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MANUAL DA EXTENSÃO

2016 - Pró-reitoria de Extensão - PROEXT

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE

Reitor
Virgílio Augusto Sales Araripe

Pró-reitora de Extensão
Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq
_____________________________________________________

Comissão de organização e editoração


André Monteiro de Castro
Daniel Ferreira de Castro
Marcos Erick Rodrigues da Silva
Pedro Hiago de Melo Freitas

Colaboradores da organização e editoração


Agebson Rocha Façanha
Guilherme Júlio da Silva
Hellenviviam de Alcântara Barros
José Solon Sales e Silva
Patrícia Fernandes de Freitas
Rejane Saraiva de Santiago
Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq

Projeto gráfico e diagramação


Erik George de Castro Souza

Revisão
André Monteiro de Castro

____________________________________________________

Pró-reitoria de Extensão
Rua Jorge Dumar, 1703, Jardim América, Fortaleza-CE.
CEP 6410-426
Portal
www.ifce.edu.br
E-mail
proext@ifce.edu.br
Catalogação na Publicação:
Bibliotecária Etelvina Maria Marques Moreira (CRB 3-615)

I59m Instituto Federal do Ceará. Pro-reitoria de Extensão


Manual da Extensão/ Instituto Federal do Ceará. Pro-Reitoria
de Extensão. - Fortaleza: IFCE, 2016.
60p.

1. IFCE – AÇÕES DE EXTENSÃO. 2. IFCE – PRO-REITORIA


DE EXTENSÃO – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS. 3. EXTEN-
SÃO UNIVERSITÁRIA. 4. IFCE – AÇÃO EDUCATIVA. I. Castro,
André Monteiro de (Org.). II. Castro, Daniel Ferreira de (Org.). III.
Silva, Marcos Erick Rodrigues da (Org.). IV. Freitas, Pedro Hiago
de Melo (Org.). V. Título.

CDD – 378.17
Pró-reitora de Extensão
Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq

Assistência à Pró-reitoria de Extensão


Daniel Ferreira de Castro

Departamento de Extensão Acadêmica


Rejane Saraiva de Santiago

Coordenadoria de Empreendedorismo e Incubadoras


Hellenviviam de Alcântara Barros

Coordenadoria de Cursos e Projetos de Extensão


Pedro Hiago de Melo Freitas

Coordenadoria de Estágios e Acompanhamento de Egressos


André Monteiro de Castro

Departamento de Extensão Social e Cultural


Marcos Erick Rodrigues da Silva

Coordenadoria de Atividades Sociais e Artísticas


José Solon Sales e Silva

Coordenadoria de Projetos Especiais


Agebson Rocha Façanha

Tradutor Interprete de Libras


Guilherme Julio da Silva

Assistente Social
Patrícia Fernandes de Freitas

Estagiária de Administração
Isabele Petrovna Barbosa Brasil

Estagiária de Serviço Social


Maria Jucilene Borges de Souza
“O espaço de produção efetiva do conhecimen-
to é a práxi, onde se supera o saber pedante e
se produz o saber revolucionário. E a isto, uma
boa parte da Instituição de Ensino Superior re-
siste; boa parte de seus profissionais são fruto do
velho princípio educativo, intelectuais de gran-
de cultura ou especialistas […]. Os espaços de
articulação com o movimento do real, como os
estágios, a pesquisa e a extensão, acabam por
ser atividades marginais. Cair na vida, penetrar
no caos, no buraco negro das relações sociais
concretas, onde as explicações não são suficien-
tes, onde o conhecimento é frágil, onde a com-
petência formal não serve, é uma aventura que a
poucos atrai. É mais confortável o útero morno
e seguro da ‘mãe academia’ […] Os que conse-
guem, no entanto, romper os muros, por os pés
– e a cabeça – para fora, deixando entrar o ar
fresco da realidade nos pulmões, têm descoberto
que é no movimento, no provisório, no caos, na
dinâmica jamais ‘enquadrada’ das relações con-
cretas que se transforma a sociedade, que se faz
a revolução.”

(KUNZER, 1992 apud SOUSA, 2010, p. 92)


APRESENTAÇÃO

A lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que cria os Institutos


Federais, fortaleceu o papel da extensão na nossa instituição, reafirman-
do a sua indissociabilidade com o ensino e a pesquisa, destacando sua
função de articuladora entre o saber constituído e a comunidade externa.
Por meio das ações de extensão, o IFCE procura contribuir, de forma
efetiva, com a justiça social, com o desenvolvimento sustentável, com o
empreendedorismo e com a socialização da cultura e dos esportes.
O presente manual tem como objetivo sistematizar as ações de
extensão da nossa instituição e permitir que se tenha uma melhor com-
preensão dessas práticas.
Por meio de uma linguagem simples e objetiva, aborda diversos
itens pertinentes à extensão, com a intenção de ampliar e fortalecer a
atuação dos nossos servidores e discentes nessa seara.
Por fim, a Pró-reitoria de Extensão pretende, com a divulgação
desse manual, esclarecer os procedimentos necessários à promoção das
ações de extensão, intensificando a interação do IFCE com a sociedade,
a fim de proporcionar a melhoria da qualidade de vida nas comunidades
dos municípios onde os campi do IFCE estão implantados.

ZANDRA MARIA RIBEIRO MENDES DUMARESQ


Pró-reitora de Extensão do IFCE 

PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
SUMÁRIO
1. O que é extensão? 15
2. Áreas Temáticas da extensão 17
3. Atribuições da Pró-reitoria de Extensão do IFCE 20
3.1 Da Pró-Reitoria de Extensão 20
3.2 Da Assistência à Pró-Reitoria 21
3.3 Do Departamento de Extensão Acadêmica 22
3.4 Da Coordenadoria de Empreendedorismo e Incubadoras 23
3.5 Da Coordenadoria de Cursos e Projetos de Extensão 23
3.6 Da Coordenadoria de Estágios e Acompanhamento de Egressos 24
3.7 Do Departamento de Extensão Social e Cultural 24
3.8 Da Coordenadoria de Projetos Especiais 25
3.9 Da Coordenadoria de Atividades Sociais e Artísticas 26
4. Programas Institucionais 27
4.1 Parceiros no Campus 27
4.2 Empresas Juniores 27
4.3 Incubadoras de Empresas 28
4.4.Pronatec 29
4.5.NEABIs 30
4.6.NAPNEs 34
4.7.Mulheres Mil 36
4.8.Centros de Inclusão Digital e Social 37
5. Atribuições dos gestores de extensão 38
6. Ações de extensão 42
6.1.Caracterização 42
6.2.Registro 46
6.3.Certificação 49
7. Edital de apoio 50
8. Bolsas de extensão 51
9. Publicações na área 52
10. Regulamentação interna da extensão no IFCE 55
Perguntas Frequentes 57
Referências 61

PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
1. O QUE É EXTENSÃO

O QUE É EXTENSÃO?
O Plano Nacional de Extensão Universitária define extensão como
um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa
de forma indissociável, viabilizando uma relação transformadora entre a
instituição de ensino superior (IES) e a sociedade.

De acordo com Sousa (2010, p. 7), a Extensão “apresenta-se como


um conceito em construção permanente. A cada momento, os fatos e as
práticas indicam necessidades de novos rumos e exigem avanços para
uma definição constante”. Em sentido amplo, fazer extensão é estender o
conhecimento acadêmico para além dos muros da instituição de ensino,
alcançando a comunidade externa. Comunidade da qual a instituição
recebe influência social e cultural, comumente mantendo proximidade
geográfica.

Esse relacionamento entre a IES e a sociedade é como uma via


de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que
encontra na sociedade a oportunidade de elaboração da práxis de um
conhecimento acadêmico.

Freire (1983) ressalta que a extensão não deve significar uma


invasão cultural, obrigando que o conhecimento levado seja memorizado
pelos que o recebem passivamente, mas que haja uma relação dialógica
entre conhecimento acadêmico e saber popular.

A partir dessa poderosa interface entre conhecimento acadêmico


e saber popular, docentes, técnicos administrativos e discentes constroem
um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, contribui para o
crescimento mútuo. Esse fluxo, que estabelece uma rica troca de saberes,
acadêmicos e populares, tem como consequência a produção do saber.
A democratização do conhecimento acadêmico resulta, portanto, desse
confronto com a realidade regional, que culmina com a participação
efetiva da comunidade na consolidação da instituição.

15
MANUAL DA EXTENSÃO
A extensão acaba impulsionando o ensino e a pesquisa, quando
busca uma relação dialética entre teoria e prática. Portanto, extensão é
O QUE É EXTENSÃO?

comunicação. Esse diálogo entre extensionistas e comunidades deve


fluir horizontalmente, de modo que o conhecimento acadêmico deva
ser contextualizado, para que se adeque aos conhecimentos prévios
das pessoas pertencentes à comunidade externa aos campi, pois,
caso contrário, estar-se-á impondo que o conhecimento técnico seja
memorizado, impossibilitando a prática extensionista em seu real sentido.

