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Correção dos exercícios propostos

2.2. A radiação solar

GRUPO 1

1.
1-B; 2-D; 3-A; 4-F; 5-C; 6-E

2. a) Falsa. (…) um processo designado por reflexão.


b) Verdadeira.
c) Verdadeira.
d) Falsa. As vertentes voltadas a norte sul, em Portugal, têm maior insolação, pois estão mais tempo
expostas à radiação solar e, por isso, designam-se por encostas soalheiras umbrias.
e) Verdadeira.

3. 3.1. C 3.2. A

4.
4.1 Da radiação solar que atinge a atmosfera, só chega à superfície terrestre aproximadamente metade
devido à ação dos processos atmosféricos de: absorção – o vapor de água e outros gases, as poeiras e
nuvens absorvem parte da radiação solar, destacando-se o ozono estratosférico, pela absorção de
grande parte da radiação ultravioleta; reflexão – parte da radiação solar perde-se porque é refletida
pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre, sobretudo em regiões com maior albedo; e difusão –
os gases e as partículas constituintes da atmosfera dispersam a radiação solar para o espaço exterior,
embora alguma parte atinja, indiretamente, a superfície da Terra – radiação difusa.
4.2. A quantidade de energia recebida por unidade de superfície varia segundo a latitude, devido
principalmente à forma arredondada da Terra e à inclinação do seu eixo em relação ao plano da órbita,
que fazem variar o ângulo de incidência da luz solar e o tempo de exposição à radiação solar, dando
origem: à variação da intensidade da radiação solar incidente por unidade de superfície, que é maior
nas latitudes baixas e vai diminuindo à medida que a latitude aumenta; à desigualdade da duração dos
dias e das noites, que aumenta com a latitude, verificando-se a menor diferença nas regiões
equatoriais e a maior nas regiões polares. Estes dois fatores ajudam a explicar a variação em latitude da
quantidade de energia recebida por unidade de superfície – maior nas latitudes mais baixas e menor nas
latitudes elevadas.
4.3. Em Portugal, localizado entre os 32º e os 42º de latitude norte, a influência da latitude observa-se
na variação espacial e sazonal da radiação solar global. Esta deve-se ao movimento de translação da
Terra que, no solstício de junho, coloca o hemisfério norte mais diretamente exposto à radiação
solar e faz com que, neste hemisfério, os dias tenham maior duração. No solstício de dezembro, verifica-
se a situação inversa. Por isso, a radiação solar global, no território português, é mais elevada em junho
e nos meses de verão e mais reduzida nos meses de inverno, nomeadamente em janeiro.
4.4. Comparando a distribuição das isotérmicas de janeiro e junho verifica-se que, em janeiro, a
disposição das isotérmicas é oblíqua em relação à linha de costa, o que significa que, de modo geral, a
temperatura diminui de oeste para este e de sul para norte. Assim, as temperaturas máximas registam-

