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Art. 3º Todo poder do Município emana III – proporcionar aos seus habitantes
do povo que o exerce diretamente ou por meio de condições de vida compatíveis com a dignidade
seus representantes eleitos. humana, justiça social e o bem comum;
Art. 11. É direito e dever de qualquer Art. 16. O Município deve garantir acesso
cidadão e entidade legalmente constituída adequado ao portador de deficiência física ou
denunciar ao Prefeito a prática, por órgão ou mental aos bens e serviços coletivos, logradouros e
entidade pública ou por empresas concessionárias edifícios públicos, bem como edificações
ou permissionárias de serviços públicos, de atos destinadas ao uso público industrial, comercial e de
lesivos aos direitos dos usuários, devendo o Poder serviços, e residencial multifamiliar.
Público apurar sua veracidade ou não de aplicar as
sanções cabíveis, sob pena de responsabilidade TÍTULO III
.
Parágrafo Único. Será punido, nos termos DO MUNICÍPIO
da Lei, o agente público que, no exercício de suas
atribuições e independentemente da função que CAPÍTULO I
exerça, violar direito constitucional do cidadão.
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Art. 12. Todos podem reunir-se
pacificamente, sem armas, em locais abertos ao SEÇÃO I
público, independentemente de autorização, desde
que não frustem outra reunião, anteriormente DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente que, Art. 17. São Poderes do Município,
no Município, é o Prefeito ou aquele a quem este independentes e harmônicos entre si, o Legislativo
delegar atribuições. e o Executivo.
f) manutenção de praças;
III – organização de seu Governo e
Administração. g) jardinagem e arborização;
SEÇÃO III
III – a execução de quaisquer outras obras § 1º As obras de que trata o “caput” deste
destinadas a assegurar a funcionalidade e o bom artigo, deverão merecer a apreciação da
aspecto da cidade. comunidade atingida através dos seus órgãos
representativos.
§ 1º A realização de obra pública
municipal deve estar adequada ao plano diretor de § 2º Integram-se, no planejamento
desenvolvimento urbano, ao plano plurianual, às urbanístico municipal, as obras referidas neste
diretrizes orçamentárias e deve ser precedida de artigo, as quais abrangem as seguintes realizações
projetos elaborados segundo as normas técnicas de competência do Município:
adequadas e devidamente licenciados.
I – obras de viação urbana e rural;
§ 2º A construção de edifícios e obras
públicas deve obedecer aos princípios de II – obras locais de engenharia sanitária;
economicidade, simplicidade e adequação ao
espaço circunvizinho e ao meio ambiente e só se III – obras locais paisagísticas, estéticas e
sujeitará às exigências e limitações constantes na de arte;
legislação.
IV – obras locais de base, de serviços de
Art. 30. As obras públicas poderão ser utilidade pública.
executadas diretamente pela Prefeitura, por suas
autarquias e entidades paraestatais e, indiretamente, Art. 33. Nas obras realizadas pela
por terceiros, mediante licitação. administração pública municipal direta ou indireta,
por seus próprios órgãos ou mediante contratação
Art. 31. A fiscalização das obras públicas de terceiros, o construtor ou servidor do Município
será efetuada por profissional legalmente que comandar a operação, serão responsáveis pela
habilitado. solidez da obra, por um prazo de (05) cinco anos,
salvo hipóteses de casos fortuitos, ou força maior.
§ 1º O atestado de conclusão da obra será
dado pela autoridade responsável. Parágrafo Único. Constatada a falta de
solidez a que se refere o "caput" deste artigo, os
§ 2º O município deverá exigir das órgãos jurídicos do Município, sob pena de
empresas que lhes prestem serviços nas áreas de responsabilidade de seus dirigentes, promoverão o
engenharia, arquitetura e agronomia, a presença de ressarcimento dos prejuízos.
profissionais habilitados, engenheiros e técnicos de
nível médio, nas atividades de elaboração dos Art. 34. Não será permitida a urbanização
projetos e execução das obras públicas, bem como que impeça o livre e franco acesso público às
nos serviços de montagem, operação e manutenção, praias, ao mar, rios e canais.
observadas as atribuições legais.
Art. 35. Abertura, alargamento,
§ 3º As denúncias sobre irregularidades na alinhamento ou nivelamento de vias públicas só
execução das obras públicas serão remetidas para a poderão ser efetuados mediante anuência do órgão
Câmara de Vereadores. de Planejamento Urbano.
