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PRIMEIRO PLANO HORIZONTES ESPORTES ALMANAQUE OPINIÃO MAIS PLURAL COMPRE HOJE

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Gasto com pessoal em Minas subiu 11% ao ano,  PRIMEIRO PLANO


enquanto arrecadação cresceu 7,2%
Prefeitura de Mariana
fecha acordo com a
Lucas Simões e Tatiana Moraes
23/11/2018 - 07h00
Vale e irá suspender
lsimões@hojeemdia.com.br
decreto de ca...
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Kalil tem a aprovação


Ricardo Bastos/Arquivo Hoje em Dia / de 73,2% do
Após uma análise preliminar das contas do Estado, eleitorado de BH, diz
a equipe de transição do governador eleito Romeu Paraná Pesquisas
Zema (Novo) diz ter identificado que os gastos com
pessoal cresceram 11% ao ano durante o mandato
de Fernando Pimentel (PT). Os aumentos teriam Estudo sobre horário
ocorrido mesmo durante o agravamento da crise de verão termina
que levou ao parcelamento de salários dos semana que vem e
servidores e ao atraso nos repasses aos seguirá para
municípios. Enquanto isso, a receita de Minas não Bolsona...
conseguiu acompanhar nem metade desse ritmo,
sufocada pelas despesas com a Previdência. 'É direito deles
reclamar', diz
Segundo a equipe de transição de Zema, a Bolsonaro sobre
arrecadação total do Estado cresceu apenas 7,2% Palestina
por ano durante o governo petista — os dados são
de janeiro de 2014 até outubro deste ano. Enquanto
isso, o pagamento de servidores inativos aumentou
Governo exonera
14,2%, o dobro do crescimento da receita. Iolene Lima da
Governo pretende cortar 90% dos cargos de
“Nos surpreendeu que o governo, mesmo em crise, Secretaria de
recrutamento amplo
tenha continuado aumentando os gastos de forma
Educação Básica do
MEC
irresponsável. Porque, estando em déficit, você não
pode insistir em aumentar o volume de despesas de forma arbitrária”, disse o vereador Mateus + noticias
Simões, coordenador da equipe de transição.

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O principal responsável apontado por esse inchaço nas contas públicas é a Previdência, que consome Publicidade
31% do orçamento anual de Minas, valor oito vezes superior ao investimento em saúde, por exemplo,
na casa de 4% ao ano. “Vamos rever esse valor com certeza, porque não é possível investir apenas
4% em saúde. As alternativas e soluções para a Previdência ainda serão apresentadas, mas podemos
adiantar que não é possível manter esses valores, prejudicando atendimentos básicos à população PRIMEIRO PLANO
para pagar as contas”, avalia Simões.

Além disso, a equipe de transição do novo governo identificou que apenas 35% das obras do Estado ECONOMIA
foram concluídas até o momento. Ou seja, o novo governador deverá herdar um cenário com ao
menos 65% de obras paralisadas por falta de verba. PESSOAL
As análises da equipe de transição têm sido feitas mesmo sem o acesso ao Sistema Integrado de
Administração Financeira (Siafi) e ao Sistema Informatizado de Atos de Pessoal (Siasp) –negado pelo
governo Pimentel à equipe de Zema.

Para começar o ajuste do Estado, Zema pretende cortar até 90% dos cargos de recrutamento amplo  REDES SOCIAIS
—o que eliminaria até 3,5 mil vagas das atuais 3.963 contratações existentes nesse sistema. Além
disso, o governador eleito também promete reduzir, inicialmente, as 21 secretarias para 9.
Bolsonaro condecora em
O balanço financeiro completo do Estado só será apresentado pela equipe de transição no início de Israel militares que
dezembro. A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) foi procurada para comentar os dados da trabalharam em
equipe de transição, mas não retornou à reportagem. (L.S.) Brumadinho

Anunciados os secretários da Fazenda e do Planejamento Defesa Civil alerta para


pancadas de chuva na
O governador eleito Romeu Zema anunciou ontem os dois primeiros secretários do futuro governo. Na Região Metropolitana de
Fazenda, o responsável será o contador Gustavo Barbosa, de 53 anos, e na secretaria de BH
Planejamento e Gestão quem assumirá é o engenheiro Otto Alexandre Levy Reis, também de 53
anos.
Sem cobradores,
Mineiro de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Barbosa foi secretário de Finanças e Planejamento do deficientes enfrentam
Estado do Rio de Janeiro durante um dos piores momentos da grave crise que o Estado atravessa. dificuldades para
Assumiu em julho de 2016 e pediu exoneração do cargo em janeiro deste ano para trabalhar na
embarcar nos ônibus de
BH
iniciativa privada.