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2.2. A radiação solar
se no sudoeste algarvio e as mínimas no nordeste transmontano. Em julho, a disposição das isotérmicas
é quase paralela à linha de costa, pelo que a temperatura diminui de este para oeste. De salientar as
inflexões para oeste, no vale superior do Douro, e para este, no vale do Mondego. O vale superior do
Douro recebe a influência dos ventos quentes de leste e é protegido dos ventos frescos do Atlântico,
devido à disposição do relevo do noroeste, concordante com a linha de costa. No vale do Mondego, a
disposição do relevo é discordante face à linha de costa, pelo que a influência do Atlântico se faz sentir
mais para o interior.
4.5. “Em Portugal, a radiação solar é um recurso endógeno de grande importância económica e
ambiental” pois a radiação solar global é elevada comparativamente com outros países da União
Europeia, facto que pode ser aproveitado em termos económicos, através do seu aproveitamento
térmico e energético e porque proporciona boas condições para o turismo. Em Portugal, tem-se
registado uma evolução positiva no aproveitamento da energia solar, devido à construção de
novas centrais fotovoltaicas de grande dimensão e à implementação de programas de incentivo à
instalação de sistemas de aproveitamento térmico da radiação solar, em edifícios habitacionais e de
serviços sociais e públicos. Esta evolução vai refletir-se positivamente na economia, pois permite às
empresas e famílias reduzirem a sua fatura energética e poderá reduzir a dependência externa e o
défice da balança comercial. Em termos ambientais, as vantagens são evidentes; produção de energia
com impactes ambientais reduzidos e redução das emissões de gases com efeito de estufa.
4.6. Há problemas que dificultam o aproveitamento da radiação solar como fonte de energia,
nomeadamente a sua dependência face à variabilidade da radiação solar, que é interrompida durante e
noite e diminui consideravelmente num dos períodos de maior consumo de energia, o inverno; e o facto
de a produção de eletricidade em quantidades apreciáveis, com a tecnologia atual, exigir um grande
investimento de capital, dado que os materiais necessários são ainda muito caros; é necessário
ocupar vastas áreas, pois as centrais solares ocupam muito espaço; a necessidade de instalar as
centrais de produção nas proximidades dos centros urbanos a abastecer, para reduzir as perdas por
transporte, o que torna o investimento maior devido aos preços do solo serem mais elevados
próximo das áreas urbanas. Em Portugal, o facto de as maiores áreas urbanas se localizaram no
litoral norte é também uma dificuldade, devido à maior nebulosidade desta região.

2.2.1. A ação da atmosfera sobre a radiação solar

GRUPO 2

1. B 2. C 3. B 4. D 5. A

GRUPO 3

1. C 2. A 3. B 4. C 5. B

GRUPO 4

1. C 2. B 3. C 4. C 5. B

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2.2. A radiação solar
GRUPO 5

1. D 2. C 3. A 4. C 5. B

GRUPO 6

1. A 2. A 3. C 4. A 5. A

2.2.2. A variabilidade da radiação solar


a) A atmosfera e a radiação solar
b) A variação ao longo do ano
c) A distribuição geográfica

GRUPO 7

1. B 2. A 3. A 4. D 5. B

GRUPO 8

1. B 2. B 3. D 4. A 5. C

GRUPO 9

1. D 2. B 3. A 4. C

GRUPO 10

1. D 2. B 3. B 4. C 5. A

GRUPO 11

1. B 2. D 3. B 4. B 5. D

GRUPO 12

1. A 2. A 3. A 4. B 5. C

GRUPO 13

1. Radiação solar global corresponde a toda a radiação solar que incide, de forma direta e difusa, sobre
a superfície da Terra.
2. Na distribuição da radiação global no território continental é possível identificar contrastes
entre:
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2.2. A radiação solar
- o norte e o sul, verificando-se um decréscimo em latitude, pois a radiação é mais elevada no sul do
país, havendo uma diminuição para norte;
- o litoral e o interior (oeste e este), pois a radiação é inferior no litoral e superior no interior, isto é,
aumenta do litoral para o interior;
- áreas de maior e de menor altitude, sendo as regiões de maior altitude as registam uma redução da
radiação solar global.
3. Os fatores responsáveis pelos contrastes na distribuição da radiação solar global são: latitude;
influência do relevo (altitude e orientação das montanhas em relação aos raios solares), influência da
proximidade ou afastamento do mar (continentalidade).
4. A insolação e a radiação solar global registam uma variação espacial, que pode ser justificada por:
- latitude: a menor latitude do sul do continente faz com que o ângulo de incidência seja menor, logo a
radiação solar e a insolação serão mais elevados do que o que se verifica no norte;
- altitude: os lugares com maior altitude estão associados ao aumento da nebulosidade, o que reflete
uma diminuição dos valores de insolação e de radiação solar. Assim, à medida que a altitude
aumenta assiste-se a um aumento da nebulosidade e, consequentemente, uma redução da insolação
e da radiação solar;
- orientação das vertentes: em Portugal, as vertentes viradas a norte são umbrias pois o ângulo de
incidência dos raios solares é menor e as vertentes voltadas a sul são soalheiras uma vez que
apresentam um ângulo de incidência mais elevado;
- proximidade/afastamento do mar (continentalidade): o litoral, devido à maior proximidade do mar
(fonte de vapor de água) regista, ao longo do ano, uma maior nebulosidade do que o interior, sobretudo
nas regiões localizadas a norte do rio Tejo. Como as nuvens absorvem e refletem parte da radiação solar
incidente, as regiões próximas do mar registam uma menor insolação e uma menor intensidade da
radiação solar do que as mais afastadas.

