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Índice

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................2
OBJECTIVOS.............................................................................................................................................3
MEMÓRIA DESCRITIVA.........................................................................................................................4
Objectivo.................................................................................................................................................4
Descrição da instalação...........................................................................................................................4
Descrição geral....................................................................................................................................4
Potência total prevista para a instalação...............................................................................................4
Ligação à rede do Distribuidor............................................................................................................4
Sistema de protecção de pessoas..........................................................................................................5
DIMENSIONAMENTO..............................................................................................................................6
Base de cálculo........................................................................................................................................6
Secção das linhas.................................................................................................................................6
Cálculo das protecções......................................................................................................................10
Cálculo de ligações à terra.................................................................................................................13
Resultados de cálculo............................................................................................................................14
Distribuição das fases........................................................................................................................14
Cálculos.............................................................................................................................................15
Símbolos utilizados............................................................................................................................19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................................20
Canalizações e condutores.....................................................................................................................20
Entradas.............................................................................................................................................20
Instalações interiores.........................................................................................................................20
QUADRO DE MATERIAIS.............................................................................................................20
MAPA DE TRABALHOS.................................................................................................................23
CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM.........................................................................................24
Quadros Eléctricos.................................................................................................................................24
Construção.........................................................................................................................................24
Electrificação.....................................................................................................................................25
Aparelhagem.....................................................................................................................................26
Canalizações Eléctricas.........................................................................................................................26
Condições gerais................................................................................................................................26
Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras..............................................27
Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em paredes e tectos
...........................................................................................................................................................27
6.2.4. Canalizações constituídas por cabos flexíveis..........................................................................27
Tubagem............................................................................................................................................27
Caixas................................................................................................................................................27
Iluminação Geral...................................................................................................................................29
Armaduras de iluminação..................................................................................................................29
Caminhos de cabos................................................................................................................................30
Verificações finais e ensaios..................................................................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................................30

1
INTRODUÇÃO
O presente projecto refere-se às instalações eléctricas de uma Moradia Unifamiliar, a instalar
num edifício que será alimentado em baixa tensão. Neste projecto apresentar-se-á a Memória
Descritiva e Justificativa, as Especificacoes Técnicas (Tipo de Material e Equipamentos), Regras
de Montagem e os detalhes necessários para uma melhor elaboração do Projecto.

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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
-Electrificar um edifício Residencial
Objectivos Específicos
 Estabelecer os circuitos de iluminação interior e exterior, tomadas de uso geral e
específico e climatização.
 Estabelecer o circuito do quadro eléctrico.
 Abordar critérios de segurança das instalaçoes electricas.
 Estabelecer as regras de montagem da instalaçao.

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MEMÓRIA DESCRITIVA
Objectivo
O presente projecto refere-se às instalações eléctricas do Tipo C, a instalar no edifício que ''
pretende construir sito em 'Quelimane', Província da Zambézia', que será alimentado em baixa
tensão, a partir da rede de distribuição do Distribuidor (EDM) e elaborado de acordo com as
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.
Em conformidade, descrevem-se e justificam-se neste projecto as opções técnicas tomadas, e
apresentam-se os cálculos efectuados para o dimensionamento das soluções preconizadas.

Descrição da instalação
Descrição geral
As instalações foram concebidas de forma a permitir desempenhar com eficiência e em boas
condições de segurança os fins a que se destinam.
Convenientemente dimensionadas e subdivididas de forma a limitar os efeitos de eventuais
perturbações e a facilitar a pesquisa e reparação de avarias. Assim, as instalações eléctricas
dividir-se-ão, fundamentalmente, em instalações colectivas e instalações individuais de
utilização.

Potência total prevista para a instalação


Tendo em conta os equipamentos e sistemas a instalar nos diversos locais, a potência prevista
para o edifício, é a indicada no quadro seguinte:

Potência total prevista para a instalação: Portinhola individual-1


P Unitária
Conceito Número
(kVA)
Habitações 17.250 1

Ligação à rede do Distribuidor


O edifício em causa será abastecido de energia eléctrica em baixa tensão, 230/400V - 50 Hz,
através de um ramal do tipo subterrâneo.
Tendo em vista a futura execução dos ramais e para evitar a danificação dos pavimentos, foi
prevista a colocação de tubos de PVC enterrados à profundidade de 0.7 m medidos a partir da
geratriz superior dos tubos, desde o quadro de entrada até ao exterior, conforme se indica nos
desenhos respectivos.
A ligação será efectuada do armário de distribuição previsto no projecto.

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Sistema de protecção de pessoas
Protecção contra contactos directos
Será assegurada pelo isolamento ou afastamento das partes activas, colocação de anteparos, etc.
Os demais, por ventura omissos, obedecerão em tudo à legislação e respectiva normalização em
vigor.
Protecção contra contactos indirectos
Será utilizado o sistema de ligação directa das massas à terra e emprego de aparelhos de
protecção de corte automático, sensíveis à corrente de defeito (interruptores diferenciais de
média sensibilidade de 300 mA).
Instalar-se-á para o efeito, um eléctrodo de terra na zona de influência do quadro de colunas
correspondente, que será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de
comprimento, revestidas a cobre com uma espessura mínima de 0,07 mm, o qual será ligado à
barra de terras existente no referido quadro através de um cabo do tipo H1VV-RG 35 mm². Desta
barra derivarão os condutores de protecção que ligarão aos barramentos de terra dos quadros
parciais.
Das barras de terra existentes nos respectivos quadros derivarão os condutores de protecção aos
diversos circuitos, de forma a garantir que todas as massas metálicas da instalação se encontrem
em contacto com a terra.
Os aparelhos de média sensibilidade protegerão as partes da instalação destinadas a alimentar
aparelhos de utilização, fixos ou móveis, que possuam massas susceptíveis de serem
empunhadas.
Condutores de Protecção
A ligação directa das massas à terra será assegurada pela utilização de condutores de protecção
nas canalizações que serão da mesma natureza dos condutores activos em que se inserem e terão
a cor verde/amarelo.
As secções são as que se indicam no desenho respectivo em anexo.
Todos os condutores de protecção convergem para o quadro de colunas, onde serão ligados ao
ligador amovível de massa do qual derivará para o eléctrodo de terra em cabo H1VV-R de
secção não inferior a 35 mm².
A jusante do ligador até ao eléctrodo de terra será utilizado cabo H1VV-R de 35 mm².
Guarda-motores
No caso particular de motores trifásicos, a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos leva-se
a cabo através de guarda-motores, protecção que cobre ainda o risco da falta de tensão numa das
suas fases.

