Você está na página 1de 19

IFSC / Integrais Indefinidas Prof.

Júlio César TOMIO

INTEGRAÇÃO – Um Estudo Introdutório

Introdução: Derivada

Veja o processo a seguir:

F ( x)  2 x 2  5 x  2 derivação
  f ( x)  4 x  5 [ sendo F ( x)  f ( x) ]

f ( x)  4 x  5 integração
 F ( x)  ?
Primitiva ou Antiderivada

Podemos dizer em “palavras simples” que:

A integração [do tipo indefinida] representa uma transformação inversa da derivação.

A INTEGRAL INDEFINIDA:

Para se calcular a antiderivada [ou primitiva] de uma função utilizamos:

 f ( x) dx  F ( x)  c Onde:   sinal [símbolo] de integração indefinida

f‟(x)  função integrando


F(x)  função integrada [primitiva ou antiderivada]
dx  operador que indica a variável de integração [x]
c  constante de integração

A primitiva de f ( x)  4 x  5 ficaria então “simbolizada” na forma:  (4 x  5) dx


Para realizarmos o processo de integração, dispomos de algumas “regras”, das quais, as duas mais “simples”
são:

x 1
 dx  x  c  x dx 

e  c com    e   1
 1

Assim como na derivação, a integração [indefinida] também usufrui da propriedade da linearidade. Assim:

i)  k  f ( x) dx  k   f ( x) dx

ii)   f ( x)  g ( x)  dx   f ( x) dx   g ( x) dx
De forma mais sintética e abrangente, podemos escrever:   k  f ( x)  g ( x) dx  k   f ( x)dx   g ( x)dx
Destacamos ainda que:
d
dx
  f ( x) dx   f ( x)

Ou seja, a derivada da integral de uma dada função f (x) é a própria função f (x) .

Página 1 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

Assim, a integral  (4 x  5) dx é:

1 2
 (4 x  5) dx =  4 x dx +  5 dx = 4. x dx  5. dx  4  x  5  x  c  2 x 2  5x  c
2
Note que todas as funções:

F1 ( x)  2 x 2  5x  14
F2 ( x)  2 x 2  5x  8
têm suas derivadas iguais a: f ( x)  4 x  5 [ sendo F ( x)  f ( x) ]
F3 ( x)  2 x 2  5x  3
F4 ( x)  2 x 2  5x

Isso justifica a existência da constante de integração “c” na transformação em questão [integral indefinida], pois
para uma determinada função, existem infinitas primitivas que a satisfazem.

Perceba que, se não tivermos nenhuma informação adicional, não poderemos dizer com exatidão qual a função
que originou a derivada f ( x)  4 x  5 , por exemplo.

Observação: É comum a omissão do símbolo [sinal] de multiplicação. Veja: 14. ( x ). dx  14 x dx  


3 3

Exemplos:

10  e 
dx  10. e x dx  10e x  c
x
a)

x3
b)  (3x  5) dx   3x dx   5 dx  3. x dx  5. dx  3   5x  c  x 3  5x  c
2 2 2

3
x5 x 2
c)
  
[10 x 4  6 x 3 ] dx  10. x 4 dx  6. x 3 dx  10
5
6
2
 c  2 x 5  3x 2  c

 (cos  2e ) d   cos d   2e  cos d 


 
d) d   2. e d  sen  2e  c

EXERCÍCIOS:

1) Encontre a antiderivada mais geral das funções integrando-as, e verifique suas respostas, diferenciando-as.

a) f ( x)  21x 2  8x  3 b) y  14 x 6  5x 3  2 x  1 c) f ( x)  5x1/ 4  7 x 3 / 4

d) g ( x)  5x 1/ 4  x 1/ 2 e) f ( x)  16 3 x f) f (a)  4 a 3  7 3 a 4


5 10 1 6 3
g) f (u )  u 5  13u 2  4 h) f (m)  i) f (v )   4
3 m9 v 8
5v 2
2
g ( x)  3 x 
2

3  1
j) 3 k) f (t )   t  
x x  t 
ANTES DE RESOLVER o exercício acima, observe a dica dada a seguir:

 Em funções, como a proposta em [k], devemos fazer alguns “ajustes”, antes da integração. Veja:

 2 1   2 1 
2
 1 1
  t  t  dt    t  2t  t  t 2  dt    t  2  t 2  dt   (t  2  t ) dt   t dt  2 dt   t dt
2 2 2 2

Página 2 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

2) Resolva as integrais apresentadas a seguir:

s 2  2s 5  4x3  2x6 A4  A2  5
a)  s ds b)  x6
dx c)  A2
dA

x5  2x  5 u2  3 u 9x 2  6x5
d)  x 4 dx e)  u 2 du f)  x
dx

ANTES DE RESOLVER as integrais apresentadas acima, observe a dica dada a seguir:

 Em funções, como a proposta em [b], devemos fazer alguns “ajustes”, antes da integração. Veja:

5  4x3  2x6 5 4x3 2x6 1 x3 x6


 6  6  6  5  6  4  6  2  6  5 x 6  4 x 36  2.(1)   (5x
6
6
 4 x 3  2) dx
x x x x x x x

RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS

5
1a) 7 x 3  4 x 2  3x  c 1b) 2x7  x 4  x 2  x  c
4
20 3 / 4 20 4 3
1c) 4x5 / 4  4x 7 / 4  c 1d) x  2 x1 / 2  c ou x 2 x c
3 3
4 7/4 44 7
1e) 12 x 4 / 3  c ou 123 x 4  c ou 12 x 3 x  c 1f) a  3a 7 / 3  c ou a  33 a7  c
7 7
5 4 5 8 5
1g)  u  13u 1  4u  c 1h)  m c ou  c
12 4 4m 8
1 2 3 1
1i) v 7  v 3  v  c 1j) 2 x 3 / 2  6 x1/ 2  c
7 5 2 x2
1 3 1
1k) t  2t  c
3 t
1 2 2 1
2a) s  2s  c 2b) 2 x 2
 5 c
2 x x
1 3 5 1 2 5 1
2c) A  A  c 2d) x  3
 2 c
3 A 2 3x x
6 18 5 / 2 12 11/ 2 6 5/ 2
2e) u  c 2f) x  x  c ou x (33  10 x 3 )  c
u 5 11 55

REGRAS DE INTEGRAÇÃO
1 sen
Diversas funções, como por exemplo: f ( x)  , g ( x)  2 , f ( )  , y  ln(x) entre muitas outras,
x

x cos2 
não são integráveis através das duas regras básicas vistas até aqui. Além disso, o processo de “deduzir” a
primitiva através das regras de derivação pode ser consideravelmente complicado para funções como essas.

Pensando nisso, através de procedimentos algébricos [como a “inversão” de fórmulas de derivadas] foi possível
criar uma TABELA que possibilitasse integrar diversos tipos de funções mais rapidamente, visando facilitar a
resolução de problemas científicos que envolvessem tais funções. As integrais, que podemos encontrar [calcular]
diretamente pela tabela, chamamos de INTEGRAIS DIRETAS ou INTEGRAIS IMEDIATAS.

Apresentamos uma “Tabela de Integrais Imediatas” a seguir.

Página 3 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

TABELA DE INTEGRAIS

Considere: “a” e “k” como constantes e “c” como constante de integração

Propriedade da Linearidade:   k  f ( x)  g ( x) dx  k   f ( x)dx   g ( x)dx


Fórmulas:

 dx  x  c x
dx

1
 ln
xa
c
1
2
a 2
2a xa
x

dx   x  1  c,    e   1
 1 dx x
1
 a2  x2
 arcsen  c
a
 x dx  ln x  c dx
1  x a
 ln x  x 2  a 2  c
 sen ax dx   a  cos ax  c
2 2

1  ln x dx  x  ln x  x  c
 cos ax dx  a  sen ax  c  sec x dx  ln sec x  tg x  c
1
 sec ax dx  a  tg ax  c  cosec x dx  ln cosec x  cotg x  c
2

x a2
 x  a dx  2  x  a  2  ln x  x  a  c
1
 cosec ax dx   a  cotg ax  c
2 2 2 2 2 2 2

1 x a2 x
 tg ax dx  a  ln sec ax  c       arcsen  c
2 2 2 2
a  x dx a x
2 2 a
1 dx x
 tg ax dx   a  ln cos ax  c  senx  ln tg 2  c
1
 cotg ax dx   a  ln cosec ax  c
dx
 senx  ln cosec x  cotg x  c
1  
 cotg ax dx  a  ln sen ax  c dx
 cos x  ln tg x  4   c
1 ax
 e dx  a e  c
ax
dx
 cos x  ln tg x  sec x  c
1
 a dx  ln a  a  c  sen h x dx  cos h x  c
x x

dx
 1  x 2  arctg x  c  cos h x dx  sen h x  c
 sec h x dx  tg h x  c
2
dx 1 x
 a 2  x 2  a  arctg a  c
 cosech x dx  cotg h x  c
2

dx 1 ax
 a 2  x 2  2a  ln a  x  c  sec x  tgx dx  sec x  c

Nota: Com uma rápida pesquisa em livros ou mesmo na internet, você encontrará tabelas mais “amplas”,
abrangendo uma gama maior [e mais específica] de funções com as suas respectivas integrais imediatas.
Entretanto para nosso estudo, a tabela acima é mais que suficiente, pois uma infinidade de funções terá sua
integral apresentada na tabela acima, fazendo uso conveniente de alguns artifícios e propriedades algébricas.
Veremos isso a seguir.

Página 4 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

EXERCÍCIOS [Integrais Indefinidas Imediatas]:

1) Encontre as primitivas das integrais apresentadas a seguir.