Lei Orgânica do Município de Aracaju 7
1º Não é permitida a realização de Art. 41. O Prefeito poderá decretar
qualquer obra que implique danificação de via intervenção na empresa concessionária ou
pública, sem garantia prévia de que o local será permissionária, nos seguintes casos:
recuperado, de modo que fique como era
anteriormente. I – irregularidade administrativa na
empresa concessionária ou permissionária que
2º É obrigatória a caução para a garantia comprometa os serviços prestados aos usuários;
da execução dos serviços.
II – descumprimento das cláusulas
SUBSEÇÃO II contratuais;
a) regulamentação de leis;
Lei Orgânica do Município de Aracaju 10
Parágrafo Único. As certidões podem ser previstas em lei, inclusive demissão a bem do
apensadas a cópias de contratos e fundamentos de serviço público, quando couber.
decisões, se assim pleitear o requerente.
Art. 58. Em caso de emergência e
Art. 56. Os cargos em comissão de livre necessidade real, a Câmara Municipal pode
nomeação e exoneração são aqueles subordinados autorizar o Prefeito a contratar trabalhadores por
diretamente aos Secretários Municipais e ao prazo determinado e improrrogável de 06 (seis)
Prefeito. meses, desde que o pedido de autorização esteja
discriminando as funções e quantidades
§ 1º São os seguintes os cargos necessárias.
caracterizados neste artigo:
Art. 59. A administração indireta é
I. Secretários Municipais; composta de:
Art. 72. Ao servidor público é assegurado VII – duração do trabalho normal não
remuneração de serviço extraordinário superior, no superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
mínimo em 50% (cinqüenta por cento) à do normal. semanais, facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção
Art. 73. O Município, por lei ou mediante coletiva de trabalho;
convênio, estabelecerá a proteção previdenciária de
seus servidores, assegurando-lhes, por igual forma, VIII – gozo de férias anuais remuneradas
assistência odonto-médico-hospitalar de qualquer com, pelo menos, um terço a mais do salário
natureza. normal;
Art. 82. As deliberações da Câmara serão Art. 87. Caberá ao Regimento Interno
proferidas por maioria simples, estando presente a definir a competência da Mesa Diretora e da
maioria absoluta dos seus membros, salvo Presidência da Câmara.
disposições contrárias inseridas nesta Lei Orgânica.
Art. 88. A Câmara Municipal reunir-se-á,
SUBSEÇÃO II anualmente, em sua sede, na cidade de Aracaju, de
15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15
DA CÂMARA MUNICIPAL de dezembro.
XIII – fiscalizar a execução da Lei Art. 92. O Vereador é inviolável por suas
Orçamentária; opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato
e na circunscrição do Município.
XIV – solicitar a intervenção estadual no
Município para garantir o exercício de suas funções Art. 93. O Vereador possui imunidade
e prerrogativas, de acordo com as Constituições parlamentar, não podendo ser preso, salvo em
Federal e Estadual; flagrante delito, nem processado criminalmente,
sem prévia autorização da Câmara Municipal, de
XV – autorizar referendo e convocar acordo com o inciso XVII do artigo 13 da
plebiscito; Constituição Estadual.
Art. 95. O Vereador poderá licenciar-se: III – que deixar de comparecer, em cada
I – por motivo de doença ou para tratar, sessão legislativa, à terça parte das sessões
sem remuneração, de interesse particular, desde ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela
que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 Câmara Municipal;
(cento e vinte) dias por sessão legislativa;
IV – que perder ou tiver suspensos os
II – para desempenhar missão político- direitos políticos;
administrativa do interesse público;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral;
III – para ocupar cargos descritos no inciso
I do artigo 99 desta lei; VI – que sofrer condenação criminal em
sentença transitada em julgado.
IV – por motivo de gestação.
§ 1º - Nos casos previstos dos incisos I, II
§ 1º No caso do inciso III, a licença será e IV, a perda do mandato será decidida pela Câmara
automática, podendo o Vereador fazer opção pela de Vereadores, por voto secreto e maioria absoluta,
remuneração de seu mandato. mediante aprovação da respectiva Mesa ou de
partido político representado na Câmara Municipal,
§ 2º Na hipótese do inciso IV, o Vereador assegurada ampla defesa.
comunicará o dia do seu afastamento.
§ 2º - Nos casos previstos nos incisos III,
§ 3º Nos demais casos dependerá de V e VI, a perda será declarada pela Mesa da Casa,
aprovação do Plenário. de Ofício ou mediante provocação de qualquer de
seus membros ou de partido político representado
Art. 96. O Vereador não poderá: na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.