GRUPO 14

1. B 2. A 3. C 4. C 5. A

GRUPO 15

1. Os dois mapas evidenciam uma forte variabilidade sazonal da radiação solar global nos dos meses em
referência, assim como uma variabilidade da distribuição no espaço. Desta forma, julho é o mês que
regista os maiores valores de radiação solar recebida. Quer no verão quer no inverno é, ainda, de
assinalar a diminuição da radiação solar global recebida no sentido de sul para norte.
Em julho é de realçar, também, uma variação do litoral para o interior, com registo de aumento da
radiação solar global recebida neste sentido.
2. O principal motivo prende-se com a obliquidade dos raios solares que aumenta com a latitude.
Assim, com o aumento da latitude, o ângulo de incidência dos raios solares na superfície terrestre
diminui, do que resulta maior perda de energia solar por absorção, reflexão e difusão, uma vez que
a massa atmosférica a atravessar é maior. Por outro lado, quanto menos o ângulo de incidência
maior será a superfície pela qual a radiação se distribui, o que reduz a quantidade de energia recebida
por unidade de superfície.

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2.2. A radiação solar
3. Com o aumento da distância ao mar, diminui a nebulosidade, que se reflete no aumento da
insolação. Com céu limpo e com menor nebulosidade, a radiação solar global recebida é maior, uma
vez que os processos de perda de energia por absorção, reflexão e difusão perdem importância.
4. A barreira de condensação interfere na radiação solar global recebida, quer como consequência da
altitude quer da sua orientação, concordante em relação à linha de costa. Assim, a altitude da
cordilheira, reforçada pela sua orientação, obriga à subida das massas de ar húmidas vindas do mar, que
facilmente atingem o ponto de saturação, aumentando a nebulosidade, a qual interfere na diminuição
da insolação, aumentando, dessa forma, a perda de energia por absorção, reflexão e difusão.

2.2.3. A distribuição da temperatura


a) Os contrastes estacionais
b) Os fatores de variação

GRUPO 16

1. B 2. B 3. D 4. A 5. C

GRUPO 17

1. O fator climático que, à escala local, é responsável pela temperatura máxima mais baixa registada na
estação meteorológica de Penhas Douradas é o relevo, em particular a altitude.
2. À medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui não só porque a principal fonte de
calor da troposfera é a radiação terrestre, mas também porque à medida que aumenta a altitude
verifica-se o decréscimo do vapor de água, do dióxido de carbono, das partículas sólidas e líquidas, o
que provoca uma diminuição da absorção, quer da radiação terrestre quer da radiação solar.
3. A diferença térmica registada entre as estações meteorológicas localizadas a sul e a norte deve-se
essencialmente à latitude. Assim:
- no norte do território continental, a temperatura é inferior à registada no sul, uma vez que, devido à
sua maior latitude, o ângulo de incidência dos raios solares é menor e a massa atmosférica a
percorrer por estes é maior, o que provoca a diminuição do dia natural, da insolação e da radiação solar
incidente por unidade de superfície e, consequentemente o decréscimo da temperatura;
- no sul do território continental, a temperatura é superior à registada no norte, devido ao maior ângulo
de incidência dos raios solares e à menor massa atmosférica por estes atravessada sobre esta região, o
que traduz um maior dia natural, uma maior insolação e quantidade de radiação solar recebida por
unidade de superfície, o que leva a um aumento da temperatura; à influência, sobretudo no Algarve,
das massas de ar quente e seco oriundas do norte de África, principalmente do deserto do Sara, que
fazem aumentar a temperatura nesta região.