Em 2017, presidiu o Fundo de Previdência do Estado do Rio de Janeiro. À época, o Rioprevidência foi Social Monitor
alvo de uma ação do Tribunal de Contas da União (TCU) devido a operações supostamente indevidas,
que deixaram um débito de R$ 10,5 bilhões nas contas do fundo. Barbosa não foi responsabilizado
pelo caso.
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À frente da Secretaria de Planejamento e Gestão, Levy Reis, graduado em Engenharia Metalúrgica
pela UFMG, tem experiência na iniciativa privada, tendo sido executivo na área de vendas e marketing
da Magnesita Refratários, gigante da área da mineração. Será primeira experiência dele no setor
público. (L.S.) Publicidade

Grupo francês compra Zema Petróleo por R$ 500 milhões

A rede de distribuição de combustíveis do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, foi
vendida ao grupo francês Total, em uma transação avaliada em R$ 500 milhões. O anúncio da venda
foi feito ontem e, segundo a assessoria do Grupo Zema no Brasil, o negócio faz parte da estratégia da
empresa em “focar a atuação em seus demais segmentos de negócios, entre eles o varejo”.

A Zema Petróleo é constituída por rede de 280 postos de serviço, além de instalações para
armazenamento de etanol. A maioria dos investimentos do grupo está em Minas Gerais, Goiás e Mato
Grosso.

O Grupo Zema atua em diversas frentes, como varejo de móveis, eletrodomésticos e vestuários,
concessionárias de veículos e empréstimos financeiros. em 2017, faturou R$ 4,4 bilhões. Somente a

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Zema Petróleo fechou 2017 com R$ 2,5 bilhões de arrecadação, quase a metade do faturamento total
do grupo. (L.S.)

Caos nas finanças do Estado será desafio para o governo

Com rombo estimado em pelo menos R$ 11,4 bilhões para 2018, o déficit da Previdência de R$ 8
bilhões no primeiro semestre e dívida de R$ 10 bilhões com as prefeituras em repasses atrasados, as
contas de Minas não fecham e mostram-se o maior desafio para o próximo governo.
A folha de pagamento do funcionalismo é um gargalo. Especialistas ouvidos pelo Hoje em Dia não
escondem que o trabalho para equacionar o caixa será hercúleo, mas apontam algumas possíveis
saídas para a crise. Muitas, impopulares. Entre elas, a exoneração de servidores efetivos.

A possibilidade, descartada pelo governador eleito Romeu Zema, foi aventada pelo presidente do
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), Cláudio Terrão, em entrevista ao Hoje em
Dia, e estaria calcada na Constituição.

Outro caminho apontado é o aumento da contribuição previdenciária dos funcionários como forma de
diminuir o rombo, proposta que chegou a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
mas que foi retirada da pauta.

Segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG) a pedido do Hoje em
Dia, nos últimos oito anos (de 2010 a 2018), o número de servidores ativos diminuiu 8,6% em Minas
(passando de 365 mil para 334 mil), enquanto, no mesmo período, os inativos cresceram
impressionantes 41,3%, saltando de 156 mil para 221 mil.

E o buraco tende a ficar maior. Pesquisa divulgada neste ano pelo IBGE mostra que Minas tem mais
de 290 mil pessoas acima de 60 anos. Segundo projeção, o Estado terá a maior população idosa do
Brasil até 2060. A expectativa é a de que, dentro de quatro décadas, um em cada três mineiros tenha
mais de 65 anos.