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Rede de terras e ligações à terra
A rede de terras prevista neste projecto, refere-se à malha enterrada, a qual será executada ao
nível das fundações do edifício, a cerca de 1 metro de profundidade em relação à cota da Rés-do-
chão, circunscrevendo a periferia da área a construir.
A malha enterrada será executada a fita de aço galvanizado a quente com 30 x 3,5 mm.
A estrutura do edifício será interligada com a malha de terras enterrada.
Deverá ser prevista a montagem de um quadro de terras constituído por barra de cobre
electrolítico com a dimensão de 100 mm (comprimento) x 50 mm (largura) x 5 mm (espessura)
assente em isoladores e instalado em caixa, junto ao Quadro Geral de Colunas, a uma altura de
cerca de 40 cm do pavimento. Este quadro de terras possuirá uma ligação amovível para permitir
a leitura dos valores da resistência da rede de terras.
Nas travessias em prumada entre a malha de terra enterrada à cota de -1,00 m e o quadro de
terras, o condutor geral de protecção será protegido por tubo isolante de diâmetro apropriado.
Será a partir do quadro de terras que se realizarão posteriormente as ligações às massas metálicas
das diversas instalações de utilização, pelo que esta rede de terras ficará designada como "Terra
Geral de Protecção" das instalações de Utilização.
Eléctrodo de Terra
Será constituído por varetas de aço de 15 mm de diâmetro e 2,0 m de comprimento, revestidos a
cobre com uma espessura mínima de 0,07 mm.
Serão enterrados verticalmente no solo, fora de locais de passagem, à profundidade de pelo
menos 0,8 m da sua parte superior em relação ao solo.

DIMENSIONAMENTO
Base de cálculo
Secção das linhas
A determinação regulamentar da secção de um cabo consiste em calcular a secção mínima
normalizada que satisfaz simultaneamente as três condições seguintes:
-Critério da intensidade máxima admissível ou de aquecimento.
A temperatura do condutor do cabo, funcionando a plena carga e em regime permanente, não
deve superar em nenhum momento a temperatura máxima admissível atribuída dos materiais que
se utilizam para o isolamento do cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares
dos cabos e é de 70ºC para cabos com isolamentos termoplásticos e de 90ºC para cabos com
isolamentos termo-estáveis.
-Critério da queda de tensão.

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A circulação de corrente através dos condutores, ocasiona uma perda de potência transportada
pelo cabo, e uma queda de tensão ou diferença entre as tensões na origem e extremo da
canalização. Esta queda de tensão deve ser inferior aos limites marcados pelo regulamento em
cada parte da instalação, com o objectivo de garantir o funcionamento dos receptores
alimentados pelo cabo.
-Critério da intensidade de curto-circuito.
A temperatura que pode alcançar o condutor do cabo como consequência de um curto-circuito ou
sobre intensidade de curta duração, não deve exceder a temperatura máxima admissível de curta
duração (para menos de 5 segundos) atribuída aos materiais utilizados para o isolamento do
cabo. Esta temperatura especifica-se nas normas particulares dos cabos e é de 160ºC para cabos
com isolamentos termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis.
Secção por intensidade máxima admissível ou aquecimento
De acordo com o RTIEBT 433 verifica-se a seguinte condição:

No cálculo das instalações será verificado que as correntes máximas das linhas são inferiores às
admitidas, tendo em conta os factores de correcção segundo o tipo de instalação e as suas
condições particulares.

Intensidade de cálculo em serviço monofásico

Intensidade de cálculo em serviço trifásico

Em que:

IB Intensidade de cálculo do circuito


Iz Corrente admissível na canalização, em A.
Pc Potência de cálculo, em W
Uf Tensão simples em V
Ul Tensão composta em V
cos
Factor de potência.
φ

Secção por queda de tensão


De acordo com o RTIEBT 525, quadro 52O verificam-se as seguintes condições:

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Nas instalações colectivas, a queda de tensão não supera os seguintes valores:
-Coluna montante: 1.0%
-Entradas: 0.5%
Em circuitos interiores da instalação, a queda de tensão não supera os seguintes valores:
-Circuitos de iluminação: 3.0%
-Circuitos de força motriz: 5.0%
As fórmulas utilizadas são as seguintes:
Para receptores monofásicos a queda de tensão é calculada por:

Em que:

L Comprimento do cabo, em m
X A reactância não é considerada até um valor de secção do cabo de 120 mm2. A partir desta
secção considera-se um valor para a reactância de 0.08 Ω/km
R A resistência do cabo, em Ω/m:

Em que:

rh
Resistividade do material, em Ω·mm²/m
o
S Secção, em mm2

As condições reais de serviço não são as normais de cálculo, portanto verifica-se a queda de
tensão à temperatura prevista de serviço do condutor:

Em que:

T Temperatura real estimada no condutor, em ºC


T0 Temperatura ambiente do condutor (30ºC para cabos ao ar e 20ºC para cabos enterrados)
Tmax Temperatura máxima admissível do condutor segundo tipo de isolamento (90ºC para

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condutores com isolamentos termo-estáveis e de 70ºC para condutores com isolamentos
termoplásticos)

Então a resistividade e a temperatura prevista de serviço do condutor será:

Sendo para o cobre

e para o alumínio

Secção por intensidade de curto-circuito


As intensidades de curto-circuito máximas e mínimas, calculam-se tanto na origem "Iccc" como
no final "Iccp", de cada uma das linhas que compõem a instalação eléctrica considerando que a
máxima intensidade de curto-circuito estabelece-se para um curto-circuito entre fases, e a
mínima intensidade de curto-circuito para um curto-circuito fase-neutro.
Entre Fases:

Fase e Neutro:

Em que:

Ul Tensão composta, em V
Uf Tensão simples, em V
Zt Impedância total no ponto de curto-circuito, em mΩ
Icc Intensidade de curto-circuito, em kA

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A impedância total no ponto de curto-circuito obtém-se a partir da resistência total e da
reactância total dos elementos da rede até ao ponto de curto-circuito:

Em que:

