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Nossas sedes de pesquisa e desenvolvimento estão estabelecidas em três centros localizados no sul do Brasil.
Com o domínio das tecnologias utilizadas em nossos produtos e com nossa fábrica, que produz desde os mais
complexos produtos eletrônicos fabricados no Brasil, até equipamentos de alto volume, oferecemos ao mercado
equipamentos de alto desempenho a preços competitivos.
Nestes 20 anos no mercado de telecomunicações, foi possível construir uma empresa brasileira baseada em
tecnologia própria e criada a partir de ideias, trabalho e colaboradores talentosos. Tudo isto graças a nossos
clientes, que sempre nos creditaram sua confiança, buscando além de produtos e serviços, uma parceria
duradoura com capacidade de inovar sempre.
Neste capítulo serão apresentadas todas as linhas de produtos DATACOM com as suas principais características de
hardware e software e ao final, você será capaz de:
Possui modelos com suporte a PoE e PoE+ para a criação de redes de baixo custo com alta capacidade de tráfego.
Suportam uma série de funcionalidades avançadas, como configuração simultânea de VLANs, Link Aggregation e
protocolo de proteção e redundância de rede spanning-tree e para redes multicast suporta a funcionalidade de
IGMP.
Os roteadores da família DM2500 fornecem a solução ideal para o atendimento das demandas das operadoras
de telecomunicações que comercializam soluções IP para clientes corporativos. Com gabinete metálico
compacto de 1U de altura, contam com uma fonte de alimentação interna universal AC/DC com seleção
automática e redundância através de fonte externa opcional. Até dois dispositivos podem ser instalados lado a
lado em um rack de 19″ através de um adaptador MA-01.
Nossos switches são os produtos ideias para aplicações de FTTx, Metro Ethernet e Redes Corporativas.
Nossos switches são os produtos ideias para aplicações de FTTx, Metro Ethernet e Redes Corporativas.
A linha DATACOM Enterprise é uma solução Gigabit Ethernet wire-speed gerenciável para atender a crescente
demanda de banda em aplicações de redes corporativas. Formada por oito modelos de switch de configuração
fixa, para instalação em rack 19”.
Possui modelos com suporte a PoE e PoE+ para a criação de redes de baixo custo com alta capacidade de tráfego.
Suportam uma série de funcionalidades avançadas, como configuração simultânea de VLANs, Link Aggregation e
protocolo de proteção e redundância de rede spanning-tree e para redes multicast suporta a funcionalidade de
IGMP.
Os roteadores da família DM2500 fornecem a solução ideal para o atendimento das demandas das operadoras
de telecomunicações que comercializam soluções IP para clientes corporativos. Com gabinete metálico
compacto de 1U de altura, contam com uma fonte de alimentação interna universal AC/DC com seleção
automática e redundância através de fonte externa opcional. Até dois dispositivos podem ser instalados lado a
lado em um rack de 19″ através de um adaptador MA-01.
A família DM984 GPON ONU (unidade de rede ótica) oferece solução de acesso em fibra ótica de alta velocidade.
Permite que sejam oferecidos serviços de dados, voz e vídeo sobre IP para usuários empresariais e residenciais.
Os dados Ethernet são transportados de forma transparente pelo link GPON e entregues a uma unidade de
terminação de linha, como o DM4610 OLT. Possui capacidade de adicionar, remover e alterar VLANs, além de
suportar QoS e multicast para o transporte de vídeo. Disponível em modelo indoor e outdoor.
O Controller Wireless permite a gerência centralizada dos APs, com uma arquitetura distribuída que permite
escalabilidade e mecanismos de tolerância a falhas, com possibilidade de instalação em clusters. Está
equipamento com mecanismo para equilibrar o tráfego sem fio entre os APs, com limitação máxima da estação
por SSID. O captive portal permite o uso de um navegador Web como dispositivo de autenticação.
É totalmente compatível com o padrão ITU-T G.984 e ITU-T.988, cada link GPON suporta taxas de downstream 2,488
Gbit/s e upstream 1,244 Gbit/s e oferece alocação dinâmica de banda (DBA).
A configuração dos ONUs da rede é realizada remotamente pelo DM4610 através do protocolo OMCI conforme as
normas ITU-T.
GPON: É uma solução para acesso ótico, oferecendo alta velocidade e ótimo custo benefício para aplicações banda
larga e serviços Triple Play (voz, vídeo e dados). Essa tecnologia permite o compartilhamento de fibra óptica entre os
clientes, reduzindo o custo e maximizando o aproveitamento de banda. Conforme a norma ITU-T G.984, atinge taxas
de 2,488Gbit/s no downstream e 1,244Gbit/s no upstream.
Ethernet: A flexibilidade de portas inclui 2 portas 10 Gigabit Ethernet em conectores SFP+, 4 portas Gigabit Ethernet
em conector SFP (1000 Base-X). Adicionando funcionalidades importantes como Link Aggregation entre as portas
Ethernet e Spanning Tree, o DM4610 atende uma vasta gama de aplicações e necessidades de concentração de rede
GPON e interconexão com redes Metro Ethernet.
Wire Speed L2 e L3: A comutação de pacotes L2 e L3 (IPv4/v6) é executada sempre em hardware - wire speed, de
modo a garantir baixa latência na comutação. As funções de filtro/meter/ACLs (Access Control Lists) também são
executadas pelo hardware, sem impacto de desempenho na CPU do equipamento ou encaminhamento de pacotes.
VLANs: Está disponível para configuração 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1Q simultaneamente. As
funcionalidades de Q-in-Q e VLAN translate também estão disponíveis, permitindo duplo TAG, adição, remoção ou
substituição de VLAN.
Facilidades de Gerenciamento: O equipamento possui interface de linha de comando (CLI) com auxílio automático
na sintaxe e auto complementação de comandos, acessível através de SSHv2, Telnet e Console RS-232. Estão
disponíveis agentes SNMP v1, v2c e v3 e interface XML baseado no padrão NETCONF. Funções avançadas são
intensificadas com a utilização da plataforma de gerenciamento DmView.
Mecanismos de Proteção: Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree e as funcionalidades de Link
Aggregation (LAG).
É totalmente compatível com o padrão ITU-T G.984 e ITU-T.988, cada link GPON suporta taxas de downstream 2,488
Gbit/s e upstream 1,244 Gbit/s e oferece alocação dinâmica de banda (DBA).
DM4610#show inventory
• Power: Indica fonte alimentada e com saída dentro dos limites estabelecidos;
• ACT: Indica que a PSU está ativa.
Os módulos de alimentação – PSU, são instalados em slots específicos, na parte frontal do equipamento. O cabo de
alimentação é conectado na parte traseira do produto.
Apenas utilize o módulo FAN sem filtro de ar, se estiver utilizando SFP com temperatura estendida e com um ambiente
extremamente limpo, nos demais casos, deve-se utilizar com filtro.
3 2 TX
4 5 GND
5 5 GND
6 3 RX
Os equipamentos não possuem suporte a controle de fluxo por hardware. Na configuração da porta console o
controle de fluxo por hardware deve ficar desabilitado.
É permitida a inserção e remoção dos módulos SFP/SFP+/QSFP+ com o equipamento ligado. Os SFPs são hot swap,
porém é necessário certificar-se de que não haja cordões óticos aos módulos antes de removê-los.
Os módulos SFP (Small Form-factor Pluggable) são inseridos em portas específicas do equipamento, operando como
transceptores entre o equipamento e o caminho de comunicação ótico selecionado.
Alguns cuidados são importantes para o bom funcionamento da fibra e dos módulos óticos, como:
• Mantenha os cordões que não estão sendo utilizados sempre com a tampa de proteção, o núcleo pode sujar e
provocar perda de performance;
• Para manusear os módulos, é necessário utilizar uma pulseira antiestática;
• Para transportar e armazenar os módulos, é necessário sempre fazê-lo dentro da sua embalagem original, no
intuito de prevenir danos físicos ou eletrostáticos;
• Os módulos que não estão sendo utilizados devem estar armazenados com a sua tampa de proteção, prevenindo
a sujeira, o que pode ocasionar perda de performance, além disto, é uma proteção para o instalador, evitando a
incidência do laser diretamente nos olhos.
A instalação dos módulos SFP é realizada inserindo o módulo no slot do equipamento. Há somente uma orientação
de encaixe, deslize o módulo e pressione com firmeza. Após o encaixe, é necessário prender a alça de segurança.