No afã diário de um professor, a pesquisa é indispensável para


o preparo das aulas, ainda que seja uma pesquisa bibliográfica. Ensinar
requer pesquisa, e a prova dos resultados do ensino só se torna possível
através da extensão. Por conseguinte, a sociedade acaba sendo o grande
repositório das práticas do ensino e da pesquisa, de modo que, ao realizar
a extensão, educadores e discentes estão efetivamente testando suas
práticas de ensino e pesquisa. De outra parte, a sociedade retroalimenta o
sistema de ensino a partir das vivências e experimentações junto às IES.

Portanto, pensar uma ação de extensão requer conhecimento da


realidade, abertura ao diálogo e à troca de conhecimentos e experiências.
Comprometimento com as demandas sociais, cuidado em não gerar
expectativas que não serão cumpridas, capacidade de aglutinar parcerias,
dentre outros desafios que, para serem alcançados, necessitam de
planejamento, sistematização de ideias, acompanhamento e avaliação
permanentes.

16 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO

2. Áreas Temáticas da

ÁREAS TEMÁTICAS DA EXTENSÃO


Extensão

Para consecução de sua missão fundamental, que é dar respostas


às necessidades da sociedade, optou-se por sistematizar o trabalho de
extensão de acordo com as seguintes áreas temáticas: Comunicação,
Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente,
Saúde, Tecnologia e Produção, e Trabalho.

As ações em cada área temática serão executadas segundo


linhas programáticas definidas, com o cuidado de ser estimulada a
interdisciplinaridade, o que supõe a existência de interfaces e interações
temáticas. Ênfase especial deve ser dada à participação dos setores da
extensão na elaboração e implementação de políticas públicas voltadas
para a maioria da população, à qualificação e educação permanente
de gestores de sistemas sociais e à disponibilização de novos meios e
processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos,
permitindo a ampliação do acesso ao saber e ao desenvolvimento
tecnológico e social do país.
A finalidade da classificação é a sistematização, de maneira a
favorecer estudos e relatórios sobre a produção da Extensão Universitária
brasileira, segundo agrupamentos temáticos, bem como a articulação de
indivíduos ou grupos que atuam na mesma área temática.

1 - Comunicação: comunicação social, mídia comunitária,


comunicação escrita e eletrônica; produção e difusão de material
educacional; televisão universitária; rádio universitária; capacitação
e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas
de comunicação social; cooperação interinstitucional e cooperação
internacional na área.

2 - Cultura: desenvolvimento de cultura; cultura, memória e


patrimônio; cultura e memória social; cultura e sociedade; folclore,

17
MANUAL DA EXTENSÃO
artesanato e tradições culturais; produção cultural e artística na área de
ÁREAS TEMÁTICAS DA EXTENSÃO

artes plásticas, artes gráficas, fotografia, cinema e vídeo, música e dança;


produção teatral e circense; capacitação de gestores de políticas públicas
do setor cultural.

3 - Direitos humanos: assistência jurídica; capacitação e


qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas
de direitos humanos; cooperação interinstitucional e cooperação
internacional na área; direitos de grupos sociais; organizações populares;
questão agrária.

4 - Educação: educação básica; educação e cidadania; educação


à distância; educação continuada; educação de jovens e adultos, especial
e infantil; ensino fundamental, médio, técnico e profissional; incentivo
à leitura; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores
de políticas públicas de educação; cooperação interinstitucional e
cooperação internacional na área.

5 - Meio ambiente: preservação e sustentabilidade do meio


ambiente; meio ambiente e desenvolvimento sustentável; desenvolvimento
regional sustentável; aspectos do meio ambiente e sustentabilidade do
desenvolvimento urbano; capacitação e qualificação de recursos humanos
e de gestores de políticas públicas de meio ambiente; Cooperação
interinstitucional e cooperação internacional na área; educação ambiental,
gestão de recursos naturais, sistemas integrados para bacias regionais.

6 - Saúde: promoção à saúde e à qualidade de vida; atenção


a grupos de pessoas com necessidades especiais; atenção integral à
mulher, à criança, à saúde de adultos, à terceira idade, ao adolescente
e ao jovem; capacitação e qualificação de recursos humanos e de
gestores de políticas públicas de saúde; cooperação interinstitucional e
cooperação internacional na área; desenvolvimento do sistema de saúde;
saúde e segurança no trabalho, esporte, lazer e saúde; hospitais e clínicas
universitárias; novas endemias e epidemias; saúde da família; uso e
dependência de drogas.

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Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
7 - Tecnologia: transferência de tecnologias apropriadas;

ÁREAS TEMÁTICAS DA EXTENSÃO


empreendedorismo; empresas juniores; inovação tecnológica; pólos
tecnológicos; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores
de políticas públicas de ciência e tecnologia; cooperação interinstitucional
e cooperação internacional na área; direitos de propriedade e patentes.

8 - Trabalho: reforma agrária e trabalho rural; trabalho e inclusão


social; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de
políticas públicas do trabalho; cooperação interinstitucional e cooperação
internacional na área; educação profissional; organizações populares para
o trabalho; cooperativas populares; questão agrária; saúde e segurança no
trabalho; trabalho infantil; turismo e oportunidades de trabalho.

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MANUAL DA EXTENSÃO
3. ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA
ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA

DE EXTENSÃO DO IFCE
DE EXTENSÃO DO IFCE

Com o nascimento do Instituto Federal de Educação do Ceará,


surge uma nova estrutura administrativa. Com a elevação ao status de
universidade, aparecem as pró-reitorias. A Pró-reitoria de Extensão nasce,
portanto, com a missão de planejar, executar e acompanhar as políticas
de extensão e de estabelecer diretrizes para a atuação dos campi, estando
estruturada de acordo com o fluxograma abaixo:

3.1 Da Pró-reitoria de Extensão

• Contribuir para a interface do IFCE com instituições públicas,


privadas e ONGs, para implantação de atividades de extensão na
área de atuação do IFCE;

• Promover a extensão tecnológica, visando atender aos segmentos


sociais, com ênfase na inclusão social, emancipação do
cidadão, favorecendo o desenvolvimento local e regional e a

20 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
sustentabilidade sócio-econômica;

ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA
• Planejar, implantar e acompanhar a política de empreendedorismo

DE EXTENSÃO DO IFCE
e incubação de empresas nos campi;

• Elaborar, em conjunto com os campi, a política de estágio, e


acompanhar o seu desenvolvimento, em todas as suas instâncias;

• Acompanhar e orientar as atividades de extensão no IFCE, por


meio de cursos de extensão, consultorias, assessorias, programas,
projetos de extensão, publicações, e outras atividades na área de
competência da Instituição.

• Discutir, com os representantes da extensão nos campi, estratégias


de articulação com a comunidade, considerando suas respectivas
potencialidades e demandas, para o desenvolvimento de políticas
de extensão e inclusão social, por meio de atividades sociais,
educativas, culturais e artísticas.

• Articular ações de desenvolvimento regional, mediado pela


ciência e tecnologia, e pela construção de novas possibilidades
associativas e estratégias de inclusão social, em sintonia com os
arranjos produtivos locais;

• Contribuir com as ações do IFCE, na área de responsabilidade


social, fortalecendo a formação cidadã e a prática da inclusão
social.

3.2 Da Assistência à Pró-Reitoria:

• Manter atualizado o registro da documentação da Pró-reitoria;

• Encaminhar os atos administrativos e normativos de interesse das


diretorias aos respectivos diretores;

• Organizar e manter atualizados arquivos da Pró-reitoria;

• Receber a correspondência destinada ao Pró-reitor, controlando a

21
MANUAL DA EXTENSÃO
sua guarda e distribuição;
ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA

• Encaminhar a documentação e correspondência no âmbito da


DE EXTENSÃO DO IFCE

Pró-reitoria;

• Encaminhar requisição de diárias e passagens de interesse da


Pró-reitoria, bem como providenciar junto ao setor competente a
reserva de hotéis e transportes.

3.3 Do Departamento de Extensão Acadêmica:

• Promover, apoiar e avaliar as atividades de extensão, junto


à comunidade em geral, ao setor empresarial e aos egressos,
ampliando as parcerias de extensão;

• Formular políticas de relações entre o Instituto, os meios


empresariais e comunitários, avaliando suas tendências e
estratégias futuras do mundo produtivo, ampliando o raio de
atuação do IFCE;

• Promover o processo de integração com as chefias de


departamento/coordenadorias do IFCE, no sentido de captar
recursos próprios, através da oferta de cursos para a comunidade,
atendendo às tendências do processo produtivo e às necessidades
de qualificação e requalificação dos trabalhadores;

• Propiciar a participação dos campi, privilegiando ações integradas


com as administrações públicas, em suas várias instâncias;

• Articular as relações com o setor produtivo, propiciando um


ambiente integrador entre o IFCE e as Empresas, para a inclusão
dos egressos;

• Acompanhar sistematicamente o desempenho do egresso no meio


produtivo;

• Disseminar a política de empreendedorismo e a implantação de


incubadoras de empresas nos diversos campi;

22 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO

ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA
• Supervisionar as ações dos programas Parceiros no Campus,

DE EXTENSÃO DO IFCE
Empresas Juniores, Incubadoras de Empresas, Estágios e
acompanhamento de egressos desenvolvidos pelo IFCE.