Rt = Rcc,T + R1 + R2 + ... + Rn Resistência total no ponto de curto-circuito


Xt = Xcc,T+ X1 + X2 + ... +
Reactância total no ponto de curto-circuito
Xn

A impedância total dependerá dos dados de partida seleccionados. O programa oferece a


possibilidade de partir desde um transformador indicando a potência do mesmo em kVA e
comprimento da linha de ligação ou indicando directamente a intensidade de curto-circuito em
kA na portinhola.
No caso de partir de um transformador é calculada a resistência e reactância do transformador
aplicando as seguintes fórmulas:

Em que:

Rcc,T Resistência total no ponto de curto-circuito


Xcc,T Reactância total no ponto de curto-circuito
ERcc,T Tensão resistiva de curto-circuito do transformador
EXcc,T Tensão reactiva de curto-circuito do transformador
Sn Potência aparente do transformador, em kVA

No caso de introduzir a intensidade de curto-circuito na portinhola, o programa estimará a


resistência e reactância da linha de ligação que produz a intensidade de curto-circuito indicada.
Cálculo das protecções
Fusíveis
Os fusíveis protegem os condutores contra sobrecargas e curto-circuitos.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:

Em que:

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IB Corrente de serviço do circuito, em A.
In Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em A
Iz Corrente admissível na canalização, em A.
I2 Corrente convencional de funcionamento, em A.

A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:


-O poder de corte do fusível "I##AS202cu##___" é maior que a máxima intensidade de curto-
circuito.
-Qualquer intensidade de curto-circuito que possa produzir-se desaparece num tempo inferior ao
que provocaria que o condutor alcançasse a sua temperatura limite (160ºC para cabos com
isolamentos termoplásticos e de 250ºC para cabos com isolamentos termo-estáveis).

Em que:

Icc,5s Intensidade de curto-circuito no cabo durante o tempo máximo de 5 segundos em A


Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

Em que:

S secção do condutor, em mm²


t tempo de duração do curto-circuito, em s
k constante que depende do material e isolamento do condutor
Icc Intensidade de curto-circuito na linha que protege o fusível, em A
If Intensidade de fusão do fusível em 5 segundos, em A

PVC XLPE
Cu 115 145
Al 96 94

O comprimento máximo do cabo protegido por um fusível frente a curto-circuito calcula-se


da seguinte forma:

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Em que:

Rf Resistência do condutor de fase, em Ω/km


Rn Resistência do condutor de neutro, em Ω/km
Xf Reactância do condutor de fase, em Ω/km
Xn Reactância do condutor de neutro, em Ω/km.

Disjuntores
Da mesma forma que os fusíveis, os disjuntores protegem frente a sobrecargas e curto-circuito.
Para a protecção contra sobrecargas, de acordo com o RTIEBT 433, verifica-se a seguinte
formulação:

Em que:

IB Corrente de serviço do circuito, em A.


I2 Intensidade de funcionamento da protecção. Neste caso igual a 1.45 vezes a intensidade
nominal do interruptor automático, em A

A protecção contra curto-circuito verifica-se ao cumprir as condições seguintes:


O poder de corte do interruptor automático "Icu" seja maior que a máxima intensidade de curto-
circuito que pode produzir-se no início do circuito.
A intensidade de curto-circuito mínima no final do circuito seja superior à intensidade de
regulação de disparo electromagnético "Imag" do interruptor automático segundo o tipo de curva.
Imag(A)
Curva: B 5In
Curva: C 10In
Curva: D 20In

O tempo de actuação do interruptor automático seja inferior ao que provocaria danos no condutor
por alcançar no mesmo a temperatura máxima admissível segundo o seu tipo de isolamento. Para
isso comparam-se os valores de energia específica que passa (I2*t) durante a duração do curto-
circuito, expressos em A2*s, que permite passar o interruptor e a que admite o condutor.
Para esta última verificação calcula-se o tempo máximo no qual deveria actuar a protecção se se
produzisse o curto-circuito, tanto para a intensidade de curto-circuito máxima na origem da linha
como para a intensidade de curto-circuito mínima no final da linha, segundo a expressão
seguinte:

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Os disjuntores cortam num tempo inferior a 0.1s, pelo que se o tempo anteriormente calculado
for superior a este, o disparo do disjuntor ficaria garantido para qualquer intensidade de curto-
circuito. Caso contrário deverá verificar-se a curva i2t do disjuntor, de maneira que o valor da
energia específica que passa do disjuntor seja inferior à energia específica que passa admissível
pelo cabo.

Cálculo de ligações à terra


Sistema de ligação à terra
De acordo com RTIEBT 413.1.4.2 verifica-se a seguinte condição:

Em que:

RA Soma das resistências do eléctrodo de terra e dos condutores de protecção das massas, em
Ω
Ia Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo de protecção, em A.
Assim, o valor das resistências de terra e qualquer massa de defeito não poderá exceder os
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Interruptores diferenciais
Os interruptores diferenciais protegem contra contactos directos e indirectos.
A protecção contra contactos directos e indirectos verifica-se ao cumprir as condições
seguintes:
Actuam correctamente para o valor da intensidade de defeito calculada, de maneira que a
sensibilidade "S" atribuida ao diferencial cumpre:

Em que:

Useg Tensão de segurança. A tensão de segurança é de 24V para os locais húmidos e habitações
e 50V para o resto
RT Resistência de ligação à terra. Este valor é inferior a 15 Ω para edifícios com pára-raios e
de 37 Ω para edifícios sem pára-raios
Deverá desligar num tempo compatível com o que exigem as curvas de segurança.

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Por outro lado, a sensibilidade do interruptor diferencial permite a circulação da intensidade de
fugas da instalação devida às capacidades parasitas dos cabos. Assim, a intensidade de não
disparo do diferencial tem um valor superior à intensidade de fugas no ponto de instalação. A
norma indica como intensidade mínima de não disparo a metade da sensibilidade.
Resultados de cálculo
Distribuição das fases
A distribuição das fases será feita de modo a equilibrar o mais possível a carga.
No decorrer da instalação, poder-se-á ensaiar a montagem e fazer a permuta de algumas fases de
modo a tornar o equilíbrio de cargas o melhor possível.

