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UTILIZAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA NAS EDIFICAÇÕES

INDUSTRIAIS

Margolaine Giacchini (UEPG) margolaine@pop.com.br

Alceu Gomes de Andrade Filho (UEPG)

Resumo
Os recursos hídricos estão ameaçados pela degradação e poluição dos mananciais, pelas
alterações climáticas e também pelo consumo elevado. Dentro do novo paradigma de
desenvolvimento urbano, algumas cidades brasileiras aprovaram Leis que obrigam captar e
armazenar a água da chuva na própria edificação visando evitar enchentes. Este estudo teve
como objetivo geral investigar o aproveitamento da água de chuva nas edificações, na cidade
de Ponta Grossa no Estado do Paraná, a qual apresenta índices pluviométricos que permitem
a captação da água de chuva em todos os meses do ano. Destaca-se a visita técnica realizada
à empresa de transporte coletivo local, onde se observou o sistema de captação,
armazenamento e utilização da água de chuva. Por meio de um estudo de caso, desenvolvido
numa indústria de fundição de ferro, obteve-se o volume potencial de água a ser captado na
cobertura da edificação, através da análise dos índices pluviométricos da região, da área de
coleta da água de chuva e do coeficiente de escoamento, identificou-se ainda a demanda de
água potável e as atividades onde o uso da água da chuva seria pertinente. Verificou-se a
simplicidade do sistema de aproveitamento da água de chuva nas edificações, a sua
eficiência, bem como a sua importância para o meio ambiente. Através deste estudo,
concluiu-se que aproveitar a água da chuva nas edificações significa mais que reduzir o
consumo e as despesas com água tratada, representa um passo importante para que todos
tenham acesso à água de boa qualidade.
Palavras-chave: Água de Chuva, Utilização, Captação.

1. Introdução

É notório que a água é a principal fonte de vida e que este líquido é único e finito. Não
se tem conhecimento de outro material com as mesmas propriedades na natureza. A
preciosidade da água e a sua importância para a sobrevivência humana são os fundamentos
para a preservação dos recursos hídricos e a redução do consumo de água.

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O gerenciamento do uso da água e a procura por novas alternativas de abastecimento
como o aproveitamento das águas pluviais, a dessalinização da água do mar, a reposição das
águas subterrâneas e o reuso da água estão inseridos no contexto do desenvolvimento
sustentável, o qual propõe o uso dos recursos naturais de maneira equilibrada e sem prejuízos
para as futuras gerações(AGENDA 21, 2001).
A busca por novas fontes de abastecimento de água faz-se urgente em todo o planeta.
O ciclo da água promove a renovação desta, porém a quantidade de água existente é sempre a
mesma e o seu consumo aumenta todos os dias, o que a torna um recurso natural finito. A
ONU - Organização das Nações Unidas em seu alerta sobre degradação ambiental no planeta
enfatiza que a água é o recurso natural mais degradado pelo homem. Também faz referência à
necessidade de governos, empresas e sociedade repensarem seus critérios de crescimento
econômico levando em consideração os impactos ao meio ambiente (GRIPP, 2001).
A água da chuva pode ser utilizada em diversos processos, é uma ótima fonte de água
e de tecnologia relativamente simples e econômica. A captação da água de chuva é um
processo antigo e muito utilizado em regiões áridas e semi-áridas como é o caso do Nordeste
Brasileiro onde, às vezes, a captação ainda é feita de maneira artesanal e cuja finalidade pode,
inclusive, ser o consumo humano devido à falta de água tratada (GROUP RAINDROPS,
2002).
O aproveitamento da água de chuva está sendo utilizado por indústrias, escolas, postos
de gasolina, enfim em atividades que consomem um volume elevado de água para fins não
potáveis, pois representa uma economia no consumo de água tratada e conseqüentemente
redução de despesas.
Tendo em vista a necessidade da preservação dos recursos hídricos este estudo ressalta
a importância do aproveitamento das águas pluviais, como forma de reduzir o consumo de
água tratada, baixar os custos, economizar energia e promover a recarga das águas
subterrâneas através do ciclo hidrológico, propondo sua aplicabilidade nas edificações tanto
empresariais como residenciais.
O objetivo geral deste trabalho foi investigar, através de um estudo de caso junto a
Indústria Fundição Hubner, o aproveitamento da água de chuva nas edificações urbanas
industriais, visando reduzir o consumo de água tratada nos processos produtivos e
conseqüentemente contribuir para a sustentabilidade dos recursos hídricos da região. Destaca-
se, principalmente, a identificação das técnicas utilizadas, a importância para o meio ambiente
e a sua viabilidade econômica.

