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A HARMONIA DOS MUNDOS

Carlos Augusto da S. Viana; Francisco de Assunção S. Neto; Johannes de O. L. Júnior; Victor Eduardo de C. S.
Instituto Federal do Piauí (IFPI) - Campus Piripiri – Curso Técnico Integrado ao Médio em Administração

RESUMO

Este trabalho visa mostrar a importância das Tycho Brahe, e até mesmo alguns de pouco antes de sua
descobertas de Johannes Kepler, famoso astrólogo e época, como o próprio Copérnico.
astrônomo do século XVI. Este que viria a descobrir a
força por trás do movimento planetário, além de
confrontar teorias de grandes físicos da sua época, como

PALAVRAS-CHAVE: Kepler, Brahe, movimento, planetas.

THE HARMONY OF WORLDS


ABSTRACT

This work aims at to show to the importance of movement, beyond collating theories of great physicists
the discoveries of Johannes Kepler, astrologer celebrity of its time, as Tycho Brahe, and even though some of
and astronomer of century XVI. This that would come to little before its time, as the proper Copérnico.
discover the force for backwards of the planetary

KEY-WORDS: Kepler, Brahe, Planetary, Movement.

Atividade Mensal de Física – 4º bimestre, 2014. 1


1. Introdução

Durante anos a astrologia se sobrepunha a astronomia, baseando-se em conceitos errôneos sobre o movimento dos
planetas e interpretação dos astros. Johannes Kepler é um matemático, astrólogo e astrônomo que quebrará a
influência da astrologia nos campos acadêmicos e científicos. Kepler descobre que há uma força atuando na
movimentação dos planetas, fato que modificara a astronomia da época.

2. Desenvolvimento

Johannes Kepler nasceu na Alemanha em 1571, ele foi mandado para a escola seminarística protestante na cidade
provinciana de Malbrony para ser educado pelos clérigos. Era uma vida rigorosa e disciplinada, levantar antes do dia
amanhecer para começar um longo dia de orações e estudos, era a idade da reforma. Malbrony era um treinamento
intensivo, educativo e ideológico treinando jovens protestantes o uso das armas teológicas contra a fortaleza do
catolicismo romano. Kepler era inteligente e independente, dessa forma se isolou dos outros garotos. Em 1589
Kepler deixou Malbrony para continuar seus estudos na grande universidade de Tübingen, lá seu gênio foi
finalmente reconhecido, Kepler não seria ordenado depois de Tübingen em vez disso para sua grande surpresa foi
convocado para Graz na Áustria para se tornar professor de Matemática colegial. Infelizmente ele não era bom
Professor, e em seu primeiro ano em Graz a sua turma de Matemática só teve um punhado de alunos, no segundo
ano nenhum ,ele resmungava, divagava e era às vezes totalmente incompreensível, ele era distraído por um clamor
incessante de especulações e associações que passavam por sua cabeça. Foi em uma dessas aulas que ele mesmo
questionou o porquê de existir somente seis planetas (só existiam seis planetas descobertos na época dele) e não
mais!? Com este questionamento que ele associou os sólidos perfeitos de Pitágoras com os planetas até então
descobertos. Ele acreditava que os dois números estavam ligados, que a razão de haver apenas seis planetas era que
havia só cinco sólidos regulares nesses sólidos regulares perfeitos alinhados um dentro do outro, ele acreditava ter
descoberto os apulos invisíveis das esferas dos seis planetas, e esta ligação entre Geometria e Astronomia podia
admitir uma única afirmação: à mão de Deus matemático. Kepler passou muito tempo pesquisando incansavelmente
para que tudo desse certo, mas não importa quanto tenha tentado os sólidos perfeitos e as orbitas planetárias não
concordaram muito bem uns com outros. Por quê? Por que infelizmente estava errado, o verdadeiro tamanho das
orbitas dos planetas que conhecemos agora, não tem nada haver com os sólidos perfeitos como mostra a
descoberta posterior de Urano, Netuno e Plutão, mas Kepler passou o resto da vida perseguindo este fantasma
geométrico, não conseguiu abandona-lo e não conseguiu fazê-lo funcionar, sua frustação deve ter sido enorme.
Finalmente ele decidiu que as observações planetárias a muito aceitas deveria estar preciso e não seu modelo de
solos alinhados, mas só havia um homem no mundo com acessos mais precisos, esse homem era Tycho Brahe e
Kepler tinha aceitado o convite para se ajudante de Tycho Brahe que era um rico, nobre dinamarquês que vivia em
grande esplendor e recentemente tinha sido designado matemático imperial em Praga. Kepler deixou Graz a esposa
e a enteada e partiu para difícil jornada.