Portinhola individual-1
Potência Eléctrica [VA]
Planta Esquema Pcalc [VA]
R S T
0 Portinhola individual-1 - 5750.0 5750.0 5750.0
0 (Quadro de habitação) 17250.0 5750.0 5750.0 5750.0

(Quadro de habitação)
Potência Eléctrica
Compartimen
Nº do circuito Tipo de circuito [VA]
to
R S T
C2 (tomadas) C2 (tomadas) - 1400.0 - -
C9 (ar condicionado) C9 (ar condicionado) - 5280.0 - -
C1 (iluminação) C1 (iluminação) - 1160.0 - -
C7 (tomadas) C7 (tomadas) - 1200.0 - -
C4.1 (máquina de lavar C4.1 (máquina de lavar
- 3305.3 - -
roupa) roupa)
C7(2) (tomadas) C7(2) (tomadas) - 1200.0 - -
C9(2) (ar condicionado) C9(2) (ar condicionado) - 5280.0 - -
C7(3) (tomadas) C7(3) (tomadas) - 1500.0 - -
C9(3) (ar condicionado) C9(3) (ar condicionado) - 5280.0 - -
C6 (iluminação) C6 (iluminação) - 1160.0 - -
C4.3 (termoacumulador C4.3 (termoacumulador
- - 2000.0 -
eléctrico) eléctrico)
C3 (fogão/forno) C3 (fogão/forno) - - 4000.0 -

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Cálculos
Os resultados obtidos resumem-se nas seguintes tabelas

Entradas

Dados de cálculo das entradas


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Planta Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
0 (Quadro de habitação) 17.25 12.96 H07V-U 5G6 24.90 36.00 0.46 0.46

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
Tubo embebido, em alvenaria D=32
(Quadro de habitação) H07V-U 5G6 36.00 1.00 - 36.00
mm

Sobrecarga e curto-circuito das entradas


Protecçõe
Icu
Ic s I2 Iz Iccc Iccp ticcp tficcp Lmax
Esquema Linha (kA
(A) Fusível (A) (A) (kA) (kA) (s) (s) (m)
)
(A)
(Quadro de H07V-U 24.9 51.2 36.0 12.00 1.80 0.1 0.0 179.4
32 100
habitação) 5G6 0 0 0 0 2 5 5 1

Instalações interiores
Habitações
Na entrada de cada habitação será instalado o quadro eléctrico, que contará com os seguintes
dispositivos de protecção:
Interruptor geral automático de corte omnipolar, que permita o seu accionamento manual e que
esteja dotado de elementos de protecção contra sobrecarga e curto-circuito.

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Interruptor diferencial geral, destinado à protecção contra contactos indirectos de todos os
circuitos, ou vários interruptores diferenciais para a protecção contra contactos indirectos de cada
um dos circuitos ou grupos de circuitos em função do tipo ou carácter da instalação.
Interruptor automático de corte omnipolar, destinado à protecção contra sobrecargas e curto-
circuitos de cada um dos circuitos interiores.
A composição do quadro e dos circuitos interiores será a seguinte:

Dados de cálculo de (Quadro de habitação)


Pcalc Comprimento IB I'z q.d.t q.d.tac
Esquema Linha
(kVA) (m) (A) (A) (%) (%)
(Quadro de habitação)
Sub-grupo 1
C2 (tomadas) 1.16 24.88 H07V-U 3G2.5 5.04 24.00 0.63 0.63
C9 (ar condicionado) 5.28 21.82 H07V-U 3G6 22.96 41.00 1.38 1.38
C1 (iluminação) 1.16 72.91 H07V-U 3G1.5 5.04 17.50 0.95 0.95
C7 (tomadas) 1.16 21.51 H07V-U 3G2.5 5.04 24.00 0.49 0.49
C4.1 (máquina de lavar roupa) 3.31 15.14 H07V-U 3G2.5 14.37 24.00 1.41 1.41
C7(2) (tomadas) 1.16 23.31 H07V-U 3G2.5 5.04 24.00 0.70 0.70
C9(2) (ar condicionado) 5.28 18.90 H07V-U 3G6 22.96 41.00 1.22 1.22
C7(3) (tomadas) 1.16 35.04 H07V-U 3G2.5 5.04 24.00 1.01 1.01
C9(3) (ar condicionado) 5.28 19.16 H07V-U 3G6 22.96 41.00 1.24 1.24
C6 (iluminação) 1.16 69.05 H07V-U 3G1.5 5.04 17.50 1.07 1.07
Sub-grupo 2
C4.3 (termoacumulador eléctrico) 2.00 11.74 H07V-U 3G2.5 8.70 24.00 0.64 0.64
C3 (fogão/forno) 4.00 8.34 H07V-U 3G6 17.39 41.00 0.36 0.36

Descrição das instalações


Iz Rinc I'z
Esquema Linha Tipo de instalação Fcagrup
(A) (%) (A)
Tubo embebido, em
C2 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9 (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C1 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo embebido, em
C7 (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm

16
Tubo embebido, em
C4.1 (máquina de lavar roupa) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C7(2) (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9(2) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C7(3) (tomadas) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C9(3) (ar condicionado) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=25 mm
Tubo embebido, em
C6 (iluminação) H07V-U 3G1.5 17.50 1.00 - 17.50
alvenaria D=16 mm
Tubo embebido, em
C4.3 (termoacumulador eléctrico) H07V-U 3G2.5 24.00 1.00 - 24.00
alvenaria D=20 mm
Tubo embebido, em
C3 (fogão/forno) H07V-U 3G6 41.00 1.00 - 41.00
alvenaria D=32 mm

Sobrecarga e curto-circuito ' (quadro de habitação)'


Protecções
ACE: In
Guard: In
Icu Iccc Iccp
Ic Aut: In, curva I2 Iz ticcc ticcp
Esquema Linha (kA (kA (kA
(A) Dif: In, sens, nº (A) (A) (s) (s)
) ) )
polos
Telerruptor: In, nº
polos
ACE: 32
(Quadro de habitação)
DE: 32
Dif: 40, 30, 2
Sub-grupo 1
polos
H07V-U 23.2 24.0 3.61 0.50 0.0 0.3
C2 (tomadas) 5.04 Aut: 16 {C',B',D'} 6
3G2.5 0 0 8 7 4 2
H07V-U 22.9 36.2 41.0 3.61 0.82 0.0 0.7
C9 (ar condicionado) Aut: 25 {C',B',D'} 6
3G6 6 5 0 8 5 4 0