3.4 Da Coordenadoria de Empreendedorismo e Incubadoras:

• Elaborar, de forma participativa, estratégias para incentivo ao


empreendedorismo nos campi;

• Disseminar as políticas de empreendedorismo nos campi;

• Elaborar projetos de implantação de incubadoras de empresas nos


diversos campi;

• Dinamizar as relações entre o IFCE e o setor produtivo facilitando


o acesso dos discentes ao mercado de trabalho;

• Prospectar acordos e parcerias, visando ampliar as oportunidades


de estágios para os discentes;

• Estruturar um Observatório de Políticas Públicas, visando


consolidar as articulações com o mundo do trabalho;

• Promover palestras, seminários e oficinas, visando o estreitamento


das relações com as empresas parceiras.

3.5 Da Coordenadoria de Cursos e Projetos de Extensão:

• Acompanhar os cursos e os projetos de extensão por área de


atuação;

• Incentivar projetos de extensão através de demandas regionais;

• Disponibilizar, no formato digital, o conhecimento produzido no


IFCE, por meio da editoração e publicação de folhetos, livros e
demais obras monográficas;

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MANUAL DA EXTENSÃO
ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA

• Fortalecer a vocação regional, visando à promoção do


DE EXTENSÃO DO IFCE

desenvolvimento econômico e social sustentável;

• Articular ações de desenvolvimento regional, mediado pela


ciência e tecnologia e pela construção de novas possibilidades
associativas e de novas estratégias de inclusão social, em sintonia
com os arranjos produtivos locais.

3.6 Da Coordenadoria de Estágios e Acompanhamento de


Egressos:

• Formular a política de estágios;

• Acompanhar todas as ações de estágios supervisionados realizadas


pelos campi.

• Esclarecer dúvidas sobre leis e regulamentos que norteiam o


estágio supervisionado;

• Articular as relações com o setor produtivo, propiciando um


ambiente integrador entre o IFCE e as Empresas, para a inclusão dos
egressos;

• Supervisionar os Programas Parceiros no Campus na busca de


ampliar as possibilidades de estágios para os nossos discentes;

• Acompanhar sistematicamente o desempenho do egresso no meio


produtivo;

3.7 Do Departamento de Extensão Social e Cultural:

• Promover atividades sociais, educativas e culturais, sob a forma


de assessorias, consultorias, cursos, programas, projetos e outras
atividades de cunho extensionista;

• Fomentar a estruturação de programas institucionais em cada

24 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
campus;

ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA
• Articular convênios com o Estado, Municípios e Organizações

DE EXTENSÃO DO IFCE
Não Governamentais, para desenvolver Programas e Projetos de
inclusão social e artístico;

• Contribuir com as ações do IFCE na área de responsabilidade


social, fortalecendo a formação cidadã e a prática da inclusão
social;

• Estimular a implantação, nos diversos campi, de Programas e


Projetos de Arte, Cultura e Lazer , voltados à comunidade externa;

• Apoiar programas, projetos, congressos, seminários e eventos de


caráter educativo e cultural.

3.8 Da Coordenadoria de Projetos Especiais:

• Estimular a elaboração de projetos integrados em grandes


programas institucionais que privilegiem grupos e populações
socialmente relevantes;

• Contribuir com as políticas públicas de inclusão social e com


o desenvolvimento sustentável local e regional, por meio de
parcerias com entidades públicas e privadas;

• Desenvolver tecnologias sociais que respondam às demandas


sociais, levando em conta seu contexto cultural local, tradições,
arranjos organizacionais, saberes populares e potencial econômico
da região;

• Contribuir para a formação de cooperativas que visem à superação


de uma dificuldade comum, por meio da mobilização de pessoas;

• Incentivar a economia criativa, contribuindo para a inclusão social


e produtiva, bem como para a criação de incubadoras sociais;

• Supervisionar e acompanhar os projetos de inclusão social;

25
MANUAL DA EXTENSÃO
• Incentivar o surgimento de novos projetos de inclusão social, em
parceria com ONGs, instituições públicas e privadas;
ATRIBUIÇÕES DA PRÓ-REITORIA
DE EXTENSÃO DO IFCE

• Apoiar as ações dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com


Necessidades Especiais (NAPNEs) em cada campus.

3.9 Da Coordenadoria de Atividades Sociais e Artísticas:

• Fortalecer a promoção cultural e artística;

• Estimular a implantação de espaços de Arte e cultura no ambiente


acadêmico e na comunidade;

• Promover ações extensionistas em cultura, através de cooperação


técnica;

• Promover programação artística e cultural, ampliando o repertório


central das comunidades internas e externas;

• Incentivar a interiorização das artes, estimulando o surgimento de


novos grupos;

• Articular parcerias com secretarias municipais e estaduais, para


desenvolver cursos e projetos nas áreas específicas;

• Fortalecer parcerias com secretarias de cultura dos municípios e


do estado, visando atingir os objetivos da coordenadoria

26 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO

4. PROGRAMAS

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
INSTITUCIONAIS
4.1 Parceiros no Campus

O Programa Parceiros no Campus é resultado de análises e


observações da atuação do Instituto em relação a parcerias. A partir do
desenvolvimento das ações de extensão, verificou-se a necessidade de
intensificar a articulação com as empresas.

Nesse projeto, as empresas parceiras têm a oportunidade de se


apresentarem à comunidade acadêmica do IFCE, de conhecerem as suas
instalações e de interagir com seus dirigentes. De acordo com o interesse
do visitante, cursos e palestras podem ser realizados, bem como a coleta
e a análise de currículo e entrevista com os candidatos.

Assim, o programa apresenta-se como uma forma de criar novas


oportunidades de estágio e de fortalecer os já existentes, com vistas a
favorecer o desenvolvimento de ações de extensão junto à comunidade.
Trata-se de uma iniciativa propiciadora de debate sobre as tendências
educacionais e empresariais na contemporaneidade, que se resume na
busca de caminhos para a inserção de nossos discentes no mercado de
trabalho. Finalmente, auxilia na criação de novas perspectivas de atuação
profissional aos docentes envolvidos.

Como resultado, pretende-se articular um grupo de parceiros


criativos internos e externos, atentando para a importância da troca de
conhecimento e experiência e para a ampliação de parcerias, em prol do
desenvolvimento profissional de nossos discentes.

4.2 Empresas Juniores

O Programa Institucional de Empresas Juniores tem por finalidade


regulamentar, fomentar e possibilitar a criação e o funcionamento de
empresas juniores no IFCE.

27
MANUAL DA EXTENSÃO
A empresa júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, e
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

com finalidades educacionais, constituída e gerida exclusivamente por


discentes regularmente matriculados nos cursos do IFCE.

São objetivos da empresa júnior:

• proporcionar ao estudante aplicação prática de conhecimentos


teóricos relativos à área de formação profissional;

• fomentar o espírito crítico, analítico e empreendedor do discente;

• intensificar o relacionamento do IFCE com a comunidade;

• valorizar os discentes no âmbito acadêmico e no mercado de


trabalho;

• promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade;

• contribuir com o micro e pequeno empresário por meio da


prestação de serviços de qualidade a preços acessíveis e

• promover a integração social e profissional de seus membros,


segundo os princípios da ética, da cidadania e da justiça.
A empresa júnior será criada como uma empresa real, com
diretoria executiva e conselho fiscal, estatuto e regimento próprios, com
gestão autônoma em relação ao IFCE ou qualquer entidade estudantil.

A criação de uma empresa júnior no IFCE requer afinidade de


suas atividades com a área de formação acadêmica dos discentes. Será
motivada por meio de edital interno, em consonância com as políticas
e diretrizes de fomento ao empreendedorismo, em conjunto com as
demandas apresentadas pela comunidade acadêmica do IFCE.

4.3 Incubadoras de Empresas

A incubadora é uma ação pedagógica que oferece suporte aos


discentes e egressos dos diversos cursos regulares do IFCE, visando o
desenvolvimento de idéias e sua transformação em oportunidades de
28 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão
Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
geração de negócios inovadores, que atendam ou induzam demandas do

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
mercado. Devem disponibilizar consultorias especializadas, orientação
técnica e gerencial, laboratórios compartilhados.

A missão da Incubadora é contribuir para o desenvolvimento de


negócios inovadores e sustentáveis no Estado do Ceará, pautando-se nos
seguintes valores: ética, transparência, responsabilidade socioambiental,
cultura de inovação, valorização humana, proatividade e cooperação.

