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706-7/17
GABINETE DA CONSELHEIRA SUBSTITUTA
ANDREA SIQUEIRA MARTINS
VOTO GCS-2
GAASM130/122/112
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Processo nº 103.706-7/17
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DA PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO
Ante o exposto, e considerando todo o examinado, sugere-se ao
Egrégio Plenário desta Corte de Contas a adoção das seguintes
propostas:
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É o Relatório.
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–I–
DA NOTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA IMM HOLDING LTDA.
(Documento TCE-RJ nº 32.095-4/18)
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os quais, por sua expertise, possuem melhor capacidade técnica de oferecer soluções
mais compatíveis com as demandas do setor privado. Nesse sentido, o particular
recebe uma autorização do Poder Público para confeccionar os estudos pertinentes à
concretização do empreendimento, cabendo à Administração atestar a sua adequação
aos fins almejados pelo setor público, sem obrigatoriedade de total vinculação às
conclusões ofertadas no âmbito do PMI.
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– II –
DA NOTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA COMPLEXO MARACANÃ
ENTRETENIMENTO S.A.
(Documento TCE-RJ nº 33.465-0/18)
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– III –
DA NOTIFICAÇÃO DO SR. RÉGIS VELASCO FICHTNER PEREIRA, SECRETÁRIO
DE ESTADO DA CASA CIVIL À ÉPOCA DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO DA
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
(Documento TCE-RJ nº 27.362-8/18)
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Neste sentido, caminhou bem o Corpo Instrutivo ao assinalar que “não pode
o gestor público se esquivar da obrigatoriedade da comprovação do atendimento ao
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OLIVEIRA, Régis Fernandes de.; HOVARTH, Estevão. Manual de Direito Financeiro, 4ª edição. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001, pg.123.
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determinações feitas por esta Corte por ocasião da análise do Edital de Licitação que
deu origem ao Contrato em exame (Processo TCE-RJ nº 102.777-1-13)2:
2
Em Sessão de 09/04/2013, o E. Plenário deste Tribunal, decidiu pelo Conhecimento do Edital, com diversas
Determinações que deveriam ser comprovadas quando do envio do Contrato, sob pena de nulidade do Certame e
dos atos dele decorrentes.
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(...).
Também o ex-Secretário de Estado da Casa Civil, Sr. Régis
Velasco Fichtner Pereira, signatário do Edital de Concessão, deve
responder pela ilegalidade do Edital de Licitação, haja vista que
foi solicitado, em diversas oportunidades, o encaminhamento da
documentação comprobatória ao exame da economicidade, sem
que o responsável tenha cumprido esse aspecto tampouco
atendido a esta Corte de Contas. O nexo causal é representado
pela sua omissão no atendimento a esta Corte de Contas por
ocasião da remessa do contrato16, o que acarretou a não
observância aos princípios da transparência e da economicidade,
trazidos como diretrizes aos procedimentos de PPP, conforme
disposto nos incisos V e VII do art. 4º da Lei Federal nº
11.079/2004, que assim preconizam:
(...).
A culpabilidade reside no fato de o aludido gestor ter assinado o
Edital e encaminhado o contrato, mesmo tendo ciência da
irregularidade do Edital. Neste aspecto, vale ressaltar que o
responsável, mesmo regularmente comunicado sobre as
determinações exaradas no Edital por intermédio do Ofício
PRS/SSE/CSO 11.657/2013, deixou de cumprir as determinações
do TCE, ficando o certame passível de nulidade, conforme já
destacado pelo Plenário nos autos do processo TCE-RJ nº
102.777-1/13.
Logo, por tudo o quanto foi aqui exposto e examinado, considero acertada a
proposta instrutiva no sentido de rejeitar as razões de defesa do Sr. Régis Velasco
Fichtner Pereira quanto ao ponto ora tratado.
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publicado em 13/01/2012, ainda não havia a exigência legal no sentido de que o EVI
fosse elaborado no mesmo nível de detalhamento de anteprojeto, uma vez que a
modificação legislativa supramencionada se deu por meio da Lei nº 12.766, de
27/12/2012, circunstância que foi considerada para fins de acolhimento das razões de
defesa da IMM Holding Ltda. em tópico antecedente e, por consequência, também deve
ser considerada presentemente, com vista ao acolhimento da defesa do Sr. Régis
Velasco Fichtner Pereira para o ponto em questão.
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Confira-se trecho do relatório de auditoria: “Por ocasião do recebimento das propostas, verificou-se que o modelo
de exploração utilizado pelas licitantes considerou a obtenção de receitas nos 2 primeiros anos. A vencedora do
certame, Complexo Maracanã Entretenimento S.A., apresentou uma previsão de arrecadação de R$79,8 milhões e
R$226,8 milhões para 2013 e 2014, respectivamente. A licitante perdedora, Consórcio Esportivo e Cultural do Rio
de Janeiro, por seu turno, apresentou uma estimativa de arrecadação de R$227,2 milhões e R$239,9 milhões para
o mesmo período.” Informação CTO, de 29/09/2017, fl. 52.
