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Liberalismo Económico.

Friedman se descrevia como um liberal do século XIX. Obviamente, ele referia-se ao


liberalismo económico que associamos aos economistas clássicos que enfatizavam a
liberdade económica. Assim, com o passar dos anos, ele defendeu uma serie de
reformas que depositaram menos confiança no governo e mais confiança no mercado.
Segundo o Friedman, o sistema de mercado protege não só o liberalismo económico,
mas também a liberdade política. “Pode uma nação verdadeiramente ter liberdade
política quando a imprensa escrita pertence ao estado e os trabalhadores são
funcionários do governo?”, perguntava Friedman. Sua resposta era negativa.

Muitas das melhorias de Friedman foram incorporadas, outras ainda são assunto de
debate público. Alguns exemplos de suas propostas incluem o sistema internacional de
taxas de inter-câmbio flexíveis, determinadas pelo mercado; um exército de voluntários
norte-americanos; interpretação menos rigorosa das leis antitruste; o fim das
experiencias do país com politicas de renda; um imposto de renda negativa; um
certificado educacional que desse aos pais uma opção para a escola d seus filhos; um
iposto de renda com taxa padrão; legalização de drogas recreativas e, “privatização” de
vários serviços públicos.

Os admiradores e críticos de Friedman concordaram que ele ajudou a estabelecer essas


questões monetárias na economia. Eles também concordariam que o próprio Friedman
foi assunto ou fez a diferença na história do pensamento económico e no curso da
política pública. Conforme afirmou Paul Samuelson: “ se o Milton Friedman não tivesse
existido, teria sido necessário inventá-lo”.

O social – desenvolvimentismo, o neoliberalismo e o social – liberalismo

A partir da metade da década de 1980, com o advento da nova república, três correntes
sobressaem. A social – desenvolvimentista, ligada à esquerda, pode ser apontada como
um renascimento do desenvolvimentismo nacionalista, com maior ênfase para questões
sociais . Entre os diversos autores que podem ser englobados nessa corrente, citamos
António Barros de Castro que, em 1985, publicou, em parceria com o Francisco
Eduardo Pires de Sousa, a economia brasileira em marcha forçada.

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