1 12
a) 14 dx f)  2 x dx k)  x 9
2
dx

 3 
 [ 9 tg (3x)  25 e   5x  4sen 2 x  dx 8 1  x 2 dx
5x
b) ] dx g) l)

1 5
  (4m  cos m) dm 
3
c) dx h) m) dx
x sen ( x)

1
 14e  2 x 2  16 dx
3
d) dx i) dx n)
x 12

dx
( 3  14v3 ) dv   senh (u) du
v
e) j) o)
x 92

ln x 4
2) Mostre que:  2
dx  2 ln x dx

3) Resolva as integrais dadas abaixo, encontrando suas primitivas.

 6
 (2  x)   x   dx  [ 8 cos 4x 
3
a) x dx c)
2
e) x 2 ] dx
x

  3 A2  14  1 
b)  sen  7  d d)  A2
dA f)  
 3 ( x  1)
2
 x 2  dx

RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS

1a) 14x  c 1b) 3 ln | sec 3x |  5e


5x
c 1c) ln | x |  c

3v 7v 4 1
1d) 14e x  c
3
1e)   c 1f) ln | x |  c
ln 3 2 2
3
1g) ln | x |  2 cos(2 x)  c 1h) m  sen(m)  c
4
1i) arc tg ( x)  c
5
1  x x 3
1j) arc tg    c 1k) 2 ln  c 1l) 4 x 1  x  4arc sen ( x)  c
2
3 3 x3
 x 1o) cosh (u )  c
1m) 5 ln tg   c 1n) x x  16  16 ln | x 
2
x 2  16 |  c
2

4 2   1
3a) x3/ 2  x5/ 2  c 3b) 7 cos  c 3c) x 3  6 ln | x |  c
3 5 7 3
14 3 1
3d) 3 A   c 3e) 2sen (4 x)  x5/ 3  c 3f) [arc tg ( x)  x 3 ]  c
A 5 3

Página 5 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

Muitas funções [em aplicações científicas e tecnológicas] se configuram de tal maneira que não estão
contempladas na tabela de integrais imediatas, vista anteriormente. Para tanto, aplicaremos algumas técnicas
que as “transformarão” em alguma das funções presentes na tabela em questão. Existe uma grande quantidade
de técnicas aplicáveis. Vejamos algumas delas:

 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO

 u  g ( x)
Dada a integral  f ( x) dx , fazendo a substituição: 
du  g ( x)dx
sendo g (x) “parte” de f (x) , chegamos

numa integral imediata, em muitos casos.

Exemplos:

 x  sen x dx .
2
a) Calcule:

Resolução:
du du
Fazendo u  x2   2x  du  2 x dx  x dx 
dx 2

Temos:
1
   
du 1 1
x  sen x 2 dx  sen x 2  x dx  sen u    sen u du  ( cos u)  c    (cos u )  c
2 2 2 2

1
 x  sen x dx    cos x 2  c
2
Agora, “voltando” à variável x , encontramos:
2

 xe
x2
b) Determine dx .

Resolução:
du du
Fazendo u  x2   2x  du  2 x dx  x dx 
dx 2
2
eu ex
 xe e   
du 1  x2
Temos:
x2
dx  x2
 x dx  e 
u
  eu du   c u x  e dx 
x2
c
2 2 2 2

 (2 x  2 x  3)10.(2 x  1) dx .
2
c) Encontre:

Resolução:
du du
Fazendo u  2x 2  2x  3   4x  2  du  2.(2 x  1) dx  (2 x  1)dx 
dx 2

du 1 10 1 u11 u11
 (2 x  2 x  3) .(2 x  1) dx  u 
2
u du   c  c
2 10 10
Temos:
2 2 11 22

Agora, “voltando” à variável x , temos:

(2 x 2  2 x  3)11

1
(2 x 2  2 x  3)10.(2 x  1) dx  c  (2 x 2  2 x  3)11  c
22 22

Página 6 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

dx
d) Determine:  (3x  5) 8
.

du du
Resolução: Fazendo u  3x  5  3  du  3 dx  dx 
dx 3
Temos:

dx 1 1 du 1 1 1 8 1 u 7 u 7
 (3x  5)8
  (3x  5)8
 dx   
u8 3

3  u8
 du 
3
u du  
3 7
c  
21
c

(3x  5) 7 1

dx
Agora, “voltando” à variável x :   c  c
(3x  5) 8
21 21.(3x  5) 7

Observação: Analise cuidadosamente os exemplos apresentados e perceba que a regra da integração por
substituição corresponde à regra da cadeia para a derivação.

EXERCÍCIOS:

Resolva as integrais dadas a seguir pelo método da substituição.

