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Cal e Cimento Fabricac3a7c3a3o 2008 PDF
Cal e Cimento Fabricac3a7c3a3o 2008 PDF
CT – CENTRO DE TECNOLOGIA
QUÍMICA INDUSTRIAL I
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E
CONTROLE DE QUALIDADE DE CAL E
CIMENTO
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SUMÁRIO
01- CAL...................................................................................................... 02
1.1 - HISTÓRIA...................................................................................... 02
1.2 - MATÉRIA-PRIMA............................................................................. 02
1.3 - COMPOSIÇÃO DOS CALCÁRIOS........................................................ 03
1.4 - APLICAÇÕES DA CAL................................................................ ....... 03
1.5 - PROPRIEDADES DA CAL.................................................................. 06
1.6 - TIPOS DE CAL.............................................................................. .. 06
1.7 - FABRICAÇÃO DA CAL........................................................... ........... 08
1.7.1 - SEQUÊNCIA DE ESTÁGIOS PARA FAB. DA CAL........................... 08
1.7.2 - TROCA DE ENERGIA NA CONVERSÃO QUÍMICA.......................... 09
1.8 - TIPOS DE FORNO............................................................. .............. 12
1.8.1 - ZONAS DE FORNO................................................................ ... 12
1.9 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.......................................................... ..... 12
1.10 - TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO................................................. 12
1.11 - ANÁLISES EMPREGADAS NO CONTROLE DE QUALIDADE................ 13
02- CIMENTO.............................................................................................. 14
2.1 - INTRODUÇÃO............................................................................... .. 14
2.2 - CIMENTO PORTLAND................................................................. ..... 14
2.3 - HISTÓRIA................................................................... ................... 14
2.4 - CLINQUER..................................................................................... . 14
2.5 - EMPREGO ..................................................................................... . 14
2.6 - DEFINIÇÃO DO CIMENTO................................................................ 15
2.7 - MATÉRIAS-PRIMAS PARA FABRICAÇÃO DO CIMENTO........................ 15
2.8 - TIPOS DE CIMENTO..................................................................... ... 15
2.9 - PROCEDIMENTOS DE FABRICAÇÃO.................................................. 16
2.10 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS E CONVERSÕES QUÍMICAS........................ 20
2.11 - REAÇÕES QUÍMICAS................................................................. .... 20
2.12 - COMPONENTES MINERALÓGICOS DO CLINQUER............................ 20
2.13 - COMPONENTES FUNDAMENTAIS.................................................... 21
2.14 - COMPONENTES SECUNDÁRIOS....................................................... 22
2.15 - PEGA E ENDURECIMENTO DO CIMENTO......................................... 22
2.15.1 - PEGA..................................................................................... 23
2.15.2 - PROCEDIMENTOS P/ DETERM. TEMPO DE PEGA....................... 23
2.16 - FUNÇÕES DOS COMPOSTOS DO CIMENTO...................................... 24
2.17 - ANÁLISES QUÍMICAS P/ CONTROLE DO CIMENTO........................... 24
2.18 - TESTES FÍSICOS........................................................................... 24
2.19 - OCORRÊNCIA C/ OS COMPOSTOS DO CIMENTO POR
OCASIÃO DA HIDRATAÇÃO............................................................ 26
2.20 - ESPECIFICAÇÕES.............................................................. ............ 26
3.0 - BIBLIOGRAFIA................................................................................... .. 28
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FABRICAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE CAL
E CIMENTO
01. CAL:
1.1. História
1.2. Matéria-Prima
Apresenta as reações gerais dos carbonatos; assim, reage com ácidos com
formação de sais de cálcio correspondentes e desprendimento de gás carbônico:
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CaCO3 + H2SO4 CaSO4 + H2O + CO2
Calcário rico em cálcio: 1,0% SiO2, 0,1% Al2O3, 0,3% Fe2O3, 2,0%
MgCO3 e o resto de CaCO3;
Calcário magnesiano: 1,0% SiO2, 0,1% Al2O3, 0,3% Fe2O3, 11,0% MgCO3
e o resto de CaCO3;
Calcário dolomítico: 1,0% SiO2, 0,2% Al2O3, 0,3% Fe2O3, 44,0% MgCO3 e
o resto de CaCO3.
