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Índice

1. Introdução........................................................................................................................1
2. OBJECTIVOS......................................................................................................................2
2.1. Objectivos gerais......................................................................................................2
2.2. Objectivo específico..................................................................................................2
4. Força entre condutores com corrente..............................................................................3
4.1. Corrente eléctrica.....................................................................................................3
5. Resistividade.....................................................................................................................4
5.1. Exemplo:...................................................................................................................5
5.2. Resolução:................................................................................................................5
6. Potencial nos condutores.................................................................................................6
6.1. Condutores e isolantes.............................................................................................6
7. Forças entre cargas eléctricas punctiformes:...................................................................6
7.1. Lei de Coulomb.........................................................................................................6
8. Condutor em equilíbrio electrostático.............................................................................7
9. Distribuição das cargas eléctricas em excesso num condutor em equilíbrio
electrostático:..............................................................................................................................8
9.1. Efeitos da corrente eléctrica.....................................................................................8
10. Condutores e semicondutores.....................................................................................9
11. Conclusão...................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................12
1. Introdução

No presente trabalho da cadeira de física aplicada iremos abordar sobre forças entre
condutores com corrente, corrente eléctrica, sua resistividade, potencial nos condutores,
condutores isolantes e semicondutores, Forças entre cargas eléctricas punctiformes
baseando-se na Lei de Coulomb.

Condutores em equilíbrio electrostático com o campo eléctrico potencial eléctrico,


distribuição das cargas eléctricas em excesso num condutor em equilíbrio
electroestático. Os efeitos da corrente eléctrica, os efeitos fisicológicos, térmicos,
químicos e magnéticos.

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2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivos gerais

 Possuir conhecimentos sobre Forças entre condutores com corrente;

2.2. Objectivo específico

 Detalhar e desenvolver mais sobre Forças entre condutores com Corrente;


 Explicar mais sobre a resistividade e condutibilidade dos condutores;
 Saber como implementar uma força entre condutores;
3. Metodologia usada

Para a elaboração do presente trabalho, as informações em conformidade com o tema,


foram obtidos através de consultas bibliográficas, material usado na classes anteriores,
consultas com os mais aperientes na cadeira, métodos indutivos, dedutivos e
comparativos tendo se examinado também algumas obras relacionadas com o tema.

4. Força entre condutores com corrente

Cada condutor com corrente cria um campo magnético que produz forças magnéticas
sobre outros condutores com corrente. Assim, entre dois condutores com corrente
existem forças magnéticas. Calculando o sentido do campo produzido por cada
condutor, e o sentido da força que esse campo exerce sobre o segundo condutor,
conclui-se que a força entre dois fios com correntes no mesmo sentido é atractiva, e a
força entre dois fios com correntes em sentidos opostos é repulsiva.

Se os dois fios condutores forem rectilíneos e paralelos, com comprimento L muito


maior que a distância R entre eles, o campo de cada um pode ser calculado pela equação
obtida no fim da secção.

A direcção da força é sempre perpendicular ao campo magnético e perpendicular ao fio;


o sentido da força segue a regra da mão direita entre o sentido da corrente e o sentido do
campo magnético. Usando vectores, a força pode ser escrita assim.

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Figura: 1. Força entre condutores com corrente

4.1 Corrente eléctrica

Corrente eléctrica, designada por I, é o fluxo das cargas de condução dentro de um


material.

Intensidade da corrente é a taxa de transferência da carga, transferida durante um


intervalo infinitesimal dividida pelo tempo.

Por convenção, usa-se o sentido da transferência de cargas positivas para definir o


sentido da corrente eléctrica. Assim, se as cargas de condução forem electrões, como
acontece num metal, o sentido da corrente será oposto ao sentido do movimento dos
electrões.

5. Resistividade

A resistência de um condutor ohmico é devida às colisões entre as cargas de condução e


os átomos ou iões. As cargas de condução são aceleradas pela força electrostática, mas
devido às colisões acabam por atingir uma velocidade média constante. A resistência é
determinada pela relação que existir entre a velocidade média atingida e a diferença de
potencial que produz o movimento. Os factores que determinam o valor da resistência
são:

 Natureza do material;
 Tamanho do condutor;
 Temperatura.

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Primeiro caso

É como se tivéssemos um único cilindro de comprimento 2L, se a corrente for I, a


diferença de potencial será RI + RI, nomeadamente, a resistência do sistema é 2R.
Assim, duplicando o comprimento duplica-se a resistência: a resistência é

Directamente proporcional ao comprimento do condutor.