 4x x  (x  x 2  7) 5.(3x 2  2 x) dx
3
01) cos x 4 dx 02)
2
sen x 3 dx 03)
3

cos( x )
 6x.( x  2) 2 / 3 dx  x .( x  3)1/ 2 dx 
2 3 4
04) 05) 06) dx
x
  et
  3sen  2 x  2  dx  (e  2) .e dt  et  4 dt
2t 1 / 3 2t
07) 08) 09)

e1/ x  2 sen x
 x 2 dx  sen x . cos x dx  cos
4
10) 11) 12) 5
dx
x
3
 x.(ln 3x) x e
4  x5
 sec (5x  3)dx
2
13) 2
dx 14) dx 15)

7 1
16)  x  2 dx 17)  x. 1  x 2 dx 18) x 1  ln x
dx

v2 1
19)  x . x  1 dx
2 5 3
20)  (v 3  2) 2 dv 21)  3 y 1
dy

x2 1
22)  x 9
3
dx 23)  x ( x  1) 3
dx 24)  t .(t
3 4
 K )8 dt

x dx
25)  x  sen (4x
2
 1) dx 
26) x. x  1 dx
2 27)  2x 2  3

1 x
3 e
x 2 5 1 x
28) 2 x dx 29)  x
dx 30) dx

1
 e
cos x
31) sen x .e dx 32) dx
x
. x

Página 7 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS

1 ( x 3  x 2  7) 6
01) sen x  c
4
02)  cos x 3  c 03) c
3 6
9 2 1 4
04) ( x  2) 5 / 3  c 05) ( x  3) 3 / 2  c 06) 2sen ( x )  c
5 6
3   3 2t
07) cos 2 x    c 08) (e  2) 4 / 3  c 09) ln | et  4 |  c
2  2 8
1
2 ( sen x) 5 1
10)  e  x
c 11) c 12) c
x 5 4(cos x) 4

ex
5
3 1
13)  c 14)  c 15) tg (5 x  3)  c
ln 3x 5 5
1
16) 7 ln | x  2 |  c 17)  (1  x 2 ) 3 / 2  c 18) 2 1  ln x  c
3
5 3 1 2
19) ( x  1) 6 / 5  c 20)  c 21) 3 y 1  c
18 3(v  2)
3
3
2 3 1 1 4
22) x 9 c 23)  c 24) (t  K ) 9  c
3 ( x  1) 2 36
1 1 1
25)  cos(4 x 2  1)  c 26) ( x 2  1) 3  c 27) 2x 2  3  c
8 3 2
3 x 5
2
4
28) c 29) (1  x ) 3 / 2  c 30)  e1 x  c
ln 3 3
31)  ecos x  c 32)  2e  x
c

 INTEGRAÇÃO POR PARTES

Já vimos que algumas funções não podem ser integradas por comparação imediata na tabela de integrais.
Assim, nesses casos, aplicamos uma substituição conveniente [de variável] para realizar a integração.
Entretanto, existem situações em que isso não será suficiente. Em muitos desses casos, poderemos integrar
fazendo uso de uma técnica que chamamos de “integração por partes”. Vejamos:

Vamos considerar uma função [composta] definida pelo produto de duas funções f(x) e g(x), sendo estas funções
deriváveis no intervalo I. Através da regra de derivação do produto de funções, temos que:

 f ( x)  g ( x)  f ( x)  g ( x)  f ( x)  g ( x) 

f ( x)  g ( x)   f ( x)  g ( x)  g ( x)  f ( x)

Integrando os dois membros [lados] da expressão, temos:



 f ( x)  g ( x) dx    f ( x)  g ( x) dx   g ( x)  f ( x) dx
 f ( x)  g ( x) dx  f ( x)  g ( x)   g ( x)  f ( x) dx []

Fazendo: u  f ( x)  du  f ( x) dx e v  g ( x)  dv  g ( x) dx

E substituindo em [] temos a “fórmula” para integrar por partes:


 u dv  u  v   v du

Página 8 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

Exemplos:
Lembrete:
 u dv  u  v   v du

 xe
x
a) Calcule: dx

Resolução:

Fazendo ux  du  dx
dv  e dx  dv   e dx v  ex
x
 
x

 x  e dx  x  e x   e x dx  x  e x  e x  c  e x.( x  1)  c
x
Temos:

b) Determine  x  sen x dx .
Resolução:

Fazendo ux  du  dx
dv  sen x dx   dv   sen x dx  v   cos x

Temos  x  sen x dx  x   cos x    cos x dx   x cos x   cos x dx   x cos x  sen x  c

c) Encontre:  x  ln x dx
Resolução:
1
Fazendo u  ln x  du  dx
x
1 2
dv  x dx   dv   x dx  v
2
x c

Agora então:

1 1 1
 x  ln x dx  (ln x)  x 2  2x 
2
dx
2 x
1 2 1
 x  ln x dx 
2
x  ln x   x dx
2
1 2 1 1
 x  ln x dx 
2
x  ln x   x 2  c
2 2
1 2 1
 x  ln x dx 
2
x  ln x  x 2  c
4
2 x 2 ln x  x 2
 x  ln x dx  4
 c

x 2  (2 ln x  1) 1 2 1
Assim:  x  ln x dx  4
 c ou  x  ln x dx  x  ln x    c
2  2

Página 9 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

Dicas para Integração por Partes:

 p ( x)  e  p( x)  senx dx ,  p( x)  cos x dx , etc.


x
i) Em integrais dos tipos: dx ,

 u  p( x)  é um polinômio
Fazemos: 
dv  [ função transcendente ]  dx

ii) Em integrais dos tipos:  p( x)  ln x dx ,  p( x)  arc sen x dx ,  p( x)  arc cos x dx , etc.


 u  [ função transcendente] Observação:
Fazemos: 
dv  p( x) dx onde p( x)  é um polinômio Os outros casos de integração por partes
[que não foram mencionados nesta dica]
requerem uma análise mais criteriosa.