17
H07V-U 14.5 17.5 3.61 0.37 0.0 0.2
C1 (iluminação) 5.04 Aut: 10 {C',B',D'} 6
3G1.5 0 0 8 0 4 2
H07V-U 23.2 24.0 3.61 0.60 0.0 0.2
C7 (tomadas) 5.04 Aut: 16 {C',B',D'} 6
3G2.5 0 0 8 5 4 3
C4.1 (máquina de lavar H07V-U 14.3 23.2 24.0 3.61 0.59 0.0 0.2
Aut: 16 {C',B',D'} 6
roupa) 3G2.5 7 0 0 8 7 4 3
H07V-U 23.2 24.0 3.61 0.46 0.0 0.3
C7(2) (tomadas) 5.04 Aut: 16 {C',B',D'} 6
3G2.5 0 0 8 6 4 8
H07V-U 22.9 36.2 41.0 3.61 0.87 0.0 0.6
C9(2) (ar condicionado) Aut: 25 {C',B',D'} 6
3G6 6 5 0 8 9 4 2
H07V-U 23.2 24.0 3.61 0.35 0.0 0.6
C7(3) (tomadas) 5.04 Aut: 16 {C',B',D'} 6
3G2.5 0 0 8 3 4 6
H07V-U 22.9 36.2 41.0 3.61 0.87 0.0 0.6
C9(3) (ar condicionado) Aut: 25 {C',B',D'} 6
3G6 6 5 0 8 3 4 2
H07V-U 14.5 17.5 3.61 0.33 0.0 0.2
C6 (iluminação) 5.04 Aut: 10 {C',B',D'} 6
3G1.5 0 0 8 8 4 6
Dif: 40, 30, 2
Sub-grupo 2
polos
C4.3 (termoacumulador H07V-U 23.2 24.0 3.61 0.70 0.0 0.1
8.70 Aut: 16 {C',B',D'} 6
eléctrico) 3G2.5 0 0 8 2 4 7
H07V-U 17.3 46.4 41.0 3.61 1.25 0.0 0.3
C3 (fogão/forno) Aut: 32 {C',B',D'} 6
3G6 9 0 0 8 6 4 0

Legenda
q.d.t queda de tensão (%)
q.d.tac queda de tensão acumulada (%)
IB intensidade de cálculo do circuito (A)

Iz corrente admissível na canalização (A)

Fcagrup factor de correcção por agrupamento

percentagem de redução da intensidade admissível por condutor em zona de risco de


Rinc
incêndio ou explosão (%)

I'z intensidade máxima admissível corrigida do condutor nas condições de instalação (A)

I2 intensidade de funcionamento da protecção (A)

18
Icu poder de corte da protecção (kA)
Iccc intensidade de curto-circuito na origem da linha (kA)

Iccp intensidade de curto-circuito no final da linha (kA)

Lmax comprimento máximo de linha protegida pelo fusível a curto-circuito (A)

Pcalc potência de cálculo (kVA)

ticcc tempo que o condutor suporta a intensidade de curto-circuito na origem da linha (s)

ticcp tempo que o condutor suporta a intensidade de curto-circuito no final da linha (s)

tficcp tempo de fusão do fusível para a intensidade de curto-circuito (s)

Símbolos utilizados
Seguidamente apresentam-se os símbolos utilizados nos desenhos do projecto:

Serviço monofásico Tomada de utilização geral


Tomada de fogão Tomada de forno
Tomada de máquina de lavar
Tomada de termoacumulador
roupa
Tomada de ar condicionado Portinhola
Posição da tomada de
Quadro individual
iluminação
Tomada de iluminação na parede Interruptor
Interruptor duplo

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


Canalizações e condutores
Entradas
(Quadro de habitação)
Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor unifilar de cobre classe 1 de 6
mm² de secção, com isolamento de PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.

19
Instalações interiores
(Quadro de habitação)
Componentes para a rede eléctrica de distribuição interior de habitação: mecanismos (tecla ou
tampa e aro: branco; embelezador: branco); caixas de encastrar com parafusos de fixação.
QUADRO DE MATERIAIS
Nº CÓDIGO DESIGNAÇÃO QUANTIDADE
1 mt33seg100a Interruptor unipolar, gama básica, com tecla 6,00 Ud
simples e aro de 1 elemento de cor branca e
embelezador de cor branca.
2 mt33seg107a Base de tomada de 16 A 2P+T, gama básica, com 23,00 Ud
tampa e aro de 1 elemento de cor branca e
embelezador de cor branca.
3 mt33seg110a Base de tomada de 25 A 2P+T e 250 V para 2,00 Ud
cozinha, gama básica, com tampa e aro de 1
elemento de cor branca e embelezador de cor
branca.
4 mt33seg111a Interruptor duplo, gama básica, com tecla dupla e 3,00 Ud
aro de 1 elemento de cor branca e embelezador
de cor branca.
5 mt35caj010a Caixa de encastrar universal, ligação pelos 2 19,00 Ud
lados.
6 mt35caj010b Caixa de encastrar universal, ligação pelos 4 13,00 Ud
lados.
7 mt35caj011 Caixa de encastrar para tomada de 25 A (especial 2,00 Ud
para tomada de corrente em cozinhas).
8 mt35ccp010g Portinhola tipo P100 para ramal subterrâneo 1,00 Ud
trifásico, de chapa electrozincada de
275x315x140 mm de dimensões exteriores, com
graus de protecção IP 45 e IK 10, segundo IEC
60439. Inclusive conjunto de suporte de tamanho
22x58 mm e fusíveis cilíndricos para protecção
do ramal. Normalizada pela empresa
abastecedora.
9 mt35ccp020d Caixa de contador de 265x440x200 mm, de 1,00 Ud
chapa electrozincada, para 1 contador trifásico,
com visor transparente para facilitar a leitura do
contador, com graus de protecção IP 54 e IK 07.
10 mt35ccp030a Aro para portinhola P100, de chapa 1,00 Ud
electrozincada, de 475x535 mm, com graus de

