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Linguagem de programação é um método padronizado para expressar instruções para um

computador. O conjunto de palavras que compõem uma linguagem de programação recebe o


nome de código fonte. Para a execução de um programa desenvolvido em uma determinada
linguagem de programação, é preciso que o código fonte dessa seja traduzido para o código da
máquina hospedeira.

Essa tradução pode ocorrer, principalmente, de duas maneiras: por compilação ou por
interpretação. A compilação ocorre quando todo o código fonte utilizado no programa é
traduzido para depois ele ser executado. Para essa tradução é utilizado um compilador, um
programa, e a versão compilada é geralmente armazenada, o que possibilita a execução por
várias vezes. Já na interpretação, à medida que o código fonte é traduzido o programa é
também executado.

A linguagem de programação possibilita aos programas uma propriedade chamada


portabilidade, que é a menor dependência de computadores ou ambientes computacionais
específicos. Uma das primeiras linguagens de programação criadas, a FORTRAN, foi criada com
o intuito ou objetivo de alcançar essa independência da máquina.

Criada em 1954, o FORTRAN foi a primeira linguagem de programação imperativa (ou


programação procedural), sendo ela uma linguagem estruturada. Programação imperativa é
um paradigma de programação que descreve a computação como ações (comandos), ou seja
define “como” computar.

O primeiro compilador da FORTRAN foi desenvolvido para o IBM 704, por uma equipe da IBM.
Os compiladores da FORTRAN não foram tão populares como outros que surgiram (como
exemplo o FORTRAN IV, desenvolvido na Universidade de Waterloo, Canadá).

Essa linguagem é usada em áreas da ciência, da engenharia e de análise numérica. Um dos


principais motivos é o fato dessa linguagem permitir a criação de programas que primam pela
velocidade de execução.

Outra linguagem de programação imperativa é a Java. Ela é uma linguagem de programação


orientada a objetos, esse tipo de programação é um paradigma de análise, projeto e
programação de sistemas de software baseado na composição e interação entre diversas
unidades de software, chamadas de objetos.

Nesse tipo de programação há um conjunto de classes que definem os objetos presentes no


sistema de software. As classes são agrupamentos de objetos que possuem aspectos em
comum e elas determinam o comportamento desses através dos métodos (que são as
habilidades dos objetos) e determinam quais estados cada objeto e capaz de manter através
dos atributos (que são as características dos objetos).

A linguagem Java foi criada na década de 90 por James Gosling, na empresa Sun Microsystems.
Uma de suas características é a tradução diferenciada, o seu código fonte é traduzido para um
código intermediário e posteriormente para o código da máquina hospedeira. A linguagem de
programação Java é uma linguagem convencional para a plataforma Java, mas não a sua única
linguagem.
O código fonte dessa linguagem é compilado para um código intermediário, chamado
bytecodes, que é na verdade o código de uma máquina virtual, a máquina virtual Java ou JVM
(Java Virtual Machine).

As JVM’s, por sua vez, interpretavam os bytcodes para o código da máquina hospedeira.
Porém. Hoje elas os interpretam utilizando a técnica JIT. Nessa técnica, ao invés de interpretar
linha a linha dos bytcodes, são compilados partes desse de acordo com as necessidades. Essas
partes são armazenados na memória, o que aumenta a performance dos programas quando
essas partes são chamadas várias vezes.

Algumas das desvantagens que esse processo apresenta está no tempo gasto para a execução
dos programas e também para o processamento, devido haver duas traduções, e quanto ao
tempo que as JVM’s levam para carregar.

A linguagem de programação funcional, como por exemplo Haskell, são um paradigma de


programação que trata a computação como uma avaliação de funções matemáticas e evitam
estados ou dados mutáveis. São linguagens de programação não procedurais, ou seja,
contrastam com a programação imperativa. Enquanto a programação imperativa trabalha com
comandos que mudam o estado de um programa, a linguagem de programação funcional não
trabalha com uma seqüência de afirmações (comandos) e não enfatiza mudanças de estado do
programa.

A Haskell foi criada na década de 80 com o objetivo de ser uma linguagem funcional de
programação padronizada com uma semântica não rígida. Recebeu esse nome em
homenagem ao lógico Haskell Curry. Ela tem sido usada academicamente e tem também
evoluído rapidamente.

Um outro tipo de linguagem de programação que se mostra diferente da programação


imperativa é a de programação lógica. Esse tipo de linguagem define, através da lógica
matemática, “o que” deve ser computado e não “como” computar (como no caso da
programação imperativa). A linguagem de programação Prolog é um exemplo desse tipo de
linguagem.

Criada em meados de 1972 por Alain Colmerouer e Philippe Roussel, o seu nome é uma
abreviação de “Programmation en logique” (Pro log). Baseada no paradigma de programação
em lógica matemática, essa linguagem fornece uma descrição do problema que se pretende
computar, usando uma coleção base de fatos e relações lógicas (regras) relacionados a esse.
Mas sem estipular a maneira de chagar à solução passo a passo.

A lógica matemática proporciona uma maneira de demonstrar se uma questão é verdadeira ou


falsa. A programação lógica automatiza este processo. “Programas para manipular à linguagem
formal com sentenças instrumentais comuns e apropriadas.” Foi o que John McCarthy Propôs,
ele foi o primeiro a publicar uma proposta de uso da lógica matemática para programação.

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