Nota:
Existe ainda o acróstico “LIATE” que pode ser aplicado em boa parte dos casos. Veja:

u dv

L I A T E
Logarítmicas Exponenciais

Inversas de Trigonométricas Trigonométricas

Algébricas [inclui as Polinomiais]

Detalhe: Você deve ter percebido que é muito importante neste processo que você seja capaz de identificar, com
clareza, as funções envolvidas. O que são funções transcendentes? E algébricas?

EXERCÍCIOS:

Resolva as integrais dadas pelo método da integração por partes.

y
01)  x .e
x
dx 02)  x .e
3x
dx 03)  e2 y
dy

ln x
04)  x cos 3x dx 05)  x . ln x dx 06)  x
dx

ln x
 x . ln x dx   x sen 2 x dx
2
07) 08) dx 09)
x2

 x . sen (2x  2) dx x x
2 2
10) 11) sen x dx 12) cos x dx

x  e  x  1 x . e 2 x dx
2 2
13) . e x dx 14)
x
dx 15)
2

16)  r. e
r/2
dr 17) x
3
cos 4 x dx 18) e
2
. sen 3 d

 x .(ln x) x   ln x 
4 2 3 3
19) dx 20) . e2 x dx 21) dx

22)  cos(ln x) dx 23)  cos x. ln(sen x) dx


Página 10 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS

x.e3 x e3 x e3 x  1
01)  x e x  e x  c ou e  x.( x  1)  c 02)  c ou x c
3 9 3  3
1 2 y  1 x sen 3x cos 3x
03)  e  y c 04)  c
2  2 3 9
2 3/ 2 4 2 3/ 2  2
05) x . ln x  x 3 / 2  c ou x . ln x    c 06) 2 x . ln x  4 x  c
3 9 3  3
1 3 1 1 3 1  ln x  1 1  ln x
07) x ln x  x 3  c ou x  ln x    c 08) c ou  c
3 9 3  3 x x
x cos 2 x sen 2 x x 1
09)   c 10)  cos(2 x  2)  sen (2 x  2)  c
2 4 2 4
11)  x 2 cos x  2 x sen x  2 cos x  c 12) x 2 sen x  2 x cos x  2 sen x  c

13) x e  2 xe  2e  c e x ( x 2  2 x  2)  c 14) e x  e  c
2 x x x
ou x 2 x

x 2 e 2 x xe 2 x e 2 x
15)    c 16) 2re
r/2
 4er / 2  c
2 2 4
x3 3x 2 3 3x 2 2 3
17) sen 4 x  cos 4 x  cos 4 x  sen 4 x  c 18) (e . sen 3 )  (e 2 . cos 3 )  c
4 16 128 32 13 13
x5  2 ln x 2  x 3e 2 x 3x 2 e 2 x 3xe 2 x 3e 2 x
(ln x)  5  25     c
2
19) 20)
5 2 4 4 8

21) x. ln | x |  3x. ln | x |  6 x. ln | x |  6 x  c
3 2
22)
x
sen ln x   cosln x   c
2
23) sen x. ln( sen x)  sen x  c

Leia o texto abaixo e pense a respeito...


Conta-se que numa pequena cidade do interior em tempos passados, um grupo de pessoas se divertia com um “idiota” da região. Um pobre
coitado – pessoa simples – que vivia de pequenos biscates e ajuda dos vizinhos. Diariamente eles chamavam o rapaz ao bar onde se reuniam
e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos
valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
"Eu sei" – respondeu o não tão tolo assim – "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou
mais ganhar minha moeda".

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

- Primeiro: quem parece idiota, nem sempre é.


- Segundo: (dito em forma de pergunta) quais eram os verdadeiros tolos da história?
- Terceiro: se você for ganancioso, poderá acabar estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante, a meu ver, é a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião
a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos...

Este material foi produzido com base no livro:

 FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.

Para refletir: Procure novos ensinamentos com simplicidade, sem arrogância. [retirado de um biscoito da sorte chinês]

Página 11 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS

Esta técnica é utilizada quando precisamos encontrar [a família de primitivas de] uma função que é dada por
uma função racional, isto é, pelo quociente de dois polinômios.