Segundo caso

É como se tivéssemos um único condutor de comprimento L e área transversal 2A.


Nesse caso, se a diferença de potencial em cada um dos cilindros for DV,

a corrente em cada cilindro será DV=R e a corrente total será 2DV=R, que corresponde
à corrente num sistema com resistência R=2. Assim, duplicando a área transversal, a
resistência diminui a metade: a resistência é inversamente proporcional à área da secção
transversal.

Assim, a resistência de um condutor com comprimento L e área transversal A é:

L
R=ρ
A

Onde a constante de proporcionalidade, 𝜌 é a resistividade do material, que dependerá


da temperatura, e da natureza do material.

Onde 𝜌20 é o valor da resistividade a 20°C, e T é a temperatura, medida em graus


centígrados. Cada material tem um coeficiente de temperatura diferente; se soubermos o
coeficiente de temperatura e a resistividade a 20°C, poderemos calcular a resistividade a

Outras temperaturas.

A tabela 3.2 mostra os valores medidos da resistividade a 20°C e do coeficiente de


temperatura de vários metais.

Metais 𝜌20(nΩ.m) Coeficiente da


temperatura (°C)

Alumínio 28 0.0039
Cobre 17 0.0039
Chumbo 220 0.0043
Ferro 100 0.0050

4
Niquel-cromio 1000 0.0004

Prata 16 0.0038
Tungsténio 55 0.0045

3.1 Exemplo:

Um fio de cobre de raio 0:0815 cm e comprimento de 40 cm transporta uma corrente de

1 A. Calcule o campo eléctrico dentro do fio e a diferença de potencial nos extremos,

Quando a temperatura for de 30°C.

3.1. Resolução: A resistividade do fio calcula-se usando os valores para o cobre na

Tabela 3.2.

𝜌(30°C) = 1.7×10−8 (1+0:0039×10) = 1.766×10−8Ω.m

A resistência do fio é:

ρ ( 30 ° C ) L 1.766 ×10 × 0.4


R ( 30 ℃ )= = Potencial nos condutores.
A π ( 0.000815 )

O tempo que demora mas cargas livres a redistribuírem-se para que o campo no
condutor seja nulo é bastante pequeno e pode ser considerado nulo. Como o campo
eléctrico é nulo dentro do condutor isolado, não existem linhas de campo eléctrico, e o
potencial em todos os pontos dentro do condutor é o mesmo. O fluxo em qualquer parte

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dentro do condutor também é nulo e assim, de acordo com a lei de Gauss, não pode
existir carga em nenhuma parte dentro do condutor. Toda a carga eléctrica acumula-se
na superfície do condutor.

A própria superfície do condutor é uma superfície equipotencial, já que todos os pontos


do condutor têm o mesmo potencial; assim as linhas de campo eléctrico fora do
condutor são perpendiculares à sua superfície.

3.2 Condutores e isolantes

Em algumas matérias como o cobre e outros metais alguns electrões podem se


movimentar livremente, estas matérias são chamados de condutores.

Já em outras matérias como a madeira ou o vidro, todos electrões estão unidos na


vizinhança do átomo e não podem se mover livremente, estas matérias são chamados de
isolantes.

4. Forças entre cargas eléctricas punctiformes:

3.2. Lei de Coulomb

Define-se carga eléctrica punctiforme como sendo o corpo electrizado cujas dimensões
podem ser desprezadas em relação há distâncias que os separam de outros corpos
electrizados.

Considere duas cargas eléctricas punctiformes Q1 e Q2, separadas pela distância d


situadas no vácuo

Entre elas corre atracção, se tiverem sinais opostos, ou repulsão se tiverem mesmos
sinais com forças de mesma intensidade, mesma direcção sentidos opostos, de acordo
como princípio da acção-e-reacção

A) Q1 Q2 B)

Fe Fe Q1 Q2

d d

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A intensidade da força da acção mútua entre as cargas supostas no vácuo depende da
distância d entre as cargas e dos valores das cargas Q1 e Q2. A influência desse factor
foi determinada experimentalmente por Charles Coulomb, que estabeleceu o seguinte
enunciado conhecido como lei de coulomb:

A partir do enunciado podemos escrever

[ Q1 ] ×[Q 2]
Fe=Ko×
d

4. Condutor em equilíbrio electrostático

Um condutor electrizado ou não, encontra-se em equilíbrio electrostático quando nela


não ocorre movimento ordenado, de cargas eléctricas em relação a um referencial fixo
no condutor.