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À vista do exposto, entendo que a questão em tela não restou bem justificada
pelo Sr. Régis Velasco Fichtner Pereira, vindo a configurar irregularidade que o torna
passível da sanção de multa, nos moldes sugeridos pelo Corpo Instrutivo, haja vista
que o argumento de defesa centrado no fato de que as instalações foram destinadas a
eventos esportivos internacionais (Copa FIFA 2014 e Olimpíadas 2016) não se
correlaciona diretamente com a irregularidade aqui tratada, vez que a realização dos
referidos eventos não impediu a concessionária de auferir receitas nos dois primeiros
anos do contrato, as quais não foram previstas no instrumento convocatório e, como
dito, influíram negativamente na equação econômico-financeira da concessão.
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concessionária4, assim como o termo contratual, motivo pelo qual não vislumbro
qualquer prejuízo à Administração Estadual que enseje a caracterização de
irregularidade, razão por que acolho as razões de defesa do então Secretário de Estado
da Casa Civil no que diz respeito ao presente item.
Nada obstante, é de ser reiterado, por oportuno, que a dilação do prazo para
a realização das obras incidentais (investimentos) contribuiria para o aumento da TIR,
repercutindo, pois, na equação econômico-financeira da concessão, circunstância que
associada à impossibilidade de processamento das obras – que era de conhecimento
da Administração Estadual à época da celebração do contrato –, desfigurou
completamente a contratação.
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Secretário de Estado da Casa Civil, o que impõe a rejeição de suas razões de defesa
quanto ao ponto, tornando-o passível da pena de multa, nos moldes sugeridos pelo
Corpo Instrutivo.
– IV –
DA NOTIFICAÇÃO DO SR. SÉRGIO CABRAL FILHO, EX-GOVERNADOR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E DO SR. RÉGIS VELASCO FICHTNER PEREIRA,
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL
(Documentos TCE-RJ nº 27.050-7/18 e 27.362-8/18)
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estipulados, razão por que não houve qualquer ilegalidade na celebração do termo
aditivo visando à modificação do escopo das obras.
O Sr. Régis Velasco Fichtner Pereira, por sua vez, trouxe os mesmos
argumentos apresentados pelo então Governador do Estado do Rio de Janeiro, no que
diz respeito ao entendimento do Corpo Instrutivo haver se fundamentado em decisão
judicial precária (caráter liminar) para determinar haver impedimento judicial à
assinatura do contrato nos termos então estipulados.
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Informação CTO, de 29/09/2017.
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À vista do exposto, não será dado negar que a celebração do contrato, com
efeito, não se encontrava impossibilitada em razão da liminar concedida pelo douto
Juízo da 1ª Vara de Fazenda Pública, eis que o decisum ostentava uma cognição
sumária acerca dos fatos levados ao Judiciário pela Defensoria Pública do Estado do
Rio de Janeiro.
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Pg. 67-
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E-12/68/2012, fls. 435.
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Contratos administrativos, equilíbrio econômico-financeiro e a taxa interna de retorno: a lógica das concessões
e parcerias público-privadas / Egon Bockmann Moreira (Coord.) Belo Horizonte - Forum 2016.
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É o relatório. Decido.
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Processo judicial nº 0169693-23.2013.8.19.0001.
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Velasco Fichtner Pereira, haja vista que elidiram apenas a irregularidade relativa ao
item IV.a, da decisão de 07/08/2018, o que motiva a penalização das autoridades
jurisdicionadas, com fundamento no inciso II do art. 63 da Lei Complementar nº 63/90,
em relação ao item IV.b da referida decisão (Achado 4).
–V–
DA NOTIFICAÇÃO DO SR. LEONARDO DA CUNHA E SILVA ESPÍNDOLA DIAS,
EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL
(Documento TCE-RJ nº 28.142-3/18)
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– VI –
DA NOTIFICAÇÃO DO SR. ANDRÉ LUIZ LAZARONI DE MORAES, EX-
PRESIDENTE DA SUDERJ
(Documento TCE-RJ nº 31.091-1/18)
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RIBEIRO, Mauricio Portugal. Concessões e PPPs: melhores práticas em licitações e contratos. São Paulo: Atlas,
2011.
Disponível em: https://portugalribeiro.com.br/ebooks/concessoes-e-ppps/as-melhores-praticas-para-modelagem-
de-contratos-de-concessoes-e-ppps-alinhando-os-incentivos-para-a-prestacao-adequada-e-eficiente-dos-servicos/a-
extincao-do-contrato-de-concessao-comum-e-
ppps/#:~:text=Designa%2Dse%2C%20por%20bens%20revers%C3%ADveis,de%20concess%C3%A3o%20comu
m%20ou%20PPP. Acessado em 22.12.20.
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– VII –
DA COMUNICAÇÃO À SOCIEDADE EMPRESÁRIA COMPLEXO MARACANÃ
ENTRETENIMENTO S.A.