GRUPO 18

1. C 2. B 3. A 4. C 5. D

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2.2. A radiação solar
GRUPO 19

1. B 2. C 3. A 4. A 5. A

GRUPO 20

1. Linha isotérmica é uma linha que une pontos de igual temperatura média.
2. A distribuição da temperatura média anual é irregular. Aumenta de norte para sul, do litoral para
o interior e diminui com a altitude.
3. A latitude constitui um dos principais fatores que condicionam a distribuição da temperatura devido à
inclinação com que os raios solares atingem a superfície terrestre. Assim, quanto maior a latitude do
lugar, maior é a inclinação dos raios solares, facto que faz aumentar o espaço atmosférico atravessado
pela radiação, aumentando, dessa forma, a absorção de energia pelos gases que compõem essa
camada, o que se traduz em menores valores de temperatura junto ao solo. Por outro lado, com o
aumento da inclinação dos raios, aumenta, também, a superfície a aquecer, que se vai traduzir numa
dispersão da energia, logo, em menores valores de temperatura.
4. No texto elaborado deve ser feita referência:
– à incidência anual de radiação solar em Portugal, isto é, ao número de horas de sol por ano;
– às aplicações da energia solar (produção de calor e produção de eletricidade);
– à caracterização da energia solar como uma energia renovável e alternativa às energias fósseis;
– às vantagens da utilização das energias renováveis;
– à importância da utilização de energias alternativas num país como o nosso (diminuição da
dependência externa; reequilíbrio da balança comercial; diminuição da poluição…).

GRUPO 21

1. C 2. B 3. D 4. A 5. A

GRUPO 22

1. Isotérmica (ou linha isotérmica) é uma linha que, reduzida ao nível do mar, une pontos com a
mesma temperatura média.
2. Em janeiro as isotérmicas distribuem-se obliquamente em relação à linha de costa, o que traduz a
influência da latitude e da proximidade ou afastamento do mar (continentalidade) uma vez que, no
geral, há um decréscimo da temperatura de sudoeste para nordeste.
Em julho, as isotérmicas apresentam-se paralelas à linha de costa, aumentando a temperature de
oeste para este, isto é, o contraste entre o litoral e o interior, o que demonstra a influência da
proximidade ou afastamento do oceano (continentalidade).
3. Os valores mais elevados de amplitude térmica anual registam-se no nordeste do território nacional
(28ºC em julho e 8ºC em janeiro – amplitude térmica anual de 20ºC) e os valores mais reduzidos no
sudoeste (18ºC em julho e 12ºC em janeiro – amplitude térmica anual de 6ºC)
4. No vale superior do Tejo e no vale do Mondego as isotérmicas infletem para oeste, uma vez que
é uma área abrigada dos ventos húmidos de oeste, pelas montanhas concordantes e, no caso do vale
superior do Tejo, é também influenciada pelos ventos quentes e secos vindos de Espanha.
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2.2. A radiação solar
2.2.4. A valorização económica da radiação solar

GRUPO 23

1. B 2. D 3. A 4. B 5. C

a) A energia solar

GRUPO 24

1. C 2. B 3. C 4. B 5. B

GRUPO 25

1. A energia fotovoltaica consiste na produção de energia elétrica por via fotovoltaica e a energia solar
térmica consiste no aproveitamento de energia solar para aquecimento de águas para uso doméstico e
aquecimento de edifícios.
2. As vantagens da produção de eletricidade a partir da energia solar referidas no documento são:
diminuição da emissão de dióxido de carbono; aumento da produção para consumo doméstico
(diminuindo a importação dos combustíveis fósseis); criação de emprego.
3. Os fatores que podem condicionar o aproveitamento da energia solar relacionam-se com:
- variação diurna e anual da intensidade da radiação solar e a variação em função dos estados de
tempo;
- captação desta energia durante a noite ou em áreas de intensa nebulosidade;
- captação de energia em áreas onde o dia natural é muito curto;
- armazenamento, pois nem a energia solar nem a eletricidade que dela provém se podem armazenar
em grandes quantidades.
4. A região do país com maiores potencialidades para a produção de energia fotovoltaica é o sul,
nomeadamente o Algarve e o Alentejo, pois são as que registam maior insolação e radiação solar uma
vez que possuem uma latitude mais reduzida e um relevo mais plano.