Para remover os módulos, basta seguir a ordem inversa da instalação, removendo os cordões óticos, baixando a alça
de segurança e puxando o módulo pela alça.
Desta forma, quando são utilizados módulos unidirecionais, devem ser interligados módulos óticos do mesmo
modelo e comprimento de onda. Quando são utilizados módulos óticos bidirecionais, devem ser interligados
módulos óticos de modelos distintos com comprimento de onda diferentes.
Atenção ao testar módulos de longo alcance em ambiente de laboratório, utilize sempre um atenuador para não
ocasionar problemas/queima do módulo.
Possui capacidade de adicionar, remover e alterar VLANs, tem suporte a tráfego multicast para transporte de
vídeo e QoS.
Por padrão, os prensa-cabos vêm com tampa interna para vedação contra água e poeira. Escolha os que serão
usados, desrosqueie a tampa de prensa e retira a tampa. Em seguida, insira-a de novo para que o cabo já passe
através dela. Verifique o procedimento de abertura e fechamento da tampa na figura seguinte:
Introduza os cabos por dentro do seu respectivo conector prensa-cabos, apertando suas tampas depois para
fechamento, prender o cabo e vedação apropriada. Para as fibra óticas, use o DIO interno do produto para
acomodação do exceção e correta proteção.
Item Descrição
12 Vdc
Saída 500mA (DM984-100B
1000mA (DM984-420/DM984-422)
100B: 2,5W
400B: 6W
Consumo
420: 9,5W
422: 12W
DM984-100B DM984-400B
Estes e outros problemas geram dificuldades de administração e maior complexidade para isolar e resolver
problemas. Já uma rede construída de forma hierárquica facilitará o gerenciamento, expansão e trobleshooting.
O design de rede envolve a divisão da rede em camadas discretas, facilitando a escalabilidade e desempenho.
• Camada de Acesso: Tem a função de dar acesso aos computadores, servidores e clientes da rede. É o ponto
que conecta os usuários. Normalmente estão presentes switches de camada L2, com foco na segmentação
por VLANs e maior densidade de portas, dependendo do tipo de serviço e cliente. Possuem configuradas
funcionalidades como backup link e port-channel visando a redundância de caminhos, xSTP para evitar loops
de camada 2, suporte a QoS e multicast para serviços avançados de telefonia e vídeo e recursos de segurança
como DHCP Snooping, BPDU guard, pot-security que visam proteger a rede de ataques de primeiro salto;
• Camada de Distribuição: Tem a função de realizar a conectividade entre a diversas camadas. O
encaminhamento dos pacotes ocorre via roteamento. As características principais são conexões de alta
disponibilidade, QoS e balanceamento de carga, redundância de links, politicas de rotas e segurança e
segmentação e isolamento das VLANs (acesso-distribuição) / redes (distribuição-núcleo);
• Camada de Core: Tem a função de fornecer o encaminhamento rápido entre os diversos switches de
distribuição, com conexões de alta velocidade com escalabilidade e confiabilidade. Utiliza os protocolos de
roteamento para a comunicação entre os equipamentos.
A tecnologia GPON, através de acesso ótico, fornece aos usuários taxas maiores que as tecnologias baseadas em
cobre e cabo, permitindo a convergência de voz (VoIP) e vídeo (IPTV) em um único acesso.
Além disso, a característica de rede ponto-multiponto e de elementos passivos entre a central e os usuários
reduzem o CAPEX e OPEX para oferecimento desses serviços.
O DM4610 fornece funcionalidade que permitem a implementação de redes LAN GPON para empresas de
diversos tamanhos e necessidades.
O FTTx: Fiber-to-the-x ou em português “a fibra até” é um termo genérico para qualquer arquitetura de rede de
banda larga através de fibra óptica, que permite substituir toda ou parte da rede de cabos metálicos até a última
milha, com base nesta premissa, as redes PON baseiam-se em uma arquitetura com equipamentos passivos para
a distribuição do sinal. Os tipos de FTTx mais comuns encontrados e entregues através da rede PON podem ser
observados a seguir.
As cidades são o centro da sociedade moderna e elas estão se tornando mais complexas a cada dia. A tecnologia
pode tornar a vida melhor e mais fácil. Neste contexto, é necessária a universalização dos serviços públicos. No
entanto, o governo não só deve prestar atenção a uma rede de inclusão digital, mas também deve implantar
uma rede de alto desempenho que fomente o desenvolvimento da cidade.
A implantação do DM4610 associada aos equipamentos GPON e switches Ethernet DATACOM é uma solução
valiosa e econômica para cidades inteligentes. Através das inúmeras funcionalidades disponíveis é possível
conectar repartições públicas, fornecer internet a população e empresas com altas taxas, confiabilidade e
total segurança.
G.984.3: Gigabit-capable Passive Optical Networks (G-PON): Transmission convergence layer specification
G.984.4: Gigabit-capable Passive Optical Networks (G-PON): ONT management and control interface
specification
G.984.7: Gigabit-capable passive optical networks (GPON): Long reach
G.988: ONU management and control interface (OMCI)
• Identificar os motivadores para o uso de redes PON e refletir a respeito da sua rede;
• Relembrar os conceito envolvidos e a sua importância para o bom funcionamento de toda a
estrutura;
• Habituar-se com os componentes presentes na rede FTTx.
• ONU ou ONT (Optical Network Unit/Terminal): Equipamento de acesso do usuário final, disposto na última
milha da rede da operadora ou provedor. Comunica-se com a OLT através da sua porta óptica e possui uma
ou mais portas ethernet para conexão dos usuários. Podem apresentar também portas do tipo FXS (Foreign
eXchange Station) para funcionalidades de telefonia/voz;
• OLT (Optical Line Terminal): Equipamento ativo localizado na operadora ou provedor, disposto a concentrar
e distribuir o tráfego proveniente das ONUs;
• Splitter: Componente passivo que atua dividindo o sinal ótico, permitindo o compartilhamento do meio com
mais usuários. O sinal pode ser dividido de forma balanceada em 2, 4, 8, 16, 32 e 64 portas que entregam a
mesma potência ou desbalanceado, onde a saída divide a potência conforme a razão de acoplamento;
• WDM: Componente ótico passivo responsável por combinar na mesma fibra dois ou mais comprimentos de
ondas diferentes, possibilitando por exemplo, a transmissão do sinal de vídeo em 1550nm junto com o sinal
de dados em 1490nm.
As redes PON possuem como vantagens a outras tecnologias: distância maior entre a central e os usuários;
redução de custos de infraestrutura externa devido a não utilizar equipamentos com alimentação; alta
confiabilidade; permitem tráfego de vídeo em broadcast e a sua escalabilidade.
A rede óptica de distribuição – ODN (Optical Distribution Network) proporciona o meio de transmissão da OLT
até os usuarios utilizando componentes ópticos passivos.
As fibras ópticas são muito utilizadas no segmento de telecomunicações, pois possuem como vantagens:
Loose Tight
Groove Ribbon
Para a leitura do código de cores, observe: Para leitura dos tubos looses:
Fibra Padrão ABNT Padrão EIA598-A Grupo Padrão ABNT Padrão EIA598-A
1 Verde Azul 1 Verde Azul
2 Amarelo Laranja 2 Amarelo Laranja
3 Branco Verde 3 Branco Verde
4 Azul Marrom 4 Branco Marrom
5 Vermelho Cinza 5 Branco Cinza
6 Violeta Branco 6 Branco Branco
7 Marrom Vermelho 7 Branco Vermelho
8 Rosa Preto 8 Branco Preto
9 Preto Amarelo 9 Branco Amarelo
10 Cinza Violeta 10 Branco Violeta
11 Laranja Rosa 11 Branco Rosa
12 Aqua Aqua 12 Branco Aqua
Fibras multimodo
As fibras multimodo permitem a propagação do sinal em várias direções diferentes e de forma simultânea,
utilizada para distâncias menores.
Devido ao seu núcleo ter um maior diâmetro, torna-se mais fácil o alinhamento em caso de emendas.
As fibras ópticas e seus respectivos conectores merecem uma atenção especial quanto a sujeira e contaminação,
pois podem apresentar uma grande atenuação, colocando em risco o dimensionamento de uma rede PON.