Cal para adubo: a forma em que a cal é aplicada na terra, varia segundo
as qualidades do solo.
Tratando-se de terreno com escasso conteúdo em colóides e portanto
muito expostos a lixiviação, corrige-se sua falta de cal c/ caliça moída. Nos terrenos
mais compactos usa-se cal viva (virgem) em pó que facilita o espalhamento para
corrigir pH de solos ácidos.
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corrente de gás carbônico precipita-se o carbonato de cálcio, ficando a sacarose em
solução. Os sacaratos de cálcio conhecidos são:
C12H22O11 . CaO . 2H2O
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O hidróxido de cálcio é usado na purificação do gás de hulha, pois
absorve vários gases, tais como CO2, H2S, SO2 etc. É também empregado na
fabricação de vidros.
Cal Clorada: Produto químico obtido pela reação do gás cloro com a cal
extinta. Pó branco de composição muito complexa, que contém hipoclorito de cálcio,
Ca(ClO)2. Parcialmente solúvel em água. Importante na indústria sendo empregado
para vários fins, por exemplo: como descorante alvejante, como desinfetante, como
oxidante, na preparação de clorofórmio, etc. Recebe também a denominação
imprópria de cloreto de cal.
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ar, pela ação exclusiva da água, e poder conservar-se satisfatoriamente dentro desta
última.
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f) Carreamento de pedras pequenas para um forno rotatório (horizontal);
g) Transporte dos finos para um pulverizador, a fim de fabricar-se calcário
moído para a agricultura ou outras finalidades;
h) Calcinação do calcário de acordo com o tamanho, em fornos verticais, para
produzir cal em pedras, ou em fornos rotatórios horizontais, para produzir cal
pulverizada.
900 C
Reação: CaCO3 CaO + CO2
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FLUXOG RAMA DA SEQUÊNCIA DO S ESTÁGIO S PARA FABRICAÇÃO DA CAL
FORNO
HORIZONTAL
( PED RAS PE QU E NAS )
PEDREIRA
DE TR ANSPORTE BRITAGEM CLASSIFICAÇÃO FORNO VERTICAL CALCINAÇÃO
EMBALAGEM
DE CAL
CALCÁRIO VIRGEM
( PÓ DE CA LCÁR IO ) ( PED RAS MAIORE S )
HIDRATAÇÃO
PULVERIZADOR
MOAGEM E
CLASSIFICAÇÃO
AGRICULTURA
ENSACAMENTO
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1.8 - Tipos de Forno:
Zona de pré-aquecimento
Zona de calcinação
Zona de resfriamento
Cal virgem:
A granulometria da cal virgem deve ser tal que atenda as exigências dos
equipamentos de preparo e dosagem nos locais de sua utilização;
O teor mínimo de CaO disponível deve ser de 90%;
O conteúdo máximo do resíduo de extinção deve ser 5%, quando retido
na peneira de abertura de 0,6 mm;
O conteúdo máximo de CaCO3, deve ser de 5%.
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Cal hidratada:
A granulometria de cal hidratada deve ser tal que 5% do material, no
máximo, seja retido na peneira de abertura de 0,075 mm;
O conteúdo mínimo de Ca(OH)2 deve ser 90%;
O conteúdo máximo de material insolúvel em (HCl) deve ser de 15%;
O conteúdo máximo de CaCO3 deve ser de 5%.
Propriedades da cal :
Peso específico - 420 - 1.100 Kg/m3;
Teor de óxido de cálcio deve ser superior a 68% na cal hidratada;
Solubilidade em água - 1,2 g/L;
A hidratação da cal virgem, denominada comumente de extinção, se
desenvolve com liberação de grande quantidade de calor.
ANÁLISE MÉDIAS
-CALCÁREO-
CaO - 51,32%
MgO - 1,20%
SiO2 - 2,30%
R2O3 - 51,32%
-CAL VIRGEM-
CaO - 90,36%
MgO - 1,70%
SiO2 - 2,83%
R2O3 - 1,10%
-CAL HIDRATADA-
CaO - 71,84%
MgO - 1,45%
SiO2 - 2,53%
R2O3 - 0,88%
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02- CIMENTO:
2.1 - Introdução
2.3 - História
2.4 - Clinquer
2.5 - Emprego
Compostos do Clinquer
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2.7 - Matérias-primas para fabricação do cimento
- Calcário, marga (produto intermediário entre calcário e argila), argila,
escória de alto forno, gesso, areia e arenito, materiais ferrosos, etc.
