mist-coat Clip

Aplicação da tinta na forma de mist-coat (esfumaçada)


ETIL SILICATO DE ZINCO

PINTURA SOBRE ETIL SILICATO DE ZINCO

Pin holes

Sem tie coat e sem mist coat


PIGMENTO
São pós muito finos. Conferem cor, opacidade e
resistência à corrosão e propriedades de

resistência ao desgaste das tintas.

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Dimensão:
Um beicinho
de pulga

1/1.000 mm

Pós finos (diâmetro das partículas de 0,5 a 1 micrometros)


HILTON-DAVIS
Cortesia: Netzsch
Filme úmido
Pigmento (pó) (resina + solvente + pigmento) Filme seco
(resina + pigmento)
Função dos pigmentos:
 dar propriedades anticorrosivas às tintas
(pigmentos anticorrosivos)
 dar cor às tintas
(pigmentos coloridos)
 dar poder de cobertura às tintas
(pigmentos opacos – a opacidade é responsável pela cobertura)
 dar propriedades específicas às tintas
(cargas - ex.: resistência ao desgaste ou facilidade de lixamento),
fosquear as tintas (pigmentos transparentes)
 diminuir o preço das tintas
(cargas minerais extensores e substitutos parciais de TiO2)
Responsável pela Responsável pelas Responsável por
proteção contra a cores nas tintas de propriedades especiais
corrosão nas tintas acabamento e por baixar custos
de fundo (ESMALTES) nas tintas de fundo
(PRIMERS) e de acabamento
NOME COR

Zarcão (Óxido de Chumbo) Laranja

Amarelo de Zinco (Cromato de Zinco) Amarelo

Silicato de Cálcio Branco

Fosfato de Zinco Branco

- Devemser banidosdaIndústria
poiscontémmetaispesados
Pigmentos contendo metais pesados

4ZnO.K2O.4CrO3.3H2O Pb3O4
Os maiores responsáveis pela toxidêz das tintas
Pigmentos tóxicos por conterem metais pesados:
Zarcão Óxido de Chumbo Pb3O4

Tetroxicromato de zinco Cromato Básico de Zinco Zn CrO4 . 4 (OH)2

Amarelo de Zinco Cromato de Zinco 4ZnO.K2O.4CrO3.3H2O

Amarelo de Cromo Cromato de Chumbo Pb CrO4

Laranja Molibdato Molibdato de Chumbo PbCrO4.PbSO4.PbMoO4


Alguns pigmentos não-tóxicos, que
não contém metais pesados:

Fosfato de Zinco Zinco Metálico Óxido de Ferro


[ Zn3(PO4 )2 . 2H2 O ] [ Zno ] [ Fe2 O3 ]

Silicato de Cálcio Negro de fumo Dióxido de Titânio


[ Ca SiO2 ] [C] [ TiO2 ]
Cortesia: Química Roveri Comercial Ltda representante SHAMROCK
Cor Inorgânico Orgânico

branca DIÓXIDO DE TITÂNIO Ti O2

preta NEGRO DE FUMO C

vermelha ÓXIDO DE FERRO Fe2 O3 QUINACRIDONA

laranja CROMATO DE CHUMBO Pb Cr O 4

amarela AMARELO DE CROMO Pb Cr O4 BENZIDINA

verde ÓXIDO DE CROMO Cr 2 O3 FTALOCIANINA

azul FERROCIANETO FÉRRICO Fe3 [Fe(CN)6] FTALOCIANINA

violeta QUINACRIDONA
Óxido de Ferro vermelho (Vermelho óxido)
Ao contrário do que muita gente pensa, o óxido de ferro não é um pigmento anticorrosivo
Cortesia: Laporte Chemicals (Rockwood Pigments)
Óxido de Ferro amarelo (Ocre)
Os óxidos de ferro não são pigmentos anticorrosivos, mas coloridos
Cortesia: Laporte Chemicals (Rockwood Pigments)
ÓXIDOS DE FERRO

Os óxidos de ferro são pigmentos largamente utilizados


pelas indústrias de tintas e os mais conhecidos são:

• Óxido de ferro vermelho (Fe2O3)


• Óxido de ferro micáceo (Fe2O3 com estrutura lamelar)
• Óxido de ferro amarelo (Fe2O3 .xH2O)
• Óxido de ferro preto (Fe3O4).
vermelho
laranja
amarelo
verde
MINOLTA azul
anil
violeta
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS PRIMÁRIAS

VER M ELH A LA R A N JA AM AR ELA

AM AR ELA VERDE AZUL

A Z U L P Ú R P U R A V E R M E LH A
Cortesia: ALDORO -Rio Claro-SP - Pigmento de alumínio em pasta STANLUX
Camada
única

AÇO
LEAFING: DISTRIBUÍDAS PARALELAS A SUPERFÍCIE
Tintas anticorrosivas

Verniz (clear)

Dupla
Base Coat
camada
Pigmento Alumínio
Pigmento colorido
AÇO
NÃO LEAFING: DISTRIBUIDAS ALEATORIAMENTE
Tintas automobilísticas
NATUREZA QUÍMICA FUNÇÃO

Quartzo Aumentar resistência a abrasão (desgaste)

Sílica precipitada Fosquear

Sílica pirogênica Espessar e alterar reologia

Retardar sedimentação; Melhorar


Talco
lixabilidade e Baixar custo

Caulim e Agalmatolito Enchimento e Baixar custo

Carbonatos de
Enchimento e Baixar custo
Cálcio e Magnésio
Escala de dureza Mohs
Mais MINERAL Uso Formula química
Duro
10 DIAMANTE C (carbono puro)

9 CORÍNDON em tintas de grande dureza Al2O3 (óxido de alumínio) (*)

8 TOPÁZIO Al2[(F,OH)2SiO4] (silicato de fluor/alumínio)

7 QUARTZO em tintas para pisos SiO2 (óxido de silício)

6 FELDSPATO/ORTOCLÁSIO KAlSi3O8 (silicato de potássio/alumínio)

5 APATITA/FOSFORITA Ca3(PO4)2(OH, F, Cl) (fosfato de cálcio)

4 FLUORITA CaF2 (fluoreto de cálcio)

3 CALCITA CaCO3 (carbonato de cálcio)

2 GIPSITA ou GESSO CaSO4·2H2O (sulfato de cálcio)

1 TALCO em tintas para lixar fácil Mg3Si4O10(OH)2 (silicato de magnésio)

Mais
Mole
(*) o de coloração vermelha é chamado de rubi e o azul é chamado de safira
Silicato de Magnésio Hidratado
(3MgO . 4SiO2 . H2O)

talco

Cortesia: Mineração São Judas


Silicato de Alumínio Hidratado
(Al2O3 . 4SiO2 . H2O)
Tinta brilhante Tinta fosca
somente resina na o pigmento divide
superfície, por isso espaço com a
ela é lisa resina na
superfície
PIGMENTO
RESINA
Detalhe da Tinta fosca
60o 60o

Glossmeter

BYK-Gardner
100 UB
Alto brilho

70 UB

Semi-brilho

10 UB Fosco
0 UB
• Vantagens de uma tinta brilhante
• Maior dificuldade de sujar
• Maior facilidade de limpar

• Desvantagens de uma tinta brilhante


• Qualquer imperfeição da superfície é revelada
• Em algumas situações, o brilho (reflexo) pode atrapalhar

• Vantagens de uma tinta fosca


• Os defeitos de superfície não são notados
• A luz é difundida de maneira mais homogênea

• Desvantagens de uma tinta fosca


• Maior facilidade de sujar
• Maior dificuldade de limpar

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