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DATA – 07/06/2017
AULA – 09/12
EMENTA:
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1- Contrato de concessão de serviço público
3- Concessão patrocinada
4- Concessão administrativas
6- Lei nº 8.987/95
b) Encargos da concessionária
c) Responsabilidade civil
d) Licitação
Lei nº 11.709/04
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
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Lei nº 11.107/05
a) Entes consorciados
b) Natureza jurídica
c) Procedimento
ATOS ADMINISTRATIVOS
1- Silêncio administrativo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
...
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado;
...
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total
ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse
público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização,
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por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e
amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
PPP
3- Concessão patrocinada
o
§ 1 Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que
o
trata a Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
4- Concessão administrativas
...
o
§ 2 Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento
e instalação de bens.
...
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que
observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação,
inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder
concedente.
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Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
...
Ex. pessoa muito rica dona de fazenda onde tem um grande rio e quer construir uma mini-
hidrelétrica para geração de energia para à fazenda (próprio interesse) tem que pedir autorização.
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2ª Corrente: José dos Santos Carvalho Filho, Celso Antônio Bandeira de Melo e Marçal
Justen Filho, defendem que não existe o nome autorização do serviço público e sim uma
necessidade do consentimento do ente em virtude do poder de polícia.
Para a segunda corrente a autorização não é de serviço público, mas sim uma
necessidade do consentimento de polícia.
6- Lei nº 8.987/95
Poder concedente
O consórcio público é a união de entes federativos na busca de interesse comum. Ex. APO
– Autoridade Pública da Olimpíada.
o
Art. 2 Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que
se consorciarem, observados os limites constitucionais.
...
o
§ 3 Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras
ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que
deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as
condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.
Ex. Estação fez concessão para administrar rodovia. O Art. 32 traz a chamada intervenção.
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- Dever de instaurar Processo Administrativo para garantir contraditório e ampla defesa,
nesse momento quem esta a frente do serviço é o poder concedente.
b) Encargos da concessionária
Obs. Art. 31, inciso VI, Lei nº 8.987/95, em diversas situações ocorre à desapropriação
para ampliação do serviço público.
...
c) Responsabilidade civil
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
...
6
Obs. 2 – As Parcerias Público Privadas – PPP’s dividem os riscos entre concessionárias e
poder concedente. Sendo assim, pode-se dizer que a responsabilidade é solidária.
As PPP tratam a ideia de divisão de riscos, e assim conseguir executar contratos onerosos
(caros)
RE 591.874/ MS.
d) Licitação
Concessão de serviço público, de acordo com a lei deve ser precedida de licitação
na modalidade concorrência;
Lei nº 8.666/93 – Art. 78 por culpa de qualquer das partes, e sem culpa de ninguém
(interesse público);
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Lei nº 8.987/95 – culpa do poder concedente
Ato administrativo é a extinção do ato em virtude de uma lei nova. Ex Dono de espetinho,
com mesas na calçada. Deve pedir autorização de uso de bem público para colocar mesas na
calçada. Certo tempo depois surge lei nova proibindo a ocupação das calçadas com mesas. Para
o ato administrativo ocorreu à caducidade.
Autorização legislativa;
Indenização prévia.
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o
prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e
após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
7- Reversão de Bens
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
o
§ 1 Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e
privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no
contrato.
o
§ 2 Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente,
procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
o
§ 3 A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder
concedente, de todos os bens reversíveis.
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o
§ 4 Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à
extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à
determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos
arts. 36 e 37 desta Lei.
Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas
dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que
tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço
concedido.
De acordo com a lei há que se falar em indenização desde os bens não estejam
deteriorados ou não tenham sido amortizados.
Lei nº 11.709/04.
o
§ 1 Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que
o
trata a Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
A administração pública será usuária direta ou indireta do serviço. Ex. PPP de presídios.
o
Art. 2 Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade
patrocinada ou administrativa.
...
o
§ 2 Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento
e instalação de bens.
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Art. 2º, § 4º da Lei nº 11.709/04, Características:
Valor mínino não existe a possibilidade de firmar contrato de PPP com valor menor do que
de R$ 20 milhões;
Prazo mínimo de 5 anos; e Art. 5, inciso I da Lei nº 11.709/04, prazo máximo de 35 anos;
Não é possível contrato de PPP seja simplesmente contrato para fornecer bens, materiais
e mão de obra.