ST – Straight Tip: Conector mais antigo, popular em fibras multimodo no início dos anos 90. Ainda pode ser
encontrado.
SC – Standard Connector: Muito utilizado em redes de telecomunicações. São subclassificados de acordo com o
seu polimento.
SC-PC: PC significa Physical Contact Polishing. Normalmente são da cor azul e a sua superfície de contato é
polida no formato convexo, o que elimina possíveis lacunas de ar.
SC-APC: APC significa Angled Physical Contact Polishing. Normalmente são da cor verde e a sua superfície de
contato é angular, de forma a manter uma conexão mais precisa e firme.
LC – Local Connector: É largamente utilizado no segmento de redes de telecomunicações. Possui um conector
pequeno e são subclassificados em versão angular LC/APC e convexa LC/PC.
E2000: Possui um grampo de conexão mais reforçado e juntamente com os conectores SC e LC é bastante
utilizado em redes de alta velocidade. Possui as versões E2000/PC (azul) e E2000/APC (verde).
FC – Ferrule Connector: Utilizado em transmissão de dados em telecomunicações. É composto por uma
ponteira flutuante, que oferece um bom isolamento mecânico. Necessita de um maior cuidado quanto ao seu
encaixe, visto a necessidade de alinhamento do ferrolho e o risco de arranhar a face da fibra ao inseri-la.
O conector desempenha uma função importante, visto que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o
sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas.
Não recomenda-se misturar os tipos de conectores, ou seja, conectar um conector PC em um APC, pois causa
uma maior perda de potência, o qual reduz a capacidade e alcance da rede óptica.
30/70 6 1,90
As figuras abaixo ilustram um splitter.
35/65 5,35 2,30
Para o cálculo do orçamento, inclui-se a perda devido ao comprimento da fibra e os componentes ópticos
passivos, como divisores, conectores, emendas e outros inseridos no caminho.
A perda tem valores diferentes para downstream e upstream, devido ao comprimento de onda.
0 dBm 0.001 W
1 dBm 0.0012589 W
5 dBm 0.0031628 W
20 dBm 0.1 W
30 dBm 1W
O dB (decibéis) é uma medida relativa de dois níveis de potência diferentes, utilizado para declarar o ganho ou a
perda de um dispositivo em relação a outro dispositivo. É uma unidade logarítmica utilizada para expressar a
proporção entre dois valores de uma grandeza física, frequentemente uma potência ou intensidade.
A OLT controla a potência óptica tanto em suas portas PON, quanto das ONUs, com o objetivo de equalizar
perdas eventuais e fixas que a rede possa ter (degradação de sinal, tolerâncias e envelhecimento). O volume de
dados que estão sendo trafegados também influenciam na potência óptica da porta PON. Este comportamento
ocorre devido as redes serem dinâmicas.
Devido a estas características, a medida da potência óptica não será igual, visto que, as redes são dinâmicas
desde o ponto de vista de atenuação como o de volume de dados trafegados.
Perdas: [dB]
L: Comprimento do enlace [km]
αL: Atenuação específica da fibra [dB/km]
S: Quantidade de Splitter por razão de divisão. Caso no enlace existam mais splitters de razões diferentes, inseri-los
αsplitter: Atenuação do splitter, conforme a sua razão de divisão [dB]
E: Quantidade de emendas
αemen: Atenuação específica das emendas [dB]
Ncnc: Número de conectores por direção
αcnc: Perda por conector [dB]
MS: Margem de segurança [dB]
1. Orçamento de Potência:
• OLT ONU
Ptx: +1,5 dBm
Perdas ≥ 26,95 dB
3. OP ≥ Perdas :
OP ≥ Perdas
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
5 5
0 0
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20 0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
-5 -5
-10 -10
dBm
dBm
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-30 -30
KM KM
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
OP ≥ Perdas
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
5 5
0 0
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20 0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
-5 -5
-10 -10
dBm
dBm
-15 -15
-20 -20
-25 -25
-30 -30
KM KM
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
Para distâncias diferenciais entre 0 e 40 km, foi definido o atraso na propagação de 402 µs.
Não depende do módulo PON, nem da potência deste para atingir um maior alcance (superior aos 20 km ) e sim
de implementações de software na OLT, para que possa manipular este tempo, descrita pelo ITU-T G.984.7.
Equipamentos de outros fornecedores são adicionados como sendo do tipo Custom (genéricos) no DmView.
* Necessário licenciamento para o uso do CLI Templates Multivendor, suportada a partir da versão DmView
9.6.0.-1.
DM4610(config)#telnet-server
DM4610(config)#commit
Para suporte a conectividade com equipamentos que utilizam OpenSSH com versão inferior a 7.0 utilize a
sintaxe:
Os comandos de “show” executados dentro dos menus visualizam as configurações candidatas, ou seja, a serem
aplicadas caso o comando commit não tenha sido aplicado. Caso o commit tenha sido executado, será
visualizado a configuração aplicada. Para visualizar as configurações ativas e que estão rodando busque sempre
pelo comando show running-config.
Dentro da estrutura do CLI é possível utilizar atalhos para facilitar a edição da sintaxe, conforme a seguir.
Comando Função
CTRL-H ou BACKSPACE Deleta o caractere
DEL Delete
CTRL A Move o cursor para o primeiro caractere
CTRL E Move o cursos para o final do comando
CTRL F Avançar um caractere sem apagá-lo
CRTL B Retornar um caractere sem apagá-lo
CTRL D Retorna um nível no menu
CTRL U ou CTRL-X Exclui toda a linha de comando
CTRL K Exclui do caractere corrente até o final da linha
CTRL L Limpa a tela
CTRL W Exclui a palavra anterior
CTRL T Inverte os caracteres
CTRL P Exibe o comando mais recente
CTRL R Reescreve a linha de comando
CRTL N Retorna para comandos mais recentes
CTRL Z Retorna ao menu raiz
Tab Completa o comando
? Ajuda
1. Config terminal: Modo de configuração normal do equipamento, caso existam mais usuários conectados ao
equipamento, poderá ocorrer uma inconsistência na execução das configurações;
2. Config shared: Modo compartilhado de configuração com outros usuários, evitando conflito de configurações,
ao acessar este modo, a mensagem a seguir será apresentada:
Entering configuration mode shared
3. Config exclusive: Modo exclusivo, não permite a inserção de configurações por outro usuário conectado ao
equipamento. Ao acessar o menu configure através da sintaxe config exclusive, será apresentada a
mensagem:
Entering configuration mode exclusive
Warning: uncommitted changes will be discarded on exit
Current configuration users:
admin ssh (cli from 10.0.18.239) on since 1970-01-04 22:07:33 shared mode
Caso outro usuário esteja logado no equipamento e tente executar alguma alteração de configuração, a
mensagem abaixo será apresentada:
Aborted: the configuration database is locked by session 6338
93
Versão da Apostila: 2.4.2 94
Para executar um comando de show em um menu diferente do permitido, utilize antes a sintaxe do, por
exemplo:
DM4610#show platform
Chassis/Slot Product model Role Status Firmware version
------------ ----------------- ------- ------------ ----------------------
1 DM4610 - - Not available
1/1 8GPON+8GX+4GT+2XS Active Ready 2.4.0-256-2-g00a72db
1/FAN DM4610-FAN None Ready Not available
1/PSU1 PSU-120-AC None Ready Not available
As interfaces gigabit-ethernet, ten-gigabit-ethernet ou GPON podem receber uma descrição, para facilitar a
identificação. São permitidos 128 caracteres, com exceção de caracteres especiais.
DM4610(config-gpon-1/1/1)#description
Possible completions:
<string, min: 1 chars, max: 128 chars>
Version State
-------------------------- --------
2.4.0-256-2-g00a72db Active/Startup
2.2.2-001-4-gd3d1ed0 Inactive
State:
Active - Running firmware
Empty - Partition is empty
Inactive - Firmware is not running
Startup - Firmware to be used in the next boot
Ao tentar enviar a mesma versão de firmware ao equipamento, a mensagem a seguir será apresentada:
Failed to write the firmware: Firmware version already exists in the equipment
Observe o release notes de cada versão de firmware, principalmente nas questões de upgrade e downgrade em
97
O nome do equipamento pode conter até 63 caracteres.