A incubadora de empresas visa também:


• concentrar esforços para promover a cultura do empreendedorismo
no IFCE e na sociedade;
• conceber empreendimentos que tenham preocupação social e
ambiental;
• estimular a relação entre IFCE,empresa e sociedade;
• adotar e difundir programas que visem valorizar os profissionais
formados pelo IFCE e
• contribuir para o desenvolvimento econômico, social e regional,
lançando no mercado empresas inovadoras e de sucesso.
4.4 Pronatec

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego -


Pronatec é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que visa a
ampliar a oferta de vagas na educação profissional brasileira e melhorar
as condições de inserção no mundo do trabalho, facilitando o acesso
dos brasileiros a cursos técnicos e profissionalizantes, para estudantes,
trabalhadores e desempregados.

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) disponibiliza sua estrutura


operacional, assim como seu grupo de professores, para a oferta de
cursos nas áreas da saúde e segurança; controle e processos industriais;
hospitalidade e lazer, infraestrutura; produção alimentícia e produção
industrial. A escolha dessas áreas foi feita com base nas necessidades de
formação educacional técnica e tecnológica e de preparação de mão de
obra qualificada para o mercado de trabalho.
29
MANUAL DA EXTENSÃO
Dessa forma, as oportunidades educacionais para os trabalhadores,
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

através de uma preparação profissional completa e de curta duração, são


ampliadas e apresentam maior diversidade, contribuindo para o processo
de erradicação da extrema pobreza, por meio da qualificação profissional
da população.
4.5 NEABIs
Os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABIs)
instituídos em Instituições de Ensino Superior representam um
importante instrumento de pesquisa, extensão e elaboração de material
e de formatação de cursos dentro das temáticas abordadas, conforme
estabelece o Art. 3º, § 4º da Resolução 01/2004 do Conselho Nacional de
Educação que diz:
Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos
educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos
afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos
povos indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases
temáticas para a educação brasileira.
Na formulação de uma política educacional de implementação da
Lei 10639/03, o MEC executou uma série de ações das quais podemos
citar: formação continuada presencial e a distância de professores na
temática da diversidade Etnicorracial em todo o país, publicação de
material didático, realização de pesquisas na temática, fortalecimento
dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEAB`s) constituídos nas
Instituições Públicas de Ensino, os Fóruns Estaduais e Municipais de
Educação e Diversidade Etnicorracial, a implementação da Comissão

Técnica
 Nacional
 de
 Diversidade
 para
 Assuntos
 Relacionados
 à

Educação
 dos
 Afrobrasileiros
(CADARA), as publicações específicas
sobre a Lei dentro da Coleção Educação Para Todos, a inserção da discussão
inclusão e diversidade como um dos eixos temáticos da Conferência
Nacional da Educação Básica, a criação do Grupo Interministerial para
a realização da proposta do Plano Nacional de Implementação da Lei
10639/03, participação orçamentária e elaborativa no Programa Brasil
Quilombola, como também na Agenda Social Quilombola, participação
na Rede de Educação Quilombola, além de assistência técnica a Estados
e Municípios para a implementação das Leis 10639/2003 e 11645/2008.
30 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão
Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
Portanto, os NEABIs devem ser implementados para efetivar

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
as Leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008 que instituem as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino da História e Culturas Afro-brasileira e Indígena,
respectivamente, bem como para efetivar uma aproximação direta com as
comunidades, envoltas a temática a fim de desenvolver ações de extensão
numa perspectiva de diálogo e aprendizado mútuo com as comunidades.
Por isso, a necessidade da parceria entre ensino, pesquisa e extensão
na construção da discussão das relações étnico raciais na sociedade
contemporânea.
Principais Ações para os Núcleos de Estudos:
a) Colaborar com a Formação Inicial e Continuada de Professores
e graduandos em educação das relações Etnicorraciais e ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana, de acordo com o disposto na
Resolução CNE/CP 01/2004 e no Parecer CNE/CP nº 03/2004, e da Lei
11645/08, quando couber.
b) Elaborar Material Didático específico para uso em sala de
aula, sobre Educação das relações Etnicorraciais e história e cultura
afro-brasileira e africana que atenda ao disposto na Resolução CNE/CP
01/2004 e no Parecer CNE/CP nº 03/2004.
c) Mobilizar recursos para a implementação da temática de modo
a atender às necessidades de formação continuada de professores e
produção de material didático das Secretarias municipais e estaduais de
educação ou/e pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias
de educação que atendam à temática;

d) Divulgar e disponibilizar estudos, pesquisas, materiais didáticos


e atividades de formação continuada aos órgãos de comunicação dos
Sistemas de Educação;

e) Manter permanente diálogo com os Fóruns de Educação e


Diversidade Etnicorracial, os Sistemas de Educação, Conselhos de
Educação, sociedade civil e todos as instancias e entidades que necessitem
de ajuda especializada na temática;

31
MANUAL DA EXTENSÃO
f) Atender e orientar as Secretarias de Educação quanto às abordagens
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

na temática das relações etnicorraciais, auxiliando na construção de


metodologias de pesquisa que contribuam para a implementação e
monitoramento das Leis 10639/2003 e 11645/08, quando couber.

Em 2008, a SETEC publicou o livro “Implementação das Diretrizes


Curriculares para a Educação das Relações Etnicorraciais e o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana da Educação Profissional
e Tecnológica”, resultado de oficinas desenvolvidas com a SECADI,
com uma série de artigos sobre a relação entre a Educação Profissional
e Tecnológica e a Lei 10639/2003. Os artigos mostram o que tem sido
pensado sobre a implementação da referida Lei no âmbito da Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, na tentativa de facilitar os trabalhos
dos gestores e professores que atuam nessa modalidade de ensino.

Principais ações para Educação Tecnológica e Formação


Profissional:

a) Incrementar os mecanismos de financiamento de forma a


possibilitar a expansão do atendimento, possibilitando maior acesso dos
jovens, em especial dos afrodescendentes, a esta modalidade de ensino.

b) Garantir que nas Escolas Federais, agrícolas, centros, institutos


e Instituições Estaduais de Educação Profissional, existam Núcleos
destinados ao acompanhamento, estudo e desenvolvimento da Educação
das Relações Etnicorraciais e Políticas de Ação Afirmativa;

c) Manter diálogo permanente entre os Fóruns de Educação e


Diversidade e as instituições das Redes de Educação Profissional e
Tecnológica;

d) Inserir nos manuais editados pela Secretaria de Educação


Profissional e Tecnológica as diretrizes e demais documentos norteadores
de currículos e posturas, os conceitos, abordagens e metas descritos nos
documentos deste Plano, no que se refere as ações para Ensino Médio e
Ensino Superior.

32 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
e) Os Institutos Federais, Fundações Estaduais de Educação

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
Profissional e instituições afins, deverão incentivar o estabelecimento de
programas de pós-graduação e de formação continuada em Educação das
Relações Etnicorraciais para seus servidores e educadores da região de
sua abrangência;

f) A SETEC, em parceria com a SECAD e os Institutos Federais,


contribuirá com a sua rede e os demais sistemas de ensino pesquisando e
publicando materiais de referência para professores e materiais didáticos
para seus alunos na temática da educação das relações etnicorraciais.

No IFCE já existe um projeto piloto destes Núcleos no campus


de Baturité e desde o ano de 2014 a Pró-reitoria de extensão vem
realizando ações de diagnóstico junto aos campi com o intuito de levantar
as demandas e compreender ações desenvolvidas. Agora, em 2015
realizamos o I Encontro para estudos afro-brasileiros e indígenas que teve
por objetivo fomentar a criação dos NEABIs nos campi do IFCE e assim
possibilitar indígenas e quilombolas condições de acesso e permanência
na instituição, bem como iniciar a aproximação com estas comunidades
colaborando ainda com o fortalecimento de suas identidades culturais.

Como encaminhamentos deste evento tivemos:

- Socialização do encontro nos campi;

- Busca de novos/as servidores/ase estudantes interessados/as;

- Criação de portaria (articulação com direção). Nesse ponto


tivemos como encaminhamento a emissão de nota técnica via PROEXT
para a criação da portaria para os NEABIs;

- Formação e/ou fortalecimento de grupos de estudos e pesquisas;

- Levantamento de discentes indígenas e quilombolas no campus;

- Diagnóstico das comunidades e entidades;

- Elaboração de um plano de atuação que articule ensino, pesquisa

33
MANUAL DA EXTENSÃO
e extensão, pois os NEABIs requerem e articulam pesquisa, ensino e
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

extensão;

- Criação de Comissão para elaborar Regimento para NEABIs.

4.6 NAPNEs

Os Núcleos de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades


Educacionais Específicas (NAPNEs) são responsáveis pela coordenação
das atividades ligadas à inclusão e à acessibilidade. Iniciaram suas ações
no IFCE por intermédio do programa TECNEP - Educação, Tecnologia
e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais, em abril
de 2005, através da portaria nº 44/2005, de 20 de abril de 2005, da então
Escola Agrotécnica Federal de Iguatu-CE (atual unidade componente do
IFCE).

