Você está na página 1de 47

ESTUDO DOS TÓPICOS

OPERACIONAIS NO
PROCESSAMENTO DE PIGMENTOS,
TINTAS
TINTAS E VERNIZ
VERNIZES
ES

Disciplina ministrada por: Luciano Matheus Tamiozzo


Acadêmicos:
Helton dos Santos Silva 11.1.88.33
Eduardo Feitas Silva 10.1.88.29
Juliano Duarte Wande
Wanderley
rley 10.1.88.05
Tiago
Tiago Mabon
Mabonii Der
Derlan
lan 10.1.88.25
INTRODUÇÃO
1. Caracterização e tópicos operacionais da
fabricação de vern
rniz
iz;;

2. Tópicos operacionais na fabricação de


pigmentos;

3. Tópicos operacionais da fabricação de tintas;

4. Resumo das etapas de processamento


de pigmento
toss para fabricação da tinta
INTRODUÇÃO
1. Caracterização e tópicos operacionais da
fabricação de vern
rniz
iz;;

2. Tópicos operacionais na fabricação de


pigmentos;

3. Tópicos operacionais da fabricação de tintas;

4. Resumo das etapas de processamento


de pigmento
toss para fabricação da tinta
CARACTERIZAÇÃO E TÓPICOS
OPERACIONAIS
OPERACION AIS DA FABRICA
ABRICAÇÃO
ÇÃO DE
VERNIZ
VERNIZ
Uma dispersão coloidal não pigmentada, ou
solução de resinas sintéticas/naturais em óleos
dissso
di solv
lvid
idos
os em sol
olve
vent
ntes
es..
RESINAS
Fabricação do verniz consiste em
dissolver depois cozinhar uma ou
várias resinas duras em diluentes
de petróleo e / ou óleos vegetais.
COPAL

LACA
PÍNUS
DAMAR
MASTÍQUE
SOLVENTES
• São adicionados à tinta para torná-la mais fluida

• Aguarrás;
• Álcoois;
• Cetonas;
• Toluol;
• Xilol.

Tinner 
ADITIVOS
Quadro 1. Função dos aditivos.

Fonte: ABRAFAT 2012.


TIPOS DE SOLVENTES
• OXIGENADOS
•  ÁlcoolEtílico Anidro Outros Fins;
•  Acetato de Etila;
• ALIFÁTICOS
•  Aguarrás Mineral;
• Hexano BR;
• SPB BR - Solvente para Borracha;
• AROMÁTICOS
•  AB9;
• Tolueno;
• Xileno;
• ESPECIAIS
• Solbrax 60/106 ;
• AQUOSOS
MISTURAÇÃO E DISSOLUÇÃO POR
AQUECIMENTO
O processo de dissolução e cozimento
geralmente é feito em processo automatizado,
por um reator equipado com sistemas de
agitação e aquecimento.
TÓPICOS OPERACIONAIS NA
FABRICAÇÃO DE PIGMENTOS
PIGMENTOS
• Definição: material sólido finamente dividido, insolúvel no
meio, utilizados para conferir cor, opacidade, certas
características e outros efeitos.

• São usados amplamente nos recobrimentos de


superfície, mas também em tintas de escrever, em
plásticos, nas industrias de borracha, de cerâmica e de
papel e linóleos, para atribuir coloração aos matérias.
PIGMENTOS
Segundo Mano e Mendes (1999), as principais funções
dos pigmentos nas tintas são:

• Prover coloração e brilho;


• Proteger o componente-base (aglutinante) da degradação
por absorção ou reflexão das radiações solares;
• Inibir a corrosão de estruturas metálicas por ação
catódica ou anódica em tintas-de-base (“ primer´s”);
• Aumentar a resistência mecânica superficial
das películas protegendo-as contra riscos.
PIGMENTOS BRANCOS
Quadro 2 : Comparação entre os pigmentos brancos
Pigmento Índice de Litros Absorçã Pode de Pode de Preços
Branco Refração por 100 o de óleo cobertur  coloraçã de 1975.
kg a o Em
dólares
por
quilogra
ma
Óxido de zinco 2,08 17,86 12-25 20 210 0,88

Dióxido de 2,55 25,70 20-25 115 1.250 0,88


titânio
(anatásio)
Dióxido de 2,76 23,87 18-22 147 1.600 0,88
titânio (rutílo)
PIGMENTO BRANCO
Matérias-primas utilizadas na fabricação do Dióxido de
Titânio:

• Ilemita Titanato de Ferro;

• Rutilo (Dióxido de Titânio);

•  Anatásio (Dióxido de Titânio).


PIGMENTO BRANCO
Ilemita Titanato de Ferro:
 Agente aditivo em:

• Composição de abrasivos;
• Fabricação de esmaltes matizados;
• Cargas de altos fornos, para melhorar o
fluxo metálico e proteger o revestimento
refratário;
• Revestimento de eletrodos utilizados em
solda elétrica.
PIGMENTO BRANCO
Rutilo ( Dióxido de Titânio)
Componentes de:
• Revestimento de eletrodos utilizado em solda
elétrica;
• Ligas de ferro titânio;
•  Agente aditivo na colorização e matização de
materiais cerâmicos (vidros, ladrilhos e louças
de mesa).