Art. 4º, inciso VI e Art. 5º, inciso III da Lei nº 11.709/04, repartição objetiva de riscos. A
responsabilidade das PPP’s é solidaria.
Art. 10, § 3º da Lei nº 11.709/04, se o contrato a ser firmado for PPP patrocinado e a
contraprestação for maior que 70% do valor total do contrato, é necessário uma autorização
legislativa.
Art. 9º da Lei nº 11.709/04, no contrato de PPP necessariamente deve se criar uma SPE –
Sociedade de Propósitos Específicos. É uma forma de organizar e facilitar o controle do poder
concedente relativo àquele contrato de PPP.
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei
os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos,
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.(Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Lei nº 11.107/05
Consorcio público é a união de entes federativos para união de interesse comum. Ex. APO
(União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios).
a) Entes consorciados
Entes federativos.
...
o
§ 2 A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os
Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
b) Natureza jurídica
Art.6º da Lei nº 11.107/05, quando firma o consórcio cria-se uma nova pessoa jurídica.
Art. 41, inciso IV do Código Civil, as associações públicas como faz parte da
administração indireta é uma espécie de autarquia. Podendo ser chamada de
autarquia Inter federativa, transfederativa, etc.
Direito privado. Não recebe nome especial. A doutrina afirma que esse consorcio
público de direito privado também ira integrar a administração indireta de todos os
entes consorciados. Sendo esta empresa pública.
o
Art. 6 O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de
ratificação do protocolo de intenções;
o
§ 1 O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração
indireta de todos os entes da Federação consorciados.
o
§ 2 No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público
observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração
de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT.
c) Procedimento
Cada ente de ter Lei ratificadora do protocolo de intenções, Art. 5º da Lei nº 11.107/05;
o
Art. 4 São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:
e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como
para seu reajuste ou revisão; e
XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de exigir
o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.
o
§ 1 Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do
consórcio público, independentemente de figurar a União como consorciada, a que
corresponde à soma dos territórios:
I – dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por
um Estado e Municípios com territórios nele contidos;
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II – dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for,
respectivamente, constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o
Distrito Federal;
III – (VETADO)
IV – dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito
Federal e os Municípios; e
V – (VETADO)
o
§ 2 O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação
consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente
consorciado.
o
§ 3 É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições
financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação,
destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de
direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.
o
§ 4 Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe
servidores, na forma e condições da legislação de cada um.
o
§ 5 O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial.
o
Art. 5 O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.
o
§ 1 O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por
apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.
o
§ 2 A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores,
implicará consorciamento parcial ou condicional.
o
§ 3 A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções
dependerá de homologação da assembléia geral do consórcio público.
o
§ 4 É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes
de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio
público.
o
§ 1 O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência
não será superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham
por objeto exclusivamente projetos consistentes em programas e ações contemplados em
plano plurianual ou a gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros
preços públicos.
o
§ 2 É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o
atendimento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito.
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o
§ 3 Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são
partes legítimas para exigir o cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio.
o o
§ 4 Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar n 101, de
4 de maio de 2000, o consórcio público deve fornecer as informações necessárias para que
sejam consolidadas, nas contas dos entes consorciados, todas as despesas realizadas com os
recursos entregues em virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser contabilizadas
nas contas de cada ente da Federação na conformidade dos elementos econômicos e das
atividades ou projetos atendidos.
o
§ 5 Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que
não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para
suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.
O consórcio público de direito público, associação pública, é criada por lei ratificadora.
O consórcio público de direito privado, é autorizado pela lei ratificadora, mas só é criado
como o seu registro.
Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu
representante na assembléia geral, na forma previamente disciplinada por lei.
o
§ 1 Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente serão
revertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de consórcio público ou
no instrumento de transferência ou de alienação.
o
§ 2 A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já
constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio
pagamento das indenizações eventualmente devidas.
ATOS ADMINISTRATIVOS
1- Silêncio administrativo
Não tem lei ou não menciona prazo, pode pedir a administrativamente ou judicialmente.
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O Poder Judiciário não pode editar o ato, sob pena de ferir a separação de poderes, ele só
pode declarar a mora colocando inclusive prazo.
Para Celso Antônio se for ato vinculado o Poder Judiciário pode editar o ato. Entendimento
minoritário.
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