Os Núcleos fazem parte de conjunto de ações integradas entre a SETEC/


MEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica) e a SECADI/
MEC (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão). E, tem por objetivo disseminar uma cultura da “educação para
convivência”, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra
das barreiras arquitetônicas, tecnológicas, educacionais e atitudinais.

Nesse contexto, anualmente (2013 e 2014), acontecem encontros dos


NAPNES a fim de discutir assuntos relativos a inclusão de pessoas com
deficiência. E em 2013, foi institucionalizada uma Comissão Técnica
para implantação das Políticas de Acessibilidade no IFCE, como forma
de melhor integrar e gerenciar ações na linha de Acessibilidade e
Inclusão, consolidando-as, e impulsionando a instituição a ser um Centro
de Referência e Inovação em Tecnologias Assistivas.

Uma proposta de regimento está em processo de discussão e aprovação


por órgãos colegiados da instituição com o intuito de regulamentar o
funcionamento e as atribuições dos Núcleos de Acessibilidade às Pessoas
com Necessidades Educacionais Específicas – NAPNES, os quais devem
ser implantados em todos os campi do IFCE.

34 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
São objetivos dos NAPNES:

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
I. Buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, comunicacionais,
educacionais e atitudinais na Instituição de ensino.

II. Promover condições necessárias para o ingresso, a permanência e o


êxito educacional de discentes com necessidades educacionais específicas
no IFCE;

III. Propor e acompanhar adequações arquitetônicas, possibilitando às


pessoas da comunidade com deficiência o acesso a todos os espaços
físicos dos campi, conforme as normas previstas em lei;

IV. Atuar junto às coordenações de cursos, à equipe pedagógica e aos


colegiados dos cursos oferecendo suporte no processo de ensino-
aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais específicas,
colaborando com a adaptação dos referenciais teórico-metodológicos.

V. Articular junto ao Campus e à PROEXT a disponibilização de recursos


específicos para aquisições de materiais de consumo e permanente que
possibilitem a promoção das atividades de ensino, pesquisa e extensão
com qualidade;

VI. Potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio da utilização


de novas tecnologias de informação e de comunicação (TICs) que
facilitem esse processo;

VII. Promover e participar de estudos, eventos e debates sobre Educação


Inclusiva com o intuito de informar e sensibilizar a comunidade acadêmica
no âmbito do IFCE e de outras instituições;

VIII. Contribuir para a inserção da pessoa com necessidades educacionais


específicas no IFCE e em espaços sociais;

IX. Assessorar a Diretoria de Ingressos do IFCE especificamente nos casos


de ingresso de estudantes e servidores com necessidades específicas;

X. Assessorar, quando necessário, no processo de alterações nas

35
MANUAL DA EXTENSÃO
regulamentações que visem o ingresso e a permanência de pessoas com
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

necessidades educacionais específicas no IFCE.

4.7 Mulheres Mil

Trata-se de programa do governo federal destinado à capacitação


de mulheres de baixa renda, para atividades produtivas vinculadas às
vocações econômicas das regiões onde acontece. As participantes são
selecionadas por meio de inscrição, seguida de avaliação da situação
de vulnerabilidade social, por meio de visitas às comunidades em
que residem, e da realização de entrevistas sociais, com análise de
documentação.

O programa possibilita a elevação da escolaridade através de


cursos de formação profissional, na modalidade de educação de jovens e
adultos, integrados ao ensino fundamental e/ou médio.

O sistema contempla o reconhecimento de aprendizagens


adquiridas ao longo da vida e um serviço de aconselhamento e atendimento
às demandas das mulheres, por meio de equipe multidisciplinar,
que encaminha o alunado não tradicional e desfavorecido para o
desenvolvimento de programas personalizados.

A opção pelo recorte de gênero dá-se pelo crescente número


de mulheres que ampliam o seu papel na sociedade e em suas
comunidades, assumindo a chefia das suas famílias, sendo responsáveis
não só pelo sustento financeiro das suas residências mas também pelo
desenvolvimento cultural, social e educacional dos seus filhos e demais
membros da família. Esse influente papel repercute nas futuras gerações
e no desenvolvimento igualitário e justo do País.

O programa abrange a população feminina na faixa etária acima


de 18 anos, que busca oportunidades de acesso às ações educacionais e à
inclusão e permanência no mundo do trabalho, tendo como ponto

36 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
central a identificação, reconhecimento e valorização de diversidade e

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
dos saberes acumulados, em cada uma de suas etapas de vida.

Atualmente, o Programa encontra-se ligado ao Pronatec Bolsa Formação,


funcionando como uma de suas modalidades de ofertas de cursos FIC.

4.8 Centros de Inclusão Digital e Social

Os Centros de Inclusão Digital e Social – CIDs têm como principal


objetivo promover a inclusão digital, tecnológica, social e cultural
de comunidades residentes no seu entorno, por meio da capacitação e
qualificação profissional, tendo como suporte ações de ensino, pesquisa e
extensão, visando acelerar o desenvolvimento local e regional.

Possui como objetivos específicos:


• promover cursos de capacitação e qualificação profissional para
jovens e adultos, preparando-os para o mundo do trabalho;
• democratizar o acesso à informação e ao conhecimento por meio
das tecnologias digitais;
• despertar e incentivar a leitura como processo de aprendizagem
da arte e cultura;
• estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de
trabalho e renda e à emancipação do cidadão;
• estimular a participação ativa da comunidade;
• propiciar atividades socioeducativas e culturais;
• estimular a participação popular nas manifestações sociais e
culturais locais e regionais e
• promover a integração entre as ações do ensino, da pesquisa e da
extensão.
As atividades realizadas nos CIDs, em geral, são fruto da parceria
entre a Pró-reitoria de Extensão, o campus do IFCE ao qual o CID está
vinculado, a Prefeitura do município e a comunidade local.

37
MANUAL DA EXTENSÃO

5. ATRIBUIÇÕES DOS
ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE EXTENSÃO

GESTORES DE EXTENSÃO

Gestores de extensão são os servidores, docentes ou técnicos


administrativos, designados através de portaria, para coordenar todas as
ações de extensão promovidas pelos campi em que atuam.

Atribuições:

• disseminar o conhecimento sobre extensão;

• acompanhar as ações de extensão;

• acompanhar o processo de certificação das ações, ainda que sejam


assinados por eventuais parceiros externos;

• participar dos planos e diretrizes relacionados à extensão no


campus;

• prestar orientações gerais aos extensionistas sobre elaboração,


execução e avaliação das ações;

• prestar informações relacionadas à extensão para toda a


comunidade interna e externa;

• atuar, de forma sistêmica, colaborando para garantir a


indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão e assuntos
estudantis;

• buscar parcerias e captação de recursos para promoção de ações


de extensão;

• articular ações de desenvolvimento regional e local, mediado pela


ciência e tecnologia, e pela construção de novas possibilidades
associativas e estratégicas de inclusão social;
38 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão
Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
• organizar e divulgar calendário das ações de extensão;

ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE EXTENSÃO


• incentivar a promoção de eventos que contribuam para
o intercâmbio de experiências entre Instituto, Empresa e
Comunidade, e

• manter informações qualiquantitativas atualizadas e organizadas,


além de registros fotográficos (no formato JPEG, com legendas e
créditos), para que sejam utilizados pelo campus e/ou pela Proext,
na elaboração dos relatórios, editoração de livros, revistas,
catálogos, cartilhas e/ou outras publicações.

As atribuições específicas dos gestores de extensão, por áreas


estratégicas em que a Proext atua, são:

Área: extensão acadêmica

Subárea: empreendedorismo e incubadoras

• incentivar e apoiar os projetos de implantação de incubadoras de


empresa;

• estimular extensionistas a elaborar ações de empreendedorismo;

• contribuir para dinamizar as relações entre o IFCE e o setor


produtivo, e

• organizar eventos afetos à subárea.

Subárea: cursos e projetos de extensão

• analisar programas, projetos, cursos e eventos de extensão.

• validar, no Sistema de Gerenciamento das Ações de Extensão do


IFCE (SigProExt), as ações de extensão.

• incentivar a execução de cursos FIC no campus e analisar a sua


viabilidade, e

39
MANUAL DA EXTENSÃO
• estimular e apoiar a realização de projetos de extensão que
ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE EXTENSÃO

atendam às demandas locais e regionais.

Subárea: estágios e acompanhamento de egressos

• orientar os discentes para a realização do estágio supervisionado


obrigatório e não obrigatório;

• disseminar vagas de estágio para os discentes do campus;

• disponibilizar formulários para regularização do estágio


supervisionado junto a parte concedente;

• articular as relações com o setor produtivo visando ampliação das


ofertas de estágio.