Um condutor em equilíbrio electrostático a presenta as propriedades que são:

 O campo eléctrico: resultante nos pontos internos do condutor e nulo.


 O potencial eléctrico: em todos os pontos internos e superficiais do condutor é
constante.

5. Distribuição das cargas eléctricas em excesso num condutor em equilíbrio


electrostático:

Exemplo: Considera um condutor electrizado em equilíbrio electrostático, nesta


condição o condutor possui, elem dos protões electrões que normalmente se
neutralizam, em excesso de cargas eléctricas positiva ou negativa.

Como as cargas em excesso são do mesmo sinal elas se repelem, tendendo-se manter
mas longe possível uma das outras. O maior afastamento das cargas, sem que saiam do
condutor.

As cargas eléctricas em excesso de um condutor de equilíbrio electrostático distribui-se


por sua superfície externa.

4.1.Efeitos da corrente eléctrica

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Passagem da corrente eléctrica através dos condutores acarreta diferentes efeitos,
dependendo da natureza da força do condutor e da intensidade da corrente. E
como dizer que acorrente eléctrica tem quatro efeitos principais:

 O efeito fisiológico;
 O efeito térmico;
 O efeito químico;
 O efeito magnético.

 O efeito fisiológico: corresponde a passagem da corrente eléctrica por organismo


vivo. A corrente eléctrica age directamente no sistema nervoso provocando
contracções musculares quando isso ocorre, dizemos que ove um choque eléctrico.
 O efeito térmico: também conhecido como efeito joule, e causado por efeitos dos
electrões livres contra os átomos dos condutores. Ao receberem energia os átomos
vibram mas intensamente, quanto maior for a vibração dos átomos maior será a
temperatura do condutor. Nessas condições observa-se, externamente, o
aquecimento do condutor. Esse efeito e aproveitado com frequência em
aquecedores.
 Os efeitos químicos: correspondem a determinadas reacções químicas que o corem
quando a corrente eléctrica atravessa soluções electrolíticas. E muito aplicado por
exemplo, no recobrimento de metais.
 O efeito magnético: é aquele que se manifesta pela criação de um campo magnético
na rigão em torno da corrente corrente. A existência de um campo magnético em
determinada região pode ser constatada com o uso uma bússola ocorrera o desvio da
direcção da agulha magnética.

5. Condutores e semicondutores

Os semicondutores são materiais semelhantes aos isoladores, sem cargas de condução,


mas que podem adquirir cargas de condução passando a ser condutores, através de
diversos mecanismos: aumento da temperatura, incidência de luz, presença de cargas
eléctricas externas ou existência de impurezas dentro do próprio material. E obtémos os
seguintes semicondutores: Semicondutor tipo N, e Semicondutor tipo P.

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Figura 1. Rede cristalina num cristal de silício ou de germânio.

 Semicondutores tipo N: capaz de conduzir cargas de um lado para outro,


através do mesmo mecanismo que nos condutores nuvem de electrões de
condução.
 Semicondutores tipo P: existem alguns átomos de gálio dentro de um cristal de
silício ou germânio; os 3 electrões de valência de cada átomo de gálio ligam-no
à rede, ficando um buraco onde um átomo de silício tem um electrão de valência
que não está ligado a outro electrão de um átomo vizinho. Esses buracos também
podem ser usados para transportar corrente; os electrões podem deslocar-se para
um átomo de gálio na vizinhança, onde exista um desses buracos.

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6. Conclusão

Ao elaborarmos este trabalho da cadeira de física aplicada que teve como tema forças
entre condutores com corrente foi com muita leitura e percepção que chegamos a
conclusão de que as forças entre condutor com corrente cria um campo magnético que
produz forças magnéticas sobre outros condutores com corrente. Assim, entre dois
condutores com corrente existem forças magnéticas e atracção quando os condutores
têm o mesmo sentido de corrente e repulsão, ou seja, quando os condutores têm sentidos
de correntes diferentes.

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Bibliografia
Toledo, R. N. (2005). OS Fundamentos da Fisica-Vol.3. Brasil: RAMALHO.

Steve Adams and Jonhathan Allday. Advanced Physics. Oxford University Press,
Oxford,

2000.
Marcelo Alonso and Edward J. Finn. Física. Addison-Wesley, 1999.

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