(Documento TCE-RJ nº 33.465-0/18)
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– VIII –
DA COMUNICAÇÃO AO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO À
ÉPOCA DA DECISÃO DE 07/08/2018
– IX –
DA COMUNICAÇÃO AO SR SÉRGIO PIMENTEL BORGES DA CUNHA,
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL À ÉPOCA DA DECISÃO DE
07/08/2018
(Documento TCE-RJ nº 27.453-3/18)
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O mesmo ocorreu com a terceira parcela do VOC, que não havia sido pago
pela concessionária, fazendo-se necessária a abertura de outro processo
administrativo, numerado sob o registro E-12/001/621/2018, com intuito de promover a
quitação dos montantes em aberto.
Logo, o Sr. Sergio Pimentel Borges da Cunha aduziu que existia pendência
para o ano de 2018, embora tenham sido adotadas providências para a solução das
questões supracitadas.
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–X–
DA DOSIMETRIA DAS PENAS DE MULTA
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Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro
grosseiro.
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riscos (art. 4º, inciso VI, da Lei Federal nº 11.079/04) e da sustentabilidade financeira e
vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria (art. 4º, inciso VII, da Lei Federal
nº 11.079/04).
Além disso, o Sr. Régis Velasco Fichtner Pereira também atuou com grave
culpa (i) em razão da ausência de comprovação da economicidade da parceria público-
privada; (ii) por ampliar o prazo para a realização das obras incidentais no curso do
processo licitatório, sem promover a necessária revisão da Taxa Interna de Retorno;
(iii) em razão da inadequada premissa quanto à ausência de previsão de receitas nos
2 primeiros anos de exploração; e, (iv) por modificar o prazo de realização das obras
de investimento indevidamente por errata, violando, assim, os princípios da
economicidade (art. 70 da CRFB/88), da transparência (art. 4º, inciso V, da Lei Federal
nº 11.079/04), da repartição objetiva de riscos (art. 4º, inciso VI, da Lei Federal nº
11.079/04) e da isonomia (art. 37 inciso XXI da CRFB/88).
Neste fio condutor, ressalto que os Srs. Sérgio Cabral Filho e Régis Velasco
Fichtner Pereira ocuparam, respectivamente, os cargos de Governador do Estado e
Secretário de Estado da Casa Civil, tratando-se de postos de grande relevância na
estrutura administrativa estadual, o que demandaria um comportamento diligente,
transparente e probo.
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– XI –
CONCLUSÃO
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Confira-se excerto nuclear da decisão plenária de 09/04/2013, nos autos do Processo TCE-RJ nº 102.777-1/13,
que cuidou do Edital de Concorrência Pública nº 03/13:
“Pelo CONHECIMENTO do Edital de Licitação por Concorrência Pública nº 03/2013, ressalvado o exame
da economicidade, nos termos constantes da fundamentação deste Voto, com as DETERMINAÇÕES a seguir
elencadas, a serem comprovadas quando do envio do instrumento contratual, sob pena de nulidade do Edital e de
todos os atos posteriores: (...)” (destaquei)
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Por fim, ressalto que o Ministério Público de Contas, em seu parecer datado
de 14/06/2021, opinou pela instauração de uma nova auditoria governamental, com
vista à apuração de eventuais danos ao erário estadual “em virtude da execução e
término do contrato em exame”.
15
Conferir documento eletrônico “CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO”, de 12/11/2019, nos autos do
Processo TCE-RJ nº 109.671-0/13
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Sob esse prisma, tendo em vista que a sugestão oferecida pelo Parquet de
Contas é no sentido da realização de nova auditoria governamental por esta Corte,
voltada a averiguar a ocorrência de dano ao erário na execução do Contrato nº 27/13,
cujos serviços foram encerrados desde o ano de 2019, deixo de acompanhar a proposta
do Parquet.
VOTO:
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instrumento convocatório (art. 3º, caput, da Lei Federal nº 8.666/93 c/c o art. 14, caput
da Lei Federal 8.987/95), da transparência (art. 4º, inciso V, da Lei Federal nº
11.079/04), da repartição objetiva de riscos (art. 4º, inciso VI, da Lei Federal nº
11.079/04) e da sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos
de parceria (art. 4º, inciso VII, da Lei Federal nº 11.079/04);
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e vinte e nove mil novecentos e oitenta e sete reais), equivalentes, nesta data, a 30.000
vezes o valor da UFIR/RJ (R$ 4,3329 – ano 2023), com fulcro no artigo 63, inciso II, da
Lei Complementar Estadual nº 63/90, em razão das irregularidades elencadas no item
III desta decisão, quantia que deverá ser recolhida aos cofres públicos estaduais, com
recursos próprios, no prazo regimental, DETERMINANDO-SE, desde logo, a
COBRANÇA JUDICIAL, nos termos do artigo 3º da Deliberação TCE-RJ nº 267/16,
inclusive com a expedição de ofício à Dívida Ativa Estadual, caso a multa não venha a
ser recolhida no prazo regimental, e a continuidade do processo no que se refere ao
aguardo do recolhimento da sanção, observado o procedimento recursal;
GCS-2,