Área: extensão social e cultural

Subárea: projetos de inclusão social

• estimular os extensionistas a elaborarem projetos integrados


em grandes programas institucionais que privilegiem grupos e
populações em situação de vulnerabilidade social;

• supervisionar e acompanhar os projetos de inclusão social do


campus;

• incentivar o surgimento de novos projetos de inclusão social, em


parceria com ONGs, instituições públicas e privadas;

• apoiar e acompanhar as ações dos Núcleos de Acessibilidade às


Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs)
e dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABIs
em cada campus, bem como outras ações que envolvam políticas
afirmativas ou para públicos em situação de vulnerabilidade
social;

• acompanhar as ações sociais e culturais realizadas pelos CIDs e

40 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
NITs;

ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE EXTENSÃO


• selecionar, juntamente com as prefeituras, bolsistas das ações dos
CIDs e NITs;

• acompanhar estudo de demandas locais, definindo cursos a serem


realizados nos CIDs e NITs, e

• acompanhar o processo de certificação das ações dos CIDs e


NITs, cujos certificados sejam assinados pelo Diretor e/ou gestor
de extensão e eventuais parceiros externos.

Subárea: atividades sociais e artísticas

• contribuir para o fortalecimento das ações culturais;

• estimular a implantação de espaços de arte e cultura no ambiente


acadêmico e na comunidade;

• buscar parcerias com instituições públicas, privadas e não


governamentais para desenvolver cursos e projetos;

• articular a participação de estudantes em eventos locais, nacionais


e internacionais, associados à arte e cultura, e

• incentivar a participação da comunidade externa nas atividades


culturais do campus.

41
MANUAL DA EXTENSÃO

6. AÇÕES DE EXTENSÃO
AÇÕES DE EXTENSÃO

6.1 Caracterização:

As ações de extensão deverão ser desenvolvidas tendo como


principal público-alvo a comunidade externa ao campus, o que não
impede a participação da comunidade acadêmica.

Todas as ações devem ser baseadas nas necessidades da sociedade,


de acordo com os interesses e expertises dos diversos campi do IFCE.

É de grande relevância que essas ações tenham ampla divulgação


tanto para a comunidade acadêmica quanto, e principalmente, para o
público externo ao campus.

Qualquer uma das ações de extensão deverá ter apenas um


coordenador, que deverá definir a quantidade de membros participantes da
equipe de execução.Podem fazer parte da equipe de execução das ações:
docentes, técnicos administrativos e discentes (bolsistas ou voluntários)
do IFCE, professores colaboradores, discentes de outras instituições de
ensino e comunidade externa.

No âmbito do IFCE, as ações de extensão são classificadas em:

Programa: conjunto de ações de médio a longo prazo, com clareza


de diretrizes, e orientadas a um objetivo comum, articulando
projetos e outras ações existentes (cursos, eventos e prestação de
serviços), inclusive de pesquisa e ensino.

A duração do programa é definida pelo coordenador da ação,


podendo o prazo ser prorrogado por igual período ou fração.

Projeto: ação processual, de caráter educativo, social, cultural,


científico ou tecnológico, formalizada com objetivo específico e

42 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
prazo determinado, visando resultados de mútuo interesse para a
comunidade externa e acadêmica.

AÇÕES DE EXTENSÃO
O projeto pode ser vinculado ou não a um programa. Atividades
tais como curso, evento e prestação de serviços podem ser incluídas na
proposta do projeto, quando realizadas de forma integrada.

Os Projetos de extensão poderão ser cadastrados em qualquer


época do ano e devem ter a sua duração determinada pelo
coordenador do projeto.

Curso: é uma ação pedagógica de caráter teórico e prático,


planejado para atender demandas da sociedade, visando o
desenvolvimento para a atualização e aperfeiçoamento de
conhecimentos científicos e tecnológicos, com critérios de
avaliação definidos, e oferta não regular.
Os cursos de extensão são divididos em duas modalidades, cada
um com suas especificidades:

Formação Inicial: voltado para estudantes que buscam


qualificação, possuem carga horária igual ou superior a 160 horas.
Formação Continuada: voltado para aqueles que já possuem
conhecimento e atuação na área, e buscam atualização e/ou
aprofundamento de conhecimentos, possuindo carga horária
mínima de 40 horas.

Poderão ser ofertados em qualquer época do ano, de acordo com


a demanda dos campi e mediante Edital de Seleção.

Evento: ação de curta duração que implica na apresentação


e/ ou exibição pública, livre ou com clientela específica, de
conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico
e tecnológico.

43
MANUAL DA EXTENSÃO
Os Eventos abrangem a seguinte tipologia:

Congresso: evento de grandes proporções que pode ser em nível


AÇÕES DE EXTENSÃO

regional, nacional ou internacional. Geralmente tem duração


entre três a sete dias. Este tipo de evento pode reunir participantes
de uma comunidade científica ou profissional ampla. Pode
apresentar um conjunto de atividades como: mesas-redondas,
palestras, conferências, apresentação de trabalhos (pôsteres),
cursos, oficinas/workshops. Incluem-se nesta categoria eventos
de grande porte como Conferência Nacional, Reunião Anual.

Seminário: evento de proporção menor do que um congresso,


tanto em termos de duração, de um a dois dias, quanto em
número de participantes, cobrindo campos de conhecimento mais
especializados.

Encontro: é uma reunião de pessoas da mesma categoria


profissional que se encontram para debater temas polêmicos.

Simpósio: tem caráter técnico ou científico, normalmente


promovido por entidades profissionais. Especialistas de
elevada competência técnica e cultural debatem sobre aspectos
diferenciados de um mesmo tema. Tem duração de um a três dias,
no máximo.

Jornada: Com realizações periódicas, caracterizam-se por serem


organizadas por grupos profissionais. Discutem temas que não
foram ou não serão debatidos em congresso da categoria. São
realizadas em âmbitos regionais.

Colóquio: sua principal característica é a presença de um


especialista em determinado tema que ocupa a mesa principal. A
plateia é dividida em grupos menores para debater o tema e tomar
decisões. Para concluir, apresentam-se os resultados dos debates
para subsidiar a votação de todos os membros participantes sobre
a temática. Tem duração máxima de um dia.

44 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
Fórum: é um recurso utilizado para grandes debates, com
assunto de interesse geral. Serve para discutir e debater ideias e
opiniões sobre temas específicos e atende um grande numero de

AÇÕES DE EXTENSÃO
profissionais de determinados setores da sociedade. Pode ter a
duração de um ou mais dias.

Minicurso: trata-se de um curso compacto, com carga horária


reduzida, menor que 40h e com temática livre.

Ciclo de Debates e Semana: encontros sequenciais que visam à


discussão de um tema específico.

Exposição. Feira. Mostra. Lançamento: exibição pública de


obras de arte, produtos e serviços.

Espetáculo. Recital. Concerto. Apresentação de (Teatro e/ou


Cinema e/ou Televisão). Demonstração de (Canto e/ou Dança)
e Interpretação Musical: demonstração pública de eventos
cênicos, musicais.

Olimpíada: apresentação/evento que estimula o lazer e/ou a


competição.

Festival: série de ações, eventos ou espetáculos artísticos,


culturais e/ou esportivos realizados concomitantemente, em geral
em edições periódicas.

Campanha: ação pontual de mobilização que visa a um objetivo


definido.

Prestação de serviços: atividade de caráter permanente ou


eventual, que compreende a execução ou participação em serviços
profissionais, e se fundamenta em habilidades e conhecimentos
de domínio da instituição de ensino.

Observação: A Prestação de serviços só poderá ser considerada atividade


de extensão se estiver vinculada a um programa ou projeto de extensão.

45
MANUAL DA EXTENSÃO
6.2 Registro:
As atividades de extensão deverão ser registradas pelos campi,
AÇÕES DE EXTENSÃO

a fim de garantir o caráter institucional de cada ação e permitir o


fornecimento de dados necessários a eventuais auditorias. Uma vez
cadastradas, servem também como divulgação oficial da produção
acadêmica do IFCE na área da extensão.

Para esse registro, o IFCE possui dois sistemas internos: o


SigProExt e o Q-Acadêmico. Também possui acesso ao Sistema Nacional
de Informações da Educação Profissional e Tecnológica – SISTEC.

O SigProExt é o sistema de gerenciamento das ações de extensão.


Nele devem ser cadastradas todas as ações de extensão que venham a
ser desenvolvidas pelos campi: programa, projeto, curso e evento. Já
o Q-Acadêmico é o software responsável pelo controle acadêmico do
IFCE, onde à Pró-Reitoria de Extensão cabe apenas realizar o cadastro
dos cursos de extensão, com base nos PPCs recebidos.

Para cadastro no SigProExt, é necessário que haja clareza e


objetividade nas informações, de forma a não deixar dúvidas sobre os
objetivos ou a viabilidade das ações. Para maiores informações sobre
como cadastrar as ações, consultar o tutorial de uso do SigProext, no
site da Pró-Reitoria de Extensão.