GRUPO 26

1. A radiação solar global média registada no nosso país é muito elevada, superior à da maioria dos
países europeus.
2. Aproveitamento térmico (aquecimento de águas, por exemplo) ou fotovoltaico (produção de
energia elétrica).
3. O aproveitamento da energia solar exige grande investimento de capital de que o país não dispõe ou
tem dificuldade em captar; as centrais solares devem localizar-se na proximidade dos centros a
abastecer, para evitar perdas de energia no transporte. Acontece que os principais centros urbanos se
localizam no litoral, onde, devido à maior nebulosidade, a radiação solar é menor.
4. O Plano Novas Energias pretende implementar o aproveitamento da energia solar, projeto que faz
rodo o sentido, uma vez que se trata de uma energia com grande potencialidade de aproveitamento no

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2.2. A radiação solar
nosso país, renovável e limpa, que permitirá diminuir a emissão de gases de efeito de estufa,
contribuindo para uma maior sustentabilidade ambiental.
Por outro lado, o aproveitamento deste recurso endógeno promoverá a criação de emprego, a
montante e a jusante das estruturas criadas, contribuindo para a diminuição do consumo de energias
fósseis, provenientes do exterior, beneficiando o saldo da balança comercial e diminuindo a
dependência do país.

GRUPO 27

1. A utilização da energia solar mencionada no documento refere-se à energia solar para produção de
energia elétrica e para aquecimento.
2. Esta fonte de energia apresenta-se como uma alternativa para o ambiente pois é uma fonte de
energia renovável e não poluente, que permite a redução das emissões de dióxido de carbono para
a atmosfera, contribuindo para o minimizar do aumento do efeito de estufa e para o combate às
alterações climáticas.
3. A energia solar pode levar ao desenvolvimento regional uma vez que pode promover a valorização e
o desenvolvimento de um setor estratégico da economia nacional, o turismo, assim como na criação de
emprego direto e indireto nos parques de produção de energia solar.
4. O elemento climático presente é a insolação.

GRUPO 28

1. A aposta europeia na energia solar, nomeadamente no setor fotovoltaico, assume grande


importância por vários motivos, em particular o facto de esta ser uma energia limpa, isto é, não
produzir emissões de gases com efeito de estufa. A utilização de energias renováveis, como a energia
solar, contribui indubitavelmente para limitar as alterações climáticas. Além disso contribui para a
segurança do aprovisionamento energético e o crescimento e a criação de emprego na Europa, graças
ao aumento da produção e do consumo de energia local.
2. A energia solar é o recurso energético mais abundante de que dispomos em Portugal, uma
abundância ao mais alto nível de toda a União Europeia. Corresponde a um enorme potencial
basicamente ainda por realizar.
De facto, Portugal é, a nível europeu, um dos países com maior número de horas de sol por ano,
pelo que seria natural que fossemos também um dos maiores produtores/consumidores de energia
solar. No entanto, o nosso país faz ainda um aproveitamento muito reduzido desta fonte de energia. A
prova disso é a situação do mercado do setor, que contrasta claramente com o que se observa na
maior parte dos nossos parceiros europeus.
A título comparativo, a Alemanha, onde a radiação solar é muito inferior à nossa, é hoje o líder da
Europa com mais de 4 milhões de m2 de coletores térmicos instalados e com campanhas de incentivo
do solar fotovoltaico.
3. Existem vários fatores que condicionam a aposta na energia solar em Portugal, nomeadamente:
- a sua implementação requer elevados investimentos em capital;
- é necessário haver disponibilidade de vastas áreas para colocação de painéis;
- o nosso país apresenta, a nível da radiação solar, uma variabilidade anual e espacial significativa.