2. Materiais e Métodos

A investigação teve início com a leitura e revisão da bibliografia, na seqüência


desenvolveu-se um estudo de caso em uma indústria de fundição de ferro, seguido de uma
visita técnica e entrevista realizada a empresa de transporte coletivo local, a qual utiliza o
sistema de aproveitamento da água da chuva.

A área de atuação deste estudo foi o Município de Ponta Grossa, o qual possui
286.647 habitantes e localiza-se no centro-leste do estado do Paraná (PMPG, 2003).

A edificação trata-se de um barracão industrial de alvenaria, cuja área de coleta das


águas pluviais (cobertura) corresponde a 7.962,79 m² e seu material são Telhas de fibro –

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cimento. Foi calculado o volume médio mensal aproveitável das águas pluviais na região de
Ponta Grossa através da equação:

V = C X P X Ac
Onde:
V = volume potencial médio de águas pluviais (m³)
C = coeficiente de escoamento superficial da área de coleta (C=0,80)
P = altura total média de chuva (m)
Ac = área de coleta das águas pluviais (m²)

O valor do coeficiente de escoamento, C= 0,80, foi adotado em função do


material da cobertura. Identificou-se ainda a demanda necessária de água potável da
indústria, segundo a norma ABNT (1982), NBR 5626, que trata sobre as instalações
prediais de água fria, estabelece para indústria com restaurante de 70 a 80 litros por
operário por dia. Adotou-se o valor de 100 l/operario / dia como medida de segurança.

2.1. Resultados e Discussão

No quadro seguinte verifica-se o volume mensal médio aproveitável das águas


pluviais, por metro quadrado conforme os índices pluviométricos da região de Ponta Grossa –
Pr, relativos aos últimos 48 anos.
Quadro 01: Volumes Médios Mensais das Águas Pluviais, para Ac = 1m², C = 0,80.
Precipitação Média Volume Médio de Chuva
Mês P (mm) V (m³/m²)

Janeiro 186 0,149


Fevereiro 161 0,129
Março 138 0,110
Abril 101 0,080
Maio 116 0,093
Junho 118 0,094
Julho 96 0,077
Agosto 79 0,063
Setembro 136 0,109
Outubro 153 0,122
Novembro 119 0,095
Dezembro 151 0,121

Total Anual 1554 1,243


Fonte: Precipitação Média (P) - CARAMORI, 2002.

Portanto para a área de coleta Ac = 7.962,79 m², o volume médio mensal das águas
pluviais aproveitável pode ser observado na Quadro 02.

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Quadro 02: Volumes Potenciais Médios Aproveitáveis para Ac=7962,79 m².
Volume Médio de Água
Mês Volume Médio de Chuva de Chuva Aproveitável
V (m³/m²) Vap (m³)
Janeiro 0,149 1186,46
Fevereiro 0,129 1027,20
Março 0,110 875,90
Abril 0,081 644,99
Maio 0,093 740,54
Junho 0,094 748,50
Julho 0,077 613,13
Agosto 0,063 501,65
Setembro 0,109 867,94
Outubro 0,122 971,46
Novembro 0,095 756,47
Dezembro 0,121 963,50
Total Anual 1,243 9.897,74

O objetivo inicial deste estudo era abastecer a cisterna da reserva de segurança com
capacidade de 120 m³ e o reservatório superior da reserva de incêndio 30 m³, perfazendo um
total de 150m³. Analisando-se os dados do quadro anterior verifica-se que, em todos os meses
do ano, o volume de água pluvial captado é suficiente para abastecer a cisterna e o
reservatório de segurança, inclusive excede a esta demanda. Por conseguinte sugeriu-se que a
empresa promova o aproveitamento do excedente de água de chuva captado em outras
atividades, as quais seu uso seja pertinente.

Na indústria são consumidos em média 1083 m³ de água tratada por mês, somando-se
a esta 264m³ mensais de água retirada de poço artesiano, perfazendo um total médio de 1347
m³ de água potável. Parte desta água poderia ser substituída por água da chuva, em atividades
como mistura de areia, cabine de pintura, refrigeração de fornos e de torres. Pode ser utilizada
também para a limpeza do prédio, do pátio e ainda para abastecer as descargas de banheiros.

Através da demanda necessária de água potável da indústria (100l/op/dia), do número


de funcionários (345) e o número de dias trabalhados no mês (20), obteve-se o consumo
mensal de água potável da empresa, qual seja: 690 m³, necessários para abastecer o refeitório,
os bebedouros os lavatórios e chuveiros.

Visando uma melhor analise dos dados, estabeleceu-se uma relação entre a demanda
de água potável e não potável da empresa, o volume de água consumido e o volume potencial
de água de chuva captado, conforme exposto no Quadro 03.

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Quadro 03 – Relação entre Consumo e Demanda de Água Potável e Não Potável e Volume de Água de Chuva
Aproveitável.
Consumo de Consumo de Demanda Demanda de Volume de
água água Poço de água água Não- água de Chuva
SANEPAR Potável Potável Vap
Mês (m³) (m³) (m³) (m³) (m³)
Janeiro 1058 264 690 632 1186,46
Fevereiro 1088 264 690 662 1027,20
Março 1054 264 690 628 875,90
Abril 1250 264 690 824 644,99
Maio 1139 264 690 713 740,54
Junho 1000 264 690 574 748,50
Julho 941 264 690 515 613,13
Agosto 1068 264 690 642 501,65
Setembro 1029 264 690 603 867,94
Outubro 1088 264 690 662 971,46
Novembro 1213 264 690 787 756,47
Dezembro 1067 264 690 641 963,50
12.995 3.168 8.280 7.883 9.897,74
Total
Anual
Fonte: Consumo de água (SANEPAR) - Administração da Indústria Fundição Hubner ltda.

Verifica-se, Figura 01, que apenas nos meses de abril, agosto e novembro o volume
potencial de água de chuva captado é inferior a demanda de água não potável. O consumo de
água varia em função da produtividade da empresa, podendo ocorrer em todos os meses do
ano uma demanda maior ou menor de água que a apresentada no quadro anterior.

Figura 01 – Diagrama da Relação entre Volume de Água de Chuva e Demanda de Água Não Potável.

1400

1200

1000
VOLUME (m³)

800
Volume de água de chuva(Vap)
Demanda de água não potável
600

400

200

0
jan. fev. mar. abr. mai jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
TEMPO

Tomando-se por base o ano de 2002, no qual o consumo total de água tratada da

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concessionária de abastecimento – SANEPAR foi de 12.995m³ e, somados aos 3.168 m³/ano
de água retirada do poço artesiano, perfazem um consumo total anual de 16.163 m³ de água
potável. Dos quais 8.280m³ correspondem à demanda de água potável da empresa durante um
ano e, portanto 7.883 m³ representam a demanda anual de água não potável ou não nobre, a
qual poderia ser substituída por água de chuva.

Segundo os dados descritos acima o aproveitamento de água de chuva pode


representar uma redução de aproximadamente 50% no consumo de água potável e uma
conseqüente economia de recursos financeiros para a empresa, sendo possível em alguns
meses do ano ultrapassar este índice.

O investimento necessário para a instalação do sistema de aproveitamento da água de


chuva torna-se menos expressivo, posto que, já estão instalados os equipamentos para coleta
da água, as calhas e os condutores verticais.

Para o abastecimento da cisterna e do reservatório da reserva de segurança será


necessário tão somente desviar a água que atualmente segue para a galeria de águas pluviais
para um reservatório de auto-limpeza, com capacidade de aproximadamente 3m³, ou uma
caixa de sedimentação, que deverão ser instalados antes da cisterna.

Para o aproveitamento da água de chuva em outras atividades da empresa, sugere-se a


construção de uma cisterna de armazenamento com capacidade de cerca de 600 m³, visto que
a demanda média mensal de água não potável é de 656,92 m³, conforme dados do Quadro 03.
Outra sugestão seria a instalação de reservatórios elevados de menor capacidade, os quais
possibilitem a armazenagem da água da chuva coletada nos pontos próximos de onde será
utilizada, dispensando assim, o uso de bombas o que propicia uma economia de energia.

2.2. Considerações Finais e Recomendações

Ao aproveitar a água da chuva de maneira simples e sustentável, a humanidade aponta


para o verdadeiro crescimento evolutivo do homem, como ser humano racional, inteligente e
espiritual. Demonstra que é possível utilizar os recursos naturais de maneira equilibrada, sem
degradar ou esgotar as suas fontes possibilitando a renovação dos mesmos.

Nos lugares assolados por estiagens prolongadas, utilizar a água de chuva pode ser
questão de sobrevivência humana, pois em muitos casos esta é a única fonte de água e pode
ser utilizada para fins potáveis.

Para as cidades que apresentam problemas com as enchentes, armazenar a água de


chuva na própria edificação significa possivelmente eliminá-las ou ainda reduzir custos com a
drenagem das águas pluviais, o que pode proporcionar melhores condições de vida para a
população, evitando mortes e doenças e, ainda possibilitando que os recursos financeiros do
poder público sejam destinados para outros setores (FENDRICH, 2002)

Nas atividades empresariais, comerciais e industriais aproveitar a água de chuva


representa economia de água tratada, redução de custos e, também, pode contribuir para a
obtenção da certificação ambiental na norma I S O 14001.