O extensionista que vier a ser coordenador de uma ação, assume a


responsabilidade de registro, implementação e finalização da ação.

Especificamente para a oferta de cursos de extensão, é necessário


seguir procedimentos que se iniciam na elaboração do Projeto Pedagógico
do Curso pelo extensionista, e vão até a finalização da turma, a ser feita
pela Coordenadoria de Controle Acadêmico do Campus - CCA, no
Q-Acadêmico e no SISTEC.

46 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
A seguir está descrito, em detalhes, o fluxo para cadastro de
cursos de extensão:

AÇÕES DE EXTENSÃO

47
MANUAL DA EXTENSÃO
Passo a passo para cadastro de Curso de Extensão

1° passo: o extensionista elabora o Projeto Pedagógico de


AÇÕES DE EXTENSÃO

Curso – PPC e encaminha ao gestor de extensão.

2° passo: o gestor de extensão avalia se o curso tem


viabilidade de oferta pelo campus e se realmente possui caráter
extensionista. Em caso positivo, encaminha o PPC para a
Coordenadoria Técnico-Pedagógica – CTP.

3° passo: a CTP analisa o PPC, emite o seu Parecer


Pedagógico e devolve ao gestor de extensão.

4° passo: o gestor de extensão encaminha o Parecer


Pedagógico e o PPC para a Direção Geral do Campus para
aprovação e posteriormente envia para a Coordenação de Cursos
e Projetos da Pró-Reitoria de Extensão, através do e-mail proext@
ifce.edu.br. Atenção: ambos os documentos, necessariamente,
devem estar no formato PDF.

5° passo: a Coordenação de Cursos e Projetos da Pró-


Reitoria de Extensão analisa o PPC e o parecer pedagógico.
Caso os documentos sejam aprovados, o curso é cadastro no
Q-Acadêmico, gerando o código de curso, que retornará, por
e-mail, ao gestor de extensão.

6° passo: o gestor de extensão encaminha o código do


curso à Coordenadoria de Controle Acadêmico - CCA, para que
ela cadastre a turma no Q-Acadêmico e no Sistema Nacional de
Informações da Educação Profissional e Tecnológica - SISTEC.
À CCA também cabe cadastrar o calendário, os discentes e os
professores que serão responsáveis pelas disciplinas, com base
em informações repassadas pelo extensionista.

7° passo: O extensionista faz o cadastro da ação no


SigProExt.

8° passo: O gestor de extensão valida a ação, que em


48 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão
Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
seguida será validada pela Coordenação de Cursos e Projetos da
Pró-Reitoria de Extensão, tudo via SigProExt.

AÇÕES DE EXTENSÃO
9° passo: após a CCA cadastrar a turma no Q-Acadêmico,
o extensionista deve garantir a atualização constante da situação
da turma, com relação à frequência e às notas dos estudantes.

10° passo: Com o término do curso, a CCA finaliza a


turma no Q-Acadêmico e no SISTEC e procede à emissão dos
certificados.

6.3 Certificação:
Após o devido registro dos programas, projetos, cursos e eventos
de extensão, ficam assegurados o caráter institucional e a disponibilização
de informações solicitadas pelos órgãos de controle como CGU e TCU.

A emissão de certificados e declarações de extensão está


condicionada ao devido registro da ação e à entrega do relatório final,
pelo extensionista coordenador da ação, contendo a identificação de
todos os participantes.

As comprovações de participação em Programas e Projetos serão


formalizadas através de DECLARAÇÕES. Já para os participantes de
eventos e cursos de extensão, serão emitidos CERTIFICADOS.

Para maiores informações sobre os procedimentos específicos


para a emissão de declaração e certificado, consultar a Norma para
Certificação das Ações de Extensão, disponível no site da Proext.

49
MANUAL DA EXTENSÃO

7. EDITAl DE APOIO
EDITAIS DE APOIO

O apoio financeiro para a realização de determinadas ações


extensionistas, tais como programas e projetos, poderá vir de editais,
internos e/ou externos.

No âmbito interno, a Pró-reitoria de Extensão realiza anualmente


o Programa Institucional de Apoio a Projetos de Extensão - PAPEX.
Nesse Programa, docentes e técnicos- administrativos podem inscrever
projetos que contemplem atividades de extensão. 

No endereço eletrônico da Pró-reitoria de Extensão encontram-se


maiores informações sobre o Papex e outros editais, internos e externos,
inclusive com endereços eletrônicos de instituições que elaboram editais
periodicamente.

No campus, o gestor de extensão é a pessoa mais indicada para


fornecer detalhes sobre os editais de apoio a projetos de extensão.

50 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO

8. BOLSAS DE EXTENSÃO

BOLSAS DE EXTENSÃO
Em caso de disponibilidade financeira, o IFCE prevê o custeio de
bolsas de extensão aos seus discentes, as bolsas serão concedidas somente
aos que estejam regularmente matriculados em alguma das modalidades
de ensino ofertadas por essa instituição.

Os alunos bolsistas devem ser selecionados através de processo


de seleção simplificada, sob responsabilidade do coordenador(a) da ação
de extensão

Na condição de bolsista de extensão, os discentes deverão


receber somente esta modalidade de bolsa, sendo vedada a acumulação
com bolsas de outros programas, excetuando-se os auxílios financeiros
fomentados pela Política de Assistência Estudantil.

A carga horária que o bolsista deverá dedicar à ação de extensão


será de no máximo 16 horas semanais.

As bolsas poderão ser concedidas pelo período de até 12 meses,


podendo ser prorrogadas por igual período.

51
MANUAL DA EXTENSÃO

9. PUBLICAÇÕES NA ÁREA
PUBLICAÇÕES NA ÁREA

Expressões da Extensão

A primeira edição da revista “Expressões da Extensão” teve como


principal objetivo a divulgação das ações extensionistas desenvolvidas no
âmbito do IFCE e em suas comunidades de abrangência, compreendendo
os anos de 2013 e 2014.

A revista foi construída a partir


de informações recebidas dos campi do
IFCE, nas oito áreas temáticas definidas
pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de
Extensão – Forproex, de modo a colaborar
com a difusão nacional das linhas em que a
extensão deve atuar: Comunicação; Cultura;
Trabalho; Saúde; Educação; Tecnologia e
Produção; Direitos Humanos e Justiça e, por
fim, Meio Ambiente.

Sua elaboração foi motivada pela


necessidade de divulgação das ações
executadas, incentivando discentes e servidores a desenvolverem
a extensão como um dever institucional de retornar à sociedade os
conhecimentos adquiridos, compartilhados e formalizados.

O registro dessas ações é bastante significativo, pois não permitir


que se percam no anonimato da história institucional. Também é
importante, pois, a partir da divulgação de nossas ações, abrimos espaços
para que mais instituições e ONGs possam despertar para a necessidade
de firmar parcerias com o IFCE, buscando respostas conjuntas às
demandas da sociedade. É de fundamental importância, portanto, que
todos os campi façam registros fotográficos de suas ações e elaborem
relatório final, onde constem todos os resultados alcançados.

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Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
MANUAL DA EXTENSÃO
A partir de 2016, consolidando o formato de revista, a publicação
apresenta diversos artigos científicos resultantes das ações de extensão
desenvolvidas nos diversos campi do IFCE.

PUBLICAÇÕES NA ÁREA
Sugestões de outras revistas para publicação de trabalhos na área
da extensão:

Revista Brasileira de Extensão Universitária


Acesso - https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RBEU/index

Revista Extensão em Ação - UFC


Acesso - http://www.revistaprex.ufc.br/index.php/EXTA/index

A EXTRAMUROS – Revista de Extensão da UNIVASF


Acesso - http://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/extramuros/
index

Revista Extensão - UFRB


Acesso - http://www.ufrb.edu.br/revistaextensao/

Interagir: Pensando a Extensão – UERJ


Acesso - http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/interagir/index

Revista Extensão em Foco - UFPR


Acesso - http://www.proec.ufpr.br/extensaoemfoco/index.htm

Revista RAÍZES E RUMOS - UNIRIO


Acesso - http://www.seer.unirio.br/index.php/raizeserumos/index

Revista Interfaces – UFMG


Acesso - https://www.ufmg.br/proex/revistainterfaces/index.php/IREXT

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MANUAL DA EXTENSÃO
/index
PUBLICAÇÕES NA ÁREA

Revista Extensão e Sociedade - UFRN


Acesso - http://www.periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/index

Revista UDESC em Ação - UDESC


Acesso - http://www.periodicos.udesc.br/index.php/udescemacao/index

Revista Em Extensão - EFU


Acesso - http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/index

Revista Conexão - UEPG


Acesso - http://www.revistas2.uepg.br/index.php/conexao/index

Revista Ciência em Extensão (RCE) - UNESP


Acesso - http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/index

Revista Extensio - UFSC


Acesso - https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/index

54 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


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1O. REGULAMENTAÇÃO INTERNA

REGULAMENTAÇÃO INTERNA DA
DA EXTENSÃO NO IFCE

EXTENSÃO NO IFCE
10.1. Regulamentação Interna da Extensão no IFCE

Atualmente, as ações de extensão encontram-se sob


regulamentação das seguintes resoluções:

Resolução N° 021, de 12 de agosto de 2013

Regulamenta o processo de atividades de extensão no âmbito


do IFCE, definindo critérios, controle e acompanhamento, e dá outras
providências.