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2.2. A radiação solar
GRUPO 29

1. Em Portugal, a produção de energia elétrica a partir da energia solar fotovoltaica é ainda muito
reduzida e ocorre principalmente no distrito de Beja.
2. Esta distribuição da produção de energia elétrica a partir da energia solar fotovoltaica está
diretamente relacionada com o facto das áreas do nosso país mais propícias ao aproveitamento estarem
localizadas no sul. Por outro lado, esta distribuição decorre de Portugal neste momento deter apenas
um único centro de produção com algum significado localizado no concelho alentejano de Serpa, distrito
de Beja.
3. A energia solar fotovoltaica pode ser utilizada na eletrificação de casas rurais, em telefones de
emergência nas autoestradas, repetidores, boias, balizas e luzes de navegação, de sinalização,
iluminação e de semáforos, sinalização ferroviárias e sinalizando percursos nos aeroportos. Em Portugal,
por motivos vários, o aproveitamento da energia solar fotovoltaica é ainda muito reduzido devido aos
custos envolvidos e, também, pela reduzida sensibilidade para o aproveitamento deste recurso.
4.1. A insolação possui uma importância estratégica para o nosso país, a nível:
- do contributo para a diversificação das fontes energéticas, na medida em que, como é sabido, Portugal
apresenta uma forte dependência do exterior, das maiores da União Europeia. Não explorando
quaisquer recursos energéticos fósseis no seu território, a sua produção própria de energia assenta
exclusivamente no aproveitamento dos recursos renováveis, como sendo a água, o vento, a biomassa,
e outros em menor escala. Atendendo a esta realidade e ao facto de Portugal dispor de um número de
horas de sol por ano significativo, seria importante desenvolver uma estratégia forte e atempada de
criação de um cluster associado a essa área;
- da importância económica para os diferentes setores de atividade nacionais, na medida em que
Portugal tem a melhor insolação anual de toda a Europa (o Chipre é a única exceção), com valores
70% superiores aos verificados na Alemanha. Esta diferença leva a que o custo da eletricidade produzida
em condições idênticas venha a ser 40% menor em Portugal. Se assim vier a ocorrer este
aproveitamento energético terá impactos positivos ao nível das diferentes atividades económicas,
nomeadamente na indústria.
5. A arquitetura solar passiva consiste no aproveitamento da energia solar para aquecimento de
edifícios, quer seja para habitação, para escritórios ou para fins industriais, cuja construção deve basear-
se em soluções de eficiência energética, permitindo uma temperatura agradável através do
aproveitamento dos ganhos de energia solar e da diminuição das suas perdas para o exterior no inverno
e da restrição dos ganhos excessivos de calor no verão. A sua principal vantagem é o baixo custo de
algumas soluções, em particular quando são consideradas no projeto do edifício e a sua maior
desvantagem relaciona-se com o facto de o seu aproveitamento ser mais sensível aos picos climáticos.

GRUPO 30

1. A 2. A 3. A 4. C 5. A

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2.2. A radiação solar
b) O turismo
GRUPO 31

1. A latitude constitui um dos principais fatores que condicionam a distribuição da radiação solar global
devido à inclinação com que os raios solares atingem a superfície terrestre e do número de horas de sol
(insolação). Assim, quanto maior a latitude do lugar, maior é a inclinação dos raios solares, facto que faz
aumentar o espaço atmosférico atravessado pela radiação, aumentando, dessa forma, a absorção de
energia pelos gases que compõem essa camada, o que se traduz em menores valores de radiação solar
e, consequentemente, de temperatura junto ao solo. Por outro lado, com o aumento da inclinação dos
raios solares, acresce, ainda, a superfície a aquecer, que se vai traduzir numa dispersão de energia, logo,
em menores valores de temperatura.
2. A radiação solar constitui um importante recurso na economia portuguesa porque é um recurso
vital para o desenvolvimento de diversas atividades económicas, tais como: a agricultura, o
turismo e a atividade de exploração energética. Atendendo a que Portugal possui um elevado valor
de radiação solar anual, no contexto europeu, poderá potenciar o aproveitamento turístico de
diversas regiões portuguesas que beneficiam de condições naturais excelentes. A posição geográfica de
Portugal permite ainda potenciar a radiação solar no desenvolvimento da energia solar.
3. A região portuguesa com maior potencial de aproveitamento da energia solar para produção de
energia elétrica é a região sul interior, em particular a região alentejana interior.
4. A região onde o potencial de turismo balnear é mais elevada é o Algarve.

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2.2. A radiação solar

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