P( x)
► Se f ( x)  onde, P e D são polinômios e o grau de P é MAIOR ou IGUAL ao grau de D:
D( x)

P( x) P( x)
CASO 1: A divisão é exata [resto zero]. Assim:  Q( x)
D( x) D( x)

x 4  3x 3  4 x 2  8 x  8
Exemplo:  x 3  x 2  2x  4
dx

Dividindo [pelo método da chave], temos:

x 4  3x 3  4 x 2  8 x  8 x3  x 2  2x  4
 ( x 4  1x 3  2 x 2  4 x) x2
2x3  2x2  4x  8
 (2 x 3  2 x 2  4 x  8)
0

x 4  3x 3  4 x 2  8 x  8 x2
Então:  x 3  x 2  2x  4
dx =  ( x  2) dx  2
 2x  c

P( x) P( x) R( x)
CASO 2: A divisão não é exata [resto diferente de zero]. Assim:  Q( x) 
D( x) D( x) D( x)

x3  x
Exemplo:  x  1 dx
Dividindo [pelo método da chave], temos:

x3  0x 2  x  0 x 1
 ( x3  x 2 ) x2  x  2
x2  x
 ( x 2  x)
2x  0
 (2 x  2)
2

x3  x  2 2  x3 x 2
Então:  dx =   x  x  2  x  1  dx  3  2  2 x  2 ln | x  1 |  c
x 1

Página 12 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

P( x)
► Se f ( x)  onde, P e D são polinômios e o grau de P é MENOR que o grau de D:
D( x)

CASO 1: O denominador D(x) é um produto de fatores lineares distintos.

Sejam a, b, x„ e x„‟, números reais, com x„ ≠ x„‟. Então, existem números reais A e B, tais que:

P( x) A B
D(x) com grau 2:  
( x  x)( x  x) ( x  x) ( x  x)

Analogamente...

P( x) A B C
D(x) com grau 3:   
( x  x)( x  x)( x  x) ( x  x) ( x  x) ( x  x)

Lembrete:

ax  bx  c  a( x  x)( x  x)
2

5x Sendo que x  e x  são as raízes


Exemplo:  x  x6
2
dx
da equação ax  bx  c  0 .
2

1º passo: encontrar as raízes de D(x) para fatorá-lo. Neste caso são duas: x‟ e x‟‟.

 1  1  24 1 5
x2  x  6  0  x   x  x  3 e x  2
2 2

Assim temos que: x 2  x  6  ( x  3)( x  2)

2º passo: substituir as raízes no “modelo” e encontrar os valores de A e B.

5x A B 5x A( x  2)  B( x  3)
   
( x  3)( x  2) ( x  3) ( x  2) ( x  3)( x  2) ( x  3)( x  2)

5x  A( x  2)  B( x  3)

Substituindo x  3 temos: 5(3)  A(3  2)  B(3  3)


15  5 A  0B  A3

Substituindo x  2 temos: 5(2)  A(2  2)  B(2  3)


10  0 A  5B  B2

3º passo: calcular a integral.


Nota:
Para este caso [1], podemos
5x 3 2
 x 2  x  6 dx =  ( x  3)  ( x  2) dx  3 ln | x  3 |  2 ln | x  2 |  c aplicar outro método conhecido
como Método de Heaviside
ou Método do Encobrimento.
Pesquise e procure saber mais!

Página 13 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

CASO 2: O denominador D(x) é um produto de fatores lineares distintos, mas alguns deles são repetidos.

Sejam x„, x„‟, números reais, com x„ ≠ x„‟ e P(x) um polinômio cujo grau é menor que 3. Então, existem números
reais A, B e C, tais que:

P( x) A B C
  
( x  x)( x  x) 2
( x  x) ( x  x) ( x  x) 2
1

Analogamente...

P( x ) A B C D
   
( x  x)( x  x) 3
( x  x) ( x  x) ( x  x)
1 2
( x  x)3

3x 2  21x  31
Exemplo:  ( x  2)( x 2  6 x  9) dx

1º passo: encontrar as raízes de D(x). Neste caso são três: x‟, x‟‟ e x‟‟‟. Note que uma delas é x‟‟‟ = 2.

6  36  36 60
x 2  6x  9  0  x   x  x  3 e x  3
2 2

Assim temos que: x 2  6 x  9  ( x  3)( x  3)  ( x  3) 2

2º passo: substituir as raízes no “modelo” e encontrar os valores de A, B e C.

3x 2  21x  31 A B C 3x 2  21x  31 A( x  3) 2  B( x  2)( x  3)  C ( x  2)


    
( x  2)( x  3) 2
( x  2) ( x  3) ( x  3) 2 ( x  2)( x  3) 2 ( x  2)( x  3) 2

3x 2  21x  31  A( x  3) 2  B( x  2)( x  3)  C( x  2)

Substituindo x  3 temos: 3(3) 2  21(3)  31  A(3  3) 2  B(3  2)(3  3)  C (3  2)


 5  0 A  0B  C  C  5

Substituindo x  2 temos: 3(2) 2  21(2)  31  A(2  3) 2  B(2  2)(2  3)  C (2  2)


1  1A  0B  0C  A 1

Substituindo x  0 temos: 3(0) 2  21(0)  31  A(0  3) 2  B(0  2)(0  3)  C (0  2)


31  9 A  6B  2C  B 2

3º passo: calcular a integral.

3x 2  21x  31 1 2 5 5
 ( x  2)( x 2  6 x  9) dx =  ( x  2)  ( x  3)  ( x  3) 2
dx  ln | x  2 |  2 ln | x  3 | 
( x  3)
c

Página 14 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

CASO 3: O denominador D(x) contem fatores quadráticos irredutíveis, mas nenhum deles se repete.