Resolução N° 023, de 12 de agosto de 2013

Autoriza, ad referendum, nos termos da Lei nº 8.958, de 20


de dezembro de 1994, e de acordo com as normas estabelecidas no
regulamento anexado, a concessão de bolsas de ensino, de pesquisa,
de extensão e de estímulo à inovação aos servidores e discentes que
participem de atividades desenvolvidas com fundações de apoio e no
âmbito do IFCE.

Resolução N° 028, de 25 de outubro de 2013

Referenda a resolução nº 021/2013, que, de acordo com as normas


estabelecidas, regulamentou o processo de atividades de extensão no
âmbito do IFCE, com as seguintes alterações aprovadas na reunião:

• haverá um percentual de vagas para os servidores da instituição


nos cursos de extensão pagos de forma que eles o cursem de
forma gratuita.

55
MANUAL DA EXTENSÃO
Resolução Nº 028, de 08 de agosto de 2014
REGULAMENTAÇÃO INTERNA DA

Aprova o Manual do Estagiário tem por finalidade regulamentar


as atividades de estágio dos alunos do IFCE.
EXTENSÃO NO IFCE

Resolução N° 034, de 02 de setembro de 2010

Aprova o Regulamento da Distribuição da Carga Horária de


Pesquisa, Ensino e Extensão e, de acordo com o artigo 1°, tem por
finalidade estabelecer, como assevera a legislação vigente, as diretrizes
regulamentadoras da distribuição da carga horária dos docentes do IFCE,
exercida em atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Resolução Nº 049, de 14 de dezembro de 2015

Aprova o Regulamento das Empresas Juniores do IFCE tem por


finalidade regulamentar, fomentar e permitir a criação e o funcionamento
de empresas juniores no IFCE.

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MANUAL DA EXTENSÃO

PERGUNTAS FREQUENTES

PERGUNTAS FREQUENTES
1. Qual o papel da extensão do IFCE?

Desenvolver ações (programas, projetos, cursos e eventos) que


atendam demandas das comunidades, contribuindo para minimizar as
desigualdades sociais, propiciando uma formação complementar ao
discente, proporcionando-lhe vivenciar a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão.

2. Atividades realizadas somente com discentes e/ou servidores


da instituição podem ser consideradas ações de extensão?

Não. Conforme Art. 9º da Resolução 034/2010 – CONSUP/IFCE serão


consideradas atividades de extensão os serviços, programas e projetos
desenvolvidos pelos docentes e técnicos, que expressem relação entre o
Instituto e a sociedade, como consequência da articulação entre ensino
e pesquisa. Portanto, como forma de estreitar a relação entre Instituto
e sociedade, é necessária a participação de membros da comunidade
externa.

3. Visita técnica é considerada ação de extensão?

Não. As visitas técnicas são mecanismos de interação escola/empresa,


caracterizadas pelo contato in loco entre os visitantes e o local visitado,
objetivando a complementação didático-pedagógica de disciplinas
teórico/práticas específicas dos cursos técnicos, médio integrado,
tecnológicos, licenciatura e bacharelados.

4. Cursos preparatórios são considerados cursos de extensão?

Sim. Os cursos preparatórios são considerados cursos de formação


continuada, com carga horária mínima de 40h, que atendem aos anseios
da comunidade externa, inclusive tendo que disponibilizar-lhe vagas.

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MANUAL DA EXTENSÃO
5. Gostaria de ministrar um curso de 8 horas. É possível? Em
qual modalidade ele irá se encaixar?
PERGUNTAS FREQUENTES

Sim, é possível. Os cursos com carga horária definida entre 8 e 39 horas


são considerados minicursos, devendo ser cadastrados no sistema da pró-
reitoria de extensão como uma ação obrigatoriamente vinculada a um
evento específico.

6. Quais os principais editais de fomento a programas e projetos


de extensão no IFCE?

São o Programa Nacional de Apoio à Extensão Universitária – Proext;


o Programa Institucional de apoio a Projetos de Extensão do IFCE
– PAPEX; o Programa Mais Cultura nas Universidades; e o Apoio a
Projetos Cooperativos de Pesquisa Aplicada e de Extensão Tecnológica -
CHAMADA CNPQ-SETEC/MEC.

7. Em caso de dúvidas, a quem o servidor do IFCE deve procurar


para cadastrar programas, projetos, cursos e eventos de
extensão?

Os servidores devem dirigir-se aos gestores de extensão dos campi de


sua lotação.

8. Quem pode executar ações de extensão?

Servidores do IFCE (docentes e técnicos administrativos). Discentes do


IFCE ou de outras instituições parceiras e membros da comunidade externa
também podem executar ações, desde que estejam sob a coordenação de
algum servidor do IFCE.

9. Quem deve ser o público-alvo das ações de extensão?

O público-alvo principal é a comunidade externa à instituição. Também


podem ser atendidos membros de entidades governamentais, não
governamentais e de empresas, além de servidores e discentes do IFCE.

58 PROEXT -Pró-reitoria de Extensão


Jorge Dumar, 1703 - Jardim América - Fortaleza/CE
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10. Os discentes bolsistas participantes de uma ação de extensão
podem ser substituídos durante sua execução?

PERGUNTAS FREQUENTES
Sim. O coordenador da ação (extensionista) é o responsável por realizar
a substituição.

11. Quais os benefícios advindos para o campus e a comunidade


externa com a implantação de uma incubadora?

Geração de empregos; incentivo ao empreendedorismo; desenvolvimento


econômico local/regional; relação instituto - empresa; pesquisa e
desenvolvimento tecnológico; obtenção de lucro e oportunidade de
investimento; obtenção de outros benefícios para a entidade gestora;
estímulo à exportação e internacionalização e formação de arranjos
produtivos, dentre outros benefícios.

12. Quais as vantagens de ser uma empresa incubada?

Participar de programa de incubação oferece muitas vantagens, desde


a infraestrutura e serviços oferecidos até o intercâmbio de ideias e
tecnologias entre empresários incubados. Os discentes e egressos
aprendem a importância de compartilhar o mesmo espaço, realizar
parcerias e cultivar relacionamentos interpessoais de forma efetiva.

13. Quais os benefícios oferecidos pelas incubadoras para as


empresas que participarem do programa de incubação?

O espaço físico, de uso compartilhado, para a instalação de escritórios;


os recursos humanos e serviços especializados, que auxiliem as empresas
incubadas em suas atividades; capacitação/formação/treinamento de
empresários- empreendedores, dentre outros apoios específicos.

14. Egressos do IFCE podem participar do programa de


incubação?
Sim. O público-alvo do programa de incubação do IFCE são discentes
e ex-discentes do IFCE que tenham interesse em desenvolver o seu lado
empreendedor.

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MANUAL DA EXTENSÃO
15. Como uma empresa pode ingressar em uma incubadora?
PERGUNTAS FREQUENTES

Para ingressar em uma incubadora, a empresa precisa passar por um


processo seletivo, que consiste em duas etapas: preenchimento do
formulário de inscrição e entrevista com o psicólogo do campus IFCE;
Em seguida, os aprovados serão convocados para a Capacitação de
Empreendedores.
16. Como instituir um núcleo de NAPNEs e/ou NEABIs?
Através de reuniões entre servidores, estudantes e gestão do campus,
com o objetivo de pensar estratégias de implantação, sendo devidamente
formalizadas por meio de Portaria da Direção Geral do Campus.
17. Qual público pode ser atendido pelo NAPNE?
Pessoas com deficiência visual, motora, mental, auditiva, transtornos
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

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Referências​

REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 8° ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1983. 65 p. v. 24. Disponível em: <https://goo.gl/vJfe4X>. Acesso
em: 02 jan. 2016.

BURDZINSKI, Carla Simone. Guia de Eventos: Cerimonial e Protoco-


lo. Instituto Federal de Tocantins (IFTO). Disponível em: <https://goo.gl/
q0HPOz>. Acesso em: 19 nov. 2015.

Plano Nacional de Extensão Universitária. Coleção Extensão Univer-


sitária. FORPROEX, vol. 1. Disponível em: <https://goo.gl/ajBMjz>.
Acesso em: 10 nov. 2015.

SOUSA, Ana Luiza Lima. A história de extensão universitária. 2° ed.


São Paulo: Alínea, 2010.​

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Rua Jorge Dumar, 1703 - Jardim América CEP: 60.410-426 - Fortaleza – CE
Telefone: (85) 3401-2346/2345. E-mail: proext@ifce.edu.br.

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