As rotas configuradas estaticamente são exclusivas para uso da interface de gerência MGMT ou da Interface l3, e
não é possível realizar roteamento de pacotes entre VLANs.
O equipamento suporta a criação de até 1.000 rotas estáticas IPv4 e 512 rotas IPv6.
A interface MGMT não deve ser utilizada em uma rede de velocidade 10Mbps, para o seu correto
funcionamento utilize uma rede com velocidade mínima de 100Mbps.
DM4610#ping <ip_address>
DM4610#ping6 <ip_address>
UTC−2: Atol das Rocas, Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, Trindade e Martim Vaz;
UTC−3 (horário de Brasília): Regiões Sul, Sudeste e Nordeste; estados de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá e
o Distrito Federal;
UTC−4: Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e a parte do Amazonas que fica a leste
da linha que interliga Tabatinga e Porto Acre;
UTC−5: Estado do Acre e a porção do Amazonas que fica a oeste da linha mencionada acima.
GMT+12:45: Ilhas Chatham – Nova Zelândia (localiza-se próximo a linha internacional de mudança de data);
GMT +13 : Ilhas Phoenix na Micronésia, Tonga e Samoa na Oceania;
GMT +14: Espórades Equatoriais, em Kiribati (ao sul do Havaí e a norte da Polinésia Francesa), como curiosidade,
possuem a mesma hora que no Havaí, mas no dia seguinte e chegam a ter 26 horas de diferença de outras ilhas
da Oceania.
DM4610(config)#show sntp
sntp client
sntp server 10.0.106.24
authenticate none
Cuidado para não carregar um arquivo salvo que não contenha uma configuração completa.
Para comparar as configurações ativas com um arquivo de configuração salvo, execute o comando compare
file <config file>, como observado abaixo.
O resolved tem a função de resolver conflitos de configuração referente a uma mesma funcionalidade. Por
exemplo, um equipamento com duas sessões SSH estabelecidas, um usuário configura a interface para aceitar
apenas cabos do tipo normal (pinagem reta) e a aplica no equipamento. O segundo usuário ao tentar aplicar uma
configuração diferente para a mesma funcionalidade receberá a mensagem abaixo.
DM4610(config-gigabit-ethernet-1/1/9)# commit
Aborted: there are conflicts.
--------------------------------------------------------------------------
Resolve needed before configuration can be committed. View conflicts with
the command 'show configuration' and execute the command 'resolved' when
done, or exit configuration mode to abort.
Conflicting configuration items are indicated with a leading '!'
Conflicting users: admin
--------------------------------------------------------------------------
O commit só é aplicado caso não existam inconsistências de configuração, o comando commit check
permite verificar antes da aplicação da configuração se há alguma inconsistência.
O valor default do time out definido para o commit confirmed são de 10 minutos, podendo ser alterado
pela sintaxe: DM4610(config)#commit confirmed <minutes>
DM4610#who
Session User Context From Proto Date Mode
*408 admin cli 127.0.0.1 console 15:44:07 config-terminal
407 admin cli 10.0.18.239 ssh 15:25:50 operational
A informação de * identifica a sessão que o usuário logado está consultando ou configurando o equipamento.
O usuário com o grupo audit tem permissão para alterar o seu password e realizar verificações de show. Já o
usuário com grupo config, tem permissão de acesso para visualizações e configuração de algumas
funcionalidades, com exceção de novos usuários e do método de autenticação. Para o grupo admin, todos os
usuários possuem permissão total.
O DM4610 permite que os usuários sejam autenticados nestes servidores remoto, sendo:
• Quando configurado como primeira opção a autenticação em servidor remoto e após na base local, e ocorra
uma falha no servidor remoto, será feita a busca pelo usuário na base de dados local. Mas se o servidor
remoto estiver ativo e não localize em sua base de dados o usuário que está tentando realizar o login, o
acesso será negado e não será feita a busca na base de dados local do DM4610 e nem em outros servidores
remotos caso estejam configurados.
• No caso em que seja configurado o login local como primeira opção, se o usuário não constar na base de
dados local, será feita a busca nos servidores remotos.
Deve-se tomar o cuidado de manter pelo menos um usuário criado localmente e habilitar login local. Na falta
de um usuário local, e no caso de falha de todos os servidores remotos, não será possível logar no equipamento.
Abaixo segue um exemplo de configuração. O usuário que fará o acesso ao equipamento, deverá estar
cadastrado na base local.
DM4610#who
Session User Context From Proto Date Mode
*139 treinamento1 cli 10.0.105.51 ssh 16:12:11 operational
136 admin cli 10.0.105.51 ssh 15:42:43 config-terminal
Um usuário configurado no RADIUS e na base local, quando o acesso é realizado inicialmente pelo RADIUS e
depois localmente, será mantido as características do grupo do RADIUS.
Não há suporte a RADIUS para gerência In-Band e o serviço de autenticação em redes IPv6.
É necessário que os usuários estejam configurados na base local do equipamento e pertencentes ao grupo de
permissão adequado. Caso o usuário não esteja criado na base local, automaticamente será inserido no grupo
audit (permissão de acesso limitado).
Não há suporte a TACACS para gerência In-Band e o serviço de autenticação em redes IPv6.
Status:
-------
Link Status: Up
Speed/Duplex: 1Gfull
Flow Control: Disabled
MDIX: Xover
Status:
-------
Link Status: Down
O cálculo do payload a ser transmitido é obtido através da fórmula: (MTU – Head) / MTU.
Possui atuação no hardware do equipamento e não é válido para as interfaces GPON e service-port.
PREAM e SFD: O preâmbulo é utilizado para sincronização do frame com um campo com 7 bytes. O Start Frame
Delimeter é denominado delimitador de início de frame e sincroniza a recepção de frames. Campo com 1 byte.
DA: Destination Address MAC. Contém o endereço MAC de destino. Campo com 6 bytes.
SA: Source Address MAC. Contém o endereço MAC de origem. Campo com 6 bytes.
PT: Type Field. Indica o tamanho em bytes do campo de dados. Campo com 2 bytes.
DATA: Tamanho do pacote de dados a ser transmitido, deve ter no mínimo de 46 bytes e máximo de 1500 bytes.
FCS: Frame Check Sequence. Contém o valor de redundância cíclica – CRC, que é criado pelo dispositivo
transmissor e recalculado pelo dispositivo receptor para verificação de erros. Campo com 4 bytes. O polinômio
utilizado é o CRC32 (x32 + x26 + x23 + x22 + x16 + x12 + x11 + x10 + x8 + x7 + x5 + x4 + x2 + x1 + x0 ou
100000100110000010001110110110111 em notação binária).
• TPID - Tag Protocol Identifier: Este campo correspondente ao Ethertype do quadro comum ethernet e está
associado a um número hexadecimal específico: 0x8100*
• TCI - Tag Control Information: Este campo é composto por três sub-campos:
- PRI: Especifica através de 3 bits a prioridade definida pelo padrão 802.1p e utilizado para fazer marcação de
nível 2 usando classes de serviço distintas (CoS);
- CFI: Utiliza um bit para prover compatibilidade entre os padrões Ethernet e Token Ring;
- VLAN ID: Campo com 12 bits que identifica de forma única a VLAN a qual pertence o quadro Ethernet, sendo
limitado a 4096** VLANs.
OBS:
* Este valor indica que o próximo campo é uma tag de VLAN. A indicação 0x Indica que o próximo número é um
valor hexadecimal.
** Apesar do valor convertido (2^12) ser equivalente à 4096, os valores válidos para id de VLAN vai de 1 à 4094.
O primeiro valor 0 (000000000000) é inválido para VLAN e o último valor 4095 (111111111111) está reservado
para futuras implementações. Considera-se uma boa prática não usar a VLAN 1 como VLAN de serviço e
gerência, pois esta é a VLAN default na maioria dos switches e protocolos.
Fonte: IEEE 802.1q 1998.
DM4610(config)#interface l3 Gerencia
DM4610(config-l3-Gerencia)#lower-layer-if vlan 4094
DM4610(config-l3-Gerencia)#ipv4 address 10.0.0.1/24
DM4610(config-l3-Gerencia)#description VLAN_Gerencia
DM4610(config-l3-Gerencia)#commit
Esta funcionalidade tem o objetivo de prover uma VLAN para a realização da gerência do equipamento, não para
tráfego de clientes. O tamanho de MTU deve ser igual a 1500 bytes.
