Você está na página 1de 1

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

GOVERNO REGIONAL
S EC RE TA RI A REGI ON A L D E ED UC A Ç Ã O , C IÊN C IA E TEC N OL O GIA
CONSERVATÓRIO – ESCOLA PROFISSIONAL DAS ARTES DA MADEIRA, ENG.º LUIZ PETER CLODE

Página 267

2.

2.1. O Dr. Sampaio faz questão de salientar a diferença encontrada no Portugal de antes para o
Portugal da atualidade na narrativa, venerando “(…) o homem de alto pensamento e firme
autoridade à frente do governo e do país (…)” (l.2) responsável pelo “(…) aumento da riqueza
nacional, a disciplina, a doutrina coerente e patriótica, o respeito das outras nações pela pátria
lusitana, sua gesta, sua secular história e seu império.” (ll.7-9). Desta forma Dr. Sampaio
demonstra-se como sendo um fiel emissário do regime.

2.2. Conspiração, o livro escrito pelo jornalista patriota e nacionalista Tomé Vieira, é um livro que
pode ser integrado na literatura panfletária, pois segundo o texto “(…) é (…) um livro útil, de
leitura fácil, e que pode abrir os olhos a muita gente (…)” (ll. 15-16).

Página 270

1.A Revolta dos Marinheiro foi um levantamento militar ocorrido a 8 de Setembro de 1936 a
bordo dos navios da Armada Portuguesa. É inicialmente mencionado no texto por Lídia, que no
decorrer do seu discurso demonstra uma certa preocupação pelo envolvimento de Daniel (o
seu irmão) na Revolta ao interromper-se “(…) para enxugar os olhos e assoar-se (…)” (l.1). A
revolta visava a libertação dos presos políticos na Angra do Heroísmo (cidade na Ilha Terceira,
Açores) através da tomada de posse da Ilha. Caso isso não acontecesse, seguiriam para
Espanha para se juntarem “(…) ao governo de lá (…)” (l.5). A revolta foi um fracasso,
resultando na morte de 12 marinheiros, entre estes o irmão de Lídia, e na deportação de
outros 34 para o Campo de Concentração do Tarrafal, tendo sido este o último desafio militar
ao Estado Novo até 1974.

Página 272

2. Ricardo Reis sente-se uma certa curiosidade no evento pois este “(…) nunca assistiu a um
comício político”. Ricardo Reis não se demonstra interessado pelo conteúdo do comício, mas
sim pelo “(…) alarido nacional (…)” (l.15). Demonstra também um certo interesse pela Praça de
Touros.

5. “A multidão, como um único homem, está de pé, o clamor sobe ao céu, é a linguagem
universal do berro, a babel finalmente unificada pelo gesto” (ll. 31-33). Neste excerto podemos
observar o povo que se assume como um coletivo orientado pelos mesmos ideias, pelos
mesmo líder, Salazar.

Marco Henrique Rodrigues da Silva


3ºCPI N.º189

Você também pode gostar