I – destes a expedição do diploma, firmar
ou manter contrato com pessoas jurídicas de direito Art. 98. É incompatível com o decoro
público, autarquia, empresa pública, sociedade de parlamentar;
economia-mista ou empresa concessionária de
serviço público; I – abuso das prerrogativas asseguradas ao
Vereador;
II – desde a posse:
II – usar expressões consideradas
a) ser proprietário, controlador ou diretor de impróprias contra outros Vereadores ou fazer
empresa que goze de favor decorrente de contrato acusações levianas, sem comprovação;
com pessoa jurídica de direito público ou nela
exercer função remunerada; III – ter comportamento manifestadamente
imoral ou contra os bons costumes da coletividade;
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IV – outros casos definidos no Regimento § 1º Serão criadas comissões
Interno. parlamentares de inquérito, por iniciativa de um
terço dos membros da Câmara, de acordo com as
Art. 99. – Não perderá o mandato, o normas do Regimento Interno, com poderes de
Vereador: investigação própria das autoridades judiciais, para
a apuração, em prazo certo, de fatos determinados
I – investido no cargo de Ministro de e, após conclusão, se for o caso, encaminhadas ao
Estado, Secretário de Estado, Secretário do Ministério Público para que promovam a
Município, Prefeito ou Diretor de Autarquia, responsabilidade civil ou criminal dos indiciados.
Empresa Pública ou Fundação Pública, Federal,
Estadual ou Municipal, Procurador de Justiça e § 2º Todos os órgãos do Município têm a
Procurador Geral do Estado ou do Município. obrigação de prestar, no prazo de 15 (quinze) dias,
informações solicitadas pelas comissões de
II – licenciado pela Câmara Municipal de inquérito, bem como fornecer os documentos
acordo com o artigo 95 desta lei. solicitados.
Art. 110. As leis delegadas serão Parágrafo Único – Se após dez dias da data
elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-Prefeito,
delegação à Câmara Municipal. salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago.
§ 1º Não serão objetos de delegação, os
atos de: Art. 114. Em caso de impedimento do
Prefeito e do Vice-Prefeito ou de vacância dos
I – competência exclusiva da Câmara cargos, será chamado ao exercício do Executivo o
Municipal; Presidente da Câmara Municipal.
Art. 118. O Prefeito não poderá: V – permitir o uso de bens municipais por
terceiros, depois de autorizado pela Câmara
I – desde a expedição do diploma: Municipal;
Art. 227. Constituem infrações às normas Art. 228. Sem prejuízo do que dispuserem
urbanísticas: as leis penais, cometem infração político-
administrativa:
I – praticar qualquer ato que, explícita ou
implicitamente, ocasione ou autorize o I - O Prefeito, Secretários Municipais,
descumprimento de diretrizes ou prioridades dirigentes de órgãos da Administração Direta,
estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Indireta e Fundacional do Município, quando por
Urbano e demais legislações; ação ou omissão praticarem quaisquer dos atos
enumerados no artigo 227 e seus incisos desta Lei;
II – infringir, por ação ou omissão, as
diretrizes e a ordem de prioridades estabelecidas no II - Os agentes mencionados no inciso
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; anterior quando sem justa causa, deixarem de
aplicar punição prevista em Lei, a seus
III – construir ou deixar construir: subordinados, ou quando não derem conhecimento
ao Ministério Público, da existência de fato que
a) excedendo os limites máximos constitua ilícito penal, praticado em detrimento da
estabelecidos no Plano Diretor de Desenvolvimento administração pública ou por seus servidores,
Urbano e demais legislações; quando no exercício das funções.
b) sem a necessária licença concedida pelo Art. 229. Os responsáveis por danos,
Município ou em desacordo com os termos desta; usurpação e invasão de logradouros ou de servidões
c) em área “nom aedfificandi”. públicas, ainda que situados em terrenos de
propriedade particular, serão passíveis de punição,
IV – parcelar ou deixar parcelar: devendo ser reconstruída a situação anterior, não
isentando das sanções previstas em lei.
a) em terreno com dimensão inferior a mais
restrita, estabelecido no Plano Diretor de Art. 230. Os proprietários de imóveis sob
Desenvolvimento Urbano para a área; regime de tombamento e preservação que os
descaracterizem ou procedam à demolição, serão
b) em desacordo com o Plano Diretor de passíveis das punições previstas em lei.