É possível verificar a configuração de uma VLAN específica com o comando show, dentro do seu menu.
DM4610(config-vlan-2807)# show
dot1q
vlan 2807
name L2L
interface ten-gigabit-ethernet-1/1/1
O tamanho máximo do frame Ethernet (MTU) nas interfaces gigabit e ten-gigabit é de 9220 bytes.
Uma maneira de se resolver o problema supramencionado seria usando o mecanismo de QinQ (802.1q Tunneling). O
QinQ é um método de tunelamento que permite ISPs oferecerem serviços de transporte de tag de VLANs de clientes
de maneira transparente através da rede do ISP. O tunelamento transparente dos tags de VLANs é feito adicionando-
se um segundo tag, também chamado de “OUTER TAG” ou mesmo “METRO TAG”. Todos quadros de VLANs de
clientes são marcados com um METRO TAG específico (atribuído de forma transparente pelo ISP na borda da sua
rede), e então, transportado pela rede do ISP até o seu destino (ponto de interconexão entre o ISP e o cliente), onde o
METRO TAG é extraído e o quadro original com o tag da VLAN do cliente é encaminhado.
Abaixo, segue um exemplo de configuração, onde o equipamento do cliente está conectado a interface gigabit-
ethernet-1/1/1 que receberá as VLANs do cliente de 10 até 30, a S-VLAN utilizada para transporte será a 4000 e a
interface em direção a rede Metro será a gigabit-ethernet-1/1/2.
DM4610(config)#commit
Notas:
• Uma porta pode estar associada a somente um grupo port-channel de cada vez;
• O link aggregation é suportado em links ponto-a-ponto operando em modo FULL-DUPLEX;
• Todos os links aggregations devem operar na mesma velocidade (10/100/1000M ou 10Gb/s);
• É recomendado primeiramente configurar o link aggregation e posteriormente conectar os cabos. Dessa forma, evitamos
a ocorrência de loop na rede;
• Para evitar a perda de dados no ato de remoção de uma porta do link aggregation, remova o cabo primeiro e somente
então remova a configuração da porta;
• Para fins de gerência e configuração, um grupo de links agregados é visto como uma única interface lógica port-channel.
Isso é transparente para a família de protocolos STP/EAPS e VLAN.
Por boa prática, indica-se que o equipamento do cliente esteja no modo ativo (envio da PDU).
133
O IEEE em 2001, introduziu o Rapid Spanning Tree Protocol - RSTP no padrão 802.1w, sendo muito mais rápido que o
Spanning Tree convencional, tanto em convergência, como em alterações de topologia e é totalmente compatível com o
STP.
O STP estabelece um nó raiz chamado de root bridge (switch raiz). Esse nó constrói uma topologia que determina um
caminho para alcançar todos os nós da rede. A árvore tem sua origem na bridge raiz. Os links redundantes que não fazem
parte da árvore do caminho mais curto são bloqueados. Pelo fato de alguns caminhos serem bloqueados, é possível obter
uma topologia sem loop. Os quadros de dados recebidos em links bloqueados são descartados.
No RSTP, todos os switches são capazes notificar eventos de mudança na topologia em suas BPDUs e "anunciá-los" em
intervalos regulares definidos pelo hello-time. Portanto, a cada 2 segundos (Hellotime) os switches criarão os seus
próprios BPDUs e enviarão estes através de suas designated ports. Se num intervalo de 6s (3 BPDUs consecutivas) o
switch não receber BPDUs do seu vizinho, o mesmo irá assumir que o nó vizinho não faz mais parte da topologia RSTP e irá
fazer o estorno das informações de nível 2 da porta conectada ao vizinho. Isso permite a detecção de eventos de mudança
mais rapidamente do que o MAX AGE do STP 802.1d, sendo a convergência agora feita LINK by LINK.
Abaixo, destaca-se os campos de uma BPDU:
Bytes Field
Bit IEEE 802.1w 2 Protocol ID
0 Topology change ACK (TCA) 1 Version
1 Agreement 1 Message Type
2 Forwarding 1 Flags
3 Learning 8 Root ID
4e5 Port role 4 Cost of Path
00 – unknown 8 Bridge ID
01 – alternate / backup
2 Port ID
10 – root
11 – designated 2 Message age
6 Proposal 2 Max age
7 Topology change (TC) 2 Hellotime
2 Forward delay
Versão da Apostila: 2.4.2 134
O protocolo RSTP implementa alguns timers que obrigam as portas a aguardarem por um período de tempo antes de
tomar decisões prematuras em relação a eventos de mudança na topologia RSTP. São eles:
• Hello: (2seg) Corresponde ao intervalo de tempo através do qual BPDUs são propagadas entre os switches;
• Max Age: (20seg) Este timer informa o período de armazenamento da última BPDU que o switch recebeu. Caso
este timer se esgote, o switch concluirá que uma alteração na topologia ocorreu. O max age é um tempo para que
o switch possa reagir à qualquer alteração na topologia RSTP evitando assim que decisões prematuras sejam
tomadas;
• Forward delay: (30seg) Corresponde ao período de tempo que encerra a alternância entre os modos learning e
listening.
Todas as portas que participam do processo RSTP deverão passar pelos estados citados abaixo. Um switch não deve
mudar o estado de uma porta de inativo para ativo imediatamente, pois isso pode causar loop. Os estados de porta do
STP 802.1w são:
• Three port states: O RSTP possui apenas 3 port states, enquanto o STP possui 4 + 1 port states. Isto significa que os
estados "Blocking, Listening e Disabled" foram condensados em um único estado para o 802.1w, o "Discarding
state, onde os quadros de dados são descartados e nenhum endereço pode ser aprendido;
• Listening: Determina se há outros caminhos até a bridge raiz. O caminho que não for o caminho de menor custo
até a bridge raiz volta para o estado de bloqueio. No estado de escuta, não ocorre encaminhamento de dados nem
aprendizagem de endereços MAC. As BPDUs são enviadas e transmitidas de forma a permitir a eleição do root
bridge;
• Learning: Neste estado, não ocorre encaminhamento de dados de usuários, mas há aprendizagem de endereços
MAC a partir do tráfego recebido. As BPDUs são transmitidas e recebidas;
• Forwarding: Neste estado, ocorre o encaminhamento de dados e os endereços MAC continuam a ser aprendidos.
As BPDUs são transmitidas e recebidas;
• Alternative Port e Backup Port: Em situações onde há duas ou mais portas presentes no mesmo segmento,
apenas uma delas poderá desempenhar a função de "Designated Port". As outras portas serão rotuladas
"Alternative Port" e, caso existam três ou mais portas como "Backup Port", respectivamente. A Alternative Port é
uma porta que oferece um caminho alternativo para o ROOT BRIDGE da topologia no switch não designado. Em
condições normais, a Alternative Port assume o estado de discarding na topologia RSTP. Caso a Designated Port do
segmento falhe, a Alternative Port irá assumir a função de Designated Port. Já a Backup Port é uma porta adicional
no switch não designado. Ela não recebe BPDUs.
1G bit/s 4 20.000
Para diminuir a indisponibilidade dos hosts da rede, o DM4610 é posicionado como um elemento de acesso, com
isso, suas interfaces por default são auto-edge. O que permite que a porta configurada conecte-se
imediatamente a rede, ao invés de participar do processo de RSTP e aguardar as transições de estados, como
listening e learning. Ao subir uma interface como edge-port ou auto-edge, não ocorrem alterações de topologia
na rede, sendo que a porta em questão passa imediatamente para o estado de forwarding.
As Edge ports são portas que devem estar conectadas a apenas um nó de serviço.
Designated
Interface Port Prio Cost Sts Cost Bridge ID
Port
--------- ---- ---- ---- --- ---- ----------------------- ---
-
gigabit-ethernet-1/1/11 11 128 20000 FWD 60000 32768 00:04:df:23:07:9b 12
gigabit-ethernet-1/1/12 12 128 20000 DSC 60000 32768 00:04:df:23:07:b3 11
Caso existam várias instâncias EAPS em operação, a ativação de novas instâncias pode levar alguns minutos para
ser aplicada após o commit. Neste intervalo de tempo, o CLI fica bloqueado para o operador até que o processo
de criação e aplicação da instância seja concluído.