20
protecção IP 45 e IK 10.
11 mt35cep010aa Cabo unipolar H07V-U, não propagador da 425,88 m
chama, com condutor unifilar de cobre classe 1
de 1,5 mm² de secção, com isolamento de PVC,
sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
Segundo NP 2356-3.
12 mt35cep010ab Cabo unipolar H07V-U, não propagador da 394,86 m
chama, com condutor unifilar de cobre classe 1
de 2,5 mm² de secção, com isolamento de PVC,
sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
Segundo NP 2356-3.
13 mt35cep010ad Cabo unipolar H07V-U, não propagador da 269,46 m
chama, com condutor unifilar de cobre classe 1
de 6 mm² de secção, com isolamento de PVC,
sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V.
Segundo NP 2356-3.
14 mt35cgm021abeaj Interruptor geral automático (IGA), de 4 1,00 Ud
módulos, tetrapolar (4P), com 6 kA de poder de
corte, de 32 A de intensidade nominal, curva C,
inclusive p/p de acessórios de montagem.
Segundo EN 60898-1.
15 mt35cgm021bbbab Disjuntor magneto-térmico, de 2 módulos, 2,00 Ud
bipolar (2P), com 6 kA de poder de corte, de 10
A de intensidade nominal, curva C, inclusive p/p
de acessórios de montagem. Segundo EN 60898-
1.
16 mt35cgm021bbbad Disjuntor magneto-térmico, de 2 módulos, 6,00 Ud
bipolar (2P), com 6 kA de poder de corte, de 16
A de intensidade nominal, curva C, inclusive p/p
de acessórios de montagem. Segundo EN 60898-
1.
17 mt35cgm021bbbah Disjuntor magneto-térmico, de 2 módulos, 3,00 Ud
bipolar (2P), com 6 kA de poder de corte, de 25
A de intensidade nominal, curva C, inclusive p/p
de acessórios de montagem. Segundo EN 60898-
1.
18 mt35cgm021bbbaj Disjuntor magneto-térmico, de 2 módulos, 1,00 Ud
bipolar (2P), com 6 kA de poder de corte, de 32
A de intensidade nominal, curva C, inclusive p/p
de acessórios de montagem. Segundo EN 60898-

21
1.
19 mt35cgm029ab Interruptor diferencial instantâneo, 2,00 Ud
2P/40A/30mA, de 2 módulos, inclusive p/p de
acessórios de montagem. Segundo EN 61008-1.
20 mt35cgm040m Caixa encastrável com porta opaca, para 1,00 Ud
alojamento do aparelho de corte de entrada
(ACE) do tipo disjuntor diferencial limitador em
compartimento independente e precintável e dos
interruptores de protecção da instalação, 1 fila de
4 módulos (ACE) + 2 filas de 24 módulos.
Fabricada em ABS auto-extinguível, com grau de
protecção IP 40, duplo isolamento (classe II), cor
branca RAL 9010. Segundo EN 60670-1.
21 mt35tpt010ac Tubo rígido de PVC VD-M de 16 mm de 141,96 m
diâmetro exterior e 1,3 mm de espessura.
Resistência à compressão 750 N, resistência ao
impacto 2 joules, temperatura de trabalho -5°C
até 60°C, classificação 3321, segundo NP EN
61386-1 e NP EN 61386-21, com o preço
incrementado em 10% relativamente a acessórios
e peças especiais.
22 mt35tpt010bc Tubo rígido de PVC VD-M de 20 mm de 131,60 m
diâmetro exterior e 1,5 mm de espessura.
Resistência à compressão 750 N, resistência ao
impacto 2 joules, temperatura de trabalho -5°C
até 60°C, classificação 3321, segundo NP EN
61386-1 e NP EN 61386-21, com o preço
incrementado em 10% relativamente a acessórios
e peças especiais.
23 mt35tpt010cc Tubo rígido de PVC VD-M de 25 mm de 59,86 m
diâmetro exterior e 1,5 mm de espessura.
Resistência à compressão 750 N, resistência ao
impacto 2 joules, temperatura de trabalho -5°C
até 60°C, classificação 3321, segundo NP EN
61386-1 e NP EN 61386-21, com o preço
incrementado em 10% relativamente a acessórios
e peças especiais.
24 mt35tpt010dc Tubo rígido de PVC VD-M de 32 mm de 21,30 m
diâmetro exterior e 1,8 mm de espessura.
Resistência à compressão 750 N, resistência ao

22
impacto 2 joules, temperatura de trabalho -5°C
até 60°C, classificação 3321, segundo NP EN
61386-1 e NP EN 61386-21, com o preço
incrementado em 10% relativamente a acessórios
e peças especiais.
25 mt35ttc010a Condutor de cobre nu, de 25 mm². 108,00 m
26 mt35tte020a Placa de cobre electrolítico puro para tomada de 3,00 Ud
terra, de 300x100x3 mm, com borne de ligação.
27 mt35tts010c Soldadura aluminotérmica do cabo condutor a a 3,00 Ud
placa.
28 mt35www010 Material auxiliar para instalações eléctricas. 5,25 Ud
29 mt35www020 Material auxiliar para instalações de tomada de 1,00 Ud
terra.

MAPA DE TRABALHOS
CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANT.
I Instalações
IE Eléctricas
IEC025 Portinhola tipo P100. 1,00 Ud

IEE015 Caixa de contador de 265x440x200 mm, de chapa electrozincada. 1,00 Ud

IEH010 Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor


unifilar de cobre classe 1 de 1,5 mm² de secção, com isolamento de
PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V. 425,88 m

IEH010 Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor


b unifilar de cobre classe 1 de 2,5 mm² de secção, com isolamento de
PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V. 394,86 m

IEH010c Cabo unipolar H07V-U, não propagador da chama, com condutor


unifilar de cobre classe 1 de 6 mm² de secção, com isolamento de
PVC, sendo a sua tensão atribuída de 450/750 V. 269,46 m

IEI070 Quadro de habitação formado por caixa de material isolante e os


dispositivos de comando e protecção. 1,00 Ud

IEI095 Componentes para a rede eléctrica de distribuição interior de


habitação: mecanismos gama básica (tecla ou tampa e aro: branco;
embelezador: branco); caixas de encastrar com parafusos de fixação. 1,00 Ud

23
IEO010 Canalização embebida em elemento da construção de alvenaria de
tubo rígido de PVC VD-M de 16 mm de diâmetro exterior,
resistência à compressão 750 N. 141,96 m

IEO010 Canalização embebida em elemento da construção de alvenaria de


b tubo rígido de PVC VD-M de 20 mm de diâmetro exterior,
resistência à compressão 750 N. 131,60 m

IEO010c Canalização embebida em elemento da construção de alvenaria de


tubo rígido de PVC VD-M de 25 mm de diâmetro exterior,
resistência à compressão 750 N. 59,86 m

IEO010 Canalização embebida em elemento da construção de alvenaria de


d tubo rígido de PVC VD-M de 32 mm de diâmetro exterior,
resistência à compressão 750 N. 21,30 m