Para o especialista em Finanças Públicas Fabrício Augusto de Oliveira, para diminuir o gasto com
pessoal é necessário fazer uma limpeza geral, começando pelos cargos comissionados, que, segundo
a Secretaria de Planejamento do Estado, somam 3.981 pessoas.

“O recrutamento amplo tem que ser o primeiro a ser limpo. Os outros têm uma certa proteção legal,
mas, se o rombo aumentar, é possível que sejam realizados cortes de concursados também”, diz.

O especialista refere-se ao artigo 169, parágrafo 4º da Constituição Federal, que permite a demissão
dos efetivos caso o Estado passe por dificuldades financeiras que o implique na Lei de
Responsabilidade fiscal.
A medida é válida apenas em último caso. Os comissionados, por exemplo, devem ser cortados antes.
E mais: o texto da Constituição estabelece que fica “vedada a criação de cargo, emprego ou função
com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos”.

Além dos entraves burocráticos, o remédio amargo respinga na imagem do gestor que adotar essa
decisão. “Essas medidas são difíceis de passar porque mexem com os interesses de um grupo muito
grande. Mas quando a vaca estiver indo para o brejo não vai ter saída popular. Só impopular mesmo”,
pondera Oliveira.

No Norte de Minas, a prefeita de Bocaiúva, Marisa Alves (MDB), tentou exonerar cerca de 250
funcionários que foram empossados no apagar das luzes de 2015, antes de ela assumir. Na época, a
prefeita alegou que os gastos com o pessoal recém-contratado não caberiam no orçamento, e abriu
procedimento administrativo para apurar irregularidades nos trâmites do processo. O Ministério
Público (MP) interveio e os efetivos voltaram ao trabalho.

“O MP entendeu que os funcionários não deveriam ser penalizados e impediu a exoneração. Para que
as contas fechassem, precisei acabar com secretarias, demitir guardas que cuidavam de escolas e
tirar a gratificação dos comissionados”, pontua. (T.M.)

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Aumento da contribuição do servidor público é alternativa
Uma medida impopular, mas também possível, é o aumento da contribuição do servidor público, que
hoje é de 11%. Projeto nesse sentido chegou a ser protocolado pelo deputado Alencar da Silveira
Júnior (PDT) no último dia 6. Nele, o parlamentar propunha elevar a contribuição para quem ganha
mais de R$ 10,5 mil, o teto do governador.
Após uma semana de críticas do funcionalismo, o parlamentar decidiu tirar o texto de tramitação. Isso,
no mesmo dia que o Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância (Serjusmig) conseguiu
mandado de segurança para suspender o trâmite da matéria.

No projeto, Alencar propõe que haja um aumento progressivo de 2 pontos percentuais na contribuição
a cada R$ 3 mil que exceda os R$ 10,5 mil. O incremento na alíquota seria limitado a 21%.

A presidente do Serjusmig, Sandra Silvestrini, afirma que o projeto é uma tentativa de confiscar o
salário do trabalhador. “O Imposto de Renda já consome muito do salário. Se o projeto passar, vamos
contribuir com 50% da renda”, critica.

Além disso, ela ressalta que nenhum cálculo atuarial foi realizado. “Não sabemos quanto esse projeto
vai economizar no caixa do governo ou se ele vai economizar”, diz.

Alencar, por outro lado, afirma que o projeto foi mal interpretado pelos servidores. “Quem ganha mais
tem que pagar mais. Isso valeria para funcionários da Assembleia, que ganham R$ 30 mil, por
exemplo. E, numa segunda etapa, queremos diminuir de 11% para 5% a contribuição de quem ganha
até R$ 3 mil”, explica.
Na avaliação do pesquisador da Fundação João Pinheiro (FJP), Reinaldo Carvalho de Morais, mesmo
quando a receita patina, fica difícil cortar as despesas. O motivo é que a maior parte dos gastos dos
estados é engessada.

“Folha salarial, por exemplo, responde por grande parte dos orçamentos e é praticamente fixa. Os
gestores costumam cortar as obras públicas, mas isso afeta o desenvolvimento das cidades e o
emprego”, afirma. (T.M.)

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Tags: Primeiro Plano Economia pessoal

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