Abaixo seguem dois exemplos de configuração:
Equipamento Transit:
DM4610(config)#eaps 1
DM4610(config-eaps-1)#name EAPS-1
DM4610(config-eaps-1)#mode transit
DM4610(config-eaps-1)#port primary gigabit-ethernet-1/1/6
DM4610(config-eaps-1)#port secondary gigabit-ethernet-1/1/17
DM4610(config-eaps-1)#control-vlan 10
DM4610(config-eaps-1)#protected-vlans 100-199
Equipamento Master:
DM4610(config)#eaps 1
DM4610(config-eaps-1)#name EAPS-1
DM4610(config-eaps-1)#mode master
DM4610(config-eaps-1)#port primary gigabit-ethernet-1/1/11
DM4610(config-eaps-1)#port secondary gigabit-ethernet-1/1/12
DM4610(config-eaps-1)#control-vlan 10
DM4610(config-eaps-1)#protected-vlans 100-199
DM4610#show eaps
HEALTH
PRIMARY SECONDARY CHECK
ID NAME STATE MODE PORT STATE PORT STATE STATE
------------------------------------------------------------
1 - complete master up enabled up blocked ok
2 - complete master up enabled up blocked ok
PROTECTED
ID PRIMARY PORT SECONDARY PORT VLANS
-----------------------------------------------------------------
1 gigabit-ethernet-1/1/11 gigabit-ethernet-1/1/12 100-199
2 gigabit-ethernet-1/1/12 gigabit-ethernet-1/1/11 200-299
É possível habilitar o debug para analisar os pacote recebidos e transmitidos pela CPU, através da sintaxe: DM4610#debug
enable cpu-rx cpu-tx. A seguir observa-se um exemplo de informação transmitida e recebida pela CPU.
2017-08-04 20:06:52.906158 [cpu-tx] PKT TX <Proto L2_EAPS, Len 110, SrcPort CPU, Flags
[TxForce], Ports [gigabit-ethernet-1/1/12]>
2017-08-04 20:06:52.909678 [cpu-rx] PKT RX <Proto L2_EAPS, Len 110, SrcPort gigabit-
142
Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações necessárias para a utilização das facilidades de
roteamento estático e ao término o aluno estará apto à:
Os bits na parte de rede do endereço devem ser iguais em todos os dispositivos que residem na mesma rede. Os
bits na parte de host do endereço devem ser exclusivos para identificar um host específico dentro de uma rede.
Se dois hosts tiverem o mesmo padrão de bits na parte de rede especificada do fluxo de 32 bits, esses dois hosts
residirão na mesma rede.
Quando um endereço IPv4 é atribuído a um dispositivo, a máscara de sub-rede é usada para determinar o
endereço de rede ao qual o dispositivo pertence. O endereço de rede representa todos os dispositivos na mesma
rede.
Para definir as partes de rede e de host de um endereço IPv4, a máscara de sub-rede é comparada com o
endereço IPv4 bit a bit, da esquerda para a direita. Os 1s na máscara de sub-rede representam a parte de rede;
os 0s (zeros) representam a parte de host.
Os endereços IPs privados utilizados são definidos pela RFC 1918 e observados abaixo.
10.0.0.0 /8 ou 10.0.0.0 a 10.255.255.255
172.16.0.0 /12 ou 172.16.0.0 a 172.31.255.255
192.168.0.0 /16 ou 192.168.0.0 a 192.168.255.255
DM4610(config)#interface l3 RE_1>2
DM4610(config-l3-RE_1>2)#lower-layer-if vlan 12
DM4610(config-l3-RE_1>2)#ipv4 address 10.1.2.1/30
DM4610(config)#interface l3 Rede_172
DM4610(config-l3-Rede_172)#lower-layer-if vlan 172
DM4610(config-l3-Rede_172)#ipv4 address 172.24.0.1/24
Para que o roteamento estático funcione corretamente, é necessário configurar a rota de retorno no
equipamento de destino.
O switch, deverá estar com as respectivas VLANs criadas, com as interfaces associadas e o endereçamento IP
inserido.
DM4610(config)#interface l3 RE_1>2
DM4610(config-l3-RE_1>2)#lower-layer-if vlan 12
DM4610(config-l3-RE_1>2)#ipv6 enable
DM4610(config-l3-RE_1>2)#ipv6 address 2001:db8:1:2::1/64
DM4610(config)#interface l3 Rede_Acesso
DM4610(config-l3-Rede_Acesso)#lower-layer-if vlan 2001
DM4610(config-l3-Rede_Acesso)#ipv6 enable
DM4610(config-l3-Rede_Acesso)#ipv6 address 2001:1:2:3::254/64
Para que o roteamento estático funcione corretamente, é necessário configurar a rota de retorno no
equipamento de destino.
O switch, deverá estar com as respectivas VLANs criadas, com as interfaces associadas e o endereçamento IP
inserido.
As regras baseadas em l2 permitem marcar ou remarcar o campo CoS e as regras baseadas em l3, marcar ou
remarcar o campo DSCP.
São permitidos um máximo de 512 ACLs/Filtros, sendo 256 destinados a regras L2 e 256 destinados a regras L3.
No upgrade da versão de firmware 1.8.2 para a versão 1.10 as ACLs não são migradas, sendo necessário
reconfigura-las.
Pode-se configurar todas as filas como SP, porém a prioridade será da fila mais alta.
DM4610(config)#qos scheduler-profile SP
DM4610(config-qos-scheduler-profile-SP)#mode wfq
DM4610(config-qos-scheduler-profile-SP)#queue 0 weight 2
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-0)#queue 1 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-1)#queue 2 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-2)#queue 3 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-3)#queue 4 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-4)#queue 5 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-5)#queue 6 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-6)#queue 7 weight SP
DM4610(config-qos-sch-prof-queue-7)#commit
Abaixo, segue um exemplo de configuração dos pesos para as filas do WRR e também a possibilidade de associação
ao enfileiramento SP. A soma das porcentagens dos pesos deve ser igual a 100%.
A multiplexação por divisão de tempo permite transmitir várias informações através de um único meio, por
exemplo, a fibra óptica.
A OLT se comunica com uma ONU de cada vez, cada pacote contém um identificador ONU-ID que é lido pelas
ONUs, permitindo assim que o pacote seja ou não endereçado para a ONU que o lê. Este processo garante que
os pacotes serão lidos pela ONU correspondente.
O TDMA atua organizando o envio das informações das ONUs em direção a OLT, de forma que cada ONU tenha o
seu tempo de transmissão.
Para descobrir as novas ONUs, a OLT abre de forma periódica janelas de medição, permitindo que sejam
enviadas novas rajadas no sentido upstream para a determinação da distância e alocação de tempo de
transmissão.
O GEM é baseada na recomendação ITU GFP: ITU-T G.704.1, o qual permite uma maior flexibilidade no
encapsulamento dos pacotes IP de tamanho variável ao longo de enlaces TDM e seus campos referem-se a:
Pode-se dizer que o GEM representa a associação de uma porta física ou VLAN a uma ONU.
Cada T-CONT encapsula um grupo de GEM Ports, através das quais é realizada a formatação dos serviços
(aplicação de QoS e classificação do tráfego em filas).
• PCBd: Bloco de controle físico para um canal de distribuição e é transmitido para todas as ONUs em
broadcast. Contém informações de sincronização, identificação, administração da camada PLOAMd, paridade
e mapa de largura de banda;
• Payload: Contém informações da célula ATM, TDM e GEM.
• PLOu: Contém o cabeçalho da camada física (preâmbulo e delimitador) e três campos adicionais para a
indicação da ONU. Através da ONU-ID é possível identificar a ONU de transmissão e a informação do status
real time;
• PLOAMu: Campo com a mensagem de PLOAM;
• PLSu: Utilizado para medições de controle de potência pelas ONUs;
• DBRu: Transporta informações relacionadas ao T-CONT e DBA, apresenta também, o estado do trânsito do T-
CONT em questão;
• Payload: Responsável pelo transporte de frames GEM ou informações DBA.
O tráfego upstream é classificado por um T-CONT (Transmission Container). Essa classificação é usada pela OLT
para alocação dinâmica da banda de upstream. Para uma ONU específica, o número de T-CONTs é fixo. Há 5 tipos
de T-CONTs, abrangendo serviços de banda fixa (alta prioridade), serviços de banda garantida (com
classificação), serviços sem garantia (best-effort) e serviços mistos.