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Uma escola que implante o sistema de aproveitamento da água de chuva, certamente
estará contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes da sua relação com o com o
meio ambiente, pois a educação ambiental vivenciada na prática é muito mais significativa.
Os alunos podem verificar o funcionamento do sistema e, a água pode ser utilizada para a
horta, para limpeza ou descargas de vasos sanitários. Todos podem se beneficiar com o
aproveitamento da água de chuva, pois escola lucra com a economia de água, os alunos serão
incentivadores do processo na sociedade e, a natureza será preservada.

É importante uma análise holística da edificação antes da implantação do sistema de


aproveitamento da água de chuva, para que dentro do contexto construtivo sejam
considerados e avaliados os aspectos arquitetônicos, hidráulicos, estruturais, econômicos e
ambientais da obra.

Embora o processo de coleta, armazenamento e utilização da água de chuva seja


bastante simples, recomenda-se alguns cuidados como a identificação e sinalização da
tubulação, do reservatório e demais equipamentos, a instalação de filtros e de um reservatório
de auto-limpeza. É importante também o cuidado para que as instalações hidráulicas das
águas pluviais sejam independentes, pois não pode haver risco de contaminação da água
tratada pela água de chuva. Outro aspecto importante a se destacar é necessidade de
manutenção constante do reservatório de auto-limpeza, sempre que houver uma precipitação
mais intensa. Quanto ao reservatório de armazenamento recomenda-se a manutenção com
freqüência anual.

O estudo de caso desenvolvido na Indústria Fundição Hubner aponta para a


viabilidade da utilização da água de chuva nas atividades que não necessitam de água potável.
Segundo os dados analisados apenas nos meses de abril, agosto e novembro o volume
potencial das águas pluviais, coletado na cobertura da edificação, é inferior a demanda de
água não nobre. Aproveitando a água de chuva, a empresa poderá reduzir em cerca de 50% o
consumo de água potável.

Cabe ressaltar que as previsões realizadas neste trabalho foram baseadas nas médias
mensais observadas na estação pluviométrica do Município de Ponta Grossa, com período de
48 (quarenta e oito) anos de observação. Para se aumentar a confiabilidade das estimativas
podem ser realizados estudos de aprofundamento estatístico na base de dados. Esse
procedimento permitirá o desenvolvimento de cálculo mais preciso para dimensionamento do
reservatório de armazenamento de água de chuva.

Reduzir o consumo de água tratada, preservar os mananciais e promover a recarga das


águas subterrâneas são medidas necessárias e urgentes a fim de se evitar o colapso no
abastecimento de água potável das cidades.

O ser humano é o construtor do mundo, depende dele o rumo a ser seguido para que
todos possam viver num mundo melhor, no qual a sociedade não vise tão somente lucros
financeiros e bem estar individual, sem a preocupação com o futuro do planeta.

Cabe aos profissionais da engenharia buscar alternativas ambientalmente corretas para


a construção de edificações menos impactantes ao meio ambiente e, que promovam o uso
racional dos recursos naturais possibilitando a convivência harmônica entre o homem e a
natureza.

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3. Referências

ABNT. Instalações prediais de água fria. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, NBR
5626, 36p., Novembro de 1982.

AGENDA 21. Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Curitiba: Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e social – IPARDES, 2001, 260p.

GRIPP, S. Revista Banas Qualidade. Banas Ambiental. São Paulo: Banas, n.12, jun. 2001. 58 p. Suplemento.
FENDRICH, R. Aplicabilidade do armazenamento, utilização e infiltração das águas pluviais na drenagem
urbana. Curitiba, 2002. 504f. Tese (Doutorado em Geologia Ambiental) – Setor Ciências da Terra,
Universidade Federal do Paraná.

GROUP RAINDROPS. Aproveitamento da água da chuva. Makoto Murase(Org.). Tradução: Massato


Kobiama; Cláudio Tsuyoshi Ushiwata; Manoela dos Anjos Afonso. Tradução de: Yatte Miyo Amamizu Riyo.
Curitiba: Organic Trading, 2002, 196p.

PMPG-PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA. Aspectos geográficos. Disponível em:


<http://www.pontagrossa.pr.gov.br/acidade/geográficos.html> Acesso em: 25 jul.2003.(a)

CARAMORI, P. H. Parque Estadual de Vila Velha – PEVV – Estudos para Complementação e Revisão do
Plano de Manejo – Fatores Abióticos e Fatores Antrópicos – Climatologia. Ponta Grossa. Núcleo de Estudos em
Meio Ambiente-NUCLEAM da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2002.

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