O teor de C3A é menor que nos cimentos comuns. Por isto o percentual
em C4AF é mais elevado.
a) Processo Úmido
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b) Sequência do Processo Via Seco
I - britagem grosseira;
II - passagem por moinho;
III - secagem e classificação;
IV - moagem mais fina em moinhos tubulares;
V - classificação pneumática:
Nesta Sequência incluem-se dispositivos de proporcionamento das
substâncias que antes de entrarem no forno passam por uma misturação completa.
VI - o material já referido entra no forno rotatório onde ocorrem as reações
químicas mencionadas anteriormente;
VII - o calor no forno é proveniente da queima do óleo, gás ou carvão
pulverizado que usa o ar pré-aquecido no arrefecimento do clinquer;
VIII - o tempo de permanência no forno é da ordem de 1 a 3 horas.
Obs.: No processo Via Úmida, para gastar menor calor, parte da água é
removida através de filtro de lama.
IX - o produto final que sai do forno como massas granulares duras (3 a 19
mm) é denominada clinquer;
X - O clinquer é descarregado do forno em arrefecedores pneumáticos que
abaixam a temperatura para 100 a 200 C e pré-aquece o ar de combustão;
XI - moagem fina em moinhos tubulares de bolas e adição de agentes
retardadores como gesso, gesso de paris(gesso semi-hidratado)
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Fluxograma Resumido
Jazida
Britador
Depósito de calcário e
argila
Moinho
Homogenização e Silos
de Cru
Forno
Depósitos de Clinquer e
Gesso
Moinho de cimento
Ensacadeira
Expedição
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FLUXOGRAMA
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SiO2: ocorre nas argilas. É insolúvel em água e nos ácidos. Funde-se a 1.900
C e no resfriar-se, produz o vidro de quartzo.
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2.15 - Pega e Endurecimento do Cimento
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a) Perda ao fogo - exprime os componentes, acidentalmente presentes no
cimento, e que são eliminados por aquecimento a 1.000 C. Normalmente é
constituída de água higroscópica, água de cristalização, água de hidratação e de
CO2.
b) Resíduo Insolúvel - constituído principalmente de silicatos solúveis em
HCl, encontrados em pequeno teor nos cimentos portland.
c) Cal Total - corresponde a todo o CaO sob a forma de silicatos,
aluminatos, ferroaluminatos, sulfatos, óxidos e hidróxidos livres, e originalmente
CaCO3.
d) Alumina e Ferro - acompanham a matéria-prima e entram na fabricação
dos cimentos como fundentes, combinados sob a forma de silicatos.
Sonda metálica
P = 300g
A = 1,0 mm2(área da seção circular)
Recipiente da pasta
80x40 mm
1,00 mm(parar)- tempo de pega em torno de uma hora
Ex.: Cimentos mais pobres em cal, dão uma resistência final maior.
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2.19 - Ocorrência c/ os compostos do cimento por ocasião
da hidratação:
C4AF - Reage menos rapidamente que o C3A. Não libera cal e forma
também um aluminato hidratado.
Estas reações processam-se simultaneamente, havendo ainda uma reação,
da parte dos compostos, com o gesso.
O aluminato de cálcio hidratado reaciona com o sulfato de cálcio e forma o
sulfoaluminato conhecido pelo nome de sal de CANDLOT.
C3A.aq. + 3CaSO4 3 CaO. Al2O3 . 3CaSO4 . 3lH2O
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Em caso contrário, isto é, formando-se o sulfoaluminato a partir do
aluminato dissolvido, a cristalização do sal não ocupa um volume maior que o dos
três componentes (água-aluminato-sulfato), o elemento sólido se aloja nos poros e a
massa se torna mais compacta.
2.20 - Especificações:
3.0 -BIBLIOGRAFIA
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