ONU-ID (ONU Identifier): É um identificador de 8 bits que a OLT atribui durante uma ativação para uma ONU. O
ONU-ID é único em todo o ramo POM e permanece até que a ONU é desativada pela OLT.
ALLOC_ID (Allocation Identifier): É um Número de 12 bits que a OLT atribui a ONU para identificar uma entidade
de transporte. Está entidade é responsável por alocar o tráfego upstream para a ONU. A unidade de tráfego é
chamada de T-Cont.
T-CONT (Transmission Containers): É um objeto da ONU que representa um grupo de ligações lógicas que
aparecem como uma entidade única para efeitos de atribuição de largura de banda a montante na PON. A ONU
autonomamente cria todas as instâncias T-CONT suportados durante a ativação ONU. O OLT descobre o número
de instâncias de T-CONT suportadas por uma dada ONU.
Existem 5 tipos de T-conts que podem ser atribuídos:
T-CONT tipo 1: Banda Fixa.
T-CONT tipo 2: Banda Garantida.
T-CONT tipo 3: Banda Garantida + banda variável adicional.
T-CONT tipo 4: Apenas banda variável (Best Effort).
T-CONT tipo 5: Banda Fixa + Garantida + Variável (misto).
• Tipo 1-Fixed: Define uma banda fixa que será alocada em um T-CONT inclusive quando este T-CONT não
estiver sendo utilizado, ou seja, este tráfego alocado não é compartilhado mesmo quando não está em
uso. Indicado para tráfegos constantes de maior relevância para parâmetros de delay e jitter. Por
exemplo VoIP;
• Tipo 2-Assured: Define uma banda garantida que será alocada em um T-CONT. Este tráfego pode ser
compartilhado com outros usuários quando não estiver sendo utilizado. Indicado para tráfegos sem
relevância para os parâmetros de delay e jitter. Por exemplo, stream de vídeo e dados de alta prioridade;
• Tipo 3-Assured + Max: Define uma banda garantida, que pode ser compartilhada quando não estiver em
uso e um limite de banda máximo (não garantido). Indicado para tráfegos com serviços de taxa variável
onde o mais importante é garantir uma taxa média;
• Tipo 4-Maximum: Define uma banda máxima - não garantida que pode ser alcançada por um T-CONT.
Indicado para tráfegos com taxa variável e baixa relevância para parâmetros de delay e jitter. Por
exemplo, internet e serviços de baixa prioridade.
• Tipo 5-Fixed + Assured + Max: Permite definir uma combinação das bandas fixa, garantida e máxima
para um T-CONT.
A configuração adicionará:
No profile da ONU ocorrerá a diferenciação entre a configuração de uma ONU Bridge e Router, bem como as
182
Segue abaixo um exemplo para a organização das informações.
Para as atividades práticas a serem utilizadas durante o treinamento, utilize como apoio a tabela.
184
Abaixo, segue um exemplo de configuração de banda para o sentido downstream.
O limite de banda pode ser aplicado em até 7 GEM ports quando a ONU opera em modo Router e em até 3 GEM
ports quando em modo Bridge.
Configurações do limite de banda em GEM ports que ultrapassem estes números não surtirão efeito.
Downstream FEC
Automático, não configurável. Funciona tanto com a OLT mandando ou não as informações
FEC rx ONU
de FEC.
Deve ser configurado na porta GPON da OLT, a qual é reiniciada quando a configuração é
FEC tx OLT
alterada.
Upstream FEC
FEC tx ONU Quando o upstream FEC estiver habilitado em um determinado line-profile que está
associado a uma ONU ativa em uma determinada porta GPON, o upstream FEC deve também
estar habilitado nesta porta GPON.
Deve ser configurado na porta GPON da OLT, a qual é reiniciada quando a configuração é
alterada.
Neste caso, o tráfego funciona normalmente, entretanto, o upstream FEC não tem efeito para
o tráfego desta ONU.
*** Quando o line-profile for associado a ONU, será realizada a coerência do bandwidth-profile com a
quantidade de banda garantida na interface GPON ***
Na configuração do VEIP, caso não seja informado a configuração de native vlan, ele se comportará como uma
interface tagged.
Esta medição é importante para indicar o intervalo de transmissão de cada ONU no sentido upstream.
A ONU-ID é um identificador de 8 bits que cada ONU recebe da OLT durante a ativação da ONU. É uma sequencia
única.
• Outbound Proxy Server: As solicitações de autenticação SIP serão enviadas para este endereço
quando configurado.
É possível definir uma lista ordenada de prioridade para o CODEC, onde configura-se o tipo de CODEC, o período
do pacote e a supressão de silêncio para cada lista. O comando Media-profile também permite ativar/desativar o
envio de DTMF fora da banda, além das informações de jitter. É obrigatória a configuração de 4 CODECs (codec-
order), podendo ou não serem repetidos. A OLT deve ser coerente com a configuração da ONU.
A configuração de silence-suppression permite enviar um sinal/ruído de conforto para o usuário quando não há
tráfego, o que fornece a sensação de que a chamada não ficou “muda”, quando um dos interlocutores para de
transmitir. Este processo gera uma economia de banda.
A opção packet-period determina o tempo de montagem do pacote com base nos sinais analógicos (criação do
frame).
• Jitter maximum buffer: Define o valor máximo permitido. Utilizado em redes que possuem muita oscilação;
• Jitter target buffer: Define um valor de referência para o buffer;
• Jitter target dynamic-buffer: O valor do atraso é definido conforme a variação da banda, ajusta-se de forma
automática;
• Jitter maximum onu-internal-buffer: O valor do atraso seguirá o buffer da ONU.
A porta SIP padrão é a 5060 com expires times em 3600 segundos. Não há suporte a configuração de serviços Call
ID e Call forwarding.
200
Versão da Apostila: 2.4.2 201
Neste capítulo serão apresentadas as topologias mais utilizadas para acesso de usuários residenciais a Internet e
ao final, você será capaz de:
O equipamento operando como PPPoE Intermediate Agent é inserido entre um usuário e o servidor de acesso
remoto. A estrutura é descrita por:
• PPPoE Client: Equipamento responsável por estabelecer a sessão PPPoE no cliente, por
exemplo um roteador;
• PPPoE Intermediate Agente: Intercepta pacotes PPPoE na fase de discovery, no sentido
upstream e adiciona TAGs com a identificação do acesso no qual os pacotes foram recebidos;
• PPPoE Server: Responsável por estabelecer e monitorar as sessões PPPoE. Pode também ser
um BRAS (Broadband Remote Access Server).
O BRAS é um equipamento que agrega sessões de usuários da rede de acesso. É utilizado como ponto
centralizado para a gestão de limite de taxa e QoS dos usuários. Em uma topologia tradicional, é o último
elemento IP entre o provedor de serviços e a rede de usuário. Esta solução é oferecida por empresas como Cisco,
Juniper, Mikrotik, ServerU entre outros.
• PADI - PPPoE Active Discovery Iniciate: O software do cliente envia um pacote PPPoE de descoberta para
que o servidor inicie a sessão;
• PADO - PPPoE Active Discovery Offer: O servidor responde com uma oferta de proposta de
autenticação, contendo as informações do servidor;
• PADR - PPPoE Active Discovery Request: O cliente responde a o PADO uma solicitação de descoberta de
atividade para o servidor;
• PADS - PPPoE Active Discovery Session: O servidor responde, inicializando a sessão com uma
identificação única;
• PADT - PPPoE Active Discovery Terminate: Término do processo.
DM4610#show allowed-ip
MAC-Address IP-Address VLAN Entry-Type Interface Status
--------------------------------------------------------------------------
00:04:df:b0:62:f7 15.15.15.63 2809 dhcp service-port-6 active
00:04:df:b0:3d:47 15.15.15.57 2809 dhcp service-port-8 active
https://www.broadband-forum.org/technical/download/TR-156.pdf
• Identificar a necessidade de cada tipo de serviço para uma melhor operação da sua rede PON;
• Criar e associar os service vlan e service port para a finalização da configuração.