Desenvolvimento Urbano e demais legislações;
Art. 231. Incorrem em infrações político-
administrativas, independente das sanções penais
cabíveis:
Art. 246. O Poder Público deve construir VII – em conjunto com os municípios do
terminais de transporte coletivo urbano, para onde aglomerado, visando ao estabelecimento de
possam convergir as linhas de ônibus dos principais estratégias comuns de atendimento de demanda
corredores de transporte da cidade. regional, bem como viabilização de formas
consorciadas de investimentos no setor.
Art. 247. Nenhuma tecnologia nova no
sistema de transporte coletivo pode ser implantada Art. 249. Os assentamentos de baixa
no Município, sem prévia autorização legislativa. renda, urbanização de áreas faveladas e atividades
congêneres, promovidos pelo Município e que
§ 1º Considera-se o ônibus como impliquem titulação devem obrigatoriamente,
tecnologia aprovada para o sistema; conter cláusulas de inalienabilidade, por prazo
mínimo de 25 ( vinte e cinco) anos.
§ 2º A Câmara pode autorizar o Poder
Executivo a delegar a exploração de serviços de Art. 250. Na implantação de conjunto
transporte público de passageiros em nova habitacional, deve-se incentivar a integração de
tecnologia, a órgão ou entidade da administração
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atividades econômicas que promovam a geração de VI – implantar projetos florestais;
empregos para a população residente.
VII – implantar parques naturais;
Art. 251. Na implantação de conjunto
habitacional de grande porte, é obrigatória a VIII – ampliar as atividades agrícolas;
apresentação de relatório de impacto ambiental e
econômico-social, de acordo com o estabelecido no IX – promover e estimular os pequenos
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. agricultores comunitários.
Art. 265. É vedada a concessão de Art. 270. Aquele que explorar recursos
recursos públicos ou incentivos fiscais às atividades minerais e ou hídricos fica obrigado a recuperar,
que desrespeitem as normas e padrões de proteção desde o início da atividade, o meio ambiente
ao meio ambiente natural e de trabalho; degradado, de acordo com a solução técnica
previamente exigida pelo órgão municipal de
Parágrafo Único – Às concessionárias ou controle da política ambiental.
permissionárias de serviços públicos municipais, no
caso de infração às normas de proteção ambiental, Parágrafo Único. O Município pode, a
não é admitida renovação de concessão ou qualquer momento, através de ato administrativo,
permissão, enquanto perdurar a situação de suspender os trabalhos de exploração e
irregularidade. aproveitamento minerais e/ou hídricos, que ponham
em risco a segurança, saúde e higiene da população,
Art. 266. São vedados no território bem como a preservação do meio ambiente.
municipal:
Art. 282. O Município deve manter Art. 286. O Município deverá intervir na
sistema de limpeza urbana, coleta, tratamento e rede particular de abastecimento para impedir o
destinação final dos resíduos sólidos. “lockout” artificial no abastecimento, podendo,
para tanto, utilizar o poder de polícia.
§ 1º A coleta de resíduos será seletiva;
TÍTULO V
§ 2º A lei complementar regulamentará o
disposto neste artigo, observando a legislação DA ORDEM SOCIAL
pertinente.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
DA POLÍTICA DE ABASTECIMENTO
Art. 287. A ordem social tem como base o
Art. 283. Cabe ao Município de Aracaju primado do trabalho e como objetivo a promoção
promover a política de abastecimento, obedecendo humana, o bem-estar e a justiça social.
ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e aos
seguintes aspectos: CAPÍTULO II
III – oferta do ensino pré-escolar e creches Art. 305. O Município deverá promover
às crianças entre zero e seis anos de idade; convênios com estabelecimentos educacionais em
todos os níveis, respeitando o disposto nesta lei
IV – oferta de ensino público noturno, para atender aos educandos carentes.
regular e supletivo, adequado às necessidades do
educando, assegurando o mesmo padrão de Art. 306. As verbas do orçamento
qualidade do ensino público regular diurno; municipal de educação serão aplicadas, com
exclusividade, na manutenção e ampliação na rede
V – atendimento ao educando no ensino escolar mantida pelo Município, enquanto não for
pré-escolar e fundamental, através de programas plenamente atendida a demanda de vagas para o
suplementares de material didático, transporte, ensino público, salvo o disposto no artigo 302,
alimentação e assistência à saúde; caput, §§ 1º e 2º.
Parágrafo Único. Findo este prazo e não Parágrafo Único. O Conselho Municipal
efetivada a regularização, estarão os mesmos de Desenvolvimento Urbano terá, entre outras, a
sujeitos as penalidades previstas em lei. atribuição de acompanhamento dos trabalhos de
elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento
Art. 16. Nas áreas com restrições Urbano.
determinadas pelo cone de aproximação do
aeroporto e cone de visualização do farol localizado Art. 24. O Poder Executivo, num prazo
na Avenida Beira Mar, mesmo que tenham máximo de 60 (sessenta) dias após a promulgação
cessadas as atividades que provocam a restrição, desta Lei, encaminhará à Câmara Municipal a
serão mantidos os mesmos critérios e gabaritos, até composição e estruturação da equipe técnica
a aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento encarregada de coordenar, supervisar e fiscalizar os
Urbano. trabalhos de elaboração do Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano de Aracaju.
Art. 17. Os Poderes Públicos Municipais
promoverão edição popular do texto integral desta Parágrafo Único. A equipe técnica será
Lei Orgânica, que será distribuída aos munícipes formada e coordenada por técnicos já pertencentes
por meio das escolas, sindicatos, associações de aos quadros da administração municipal.
moradores e outras instituições representativas da
comunidade. Art. 25. O Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano deve conter dispositivo
Art. 18. A administração, direta e regulamentando o mobiliário urbano de calçadões e
indireta, encaminhará a Câmara de Vereadores, no trechos fechados de ruas, de modo a permitir o
prazo de 90 (noventa) dias a contar da promulgação trânsito eventual de veículos em situação de
desta Lei Orgânica, relação dos bens públicos emergência.
imóveis, discriminando as formas de utilização dos
mesmos, acompanhada da documentação Art. 26. Serão revistas pela Câmara, nos
pertinente. 12 (doze) meses contados da data da promulgação
desta Lei Orgânica, a doação, a venda, a permuta, a
Art. 19. A Câmara Municipal, em um doação em pagamento e a concessão, a qualquer
prazo de 6 (seis) meses após a promulgação desta título, de imóvel público, realizada no período 1º de
lei, deverá aprovar a Lei Orçamentária do janeiro de 1962 a 05 de abril de 1990.
Município de Aracaju.
Parágrafo Único. A revisão obedecerá aos
Art. 20. O Município, no prazo de 2 (dois) critérios de legalidade e de conveniência ao
anos, fará adaptação dos logradouros dos edifícios interesse público e, comprovada a ilegalidade e
de uso público e no prazo de 5 (cinco) anos havendo interesse público, os bens reverterão ao
determinará a dos veículos de transporte coletivo, a patrimônio do Município.
fim de garantir acesso adequado às pessoas
portadoras de deficiência física ou sensorial. Art. 27. Fica revogada a Lei nº 957/83 de
08 de dezembro de 1983, que estabelece critérios
Art. 21. Todas as concessões para para a instalação e funcionamento de
exploração de serviços públicos serão revistas pela estabelecimentos do ramo da panificação.
Câmara Municipal, em um prazo de 6 (seis) meses
após a homologação da Lei Orgânica, sendo
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Art. 28. O Poder Executivo fica obrigado, Relator
no prazo de 03 (três) meses após a promulgação
desta Lei Orgânica, a instituir o que determina o VEREADORES
artigo 66 e seus parágrafos 1º e 2º.
Carlos Santana
Art. 29. O Poder Público Municipal, Edvaldo Nogueira
auxiliado por entidades científicas e populares Emannuel Nascimento
afins, definirá no prazo máximo de 12 (doze) meses Isaac Freire
após a promulgação da Lei Orgânica, recursos e Jackson Barreto
componentes naturais a serem preservados para Jidenal Santos
defesa da diversidade e a integridade do patrimônio José Félix
genético, biológico e paisagístico. José Lopes
Jorge Araújo
Art. 30. Fica criada a Banda de Música Laércio Miranda
Oficial do Município. Madalena de Goes
Mário Costa
Parágrafo Único. A Banda de Música de Nazaré Carvalho
que trata o “caput” deste artigo deve ser constituída, Pedro Firmino
obrigatoriamente, pelos atuais músicos da Banda Rosalvo Alexandre
Municipal, cuja estabilidade estará assegurada a Sérgio Góes
partir da data da promulgação desta Lei Orgânica.
Marcélio Bomfim.
Presidente
Jeremias Romão
1° Secretario
Davis Almeida
Vice-Presidente
Sérgio Bezerra
2° Secretário
Terezinha de Jesus
3° Secretário
Mendonça Prado
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