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Tema:

“O orgulho vem antes da queda”

Baseado em Provérbios 16.18 – Cuidado com a soberba

Personagens: Um casal – Ele vestido de terno e gravata, ela vestida com roupas simples,
avental e chinelos de dedo. Ele, um gerente de banco; ela, dona de casa.

Material necessário: Pasta ou mochila de executivo, jarra de suco, copo e bandeja.

Cenário: Sala de uma casa.

Desenvolvimento:
A sala está vazia, entra o marido, sorridente, todo empinado e animado. Chama:
– Mulher, cadê você?
Ela responde, sem aparecer.
– Aqui na cozinha, terminando o jantar!
Ele diz:
– Venha aqui! Me traz algo para beber. Pode ser um suco bem gostoso!
Ele tira o paletó e joga em algum lugar, senta na poltrona (ou cadeira), todo esparramado e
com expressão de contentamento.
Ela entra em instantes, traz uma bandeja com a jarra de suco, copo e serve a ele.
Ele fala:
– Mulher, pode dar os parabéns para seu marido. Fui promovido. Posição melhor, salário
melhor. Agora estou como gerente do departamento inteiro! Muita gente pra mandar agora!
(Ri alto)
Ela diz: – Parabéns, meu marido! Fico tão feliz por você! Isso é bênção de Deus! Que coisa
boa!
Ele olha para ela, com expressão aborrecida e fala:
– Como assim? Eu tenho trabalhado muito para chegar a este posto. Tenho procurado agradar
o chefão, tenho lutado por esta posição. E além do mais, sou bastante inteligente,
competitivo, esperto, soube como conseguir esta promoção! Tudo isto devo a mim mesmo. A
mim mesmo!
Ela fica olhando para ele, séria, mas não diz nada.
Ele termina de tomar o suco, ela oferece mais, ele não quer, ela pega o copo, coloca na
bandeja e vai saindo, mas para e conta pra ele:
– Eu também tenho uma novidade boa (diz sorrindo). Vou dirigir a peça teatral do Dia dos
pais, da escola das crianças. Vamos começar logo os ensaios.
Ele ri alto, olha para ela com desdém e fala:
– Ah, é mesmo? Que interessante! E quanto você vai ganhar com isso?! (Expressão de
deboche) Grande coisa. (Levanta-se e vai saindo enquanto fala) Peça teatral... escola das
crianças... Dia dos pais... que bobagem, mulher!
Ela fica parada, olhando, triste.
O telefone celular dele toca (alguém da igreja deve ligar neste instante). Ele atende e fica
ouvindo, depois de alguns instantes, fala:
– Sim, senhor. Sim senhor. Um mal entendido? Um erro? Sim... Sim...
Desliga o telefone, desesperado, coloca as mãos na cabeça, esfrega o rosto, anda de um lado
para o outro, depois sai, com as mãos na cabeça, desesperado, dizendo:
– Não pode ser... não pode ser...
A esposa olha, imaginando o que seria. Depois sai, cantarolando um cântico...

O pastor ou dirigente lê Provérbios 16.18 e ora, pedindo a Deus para ajudar a todos a serem
humildes e submissos ao Senhor.

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