É possível realizar o bloqueio de broadcast, multicast e unicast para a service vlan n:1 para downstream (GPON
Flood Block Downstream), através da sintaxe:
Transparente:
DM4610#config
DM4610(config)#service-port 1 gpon 1/1/8 onu 0 gem 1 match vlan vlan-id 2807
action vlan replace vlan-id 2807
DM4610(config)#commit
Trocar o ID da VLAN:
DM4610#config
DM4610(config)#service-port 1 gpon 1/1/1 onu 1 gem 1 match vlan vlan-id 100
action vlan replace vlan-id 200
DM4610(config)#commit
O service-port com action replace em VLAN com membro untagged não é permitida.
• Reiniciar e desabilitar a ONU, seja para troubleshooting ou por questões administrativas da gestão
dos usuários;
• Associar a ONU a uma VLAN;
• Realizar alterações de velocidade e modo de operação da interface;
• Realizar as principais configurações na ONU Router DM984-42x.
A ONU também pode ser acessada através da conta user, destinada para uso de clientes e não do administrador
da rede.
A função de uma DMZ é manter todos os serviços que possuem acesso externo (como servidores HTTP, FTP, de
correio eletrônico e outros) junto em uma rede local, limitando assim o potencial dano em caso de
comprometimento de algum destes serviços por um invasor. Para atingir este objetivo os computadores
presentes em uma DMZ não devem conter nenhuma forma de acesso à rede local. A máquina externa pode
enviar pacotes para uma interna, enviando-os para o endereço e porta externos mapeados.
Caso seja selecionada a opção Bridge, todas as 4 interfaces se comportarão como uma ONU bridge e não
possuirá mais acesso a interface web. As configurações realizadas através do CLI dentro do profile de “line”
deverão ser associadas a porta ethernet e não mais ao veip.
Para retornar a ONU para o modo Router, pressione o botão reset por 15 segundos com uma ferramenta
apropriada.
O padrão 802.11n pode trabalhar com a largura de banda de 20MHz ou 40MHz por canal.
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Versão da Apostila: 2.4.2 249
Para verificar o andamento da atualização de firmware na ONU, observe a informação na linha Software
Download State, conforme a seguir. Ao termino será apresentada a informação de Complete.
Para os clientes com o uso de IP estático é importante a sua inserção nesta configuração para que o tráfego seja
liberado na OLT. O tráfego PPP não será afetado.
Abaixo, observa-se a saída do comando show allowed-ip com a configuração de uma ONU em modo DHCP. A
inserção do endereço IP é automática.
DM4610#show allowed-ip
Mac Address IP Address VLAN Entry Type Interface Status
----------------- ----------- ---- ---------- --------------------- ------
00:0a:f7:2c:a3:88 15.15.15.13 2809 dhcp service-port-5 active
00:0a:f7:2c:a3:88 0.0.0.0 2809 dhcp service-port-5 active
Não é possível desativar o IP Spoofing nas interfaces GPON e para um tráfego com dougle tag é necessário aplicar
uma regra de allowed IP all associada ao service port correpondente a ONU.
Critical (alarmes críticos) – São alarmes que impactam o funcionamento do equipamento e necessitam ação de correção
imediata.
Major (alarmes de alta prioridade) – São alarmes que impactam o funcionamento do equipamento, mas não são críticos. A
condição deve ser investigada para verificar necessidade de uma ação imediata. Alguma ação de correção será necessária.
Minor (alarmes de baixa prioridade) – Não impede o funcionamento do equipamento, mas a condição deve ser analisada e se
necessária corrigida para não se tornar mais severa.
• ONUi-LOS (LOSi) - Nenhum sinal óptico válido da ONU é detectado por um período de tempo superior a 4 frames. Possível
causa: Atenuação do sinal muito alta.
• ONUi-Loss Of Frame (LOFi) - Quatro delimitadores inválidos e consecutivos são recebidos da ONU. Possível causa:
Atenuação do sinal muito alta.
• ONUi-Signal Fail (SFi) - O sinal upstream da ONU ultrapassa o limite de BER. Possível causa: Atenuação do sinal muito alta.
• ONUi-Signal Degraded (SDi) - O sinal de uma ONU se deteriora e o sinal de upstream atinge o limite de BER. Possíveis
causas: Conexão de fibra imprópria, conector da fibra danificado, fibra suja ou danificada ou atenuação do sinal muito
alta.
• ONUi-Loss Of Gem Channel Delineation (LCDGi) - A delimitação do header do GEM frame é incorreta em 3 frames
consecutivos. Possível causa: Atenuação do sinal muito alta.
• ONUi-Remote Defect (RDi) - O campo RDI do ONU está setado porque está recebendo a transmissão da OLT com falhas.
Possíveis causas: Sinal óptico está no limite ou abaixo de limite aceitável, a fibra com comprimento máximo excedido ou
orçamento de atenuação excedido.
• ONUi-Startup Failure (SUFi) - O ranging da ONU falhou 2 vezes enquanto a OLT recebe as rajadas de sinal óptico dessa
ONU. Possíveis causas: Atenuação da fibra fora do padrão, suja ou com conectores de fibra danificados ou distância da
ONU acima do recomendado.
• ONUi-Loss Of Ack (LOAi) - A OLT não recebe a mensagem de acknowledge da ONU em resposta as mensagens que exigem
essa resposta. Possível causa: A fibra com defeito.
• ONUi-Dying Gasp (DGi) - A OLT recebe mensagem de que a ONU perdeu alimentação AC ou está abaixo de determinado
threshold. Possível causa: Falha na alimentação do ONU.
• ONUi-Loss Of PLOAM (LOAMi) – A OLT não recebe PLOAM consecutivas da ONU 3 mensagens após enviar PLOAMu para o
ONU. Possível causa: A fibra com defeito.
O valor default são 600 segundos. Caso o comando seja negado, a configuração retornará para o default.
O endereço MAC é um endereço físico associado à uma interface de comunicação que conecta um dispositivo à
rede, sendo este único.
Componentes do SNMP
1. Dispositivo Gerenciado: Dispositivo de rede a ser gerenciado e que possui suporte ao protocolo SNMP;
2. Agente: Módulo de software que armazena as informações do dispositivo gerenciado, em uma base
estruturada conhecida como MIB, por exemplo, ocupação da memória e temperatura;
3. Sistema de Gestão de Rede: Sistema responsável pelo monitoramento e controle dos dispositivos
gerenciados, por exemplo, o DmView.
GET: Utilizada pelo gerente para ler o valor dos objetos MIB do agente;
SET: Utilizada pelo gerente para definir/alterar o valor dos objetos MIB do agente;
TRAP: Utilizada para comunicar um evento do agente para o gerente.
A MIB é na essência um banco de dados lógico que armazena informações estatísticas de configurações e de
status relativas a todos os possíveis objetos gerenciáveis da rede.
É acessada através do conceito de comunidades, com permissão para leitura ou leitura e escrita, todas as
informações armazenadas estão em tempo real. Tanto o agente como o gerente devem fazer parte da mesma
comunidade.
É recomendado que consultas SNMP para o monitoramento de tráfego nas interfaces Ethernet das ONUs seja
realizado em até 128 ONUs simultaneamente, com intervalo mínimo de 5 min. O aumento na quantidade de
objetos ou diminuição no intervalo entre consultas poderá ocasionar lentidão na gerência ou erros nas consultas
SNMP. A monitoração de cada ONU deve ser habilitada individualmente.
A atualização do firmware de uma versão inferior a 2.4.0 para a versão 2.4.0 ou superior sem a opção “real-time”
terão coleta dos objetos SNMP a cada 15 minutos.
Caso o usuario admin tenha sido deletado, o procedimento o criará novamente com a senha default.
Quando o DmView é instalado, um usuário administrator com senha administrator é criado. Depois de se logar
pela primeira vez, é recomendada a troca da senha para garantir a segurança no uso da gerência. O usuário
datacom com senha datacom também é criado, recomenda-se trocar a senha
Insira todas as variáveis desejadas para a criação do template. A opção mandatória obriga o usuário a inserir um
valor e o editável permite ou não sobrescrever uma configuração.
Lado esquerdo
Serviços – Acesso ao menu de serviços por equipamentos;
Solicitações – Consulta as solicitações realizadas com status de aberta, aguardando atuação
ou encerradas;
Novo Chamado – Abertura de chamados para a equipe de suporte;
Base de Conhecimento – Acesso a base de documentos;
Pesquisa de Satisfação – Realização da pesquisa de satisfação referente ao atendimento recebido;
Links Personalizados – Ferramentas e aplicativos gratuitos.