Sejam b, c, x„, números reais e P(x) um polinômio cujo grau é menor que 3. Suponhamos ainda que x  bx  c
2

não admite raízes reais, isto é, Δ < 0. Então, existem números reais A, B e C, tais que:

P( x ) A Bx  C
  2
( x  x)( x  bx  c) ( x  x) x  bx  c
2

2x2  x  4
Exemplo:  dx
x3  4x

1º passo: encontrar as raízes de D(x) para fatorá-lo.

x( x 2  4)  0  x  0 e ( x 2  4)  0
0

2º passo: substituir a raiz no “modelo” e encontrar os valores de A, B e C.

2 x 2  x  4 A Bx  C 2 x 2  x  4 A( x 2  4)  ( Bx  C )( x)
  2  
x( x 2  4) x x 4 x( x 2  4) x( x 2  4)

2 x 2  x  4  A( x 2  4)  ( Bx  C )( x)
2 x 2  x  4  Ax 2  4 A  Bx 2  Cx
2 x 2  x  4  ( A  B) x 2  Cx  4 A
Comparando os polinômios na igualdade acima, temos:

4  4A  A 1 2 x 2  ( A  B) x 2  2  A  B  B 1

1x  Cx  C  1

3º passo: calcular a integral.

2x2  x  4 1 x 1 1 x 1 1 1 x
 x 3  4 x dx =  x  x 2  4 dx  xx 2
 2
4 x 4
dx  ln | x |  ln | x 2  4 |  arctg  c
2 2 2

A solução pode ser escrita na forma:

2x2  x  4 1 1 x 1 x
 x 3  4 x dx = ln | x |  2 ln | x  4 |  2 arctg 2  c = ln | x |  ln | x  4 |  2 arctg 2  c
2 2 1/ 2

2x2  x  4 1 x
 x 3  4 x dx = ln | x |  ln x  4  2 arctg 2  c Lembrete:
2

loga b n  n . loga b
2x2  x  4 1 x loga (b  c)  loga b  loga c
 x 3  4 x dx = ln ( x x  4 )  2 arctg 2  c
2
loga (b / c)  loga b  loga c

Página 15 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

CASO 4: O denominador D(x) contem fatores quadráticos irredutíveis repetidos.

Sejam b, c, x„, números reais e P(x) um polinômio cujo grau é menor que 5. Suponhamos ainda que x  bx  c
2

não admite raízes reais, isto é, Δ < 0. Então, existem números reais A, B, C, D e E, tais que:

P( x ) A Bx  C Dx  E
  2  2
( x  x' )( x  bx  c)
2 2
( x  x) x  bx  c ( x  bx  c) 2

1  x  2x 2 x3
Exemplo:  dx
x( x 2  1) 2

1º passo: encontrar as raízes de D(x) para fatorá-lo.

Já está fatorado, pois ( x 2  1) não tem raízes reais!

2º passo: substituir a raiz no “modelo” e encontrar os valores de A, B, C, D e E.

1  x  2 x 2  x 3 A Bx  C Dx  E
  2  2
x( x  1)
2 2
x x  1 ( x  1) 2

1  x  2 x 2  x 3 A( x 2  1) 2  ( Bx  C )( x 2  1)( x)  ( Dx  E )( x)

x( x 2  1) 2 x( x 2  1) 2

1  x  2 x 2  x 3  A( x 2  1) 2  ( Bx  C )( x 2  1)( x)  ( Dx  E)( x)
1  x  2 x 2  x 3  A( x 4  2 x 2  1)  B( x 4  x 2 )  C( x 3  x)  D( x 2 )  E( x)
1  x  2 x 2  x 3  Ax 4  2 Ax 2  A  Bx 4  Bx 2  Cx 3  Cx  Dx2  Ex
 x 3  2 x 2  x  1  ( A  B) x 4  Cx 3  (2 A  B  D) x 2  (C  E) x  A

Comparando os polinômios na igualdade acima, temos:

 x 3  Cx 3  C  1  x  (C  E) x   1  1  E  E  0

1  1A  A 1 0 x 4  ( A  B) x 4  A  B  0  B  1

2 x 2  (2 A  B  D) x 2  2 A  B  D  2  D 1

3º passo: calcular a integral.

1  x  2x 2 x3 1 x 1 x 1 x 1 x
 x( x 2  1) 2 dx = xx 2
 2
 1 ( x  1) 2
dx  xx 2
 2  2
 1 x  1 ( x  1) 2
dx

1  x  2x 2 x3 1 1
 x( x 2  1) 2 dx = ln | x |  2 ln | x  1 |  arctg x  2( x 2  1)  c
2

1  x  2x 2 x3  x  1
 x( x 2  1) 2 dx = ln x 2  1   arctg x  2( x 2  1)  c

Página 16 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

EXERCÍCIOS:

Resolva as integrais pelo método de frações parciais.