Anatásio ( Dióxido de Titânio)


Fluxograma da Produção de Dióxido de Titânio
TÓPICOS OPERACIONAIS DA
FABRICAÇÃO DE TINTAS
TINTAS
“Tinta é uma composição líquida, geralmente
viscosa, constituída de um ou mais pigmentos
dispersos em um aglomerante líquido que, ao
sofrer um processo de cura quando estendida
em película fina, forma um filme opaco e
aderente ao substrato”. TONIETO, 2012.

É uma mistura de um líquido e um


ou mais pós coloridos.
MATÉRIA-PRIMA
• As matérias-primas básicas para a
produção de quase todos os tipos de
tintas são constituídas pelas resinas,
pigmentos, solventes e aditivos.
Figura: Fluxograma da misturação de uma tinta.

Fonte: NORRIS, S. R; JOSEPH, A. B, 1997.


PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA TINTA
O processo de fabricação pode ser resumido nas 4
etapas descritas abaixo:

• Pré-mistura;
• Pesagem;
• Misturador;
• Dispersão (Moagem);
• Completagem.
PRÉ - MISTURA
• Na etapa de pré-mistura a ação principal é a dispersão do
pigmento que tem por objetivo principal a incorporação de
partículas de pó em um veículo líquido, gerando uma
mistura com certas propriedades como homogeneidade e
estabilidade.
DISCO DISPERSOR
Figura: Disco dispersor.

Fonte: FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA, 2012.


PESAGEM
• Pesagem - A quantidade dos insumos é determinada de
acordo com as propriedades desejadas para a tinta.

Figura: Balança usada na pesagem.

Fonte: FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA, 2012.


MISTURADOR
Figura: Misturadores.

Fonte: FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA, 2012.


MOAGEM
Na etapa de moagem os equipamentos mais utilizados
são:

• Moinho de bolas;
• Moinho vertical;
• Moinho horizontal;
• Moinho de esfera de vidro;
• Moinho a Areia.
MOINHO DE BOLAS

• Cilindro horizontal rotativo;


• Cascateamento das esferas;
• Choque e cisalhamento;
• Dispersão dos pigmentos;
• Indicado para os pigmentos de
difícil dispersão (os mais duros),
ruidosos e operarem em bateladas,
portanto sem grande flexibilidade
no volume de produção.
MOINHO A AREIA
• Moinho a areia. Este
moinho é um tipo
combinado de grãos
redondos de areia, que
moem e dispersão os
pigmentos na câmara
intermediária e
moagem, seguida por 
uma peneira que retém
a areia.
COMPLETAGEM

• A etapade completagem, também podendo ser


chamada de diluição, implica na redução da base
com solventes, resinas ou veículo para dar à tinta
as condições satisfatórias de aplicação

•O objetivo na preparação de tintas é atingir a maior


uniformidade possível na mistura e é na etapa de
completagem que se isso se conclui.
TANQUES PARA COMPLETAGEM
COMPLETAGEM
 Aqui os equipamentos mais importantes utilizados são os
chamados agitadores:

• Hélices Marinhas ou Marinheiros

• Turboagitadores

• Palhetas
HÉLICES MARINHAS OU MARINHEIROS

É um agitador de fluxo axial empregado para líquidos


poucos viscosos, geralmente menores que 1.500
centipoises (ou 1,5 pascal).
PALHETAS
TURBOAGITADORES
• são agitadores de múltiplas
lâminas com velocidades
elevadas sobre um eixo
normalmente centrado no
tanque. Seu diâmetro varia de
20 a 50% do diâmetro do
tanque. Suas lâminas podem
ser retas ou curvas, inclinadas
ou verticais. Este agitador é
utilizado para pequenas e
médias viscosidades, até 1.500
centipoises (ou 1,5 pascal).
TINGIMENTO
• É a etapa onde se acerta a cor da tinta para o padrão
estabelecido.
CONTROLE DE QUALIDADE

• Viscosidade

• Brilho

• Cobertura

• Cor 

• Secagem
ENLATAMENTO
• Os produtos são colocados nas várias embalagens e
enviados à expedição.
RESUMO DAS ETAPAS DE
PROCESSAMENTO DE PIGMENTOS
PARA FABRICAÇÃO DA TINTA
RESUMO DAS ETAPAS DE
PROCESSAMENTO
1 3 4

2 5

6
7

8 9
10 11
v

12 13
 A diferença entre verniz e
tinta, é que um verniz é
sempre transparente,
enquanto que uma tinta
possui o chamado “poder de
cobertura”.

VERNIZ + PIGMENTO = TINTA


14
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•  ABRAFAT. Do que são compostas as tintas em geral?. 2012. Disponível
em: <http://www.tintadequalidade.com.br/dicas/4-do-que-sao-compostas-as-
tintas-em-geral/>. Acesso em: 08 dez. 2013.

•  ÁGUIA QUIMICA. Solventes. 2011. Disponível em:


<http://www.aguiaquimica. com/pt/produtos-categorias/51/solventes>. Acesso
em: 05 dez. 2013.

•  AMO PINTAR. Diluentes e Solventes. 2008. Disponível em: <http://www


amopintar. com/aprender-online/diluentes-e-solventes.html>. Acesso em: 02
dez 2013.

• CETESP. Tintas e vernizes. 2008. Disponível em:


<http://www.cetesb.sp.gov.br
/tecnologia../producao_limpa/documentos/tintas.pdf>. Acesso em: 05 dez.
2013.

Você também pode gostar