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SUMÁRIO
1. Informações do autor...................................................................................................3
6. Dimensionamento e detalhamento............................................................................10
1. Informações do autor
Jonat Tayron Calaça Silva é engenheiro civil, formado pelo Centro de Estudos Superiores de
Maceió – Alagoas (CESMAC), Especialista em Estruturas de Concreto e Fundações pelo UNIP,
Master em Concreto Protendido pelo INAEP, Professor de Pós-Graduação. Após sua formação,
trabalhou nas seguintes empresas: L. A. Falcão Bauer C.T.C.Q LTDA, Souza Neto Engenharia e
Planejamento, Tenco Shopping Center, Ceemeessee Engenharia Ltda, ConcretoMac e Sener
Engenharia, atuando em todo território nacional em obras de grande, médio e pequeno porte.
Atualmente trabalha com projetos estruturais em concreto armado, protendido, estruturas
metálicas e consultoria na execução de obras e é CEO na JTC Projetos Estruturais.
Redes sociais:
@jonatcalaca
Todos os direitos reservados à Jonat Tayron Calaça Silva – JTC PROJETOS ESTRUTURAIS
A PRÁTICA LEVA A EXCELÊNCIA
Para iniciarmos essa etapa, você deve inserir os pilares nas extremidades do projeto
arquitetônico e em locais onde as prumadas sejam continuas, que eles nasçam na fundação e
vão até o ático sem necessitar morrer, mudar seção, nascer em vigas, são soluções ideais.
Porém, sabemos que com as arquiteturas atuais não têm muito esse privilégio. Dessa forma,
você irá modelando pórticos mais eficientes com os pilares contínuos. Também, precisamos
que ter bastante atenção nos ambientes para que os pilares só passem nas projeções das
paredes. Não queremos um pilar no centro do quarto, não é mesmo?
Outro assunto interessante são as distancias para inserirmos nossos pilares. Aconselho
distancias entre 4 metros e 6 metros, desde que a arquitetura nos permita essa concepção,
lembrando, também, que quanto mais distante um do outro, mais altas serão as vigas.
Para inserirmos as dimensões iniciais dos pilares, existem formulações para pré-
dimensionamento, dos elementos estruturais, mas, atualmente utilizamos muito as
ferramentas computacionais que nos dão muita produtividade. Mesmo assim, temos que
inserir alguma dimensão no software. O pensamento inicial é atender às especificações
prescritas na tabela 13.1 da NBR 6118 – 14, porém em uma residência, com no máximo 2
(duas) lajes, cargas de utilização de 1,5 kN permanente, e 1,5 kN acidental e vãos de 4 metros,
utilizamos, inicialmente, pilares com as dimensões de 14 cm x 35 cm, atendendo às prescrições
A PRÁTICA LEVA A EXCELÊNCIA
da tabela. Lembrando que temos todas as ferramentas necessárias para lançamento dos
pilares, conforme imagem abaixo:
Dica:
٭Não pode ser inferior a 10 mm nem superior a 1/8 da menor seção transversal.
٭No caso de pilares cuja sua maior dimensão da seção transversal exceda em cinco
vezes sua menor dimensão.
٭Seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja sua forma
não pode apresentar seção menor que 19 cm, em casos especiais multiplicar os
esforços conforme tabela:
Para inserirmos as vigas é fundamental observar as alturas dos forros e das portas que
estão especificados no projeto arquitetônico, com tudo referente ao pré-dimensionamento,
utilizamos na pratica um valor de 10% do vão, ou seja, em uma distância entre pilares de 4
metros, iremos empregar uma altura de viga com 40 cm, porém não temos a certeza que essas
dimensões irão atender às solicitações. As dimensões limites encontrasse no item 13.2.2 da
NBR 6118 – 14.
Com esse lançamento inicial, iremos descobrir, realmente, se essas dimensões estão
atendendo com às ações que irão para as vigas, não atendendo, aumentamos as dimensões e
refazemos os cálculos até atender as solicitações com por exemplo: Deformações.
A PRÁTICA LEVA A EXCELÊNCIA
Dica:
٭10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor que 30 kN;
٭12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
٭15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com no mínimo para lajes
Com a concepção inicial das vigas que, conseguintemente, fizeram os fechamentos dos
vãos para lançamento das lajes. Por que a concepção inicial das vigas? Descrevemos pelo
motivo que, não temos a certeza que as mesmas irão atender às solicitações e referente aos
vãos para inserirmos as lajes; poderemos inserir mais vigas para ajustarmos os vãos e darmos
outras soluções para as lajes. Lembrando que também temos dimensões limites para as lajes
maciças que se encontram no item 13.2.4.1 da NBR 6118 – 14.
Recomendamos que os vãos, formados pelas vigas, fiquem com as dimensões de 2,50
m x 4,00 m, e no máximo 3,00 m x 4,00 m esses vãos para lajes treliçadas com altura das
treliças 8,00 cm, porém, não quer dizer que não consigamos vãos maiores com esse tipo de
concepção. Com referência as lajes maciças, podemos adotar vãos maiores e lançamento
inicial com 10,00 cm de altura. Esses valores iniciais das alturas das lajes, são impostos para
avaliarmos nossa concepção, por tanto verificar se as mesmas suportam os carregamentos
utilizados em uma residência e seus ambientes.
A PRÁTICA LEVA A EXCELÊNCIA
Dica:
Dica:
Dica:
As fundações rasas são muito usuais em residências, com até 2 (dois) pavimentos, mas
tem casos que o solo não nos permite essa concepção.
O ponto interessante é que o software TQS, além de nos proporcionar essa liberdade
de elaborarmos os projetos de superestrutura separados da infraestrutura, ele nos
apresenta as cargas que estão chegando em cada pilar para inserirmos as fundações.
6. Dimensionamento e detalhamento
Dica:
Planta de pilares
Dica: