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Livro Eletrônico

Aula 04

Legislação p/ TJ-PA - Com Videoaulas - Pós-Edital

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1 - Considerações Iniciais ...................................................................................................... 2


2 - Lei 5.810/1994 - Parte II. .................................................................................................. 2
2.1 - Da Promoção ........................................................................................................................ 2
2.2 - Da Reintegração ................................................................................................................... 3
2.3 - Da Transferência, da Remoção e da Redistribuição ............................................................... 4
2.4 - Da Reversão .......................................................................................................................... 7
2.5 - Do Aproveitamento ............................................................................................................... 7
2.6 - Da Readaptação.................................................................................................................... 8
2.7 - Da Recondução ..................................................................................................................... 9
2.8 - Da Vacância ........................................................................................................................ 10
2.9 - Da Duração do Trabalho ..................................................................................................... 12
2.10 - Da Estabilidade ................................................................................................................. 13
2.11 - Do Tempo de Serviço ......................................................................................................... 14
2.12 - Das Férias.......................................................................................................................... 16
2.13 - Das Licenças ...................................................................................................................... 17
3 - Questões......................................................................................................................... 24
3.1 - Questões sem Comentários ................................................................................................. 24
3.2 - Gabarito .............................................................................................................................. 31
3.3 - Questões Comentadas ........................................................................................................ 32
4 - Resumo da Aula .............................................................................................................. 44
5 - Considerações Finais ...................................................................................................... 48

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá amigo concurseiro!
Hoje continuaremos estudando a Lei no 5.810/1994, que institui o Regime Jurídico Único dos
servidores públicos civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado
do Pará.
Teremos uma quantidade grande de aulas sobre a lei, e isso demonstra sua importância para a prova,
não é mesmo? Em geral, as questões não são complicadas, mas nosso curso vai demandar esforço
da sua parte.
Vamos em frente! Bons estudos!

2 - LEI 5.810/1994 - PARTE II.

2.1 - DA PROMOÇÃO

Art. 35. A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe assegure
maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os critérios de
antiguidade e merecimento, alternadamente.

As carreiras no serviço público são escalonadas em diversos níveis. Ao longo da carreira, o servidor
percorre esses níveis e, consequentemente, tem sua remuneração aumentada. A essas mudanças
de nível damos o nome de promoção.
O aspecto mais importante aqui, que pode aparecer na sua prova, é que a promoção só é aplicável
ao servidor público estável. Atenção a esse detalhe, ok?

A promoção só é aplicável ao servidor público estável.

Art. 36. A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, observado o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício.

Art. 37. A promoção por merecimento dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, mediante a avaliação do desempenho a cada interstício de 2 (dois) anos de efetivo
exercício.

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Pela leitura dos dispositivos podemos perceber que a cada 2 anos o servidor pode ser promovido
uma vez por merecimento e uma vez por antiguidade. Essas promoções, porém, não são ilimitadas.
A lei de cada carreira prevê um escalonamento, e uma vez que o servidor tenha chegado ao “topo
da carreira” não há mais como progredir.
Quanto aos critérios para a promoção por merecimento, estes devem ser estabelecidos pela lei de
cada carreira, considerando-se, em especial, na avaliação do desempenho, os cursos de capacitação
profissional realizados, e assegurada, no processo, a plena participação das entidades de classe dos
servidores.

Art. 38. O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses consideradas
como de efetivo exercício, não concorrerá à promoção.

Se o servidor estiver gozando de licenças que não contam como tempo de efetivo exercício, ficará
“congelado” na carreira, não podendo concorrer à promoção.
Agora você deve estar se perguntando quais são as licenças que contam e quais as que não contam,
não é mesmo? Não se desespere! No momento oportuno estudarem 05628104477 os todas as
hipóteses de afastamento do servidor, bem como a natureza de cada uma das licenças. Tudo a seu
tempo, ok? ☺
Além disso, o servidor que estiver cumprindo estágio probatório, como você já sabe, também não
pode concorrer. A última hipótese é a do servidor que estiver exercendo mandato eletivo, que
somente terá direito à promoção por antiguidade.

2.2 - DA REINTEGRAÇÃO

Art. 40. Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de


decisão administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em julgado, com ressarcimento de
prejuízos resultantes do afastamento.

Ocorre reintegração quando um servidor foi excluído dos quadros da Administração Pública e
conseguiu reverter essa decisão na esfera administrativa ou perante o Poder Judiciário.
Imagine, por exemplo, que um servidor era assediado por seu chefe para praticar atos ilícitos e, por
sempre ter se negado a participar dessas atividades espúrias, terminou sendo acusado de forma
mentirosa de ter praticado alguma irregularidade e, por meio de provas falsas, terminou sendo
demitido do serviço público.
Esse servidor injustiçado poderia, então, recorrer da demissão na esfera administrativa ou ainda
buscar providências junto ao Poder Judiciário para anular o ato da demissão. Se o servidor conseguir

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essa providência, será reintegrado ao serviço público.


Obviamente a reintegração será feita no mesmo cargo anteriormente ocupado pelo servidor. Caso
o cargo tenha sido transformado, será feita no cargo resultante da transformação. Se o cargo tiver
sido extinto, a reintegração se dará em cargo equivalente, respeitada a habilitação profissional, e,
se isso não for possível, o reintegrado ficará em disponibilidade no cargo que ocupava
anteriormente.
E se o cargo já estiver ocupado por outra pessoa? Aí, caro aluno, essa pessoa pode ser deslocada
para outro cargo equivalente ou, se ocupava outro cargo anteriormente, reconduzida a este sem
direito a indenização.

Art. 41. O ato de reintegração será expedido no prazo máximo de 30 (trinta) dias do pedido,
reportando-se sempre à decisão administrativa definitiva ou à sentença judicial, transitada em
julgado.
Art. 42. O servidor reintegrado será submetido à inspeção de saúde na instituição pública
competente e aposentado, quando incapaz.

A partir do momento em que a reintegração for deferida (na esfera administrativa ou judicial), a
autoridade responsável terá o prazo de 30 dais para efetivá-la.

2.3 - DA TRANSFERÊNCIA, DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO

Art. 43. Transferência é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo,


para outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.

Muito se discute a respeito da licitude dessa forma de provimento. Na realidade, em 1997 o STF
considerou a transferência prevista na Lei no 8.112/1990 (RJU da União) inconstitucional, pois
contrariava o princípio do concurso público, previsto pelo art. 37 da Constituição de 1988.
Na realidade, por meio da transferência o servidor poderia acessar quadro de pessoal diferente
daquele para o qual tinha prestado concurso, desde que o cargo tivesse o mesmo nome e ficasse
localizado no âmbito do mesmo Poder.
Por essa razão, os dispositivos que tratavam da
transferência foram revogados da Lei no 8.112/1990, mas, como você pode ver, continuam em vigor
na Lei no 5.810/1994, apesar de haver vários julgados do STF considerando a transferência
inconstitucional.
Quero apenas deixar claro para você que ainda assim a banca pode cobrar esses temas, ok?
Questões formuladas estritamente de acordo com a letra da lei dificilmente serão anuladas, e como
os artigos continuam em vigor (apesar de tudo), a banca pode formular uma questão do tipo “de
acordo com a Lei no 5.810/1994, a transferência é uma das formas de provimento do cargo público”,
e você deverá marcar a questão como correta, pois no texto legal em vigor há essa previsão.

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Há ainda alguns dispositivos sobre a transferência que vou pedir que você leia apenas por
desencargo de consciência.

Art. 44. Caberá a transferência:



I - a pedido do servidor;

II - por permuta, a requerimento de ambos os servidores interessados. 

Art. 45. A transferência será processada atendendo a conveniência do servidor desde que no órgão
pretendido exista cargo vago, de igual denominação.
Art. 46. O servidor transferido somente poderá renovar o pedido, após decorridos 2 (dois) anos
de efetivo exercício no cargo.
Art. 47. Não será concedida a transferência:
I - para cargos que tenham candidatos aprovados em concurso, com prazo de validade não
esgotado;
II - para órgãos da administração indireta ou fundacional cujo regime jurídico não seja o
estatutário;
III - do servidor em estágio probatório.
Art. 48. A transferência dos membros da Magistratura, Ministério Público, Magistério e da Polícia
Civil, será definida no âmbito de cada Poder, por regime próprio.

Agora vamos falar um pouco sobre a remoção, que é importante para a sua prova e será importante
também na sua futura vida funcional ☺

Art. 49. A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para
outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em
que é lotado.

Você deve raciocinar a remoção como uma mudança de sede, ou seja, do local onde o servidor
exerce sua função.
Muitos autores de Direito Administrativo defendem que a remoção, assim como a redistribuição,
não são formas de provimento, mas sim de deslocamento do servidor ou do cargo. Esse
o
entendimento é o que você deve levar para a prova, caso isso seja cobrado, pois o art. 5 não prevê
nem a remoção e nem a redistribuição como formas de provimento.
A remoção somente se aplica ao servidor efetivo, pois o servidor comissionado fica “agarrado” com
seu cargo. Deixe-me explicar um pouco melhor. Enquanto os cargos efetivos são distribuídos entre
vários setores e qualquer um deles pode ser ocupado por qualquer servidor que tenha prestado
concurso para aquele cargo, o cargo em comissão é destinado a uma finalidade específica.
Se o servidor comissionado é assessor especial do Presidente do Tribunal de Justiça, por exemplo,
sua função é assessorar o Presidente, e por isso não haverá outro cargo de assessor do Presidente
em outro setor do Tribunal, não é mesmo? Isso não faria sentido.

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Agora e se o Presidente entrar em acordo com o Corregedor, por exemplo, para que aquele servidor
passe a ocupar um cargo na Corregedoria do Tribunal? Aí não estamos falando de remoção, pois o
servidor será exonerado de um cargo e nomeado para outro.
A remoção pode ser ocorrer em duas modalidades: a pedido e de ofício (ou ex officio). Basicamente
isso depende de quem é o interessado na remoção. Se for o próprio servidor, estaremos falando da
remoção a pedido. Se for a Administração Pública, então a remoção será feita de ofício.

Art. 50. A redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo ou função, para
o quadro de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, sempre no interesse da Administração.
§ 1° A redistribuição será sempre ex-officio, ouvidos os respectivos órgãos ou entidades
interessados na movimentação.
§ 2° A redistribuição dar-se-á exclusivamente para o ajustamento do quadro de pessoal às
necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou
entidade.
§ 3° Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderam ser
redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade até seu aproveitamento.

Essa é mais uma forma de deslocamento, não só do servidor, mas também do próprio cargo, e
o
também não constitui uma forma de provimento, pois não está prevista no art. 5 . A Administração
decide, portanto, que um cargo que já existe deve ser deslocado de um órgão ou entidade para
outro, para ajustar o quadro de pessoal à necessidade do serviço.
Isso é o que ocorre, por exemplo, quando um órgão é extinto. Imagine só, o que aconteceria com os
servidores? Seriam eles exonerados? Claro que não! Seus cargos são redistribuídos para outros
órgãos ou entidades. Se isso não for possível, os servidores estáveis devem ser postos em
disponibilidade.
Um caso real de redistribuição ocorreu na época da criação da Super Receita, quando alguns cargos
do INSS foram redistribuídos para a Receita. Na ocasião, servidores do INSS (Autarquia Federal)
passaram a exercer atribuições na Receita (órgão do Ministério da Fazenda).
A lei também deixa bem claro que a redistribuição deve ocorrer sempre no interesse da
Administração. Diferentemente da remoção, portanto, não é possível que se faça a redistribuição a
pedido do servidor interessado.

Diferentemente da remoção, não é possível que se faça a redistribuição a


pedido do servidor interessado.

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2.4 - DA REVERSÃO

Art. 51. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

A reversão é uma “desaposenteção”. O servidor está aposentado, e retorna ao serviço.


Normalmente isso ocorre quando a enfermidade que motivou a aposentadoria desapareceu, mas,
desde 2001, na esfera federal é também possível a reversão do servidor que se aposentou por tempo
de contribuição, a pedido, para ocupar cargo vago.
Na Lei no 5.810/1994 a redação não deixa margem a essa possibilidade, mas nos parágrafos
menciona-se a reversão a pedido.
§ 1° A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua
transformação.
§ 2° A reversão, a pedido, dependerá da existência de cargo vago.
§ 3° Não poderá reverter o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade para aposentadoria
compulsória.

Quero chamar sua atenção aqui para a regra do §3o. O servidor que completou 70 anos de idade é
obrigado a aposentar-se, e, por essa razão, não pode ser revertido.
Se o servidor não tomar posse no cargo no prazo determinado no ato de reversão, sua aposentadoria
será cassada. A cassação de aposentadoria é uma penalidade equivalente à demissão do servidor.

O aposentado que já tiver atingido a idade para aposentadoria compulsória


não poderá ser revertido

2.5 - DO APROVEITAMENTO

Art. 53. O aproveitamento é o reingresso, no serviço público, do servidor em disponibilidade, em


cargo de natureza e padrão de vencimento correspondente ao que ocupava.

Você sabe o que é disponibilidade? É uma situação em que o servidor fica sem trabalhar, nos casos
em que seu cargo foi extinto ou declarado desnecessário.
Pois bem, o servidor que está em disponibilidade deve, o mais rápido possível, ser designado para
ocupar outro cargo, e a esse ato damos o nome de aproveitamento.
Perceba que o novo cargo precisa ser equivalente ao antigo, com o mesmo padrão de vencimento,

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ou seja, na mesma faixa de remuneração.

Art. 54. O aproveitamento será obrigatório quando:



I - restabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade;
II - deva ser provido cargo anteriormente declarado desnecessário.

Como a disponibilidade gera despesas adicionais à Administração (pois o servidor fica em casa
recebendo remuneração), o aproveitamento deve sempre ocorrer o mais rapidamente possível.
Há alguns casos, porém, em que ele o aproveitamento deve ocorrer obrigatoriamente, justamente
relacionados ao reestabelecimento do cargo que o servidor ocupava anteriormente.
Se o servidor aproveitado não tomar posse no prazo determinado, o aproveitamento será tornado
sem efeito a disponibilidade será cassada. Esta é uma penalidade equivalente à demissão.

2.6 - DA READAPTAÇÃO

Art. 56. Readaptação é a forma de provimento, em cargo mais compatível, pelo servidor que tenha
sofrido limitação, em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica oficial.

A readaptação é uma forma de provimento bastante peculiar. Trata-se da possibilidade de


recolocação do servidor que tenha sofrido limitação, física ou mental, em suas habilidades,
impeditiva do exercício das atribuições do cargo que ocupava. O servidor então será remanejado
para um outro cargo vago, compatível com sua nova condição.
Todos os professores de Direito Administrativo do nosso querido Brasil varonil dão o exemplo do
ascensorista que sofre acidente e perde a mão. Nesse caso, ele ainda pode exercer várias funções,
mas fica difícil ser ascensorista, não é mesmo? O remédio é a readaptação, deslocando-o para um
cargo cujas funções ele possa exercer de forma adequada.
A readaptação pode ser feita a pedido ou de ofício, para um cargo com atribuições afins,
respe05628104477 itada a habilitação exigida, ou seja, o grau de escolaridade do cargo. A
remuneração do servidor também deve continuar a mesma.

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2.7 - DA RECONDUÇÃO

Art. 57. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá
de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.

Já mencionamos a recondução na hipótese de reintegração do antigo ocupante de um cargo.


Acontece mais ou menos assim: um servidor é demitido injustamente e, enquanto está brigando
para ser reintegrado no cargo, um novo servidor o ocupa. Pois bem, quando o aquele servidor for
reintegrado, o novo ocupante do cargo, se já era servidor público estável anteriormente, será
reconduzido de volta ao cargo de origem. Se este cargo também já estiver ocupado, o servidor será
aproveitado em outro.
A outra hipótese também está relacionada ao servidor que já ocupa um cargo e depois muda para
outro. Se, no novo cargo, ele não for habilitado no estágio probatório, será reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado. Neste caso a recondução também só é possível se o servidor era estável.
Agora vamos a um quadro com as definições sobre cada uma das formas de provimento que
estudamos na aula de hoje.

OUTRAS FORMAS DE PROVIMENTO

É a progressão funcional do servidor estável a uma posição que


lhe assegure maior vencimento base, dentro da mesma
PROMOÇÃO
categoria funcional, obedecidos os critérios de antiguidade e
merecimento, alternadamente.

É o reingresso do servidor na administração pública, em


decorrência de decisão administrativa definitiva ou sentença
REINTEGRAÇÃO
judicial transitada em julgado, com ressarcimento de prejuízos
resultantes do afastamento.

Transferência é a movimentação do servidor ocupante de cargo


de provimento efetivo, para outro cargo de igual denominação
e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
TRANSFERÊNCIA,
REMOÇÃO E Remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de
REDISTRIBUIÇÃO provimento efetivo, para outro cargo de igual denominação e
forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em
que é lotado.
Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo

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cargo ou função, para o quadro de outro órgão ou entidade do


mesmo Poder, sempre no interesse da Administração
* Remoção e redistribuição não são formas de provimento!

É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,


REVERSÃO quando, por junta médica oficial, forem declarados
insubsistentes os motivos da aposentadoria.

É o reingresso, no serviço público, do servidor em


APROVEITAMENTO disponibilidade, em cargo de natureza e padrão de vencimento
correspondente ao que ocupava.

É a forma de provimento, em cargo mais compatível, pelo


READAPTAÇÃO servidor que tenha sofrido limitação, em sua capacidade física
ou mental, verificada em inspeção médica oficial.

É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado


e decorrerá de:

RECONDUÇÃO
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.

2.8 - DA VACÂNCIA

Vacância é a situação em que o cargo público fica vago, sem ocupante, tornando-o passível de ser
provido por alguém.

Art. 58. A vacância do cargo decorrerá de:


I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;
IV - aposentadoria;
V - readaptação;
VI - falecimento;
VII - transferência;
VIII - destituição.

Esta lista não é tão querida das bancas organizadoras quanto a lista das formas de provimento, mas
vez por outra também aparece nas provas de concursos.

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A mais óbvia, por certo, é o falecimento, não é mesmo? Quando o servidor falece, o cargo que
ocupava fica vago.
A aposentadoria ocorre quando o servidor atinge os requisitos para passar à inatividade
remunerada, ou quando é acometido por enfermidade que torna impossível a continuação do
exercício das suas atividades profissionais.
A exoneração, como você já sabe, é uma forma não
punitiva de perda do cargo pelo servidor. É o que ocorre, por exemplo, quando o servidor “pede pra
sair”, quando não é aprovado no estágio probatório, ou quando um ocupante de cargo em comissão
é retirado do cargo.
Os arts. 59 e 60 contêm regras especiais acerca da exoneração.

Art. 59. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício.


Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo legal.

Art. 60. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:
I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

A demissão e a destituição, por outro lado, constituem formas punitivas de perda do cargo. A única
diferença é que a demissão se aplica ao servidor efetivo, enquanto a destituição se aplica ao
comissionado.
Não precisamos falar muito sobre a promoção, a readaptação e a transferência, não é mesmo?
Nesses casos, o servidor passa de um cargo a outro, e por isso são tanto formas de provimento
quanto de vacância do cargo público.

FORMAS DE VACÂNCIA

Art. 59. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do


servidor ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
EXONERAÇÃO II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em
exercício no prazo legal.
Art. 60. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:
I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

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DEMISSÃO
Perda do cargo de natureza punitiva.
DESTITUIÇÃO

APOSENTADORIA

FALECIMENTO

PROMOÇÃO

READAPTAÇÃO Formas de provimento que também implicam em vacância.

TRANSFERÊNCIA

Art. 61. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por
destituição.

A função gratificada pode ficar vaga, mas não se trata de um cargo, ok? Somente servidores públicos
efetivos podem ser designados para exercer função gratificada.

2.9 - DA DURAÇÃO DO TRABALHO

Art. 63. A duração da jornada diária de trabalho será de 6 (seis) horas ininterruptas, salvo as
jornadas especiais estabelecidas em lei.

Normalmente o servidor trabalha 6h por dia, e essa informação já é bem importante para você, pois
na maior parte dos estatutos de servidores a jornada prevista é de 8h diárias ou 40h semanais.
Melhor pra você hein???
É possível ainda que a lei estabeleça jornadas especiais. É comum, por exemplo, que os policiais e os
fiscais que trabalham em postos trabalhem em turnos de plantão com jornadas diferenciadas, mas
tudo precisa estar previsto em lei, ok?
Se uma atividade de atendimento ao público precisar ser estendida por mais de 6h diárias, deve
haver turnos de revezamento dos servidores envolvidos no serviço.

A duração da jornada diária de trabalho será de 6h ininterruptas, salvo as


jornadas especiais estabelecidas em lei.

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Art. 64. A freqüência será apurada diariamente:



I - pelo ponto de entrada e saída;

II - pela forma determinada quanto aos servidores cujas atividades sejam permanentemente
exercidas externamente, ou que, por sua natureza, não possam ser mensuradas por unidade de
tempo.

O ponto de entrada e saída é o registro feito por meio de um documento onde se anotam os horários
em que o servidor chegou no local de trabalho e foi embora.
A outra forma mencionada é uma espécie de aferição de produtividade, aplicável aos servidores que
exercem atividades externas de forma permanente ou que, por outra razão, não possam ser
apuradas pelo critério do tempo.
Esse normalmente é o caso dos oficiais de justiça, que são responsáveis pelo cumprimento dos
mandados expedidos pelos juízes. Como o cumprimento dos mandados ocorre fora da repartição e
não é possível prever quanto tempo a tarefa demorará, é normal que os oficiais tenham sua jornada
controlada pelo número de mandados cumpridos.

Art. 65. Na antecipação ou prorrogação da duração da jornada de trabalho, será também


remunerado o trabalho suplementar, na forma prevista neste Estatuto.

Em caso de comprovada necessidade, é possível que a jornada de trabalho do servidor seja


antecipada ou prorrogada pela Administração, mas nesses casos as horas a mais trabalhadas devem
ser remuneradas.
Além disso, o servidor que ocupa cargo comissionado se submete a uma obrigação especial de
atender às convocações decorrentes da necessidade do serviço, independentemente da sua jornada
de trabalho.

2.10 - DA ESTABILIDADE

Art. 67. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo,
adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.

Aqui temos um desses casos em que a norma se tornou inaplicável em razão da Constituição Federal.
o
Esta, em seu art. 41, com a redação dada pela Emenda Constitucional n 19/1998, considera a
estável no serviço público do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público somente após 3 anos de efetivo exercício.
Mais uma vez chamo sua atenção para a necessidade de responder às questões da prova
estritamente de acordo com o comando. Se a questão disser, por exemplo, que “nos termos da Lei
5.810/1994, a estabilidade é adquirida após 2 anos de efetivo exercício”, você deve marca-la como

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verdadeira, pois isso é o que consta na lei, ainda que não seja aplicável em face da Constituição
Federal.
Por outro lado, se a questão não mencionar a lei, você deve responder de acordo com a regra
efetivamente aplicável, ou seja, 3 anos de efetivo exercício para aquisição da estabilidade.
Para deixar nossa situação ainda mais complicada, lembro a você que o art. 32, que trata do estágio
probatório, já prevê o período de 3 anos. Se uma questão, portanto, disser que, de acordo com a Lei
no 5.810/1994, o estágio probatório05628104477 é de 3 anos mas a estabilidade é adquirida após
2 anos de efetivo exercício, você deve marcar como correto.
Uma vez tornado estável, o servidor somente perderá o cargo em razão de sentença judicial
transitada em julgado (decisão definitiva, da qual não cabe mais recurso) ou de processo
administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
Atenção aqui, ok? Essas regras são campeãs de prova!

Uma vez tornado estável, o servidor somente perderá o cargo em razão de


sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo
disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

2.11 - DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 70. Considera-se como tempo de serviço público o exclusivamente prestado à União, Estados,
Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público.

O tempo de serviço público é um fator muito importante na vida do servidor. É comum, por exemplo,
que seja utilizado como critério para definir quando ele será promovido de um nível para outro na
carreira, sem falar na aposentadoria, não é?
Pois bem, no Estado do Pará o tempo de serviço público prestado a outros entes federativos (União,
Estados, DF e Municípios) também é contado para diversas finalidades, exceto para aquisição de
estabilidade, já que esta é adquirida após 3 anos de efetivo exercício no mesmo cargo.
Para efeito de contagem de tempo para aposentadoria e disponibilidade, deve ser contabilizado
também o período em que o servidor contribuiu a outros sistemas previdenciários, inclusive para o
regime geral de previdência, aplicável aos trabalhadores da iniciativa privada.

Art. 71. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.


§ 1° O número de dias será convertido em anos, considerados sempre como de 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias.
§ 2° Para efeito de aposentadoria, feita a conversão, os dias restantes, até 182, não serão
computados, arredondando-se para um ano quando excederem a esse número.

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Parece complicado, mas não é. O tempo de serviço é contado em dias, mas para fins de
aposentadoria o que importa é a quantidade de anos que o servidor contribuiu para o seu sistema
de previdência. Por essa razão, a contagem para aposentadoria é feita em anos.
Se, na conta final, sobrarem dias, haverá um arredondamento. Se forem até 182 dias, a fração será
desprezada. Se a partir de 183 dias, será considerado como um ano a mais.

Art. 72. Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de:
I - férias;

II - casamento, até 8 (oito) dias;

III - falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 8 (oito)
dias; (NR)
IV - serviços obrigatórios por lei;
V - desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de Municípios,
Estados, Distrito Federal e União, quando colocado regularmente à disposição;
VI - missão oficial de qualquer natureza, ainda que sem vencimento, durante o tempo da
autorização ou designação;
VII - estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização;
VIII - processo administrativo, se declarado inocente;
IX - desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento;
X - participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos, científicos ou
sindicais, durante o período autorizado.
XI - licença-prêmio;
XII - licença maternidade com a duração de cento e oitenta dias; (NR)
XIII - licença-paternidade;

XIV - licença para tratamento de saúde;

XV - licença por motivo de doença em pessoa da família;
XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;
XVII - doação de sangue, 1 (um) dia;

XVIII - desempenho de mandato classista.

Há diversas hipóteses em que o servidor pode ser afastado do exercício do cargo, por diversas
razões. Algumas são remuneradas, outras não. Em geral os períodos de afastamento remunerado
contam como tempo de efetivo exercício para todas as finalidades. Esses são os afastamentos
elencados pelo art. 72.
Veremos com mais detalhes vários deles mais adiante, mas antes disso há algumas regras adicionais
que é importante que você conheça.
O tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra é contado em dobro.
Trata-se de uma espécie de compensação que a Administração Pública concede ao servidor em razão
do risco que ele correu.

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05628104477
O servidor pode renunciar a seus períodos de férias e licença-prêmio, caso em que esse tempo
contará em dobro como efetivo exercício.

Art. 73. É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultaneamente prestado em mais
de um cargo, emprego ou função.

A Constituição Federal prevê alguns casos em que é possível que o mesmo servidor ocupe
simultaneamente dois cargos públicos diferentes. Nesse caso, porém, o tempo de serviço não
contará em dobro, ok?

2.12 - DAS FÉRIAS

Art. 74. O servidor, após cada 12 (doze) meses de exercício adquire direito a férias anuais, de 30
(trinta) dias consecutivos.

A regra para aquisição de férias aqui é a mesma aplicável aos trabalhadores da iniciativa privada: 30
dias por ano, que só podem ser acumulados por no máximo 2 anos consecutivos.
Além disso, não é permitido que o servidor compense faltas ao serviço com períodos de férias. Se
isso fosse possível o servidor poderia, de má fé, faltar ao serviço e pedir que aquele dia fosse
descontado dos 30 dias aos quais tem direito anualmente.
Uma vez gozando de suas férias, o servidor tem direito a concluí-las. O gozo das férias só pode ser
interrompido por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço
militar ou eleitoral, ou por motivo de superior interesse público.

O servidor tem direito a 30 dias de férias por ano, que só podem ser
acumulados por no máximo 2 anos consecutivos.

Art. 75. As férias serão de:



I - 30 (trinta) dias consecutivos, anualmente;

II - 20 (vinte) dias consecutivos, semestralmente, para os servidores que operem, direta e
permanentemente, com Raios X ou substâncias radioativas.

Há uma norma específica acerca do servidor que opere direta e permanentemente com Raios X ou
substâncias radioativas. Quando estiver no exercício dessas atribuições, o servidor terá direito a 20
dias de férias por semestre. Esse benefício decorre da necessidade de descanso de quem executa

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essas tarefas nocivas à saúde.

Art. 76. Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens do exercício do cargo.

Além da sua remuneração normal, o servidor tem direito a mais alguns benefícios quando tira férias.
O principal deles é um adicional de um terço na sua remuneração, que deve ser pago
antecipadamente, independentemente de solicitação.
Além disso, se o servidor efetivo ou comissionado for exonerado, deve ser indenizado em relação ao
período de férias ao qual tem direito e ao período incompleto. A indenização é calculada de forma
simples: se o servidor já tinha direito a 30 dias de férias, por exemplo, receberá a remuneração
correspondente ao período, além do adicional de 1/3.
Vamos supor, porém, que o servidor, além dos 30 dias aos quais tinha direito, tenha trabalhado 6
meses relativos ao novo período aquisitivo. Nesse caso ele teria direito a metade de outro período
de férias, ok? Ele então será indenizado com base na remuneração do mês da exoneração, devendo
cada mês em que ele trabalhou mais do que 14 dias contar como se fosse um mês inteiro.

2.13 - DAS LICENÇAS

Art. 77. O servidor terá direito à licença:



I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença em pessoa da família;
III - maternidade;

IV - paternidade;
V - para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei;
VI - para tratar de interesse particular;

VII - para atividade política ou classista, na forma da lei;

VIII - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
IX - a título de prêmio por assiduidade.

A partir de agora estudaremos cada uma dessas licenças em detalhes, mas antes disso há algumas
regras gerais que é importante conhecer .
Sempre que a um servidor for concedida certa licença, ao término do período concedido ele deve
retornar ao trabalho no primeiro dia útil subsequente. A partir daí, se nos próximos 60 dias for
concedida novamente a mesma licença, esta será considerada uma prorrogação da original.
Algumas licenças têm prazo máximo de 24 meses, mas essa limitação não se aplica à licença para o
serviço militar e outras obrigações previstas em lei, para atividade política ou classista e por motivo

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de afastamento do cônjuge ou companheiro. Ao final da nossa aula você terá um quadro com as
principais regras sobre cada tipo de licença, incluindo essas informações. Agora vamos estudar cada
uma dessas licenças, uma a uma.

2.13.1. Licença para Tratamento de Saúde

Art. 81. A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em
inspeção médica, realizada pelo órgão competente, sem prejuízo da remuneração.

A inspeção médica deve ser realizada sob qualquer hipótese, e a lei faculta inclusive que seja feita
na residência do servidor ou no hospital onde ele se encontrar internado, caso ele não possa
deslocar-se até o serviço médico.

A licença seja superior a 60 dias só poderá ser concedida mediante inspeção realizada por junta
médica oficial. É possível, porém, que a prova da doença seja feita por meio de atestado médico
particular, quando for inconveniente ou impossível a ida da junta médica à residência do servidor.
Nesses casos então o atestado médico deverá ser homologado pelo serviço médico oficial do Estado.
O atestado e o laudo da junta médica não devem mencionar o nome ou a natureza da doença, de
forma a preservar a intimidade do servidor. Essa menção só deve ser feita se a licença for resultado
de acidente em serviço ou doença profissional.
Uma vez concluído o período da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, e então
se determinará se o servidor deve voltar ao serviço, se deve permanecer em licença, ou se deve se
aposentar por invalidez.

2.13.2. Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 85. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge, companheiro
ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado, menor sob
guarda, tutela ou adoção, e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil,
mediante comprovação médica.

Perceba que os casos em que a licença pode ser concedida são bastante restritos. Além do grau de
parentesco restrito (alcança no máximo avós, netos e irmãos), o servidor precisa comprovar que sua
assistência em período integral é indispensável.
Outra possibilidade de concessão desta licença é ao servidor que tenha filho ou dependente
excepcional, e que esteja em tratamento. Nesse caso todas as regras acerca da licença também são
aplicáveis.

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Tome cuidado com essas regras, pois a banca examinadora pode tentar enganar você dizendo, por
exemplo, que um servidor pode tirar licença para cuidar de primo doente, o que não é possível, já
que primos são parentes de 4o grau. O mesmo se aplica aos tios e sobrinhos, que são parentes de
3o grau e, portanto, não estão contemplados.
No pedido da licença o servidor deve anexar documentos que comprovem a relação de parentesco,
inclusive no que se refere às hipóteses de tutela, guarda e adoção.
A remuneração do servidor depende do tempo de licença, na seguinte relação:
a) Remuneração integral → primeiro mês;

b) 2/3 da remuneração → a partir do 2o até o 6o mês;

c) 1/3 da remuneração → a partir do 7o até o 12o mês;

d) Sem remuneração → a partir do 13o até o 24o mês. Também é possível que a
licença seja concedida pelo prazo máximo de 30 dias, renováveis por iguais e sucessivos períodos,
até o limite de 2 anos. Essa possibilidade serve para dar ao órgão oficial a opção de manter a
remuneração do servidor.

2.13.3. Licenças Maternidade e Paternidade

Art. 88. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem
prejuízo de remuneração.

Até algum tempo atrás, a licença concedida à servidora gestante era de 120 dias. Em 2009 a
Constituição Estadual e a Lei no 5.810/1994 foram alteradas, de forma a ampliar esse período para
180 dias.
Normalmente essa licença se inicia com o nascimento da criança, mas já pode ser gozada pela mãe
a partir do início do nono mês de gestação, ou até antes, por prescrição médica.
Caso a servidora sofra aborto, terá direito a repouso remunerado pelo período de 30 dias.
No caso de adoção, o tempo da licença dependerá da idade da criança. A Lei no 5.810/1994 traz as
seguintes informações:
a) Até 1 ano de idade → 90 dias de licença;

b) Mais de 1 ano de idade → 30 dias de licença.
Vale lembrar, porém, que a Constituição do Estado do Pará determina, em seu art. 31, que a licença
de 180 dias deve ser concedida à gestante ou à mãe adotiva de criança de até 8 meses.

Art. 91. Ao servidor será concedida licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos,


mediante a apresentação do registro civil, retroagindo esta à data do nascimento.

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Lembre-se de que a contagem do prazo de 10 dias consecutivos se inicia com o nascimento da


criança, independentemente de ser durante a semana, em fim de semana ou feriado.

2.13.4. Licença para o Serviço Militar e outras obrigatórias por lei

Art. 92. O servidor será licenciado, quando:


a) convocado para o serviço militar na forma e condições estabelecidas em lei;
b) requisitado pela Justiça Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em outras hipóteses
previstas em legislação federal específica.

No Brasil o serviço militar é obrigatório para todos os homens, e por isso não seria justo que o
servidor convocado para prestar serviço militar perdesse seu cargo, não é mesmo?
Além do serviço militar, há ainda a previsão de outras situações de prestação obrigatória de serviço.
Uma delas é a convocação pela Justiça Eleitoral, para trabalhar nas eleições, e a outra é a
convocação para atuar como jurado, no julgamento de crimes dolosos contra a vida perante o
Tribunal do Júri. Estes dois últimos, porém, duram apenas alguns dias, enquanto o serviço militar
pode durar anos.
Uma vez concluído o serviço militar, o servidor terá o prazo de 30 dias para reassumir seu cargo.
Durante esse período ele não fará jus a remuneração.

2.13.5. Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato
de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

O primeiro aspecto que chama a nossa atenção aqui é a possibilidade de concessão desse tipo de
licença apenas para o servidor estável. Isso significa que o servidor terá que aguardar pelo menos 3
anos de efetivo exercício (lembre-se de que a lei fala que a estabilidade se atinge com 2 anos, ok?).
O prazo da licença também é limitado: até 2 anos consecutivos, sem remuneração, mas isso não
significa que a licença não possa ser concedida novamente no futuro. O único requisito é que, após
os 2 anos de licença, o servidor fique 2 anos exercendo o cargo.
A licença para tratar de interesses particulares é discricionária. Isso significa que o servidor não tem
direito constituído ao gozo de tal licença, cuja concessão fica a critério da Administração. Por essa
razão, é possível que a licença seja interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no
interesse do serviço.

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2.13.6. Licença para Atividade Política ou Classista

Art. 94. O servidor terá direito à licença para atividade política, obedecido o disposto na legislação
federal específica.

O servidor pode ser beneficiado com licença para candidatar- se e fazer campanha política, bem
como por licença para assumir o mandato eletivo para o qual foi eleito. Aqui a Lei no 5.810/1994
repete as regras da Constituição Federal a respeito do afastamento do servidor que é eleito. As
regras variam de acordo com o cargo eletivo, e constam no parágrafo único do art. 94.

Parágrafo único. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:


I - tratando-se de mandato federal ou estadual ficará afastado do cargo ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração.
Art. 95. É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de mandato em
confederação, federação, sindicato representativo da categoria, associação de classe de âmbito
local e/ou nacional, sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo.

A lei impõe um limite à quantidade de servidores que podem ser eleitos para cargos de direção ou
representação nas entidades: no máximo 4 por entidade constituída.
A licença terá a duração do
mandato do servidor eleito, podendo ser prorrogada uma vez, no caso de reeleição. O período da
licença será contado como de efetivo exercício para todos os fins, exceto para promoção por
merecimento.

2.13.7. Licença para Acompanhar Cônjuge

Art. 96. Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou
companheiro, servidor civil ou militar:
I - assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para exercício de cargo
em local diverso do da lotação do acompanhante;
II - for designado para servir fora do Estado ou no exterior.

Esta licença é concedida ao servidor cujo cônjuge também for servidor e tenha sido designado para
servir em outro Estado ou em outro país, ou tenha sido eleito para exercer cargo público em outra

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localidade.
Na hipótese do deslocamento, o servidor poderá ser lotado provisoriamente em repartição da
Administração Pública Estadual, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.
A licença não é remunerada, e só pode ser concedida ao servidor estável. Sua duração será
correspondente ao mandato do eleito, ou, nos demais casos, será indeterminada.

2.13.8. Licença-Prêmio

Art. 98. Após cada triênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60 (sessenta)
dias, sem prejuízo da remuneração e outras vantagens.

Esta licença, como o próprio nome já diz, constitui uma prêmio pela assiduidade do servidor. Essa
assiduidade nada mais é do que a não ocorrência de faltas não justificadas ou em razão de
penalidades disciplinares (suspensão). Importante lembrar que as licenças que estamos estudando
agora (enumeradas no art. 72) não constituem falta de assiduidade.
O servidor impecável na assiduidade, portanto, poderá gozar de 60 dias de afastamento remunerado
a cada 3 anos ininterruptos de exercício. A licença pode ser gozada em duas parcelas de 30 dias, ou
convertida em tempo de serviço. Neste último caso o tempo contará em dobro.
É possível também que o período seja convertido em remuneração adicional, no momento da
aposentadoria ou do falecimento do servidor. Nesse caso a fração de 1/3 do período necessário para
adquirir a licença contará como período integral. Isso quer dizer que se sobrar 1 ano, a pessoa recebe
o valor relativo a mais 60 dias de licença...

LICENÇAS CONCEDIDAS AOS SERVIDORES

LICENÇA REGRAS PRAZO


MÁXIMO

PARA TRATAMENTO DE - Pode ser concedida a pedido do servidor ou de 24 meses


SAÚDE ofício, e em nada interfere na sua remuneração;
-
Depende de inspeção médica, realizada pelo órgão
competente;
- A licença seja superior a 60 dias só poderá ser
concedida mediante inspeção realizada por junta
médica oficial;
- Durante a licença o servidor não
pode exercer atividade remunerada.

POR MOTIVO DE - Poderá ser concedida ao servidor por motivo de 24 meses

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DOENÇA EM PESSOA doença do cônjuge, companheiro, padrasto ou


DA FAMÍLIA madrasta; ascendente, descendente, enteado,
menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral
consanguíneo ou afim até o segundo grau civil,
mediante comprovação médica;
- Depende de inspeção médica, realizada pelo órgão
competente;
- Durante a licença o servidor não pode
exercer atividade remunerada.

MATERNIDADE - 180 dias consecutivos, sem prejuízo da 24 meses


remuneração;

- Pode ser gozada a partir do primeiro dia do nono
mês de gestação, ou antes, por prescrição médica;
- Prazo da licença:

a) Criança até 8 meses → 180 dias (norma da
Constituição do Estado do Pará);

b) Criança até 1 ano → 90 dias;

c) Criança com mais de 1 ano → 30 dias.

PATERNIDADE - 10 dias consecutivos a partir do nascimento da 24 meses


criança.

PARA O SERVIÇO - O servidor será licenciado, quando:
a) convocado


MILITAR E OUTRAS para o serviço militar;
b) requisitado pela Justiça
OBRIGAÇÕES Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em
PREVISTAS EM LEI outras hipóteses previstas em legislação federal
específica.

PARA TRATAR DE - É concedida a critério da Administração;
- Sem 24 meses


INTERESSE PARTICULAR remuneração;
- Prazo máximo de 2 anos
consecutivos. Para obter a licença novamente o
servidor precisa exercer o cargo por mais 2 anos após
o retorno;
- Não pode ser concedida ao servidor
comissionado.

PARA ATIVIDADE - O período da licença para desempenho de mandato


POLÍTICA OU CLASSISTA em confederação, federação, sindicato
representativo da categoria, associação de classe de
âmbito local e/ou nacional será contado como de
efetivo exercício para todos os fins, exceto para
promoção por merecimento;

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- Não pode ser concedida ao servidor comissionado.

POR MOTIVO DE - Não é remunerada;


AFASTAMENTO DO
- Só pode ser concedida ao servidor estável;

CÔNJUGE OU
COMPANHEIRO - Sua duração será correspondente ao mandato do
eleito, ou, nos demais casos, será indeterminada;
-
Não pode ser concedida ao servidor comissionado.

A TÍTULO DE PRÊMIO - 60 dias de afastamento remunerado a cada 3 anos 24 meses


POR ASSIDUIDADE de serviço ininterrupto;
- Decorridos 30 (trinta) dias
do pedido de licença, não havendo manifestação
expressa do Poder Público, é permitido ao servidor
iniciar o gozo de sua licença.

3 - QUESTÕES

3.1 - QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TJ-SP – Advogado – 2013 – VUNESP (adaptada).


De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Pará, o reingresso no serviço
público do funcionário em disponibilidade denomina-se.
a) aproveitamento.
b) acesso.

c) readmissão.

d) readaptação.
e) reversão.
2. MPE-ES – Agente Especializado – Analista de Banco de Dados – 2013 – VUNESP (adaptada).
De acordo com a lei que disciplina a matéria, no Estado do Espírito Santo, a reinvestidura do
servidor público estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão,
por decisão administrativa ou judicial, transitada em julgado, com pleno ressarcimento dos
vencimentos, direitos e vantagens permanentes, denomina-se:
a) reintegração.

b) aproveitamento.
c) recondução.

d) ascensão.


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e) reversão.
3. SEDUC-PA – Professor – 2012 – UEPA.
De acordo com a Lei 5.810/94 (R.J.U.), assinale a alternativa correta.
a) A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua
transformação.

b) A reversão poderá reverter, inclusive, o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade
para aposentadoria compulsória.
c) Será dado um prazo de 30 (trinta) dias ao aposentado que não tomar posse e entrar no
exercício do cargo após concedida a reversão ex-officio.
d) A remoção do servidor, estável ou temporário, poderá ser feita de uma para outra unidade
administrativa da mesma Secretaria ou de um para outro setor, desde que na mesma unidade
administrativa.
e) A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para
outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
4. SEDUC-PA – Professor – 2012 – UEPA.
De acordo com o Regime
Jurídico Único do Estado do Pará – Lei 5.810/94, é correto afirmar que:
a) o servidor reintegrado será submetido à inspeção de saúde na instituição pública
competente e aposentado, quando incapaz.

b) o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório
por período de dois anos, durante os quais a sua aptidão e capacidade serão objeto de
avaliação para o desempenho do cargo.
c) o servidor não aprovado no estágio probatório será imediatamente exonerado,
independente de qualquer argumentação do servidor, vez que já avaliado por um processo
avaliativo durante o período exigido.

d) se o cargo do servidor houver sido extinto, dar-se-á a reintegração em cargo equivalente,
respeitada a habilitação profissional, não sendo possível ficar em disponibilidade.
e) a reintegração somente pode ocorrer em decorrência de decisão administrativa definitiva e
com o ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento.
5. TJ-PA – Analista Judiciário – 2009 – FCC.
Deoclécio, servidor público do Tribunal de Justiça do Pará aposentado por invalidez, retornou
à atividade porque uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua
aposentadoria. Neste caso, ocorreu a
a) reversão.

b) reintegração

c) redistribuição.

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d) aproveitamento
e) readaptação.
6. SEDUC-PA – Professor de História – 2006 – Cespe (adaptada).
Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de decisão
administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em julgado, sendo obrigatório o
ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento.
7. SEDUC-PA – Professor de História – 2006 – Cespe (adaptada).
A movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo para outro cargo de
igual denominação e provimento, em outro órgão, mas de mesmo poder, denomina-se
redistribuição.
8. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2013 – Cespe (adaptada).
A remoção é forma de provimento originário de cargo público, dado ensejar a investidura de
servidor no cargo novo em localidade diversa.
9. TCU – Auditor Federal de Controle Externo – 2013 – Cespe (adaptada).
A promoção e a readaptação incluem-se entre os fatos que geram a situação de vacância do
cargo público.
10. MJ – Analista Técnico-Administrativo – 2013 – Cespe (adaptada).
Segundo a Lei n. 5.810/1994, são consideradas formas de provimento e de vacância de cargo
público a promoção e a readaptação.
11. DPE-DF – Defensor Público – 2013 – Cespe (adaptada).
Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um servidor público estável
retorna ao cargo anteriormente ocupado, por reprovação em estágio probatório ou por
reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei Estadual no 5.810/1994.
12. Anatel – Técnico Administrativo – 2012 – Cespe.
A reversão e o aproveitamento são formas de provimento de cargo público.
13. Câmara dos Deputados – Técnico Legislativo – 2012 – Cespe.
A readaptação acarreta simultaneamente a vacância do antigo cargo do readaptando, cuja
limitação física ou mental o impede de continuar a exercê-lo, e o provimento de novo cargo
público com atribuições e responsabilidades compatíveis com a nova condição do servidor.
14. TRT 4a Região (RS) – Juiz do Trabalho – 2012 – FCC.
Constitui forma de provimento de cargo público, de acordo com a legislação que rege a
matéria:
a) Reversão, consistente no provimento de cargo decorrente de transformação do
originalmente ocupado pelo servidor, condicionada a aprovação em processo seletivo
específico.


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b) Readaptação, consistente na investidura de servidor em cargo de menor complexidade,


quando inabilitado em estágio probatório do cargo efetivo originalmente provido.
c) Reversão, consistente no retorno à atividade de servidor aposentado, nas hipóteses
previstas em lei, no mesmo cargo ou em cargo resultante de sua transformação.

d) Recondução, consistente no retorno do servidor ao cargo de origem, quando invalidada sua
demissão por decisão administrativa ou judicial.
e) Readaptação, consistente no retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,
quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.
15. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF.
Quanto às formas de provimento dos cargos públicos, é correto afirmar que:
a) a nomeação é um ato administrativo que materializa uma das formas de provimento
derivado.

b) a promoção decorre de desenvolvimento do servidor na carreira, mediante o cumprimento
dos requisitos estabelecidos pela lei.
c) depois de aposentado por invalidez, na hipótese de uma junta médica oficial declarar
insubsistentes os motivos da aposentadoria, o servidor retornará à atividade por meio de
readaptação.

d) reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa
ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
e) quando servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado por conta da reintegração
do anterior ocupante, trata-se de aproveitamento.
16. STJ – Analista Judiciário – 2012 – Cespe.
Cessada a incapacidade que tiver gerado a aposentadoria por invalidez de servidor público, o
reingresso deste no serviço público, de ofício, ocorrerá mediante o instituto da reversão, uma
das formas de provimento de cargo público.
17. Caixa – Advogado – 2012 – Cesgranrio.
Qual a forma de provimento de cargo público federal em que o servidor estável retorna ao
cargo anteriormente ocupado em decorrência de reintegração do anterior ocupante?
a) Readaptação.
b) Ascensão.

c) Recondução.
d) Reversão.
e) Aproveitamento.
18. TRF 2a Região – Analista Judiciário – 2012 – FCC.
É INCORRETO afirmar que são formas de provimento de cargo público, dentre outras, a

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a) reintegração e a recondução.
b) readaptação e a nomeação.
c) promoção e o aproveitamento.
d) transferência e a ascensão.

e) nomeação e a promoção.
19. PC-CE – Inspetor – 2012 – Cespe.
A remoção é uma forma de provimento.
20. TRT 21a Região (RN) – Analista Judiciário – 2011 – Cespe.
São formas de provimento do cargo público, entre outras, a nomeação, a ascensão, a
readaptação e a reversão. 05628104477
21. MPE-ES – Agente de Apoio Administrativo – 2013 – VUNESP (adaptada).
De acordo com a legislação do Estado do Pará, à servidora pública efetiva, que adotar ou
obtiver guarda judicial de criança de até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença
remunerada para ajustamento do adotado no novo lar. Tratando-se, porém, de criança com
mais de 1 ano de idade, o período concedido será de
a) 15 dias.
b) 30 dias.
c) 45 dias.
d) 60 dias.
e) 90 dias.
22. SEJUS-ES – Agente Penitenciário – 2013 – VUNESP (adaptada).
Ao ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença para o desempenho de mandato
classista.
23. SEJUS-ES – Agente Penitenciário – 2013 – VUNESP (adaptada).
A licença em razão de convocação para o serviço militar obrigatório é considerada como de
efetivo exercício.
24. TJ-RS – Juiz de Direito – 2011 – VUNESP (adaptada).
Não há que se confundir efetividade com estabilidade, porque aquela é uma característica da
nomeação, e esta é um atributo pessoal do ocupante do cargo, adquirido após a satisfação de
certas condições de seu exercício.
25. PC-SP – Escrivão de Polícia – 2013 – VUNESP.
O servidor público estável somente poderá perder o cargo por sentença judicial.