Tycho Brahe era um rico, nobre dinamarquês que vivia em grande esplendor e recentemente tinha sido designado
matemático imperial em Praga. Tycho era uma figura vistosa adornado com um nariz de ouro, o original tinha sido
perdido em um duelo com um estudante para ver quem era superior em matemática. Kepler não gostava das
festanças intermináveis e estava impaciente para ver os dados de Tycho, mas Tycho dava a ele algumas partes por
vez. Tycho disse a ele, não me deu oportunidade de compartilhar de seus estudos, ele apenas no curso de uma
refeição entre outros assuntos o mencionava assim de passagem hoje a figura do apogeu de um planeta, amanhã os
modos de outro. Kepler não compatibilizava com tais jogos e conflito geral de intrigas ofendeu seu censo de
decência. A zombaria cruel de todos para com respeitoso e erudito Kepler o deprimiu e os entristeceu. Tycho era
superlativamente rico mais não sabia como fazer uso adequado disso. Tycho possuía as melhores observações e

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também colaboradores, só faltava o Arquiteto que daria utilidade a isso tudo. Ele foi incapaz de transformar as suas
observações em uma teoria do sistema solar coerente e ele sabia que precisava da ajuda do brilhante Kepler, mas
simplesmente entregar o trabalho da sua vida a um rival em potencial isso era impensável. Os dois brigavam
repetidamente e se reconciliavam ate que alguns meses depois Tycho morreu por sua habitual super indulgencia
com a comida e com o vinho, mas não morreu em vão, serviu para que Kepler seguisse suas observações.

3. Primeira Lei de Kepler – Lei das Orbitas

“O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos.”

Essa é a segunda lei de Kepler, ele pôde comprovar que as orbitas dos planetas eram em elipse e não em
circunferências, que até então era afirmado.

Figura 1 – Primeira lei de Kepler

4. Segunda Lei de Kepler – Lei das Áreas

“A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais.”

Essa é a segunda lei de Kepler, no qual ele propõe que os planetas se movem com velocidades diferentes,
dependendo da distância em relação ao sol.

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Figura 2 – Segunda lei de Kepler

5. Terceira Lei de Kepler – Lei dos Períodos

“Os quadrados dos períodos de translação dos planetas são proporcionais aos cubos dos semieixos maiores de
suas órbitas.”

Então, T é o período da volta e D o maior semieixo de uma orbita planetária, e ao K assim sendo uma constante. Veja
a Figura 3.

Figura 3 – Terceira Lei de Kepler


6. Conclusão

Vendo que o tempo de translação de um determinado planeta é o tempo que ele demora a percorrer uma volta ao
redor do sol, Portanto quanto mais longe o planeta estiver do Sol, maior seu tempo de translação, e assim, maior
será o seu ano. Johannes Kepler juntamente com suas leis “derrubaram” a influência da astrologia, e por isso hoje
em dia a astrologia não é mais uma matéria acadêmica, embora ainda existam pessoas que acreditem nessa pratica
considerada pseudociência.

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REFERÊNCIAS

Cosmos - A Harmonia dos Mundos – disponível em:

Série Cosmos de Carl Sagan

Acessado em: 02 de Dezembro de 2014

Só Física – Leis de Kepler – Disponível em:

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/lk.php

Acessado em: 03 de Dezembro de 2014

Wikipédia - Johannes Kepler – Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Kepler

Acessado em: 03 de Dezembro de 2014

Wikipédia – Leis de Kepler – Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kepler

Acessado em: 03 de Dezembro de 2014

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