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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA

Curso FNDE - PTE

Elisa Lopes dos Santos Nascimento

Fernanda Vitoria Lopes Nascimento

Lilia Cristina Carvalho dos Santos Rodrigues

TUTORA: ELIENE GERMANA PIRES

MULTIPLICADORA: LAINIR MORAES

AVELINÓPOLIS – GO
2020
TRANSPORTE ESCOLAR E SUA INFLUENCIA NO APRENDIZADO

Na LDB, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica também


apresentam proposta curricular de ensino que respeita as características do
ambiente em que se situam as escolas, sejam rurais ou urbanas. Tal proposta
enfatiza: A depender das políticas públicas em vigor , o papel da escola define-
se de formas muito diferenciadas.

Exemplo Para Analise:

Reconhecer a real necessidade do transporte escolar para facilitar o


acesso e a aprendizagem dos alunos que residem no campo é importante para
fortalecer sua identidade campestre e a identidade cultural das pessoas que no
campo vivem e constroem suas histórias de vidas. Portanto, valorizar o acesso
às escolas rurais é reconhecer as especificidades da educação do campo,
conforme descrito neste estudo, pois o aluno da zona rural precisa ser visto
com olhares diferenciados em relação a sua cultura e seu aprendizado.

Há certas determinações a serem cumpridas para que as empresas


terceirizadas possam atuar, como:

● é obrigatório que o condutor do transporte escolar tenha habilitação


categoria D e também tenha o curso de transporte escolar, o carro
tem que passar sempre nas vistorias do Detran que são feitas duas
vezes ao ano, o veículo tem q ter a faixa escolar.
● É necessário que tenha extintor de incêndio, martelo de segurança e
tacógrafo.
● O carro tem que ter no máximo 8 anos de uso, acima desse limite
tem que passar por outra vistoria no Inmetro pra ver se ainda tem
condições para ser transporte escolar.
● É exigido também que o veículo possua câmera de ré e câmera
frontal.

Essas são algumas das exigências feitas pela prefeitura, e o Detran para
que os veículos sejam regularizados como transporte escolar.

Considerando o exposto pelas referidas diretrizes curriculares, nos


parece que tais proposições não tem sido observadas em muitas realidades
escolares da zona rural, nem mesmo alguns docentes têm consciência de que
a escola do campo deve considerar determinados aspectos que diferem das
escolas da cidade na sua forma de ser.
Aparentemente alguns docentes reconhecem apenas a diferença de
tratamento entre aluno e professor, porém as diferenças não se limitam à
questão de tratamento, ou seja, é preciso que os professores considerem as
características particulares que caracterizam as escolas campestres como tal,
pois tratar de tais particularidades, inclusive no contexto dos conteúdos das
disciplinas poderia melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem na área
rural.

Dentre as problemáticas que dificultam o transporte escolar, as mais


constantes são:

● as rotas distantes, em outros municípios, com estradas em péssimas


condições de tráfego.
● 60% das rotas ficam localizadas nos municípios vizinhos
● manutenção dos veículos.
● Os carros doados pelo programa do Governo Federal “Caminho da
Escola”, tem um custo alto de manutenção (peças/mão de obra),
pois, quebram com frequência devido as más condições das estradas
que na maioria não possuem asfalto.
Essas dificuldades que permeiam o transporte escolar, exposta pela
chefe de departamento, acabam refletindo de forma negativa dentro da sala de
aula.
Devido essas problemáticas, alguns alunos são prejudicados,
impactando seu desenvolvimento e aprendizagem.

Ao constatar que a garantia expressa na referida Lei não se concretiza


no dia a dia das pessoas que vivem nas áreas rurais podemos pressupor que
os estudantes estão constantemente em desvantagem em relação aos
estudantes que vivem na área urbana, pois se fizermos comparação acerca
dos problemas de acesso às escolas entre estes dois grupos nos parece claro
que os alunos que vivem nas cidades e frequentam escolas urbanas não têm
maiores dificuldades com transporte escolar, uma vez que geralmente as
condições de trafego dos veículos é tranquila.

Já os alunos das escolas rurais enfrentam dificuldades especialmente


em dias de chuva ou quando ocorrem problemas de ordem mecânica com os
veículos.

Nessas situações tais estudantes não têm alternativas para se


locomoverem até a escola e, assim como seus professores, ficam prejudicados
porque precisam faltar as aulas.

Bibliográficas:

Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988
https://acervodigital.ufpr.br

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