x
a)  x  6 dx R : x  6 ln | x  6 |  c

x 2  3x  4 2 x 1
b)  dx R: ln  ln | x  3 |  c
( x  1)( x  2)( x  3) 3 x2

9 x 2  28 x  12
c)  x 3  5x 2  6 x dx R : 2 ln | x |  4 ln | x  2 |  3 ln | x  3 |  c

1 1 x 1 1
d)  ( x  5) ( x  1) dx
2
R:
36
ln 
x  5 6( x  5)
c

5 x 2  3x  2 1
e)  dx R : 3 ln | x  2 |  2 ln | x |  c
x3  2x 2 x

x 3  5 x 2  4 x  20 x2
f)  x 2  3x  10 dx R:
2
 2x  c

x 1 1 4 1
g) x 3
 x2  6x
dx R :  ln | x | 
6 15
ln | x  3 | 
10
ln | x  2 |  c

2 x
h)  x( x 2
 2)
dx R : ln
x 2
2
c

x2 1 2
i)
 ( x  1)3 dx R:
2( x  1) 2

x 1
 ln | x  1 |  c

x4  8 x2 4
j)
 x3  2 x 2 dx R:
2
 2 x   2 ln( x 2  2 x)  c
x

3x 2  1 2 16 11
 ln | x  1 |  ln | x  2 |  c
k)
 ( x  1) 2 ( x  2) dx R:
3( x  1) 9 9

1 1 1 1  x
l)
 ( x  1)( x 2
 4)
dx R:
5
ln | x  1 |  ln( x 2  4)  arctg    c
10 10 2

Para refletir: A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo. [Lair Ribeiro]

Página 17 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:

Resolva as integrais dadas abaixo pelo método mais adequado.

x  cos . tg d
3
01) x dx 02)

03)  ln(2x  1) dx 04)  t . ln t dt

ln x
 y. e 
2y
05) dy 06) dx
x
x2
 (9x  6x). e dx
x  x 5
 x 2  1 dx
3 2
2
07) 08)

 ( x  1). e  x.5
x x
09) dx 10) dx

1 cos x
11) x 3
 x2  2x
dx 12)  3  sen x dx
(2  t ) 2
  x . cos (mx) dx
2
13) dt 14)
t

2 9 x 3  3x  1
15)  3x 2  3 dx 16)  x3  x 2
dx

2x2  x  4
 x  3  4 x  dx
1/ 3
17) 18)  x3  4x
dx

RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS – RESPOSTAS

2 9/ 2 2 4
01) [D] x c ou x x c 02) [D]  cos   c
9 9
1 1 2 3/ 2 4 2 3/ 2  2
03) [S] (2 x  1) ln( 2 x  1)  (2 x  1)  c 04) [P] t ln t  t 3 / 2  c ou t  ln t    c
2 2 3 9 3  3
1 1 (ln x) 2 1 2
05) [P] y. e 2 y  e 2 y  c 06) [S] c ou ln x  c
2 4 2 2
07) [F] x  arc tg ( x)  c 08) [S] 3e x  x
3 2
5
c
x5 x 5x 5 x ( x ln 5  1)
09) [P]  x. e x
c 10) [P]  c ou c
ln 5 (ln 5) 2 ln 2 5
1 1 1
11) [F]  ln | x |  ln | x  1 |  ln | x  2 |  c 12) [S]  ln (3  sen x)  c
2 3 6
2 x2 2x 2
13) [S] (2  t )3  c 14) [P] sen(mx)  2 cos(mx)  3 sen(mx)  c
3 m m m
2 1
15) [D] arc tg ( x)  c 16) [F] 9 x  2 ln | x |   7 ln | x  1 |  c
3 x

Página 18 de 19
IFSC / Integrais Indefinidas Prof. Júlio César TOMIO

3 1 1  x
17) [P] + [S] (3  4 x) 4 / 3 (16 x  9)  c 18) [F] ln | x |  ln( x 2  4)  arctg    c
448 2 2 2

Legenda [sugestão do método de resolução]: [D]  Integração Direta (Imediata),


[S]  Integração por Substituição,
[P]  Integração por Partes e
[F]  Integração por Frações parciais.

TÓPICO INFORMATIVO:

Neste material abordamos alguns métodos de resolução de integrais indefinidas. A resolução se deu através de:

- Integrais imediatas [obtidas diretamente da tabela de integrais]


- Integração por substituição [de variável/função]
- Integração por partes
- Integração por frações parciais

Entretanto, existem outras técnicas de resolução para casos específicos. Podemos citar alguns casos, como a

e
x
integral cos x dx que é resolvida através da integração por partes, mas utilizando ainda uma técnica

 cos
3
conhecida como “recorrência”. Para alguns modelos de integrais trigonométricas, como x dx , podemos

fazer uso de “fórmulas de redução” que diminuem a potência [expoente] da função integrando. Existem ainda

x2
integrais, como  9  x2
dx que requerem substituições trigonométricas para possibilitar o processo de

integração. Consulte um bom livro de Cálculo para saber mais!!

Para descontrair [se for capaz]...

Curtiu?
Então, qual o resultado da integral indefinida que aparece no “meme” acima? Problem?

Página 19 de 19

Você também pode gostar