IEP010 Rede de terra para estrutura de betão do edifício com 108 m de


condutor de cobre nu de 25 mm². 1,00 Ud

CONDIÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM


Quadros Eléctricos
Construção
Os quadros eléctricos serão do tipo capsulado para montagem embebida, em material isolante
auto-extinguível. Serão da classe II de isolamento, equipados com painel e porta exterior opaca
assentando num aro com junta vedante de forma a garantir um grau de protecção não inferior a
IP20.
Electrificação
Os barramentos serão constituídos por barras de cobre electrolítico pintadas nas cores
convencionais, apoiadas em isoladores, e serão devidamente dimensionadas localizadas e fixadas
de modo a conseguirem-se boas condições de segurança e funcionamento, tendo-se em atenção
os esforços electrodinâmicos em caso de curto-circuito, o aquecimento moderado quando os
barramentos forem percorridos pelas respectivas correntes nominais e o bom isolamento entre as
fases e entre estas e a massa.
No dimensionamento dos barramentos dever-se-á ter em atenção a totalidade das cargas já
previstas com simultaneidade 1 e uma margem extra de 60 % para futuras ampliações. As barras
gerais correspondentes aos condutores activos deverão ser da mesma secção. Deverá ter os
seguintes barramentos: fase, neutro e terra.

24
A secção dos barramentos deverá ser calculada para uma densidade de corrente não superior a 2
A/mm² referente à intensidade nominal dos respectivos aparelhos de corte geral.
Os quadros deverão ser dotados de ligador de massa para os condutores de protecção, o qual está
ligado ao circuito de terra de protecção da instalação.
As ligações entre os barramentos e a aparelhagem e entre esta e os terminais de saída, serão
executadas com condutores do tipo FV com secções apropriadas e nas cores regulamentares. Os
condutores deverão ficar dispostos de maneira arrumada e em linhas bem definidas.
Nos quadros com circuitos auxiliares para comando e sinalização, estes serão sempre colocados
em calhas, e deverão ser referenciados por números que os identifiquem, e a sua secção não
deverá ser inferior a 1.5 mm².
Nas extremidades dos condutores flexíveis, deverão obrigatoriamente ser cravados terminais do
tipo ponteira, de forma a garantir-se um contacto eficiente entre os condutores e os respectivos
bornes de ligação.
Todas as saídas deverão ser identificadas com uma etiqueta em trafolite preta com letras
gravadas a branco, com uma designação que corresponda ao número do circuito a que se
destinam.
Todos os aparelhos deverão ser facilmente retiráveis sem que seja desnecessário desmontar peças
ou ligações além das correspondentes ao aparelho a retirar.
Todas as peças sob tensão deverão ficar protegidas contra contactos acidentais nas condições
normais de utilização e de manobra, pelo que os quadros possuirão um painel em chapa de aço
amovível, fixado por parafusos à respectiva estrutura com rasgos para acesso aos comandos dos
aparelhos.
As réguas de bornes serão sempre instaladas no topo superior dos quadros, e acompanhadas de
um barramento de terra com secção igual à metade da secção da fase. As réguas de bornes serão
dotadas de separadores por função e tensão.
Aparelhagem
Toda a aparelhagem a ser utilizada na execução dos quadros deverá ser de boa qualidade, de
marcas conceituadas no mercado, e deverá obedecer ao especificado na norma CEI 439.1.
Os interruptores terão o calibre e o número de pólos indicados nos esquemas unifilares, e serão
em regra do tipo basculante com pastilhas de acetite e contactos de prata. Serão de corte brusco e
deverão poder cortar com segurança a respectiva corrente nominal. Os manípulos de comando
terão indicação bem visível das posições de "ligado" e "desligado".
Os seccionadores porta fusíveis serão de corte em carga, com capacidade de corte de 1.25 I n sob
cos φ = 0.8 mínimo.

25
Terão construção robusta e contactos providos de mola em aço que garanta o perfeito contacto
eléctrico. Quando abertos deverão os contactos sob tensão estar providos da necessária protecção
contra contactos indirectos;
Os disjuntores serão equipados com relés de acção térmica e electromagnética em todas as fases,
terão o número de pólos indicados nos respectivos esquemas unifilares, e poder de corte não
inferior ao indicado. Os disjuntores para calibres até 63 A inclusivé, serão modulares para
montagem em calha DIN de 35 mm, e para calibres superiores a 63 A serão utilizados
disjuntores dotados de disparadores com gama de actuação regulável de 0.7 a 1 In. Todos os
disjuntores terão possibilidade de receber um bloco de contactos auxiliares para sinalização;
Os aparelhos diferenciais serão interruptores ou disjuntores para as intensidades e sensibilidades
indicadas nos esquemas unifilares dos quadros eléctricos;
Os sinalizadores de tensão serão dotados de transformador para 230/6 V, com fixação ao painel,
e terão vidro para protecção da lâmpada;
Canalizações Eléctricas
Condições gerais
O traçado das canalizações deverá seguir o mais aproximadamente possível as indicações das
peças desenhadas do projecto.
Qualquer que seja o tipo de instalação, as canalizações deverão ser montadas com afastamento
adequado de modo a conseguir-se uma dissipação do calor, especialmente nas canalizações de
potência sujeitas a apreciáveis variações de temperatura.
Quer o número, quer a secção dos condutores componentes dos cabos, encontram-se assinalados
nas peças desenhadas que fazem parte do projecto, não sendo permitida qualquer diminuição dos
valores indicados.
Quaisquer emendas nos condutores deverão ser efectuadas no interior das caixas de derivação,
sendo essas emendas e as ligações, efectuadas nas respectivas placas de bornes.
Em todas as extremidades de condutores, o isolamento deverá ser adequadamente removido sem
ferir os condutores. Os terminais para os cabos de potência deverão ser de dimensão adequada.
Deverão ser instalados em todos os casos bucins ou abraçadeiras de cabos, de forma a evitar que
qualquer esforço seja suportado pelos condutores ou terminais.
Canalizações constituídas por cabos rígidos assentes em abraçadeiras
Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 305 100.
Canalizações constituídas por condutores isolados enfiados em tubos embebidos em paredes e
tectos
Serão utilizados condutores isolados, com o código 301 100, protegidos por tubos isolantes com
características não inferiores às do código 5 101 100.

