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Notificação Extrajudicial - REGINA E TARVANE
Notificação Extrajudicial - REGINA E TARVANE
NOTIFICANTES: TARVANE MIRANDA VILELA, brasileiro, casado, agricultor, portador do RG 2259665 e inscrito no CPF
de n° 286.701.596-00 e sua esposa REGINA BARBOSA VILELA, brasileira, agricultora, portadora do RG 12.139.915 e
inscrita no CPF de n° 060.201.856-05, ambos residentes e domiciliados na Rua Dois de Novembro, n° 263, Centro de
Boa Esperança/MG, CEP 37.170-000.
TERMOS DA NOTIFICAÇÃO
Em decorrência do envio da declaração que segue em anexo, emitida pela NOTIFICADA aos
NOTIFICANTES, no dia 18 de maio de 2020, referente à porteira instalada na estrada que dá acesso à propriedade
tanto dos NOTIFICANTES, quanto da NOTIFICADA, bem como do acidente ocorrido no dia 16 de maio de 2020, faz-se
necessário o envio da presente NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
Primeiramente, cumpre esclarecer, que a estrada que a NOTIFICANTE e NOTIFICADA utilizam para
acessarem suas propriedades, existe a vários anos em servidão de passagem, e nunca houve a necessidade da
utilização de porteira. Entretanto, os NOTIFICANTES entendem ser pertinente a utilização da porteira instalada pela
NOTIFICADA, por questões de segurança e prevenção a possíveis riscos de contágio pelo COVID-19 assim como
destaca a NOTIFICADA no documento em anexo.
Porém, manter a porteira fechada com cadeado, inviabiliza todo o trâmite da NOTIFICANTE na
realização das atividades rurais em sua propriedade, uma vez que possuí um grande fluxo de acesso de
colaboradores e agrônomos, durante o período das 07:00 horas, até as 17:00 horas. Ainda que seja disponibilizada
as chaves da porteira, o cadeado estar trancado no período informado obstaculiza a passagem plena e impede o
livre trânsito de acesso à propriedade dos NOTIFICANTES.
Destaca-se ainda que o documento em anexo, trata de um incidente ocorrido no dia 16 de maio,
informando de maneira inverídica os acontecimentos dos fatos, que geraram graves lesões físicas no motociclista,
fazendo-o perder 2 dedos de um de seus pés.
O que de fato ocorreu, foi que o motociclista é colaborador na propriedade rural dos NOTIFICANTES,
e, adentrou na estrada utilizada em comum pelos NOTIFICANTES E NOTIFICADA, e seguia com sua motocicleta na
direção da propriedade dos NOTIFICANTES, porém, foi surpreendido pelo abalroamento ocasionado pelo condutor
do maquinário de propriedade da NOTIFICADA, que bruscamente o derrubou da motocicleta, ocasionando as
referidas lesões ocorridas em um de seus pés.
Diferentemente do aduzido na declaração em anexo, a motocicleta não encontrava-se estacionada
atrás do maquinário, mas sim em movimento, sendo conduzida em direção à propriedade rural dos NOTIFICANTES.
Ademais, os NOTIFICANTES, não sabem dizer se de fato o operador do maquinário, que causou o acidente, estava
utilizando o EPI abafador de ruídos.
Ora, o fato da vítima ter acesso à chave para adentrar no imóvel não possuí nenhum nexo de
causalidade com a negligência do operador das máquinas da NOTIFICADA, que ao engatar a ré no veículo, não teve
sequer o cuidado de olhar para trás. Ainda que o operador da máquina estivesse utilizando o EPI abafador de ruídos,
isto não o exime da culpa de não ter tomado os cuidados pertinentes ao realizar a manobra desejada.
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TARVANE MIRANDA VILELA REGINA BARBOSA VILELA