26
6.2.4. Canalizações constituídas por cabos flexíveis
Os cabos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 211 100.
Tubagem
Os tubos a utilizar não deverão ter características inferiores às do código 5 101 100;
As ligações entre tubos para montagem nos roços em paredes e tectos, ou à vista, assentes em
abraçadeiras, serão executados com uniões apropriadas do mesmo material dos tubos, e fixados
por colagem;
Não serão permitidos traçados em diagonal nas paredes e tectos devendo as baixadas para os
aparelhos de comando e ligação, descer nas prumadas respectivas;
As ligações às caixas serão feitas com batentes plásticos;
Na execução das curvas serão utilizadas obrigatoriamente bichas metálicas, não sendo admissível
qualquer diminuição da sua secção útil;
Em toda a sua montagem deverá o Instalador ter em conta os melhores princípios de montagem
observando sempre as disposições regulamentares;
Caixas
Caixas de Derivação
As caixas de derivação serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado possuindo
paredes com uma espessura mínima de 2 mm. Serão quadradas ou rectangulares com as
dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4 entradas e 120 x 100 mm para mais de 4 entradas,
possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro parafusos cadmiados, e junta estanque;
As entradas de cabos serão feitas por meio de bucins, e as ligações dos respectivos condutores
serão executadas em placa de bornes de dimensão adequada à secção dos mesmos, com aperto
mecânico por parafuso, e base em cerâmica.
Em cada borne será ligado um máximo de quatro condutores. Todas as placas de bornes serão
fixadas ao fundo das caixas por intermédio de parafusos de latão. De forma alguma será
permitida a utilização de TORIX ou equipamento similar;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e
tectos) pelo menos com dois parafusos;
As caixas de derivação para montagem nas esteiras de cabos, serão fixas directamente a uma
base em chapa, sendo esta aparafusada à aba da esteira de cabos por parafusos sextavados com
arreigada quadrada;
As caixas de derivação para montagem embebida deverão ser instaladas de modo a que as
respectivas tampas fiquem à face das paredes ou divisórias. Sempre que duas ou mais caixas de
derivação tenham que ser instaladas lado a lado, deverão ser do mesmo tipo ou, de preferência,
ser substituídas por uma caixa única provida dos indispensáveis separadores;

27
Caixas de Passagem
As caixas de passagem serão de material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo
paredes com uma espessura mínima de 2 mm.
Serão quadradas ou rectangulares com as dimensões mínimas de 80 x 80 mm até 4 entradas e
120 x 100 mm para mais de 4 entradas, possuindo tampa em baquelite de aperto por quatro
parafusos cadmiados, e junta estanque;
As caixas de derivação para montagem saliente serão fixas aos elementos estruturais (paredes e
tectos) pelo menos com dois parafusos;
Caixas de Aplique
Nos locais destinados à instalação de aparelhos de iluminação, serão obrigatoriamente montadas
caixas de aplique em material termoplástico de boa qualidade, prensado, possuindo paredes com
uma espessura mínima de 2 mm;
As Caixas de aplique deverão ser instaladas de modo que as respectivas tampas fiquem à face
das paredes divisórias.

Aparelhagem
A aparelhagem de comando e ligação (interruptores, comutadores, botões de pressão e tomadas
de corrente) para montagem em caixa de aparelhagem embebida, terá mecanismos equipados
com garras laterais para fixação, com abertura e fecho por parafuso sem-fim;
Os quadros teclas e os espelhos da aparelhagem serão obrigatoriamente em material plástico
isolante auto-extinguível. Não serão admitidas aparelhagens com quadros ou espelhos metálicos,
mesmo que estes sejam anodizados.
A aparelhagem de comando da iluminação (interruptores, comutadores de lustre e botões de
pressão) deverá obedecer às seguintes características:
Intensidade nominal de 10 A sob 230 V/50 Hz;
Comando por alavanca do tipo basculante;
Ruptura brusca com contactos de elevada duração.
Não será permitida a montagem de placas de bornes em caixas de aparelhagem destinadas a
alojar mecanismos de comando da iluminação para substituição das caixas de derivação previstas
no Projecto.

28
Iluminação Geral
Armaduras de iluminação
As armaduras de iluminação previstas, são as assinaladas nas peças desenhadas.
As ligações dos condutores no interior das armaduras serão executadas em placas de terminais
com aperto por parafusos de latão niquelado ou cadmiado;
Os acessórios das armaduras, nomeadamente balastros, condensadores, arrancadores e suportes,
deverão ser de boa qualidade e durabilidade, de consumo reduzido e com características
adequadas às condições de funcionamento das respectivas armaduras;
Os balastros deverão ser compensados de forma a garantir no conjunto, um factor de potência
não inferior a 0,95. Os balastros serão silenciosos e isolados a "poliéster" e calibrados para a
potência das respectivas lâmpadas.
Os condensadores serão para a tensão de 400 V, protegidos por invólucros cheios de uma
substância isolante, não inflamável, com características idênticas às do "cloféne";
Os arrancadores terão condensadores incorporados para a supressão de interferências;
As armaduras possuirão terminal de terra, e terão a dissipação térmica adequada ao local da
instalação, e a disposição dos condutores deverá ser tal que possibilite o acesso fácil e seguro ao
equipamento;
Os suportes das lâmpadas tubulares serão de rotor, de forma a assegurar um bom contacto
eléctrico e uma perfeita fixação da lâmpada;
As lâmpadas fluorescentes serão de arranque normal, para a potência indicada nas peças
desenhadas.
Caminhos de cabos
As esteiras de cabos a estabelecer serão constituídos por bandejas apoiadas em suportes,
constituídas em varão de aço, zincado ou passivado a amarelo;
Nas mudanças de direcção, nas uniões entre bandejas e nas passagens de cabos entre esteiras
situadas em planos diferentes, deverão ser utilizados acessórios apropriados, de construção
standards;
Todas as ligações entre esteiras serão feitas por parafusos de aço galvanizado;
A fixação dos cabos às bandejas será feita por abraçadeiras plásticas de fita e serrilha.
Verificações finais e ensaios
Terminada a execução das instalações deverão realizar-se os ensaios obrigatórios previstos,
nomeadamente:
Rigidez dieléctrica;

29
Resistência de isolamento;
Protecção contra contactos indirectos;
Medição da resistência de terra.
Verificar-se-á também a montagem e funcionamento da aparelhagem e equipamentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O traçado das canalizações foi elaborado de acordo com os elementos de arquitectura e
construção civil projectado.
Toda a instalação obedecerá às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
(RTIEBT), e ao presente projecto.
Devem-se cumprir rigorosamente as especificações definidas neste projecto e as eventualmente
omissas. Não poderão ter qualidades inferiores às especificadas na legislação e normalização em
vigor.
Durante a instalação observar-se-ão rigorosamente as regras da arte.

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