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26. CTA – Analista em C&T Júnior – 2013 – VUNESP.


De acordo com a Lei Estadual n.o 5.810/1994, o servidor estável só perderá o cargo em virtude
de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual
lhe seja assegurada ampla defesa. O art. 67 determina que servidor habilitado em concurso
público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço
público:
a) ao completar 2 anos de efetivo exercício.
b) ao completar 3 anos de efetivo exercício.
c) ao completar 4 anos de efetivo exercício.
d) após 6 meses da sua nomeação
e) após 12 meses da sua nomeação.
27. PGE-PA – Procurador do Estado – 2012 – UFPA (adaptada).
A lei prevê a indenização de férias não gozadas ao servidor efetivo exonerado, calculada com
base na remuneração do mês em que ocorrer a exoneração, silenciando a respeito dos
servidores comissionados e temporários. Atribui- se o silêncio do legislador à precariedade do
vínculo mantido por esses últimos
28. TJ-PA – Analista Judiciário – 2009 – FCC.
A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de
assuntos particulares, pelo prazo de até
a) dois anos consecutivos, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

b) um ano consecutivo, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
c) dois anos consecutivos, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

d) um ano consecutivo, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
e) seis meses consecutivos, com remuneração, sendo vedada a concessão de nova licença
antes de decorrido três meses do término da anterior.
29. SEDUC-PA – Professor – 2006 – Cespe (adaptada).
A licença do servidor para tratamento de doença de pessoa da família é concedida mediante
comprovação médica desde que a relação de parentesco seja consanguínea ou afim de
primeiro grau.
30. Anatel – Técnico em Regulação – 2006 – Cespe(adaptada).
Considerando a situação jurídica hipotética em que Pedro seja candidato aprovado em
concurso público, dentro das vagas estabelecidas em edital, para cargo de nível médio de uma
autarquia com agências em diversos estados brasileiros, julgue os itens subsequentes.

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Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que for
deslocado para outro município do território nacional para o exercício de mandato eletivo dos
Poderes Executivo ou Legislativo ou para o exterior, sendo essa licença pelo prazo de duração
do mandato e nos demais casos indeterminado, bem como sem remuneração. 4477
31. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe.
Se, em virtude do falecimento de seus pais, Mariana obtiver a guarda judicial de seu irmão, que
tem dez anos de idade, ela terá direito a licença remunerada.
32. PGE-PB – Procurador do Estado – 2008 – Cespe.
Um servidor público do estado da Paraíba solicitou licença para acompanhar sua esposa,
também servidora do estado da Paraíba, que fora eleita para o cargo de deputada federal.
Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta, de acordo com o que
dispõe o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado da Paraíba, Lei Complementar
n.o 58/2003.
a) O servidor público tem direito a licença remunerada para acompanhar sua esposa.

b) O servidor público tem direito a licença para acompanhar sua esposa, porém sem
remuneração.
c) Essa espécie de licença não está prevista na legislação estadual, de5forma que o servidor
público deve ser exonerado de suas funções para acompanhar sua esposa.

d) O servidor público poderá gozar tal licença desde que ingresse com ação judicial e obtenha
decisão autorizadora para tal ato.
e) O governador do estado da Paraíba, ao analisar o pedido de licença, deverá decidir se
concede a licença com ou sem vencimentos.
33. TJ-RS – Administrador de Banco de Dados – 2010 – TJ-RS (adaptada).
O servidor público eleito vereador ficará afastado do cargo a partir da posse.
34. TJ-RS – Administrador de Banco de Dados – 2010 – TJ-RS (adaptada).
A licença para prestar assistência a cônjuge enfermo (entre outros familiares mencionados em
lei), provando ser essa assistência indispensável e não podendo ser prestada simultaneamente
com o exercício do cargo, será concedida com a remuneração total até os primeiros 90
(noventa) dias.
35. TJ-RS – Arquivista – 2009 – TJ-RS (adaptada).
À servidora gestante será concedida licença de 180 dias, sem prejuízo da remuneração.
36. TJ-RS – Arquivista – 2009 – TJ-RS (adaptada).
Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 15 dias
consecutivos.
37. TJ-RS – Oficial de Justiça – 2009 – Conesul (adaptada).
Conforme a Lei no 5.810/1994 e suas atualizações, é concedido o direito ao servidor público
civil do Estado:

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a) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração, com a duração de cento e


cinquenta dias.
b) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração com a duração de noventa
dias.

c) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração com a duração de oitenta e
quatro dias.

d) licença-paternidade, com a duração de cinco dias.

e) licença-paternidade de dez dias consecutivos ao nascimento de seu filho.

3.2 - GABARITO

1. A 14. C 26. A

2. A 15. B 27. ERRADO

3. A 16. CERTO 28. A

4. A 17. C 29. ERRADO

5. A 18. D 30. CERTO

6. CERTO 19. ERRADO 31. CERTO

7. ERRADO 20. ERRADO 32. B

8. ERRADO 21. B 33. ERRADO

9. CERTO 22. CERTO 34. ERRADO

10. CERTO 23. CERTO 35. CERTO

11. CERTO 24. CERTO 36. ERRADO

12. CERTO 25. ERRADO 37. E

13. CERTO

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3.3 - QUESTÕES COMENTADAS

1. TJ-SP – Advogado – 2013 – VUNESP (adaptada).


De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Pará, o reingresso no serviço
público do funcionário em disponibilidade denomina-se.
a) aproveitamento.
b) acesso.

c) readmissão.

d) readaptação.
e) reversão.
Comentários
O aproveitamento é o reingresso, no serviço público, do servidor em disponibilidade, em cargo de
natureza e padrão de vencimento correspondente ao que ocupava.
GABARITO: A

2. MPE-ES – Agente Especializado – Analista de Banco de Dados – 2013 – VUNESP (adaptada).


De acordo com a lei que disciplina a matéria, no Estado do Espírito Santo, a reinvestidura do
servidor público estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão,
por decisão administrativa ou judicial, transitada em julgado, com pleno ressarcimento dos
vencimentos, direitos e vantagens permanentes, denomina-se:
a) reintegração.

b) aproveitamento.
c) recondução.

d) ascensão.

e) reversão.
Comentários
A definição apresentada é a de reintegração, não é mesmo?
GABARITO: A

3. SEDUC-PA – Professor – 2012 – UEPA.


De acordo com a Lei 5.810/94 (R.J.U.), assinale a alternativa correta.
a) A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua
transformação.

b) A reversão poderá reverter, inclusive, o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade
para aposentadoria compulsória.

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c) Será dado um prazo de 30 (trinta) dias ao aposentado que não tomar posse e entrar no
exercício do cargo após concedida a reversão ex-officio.
d) A remoção do servidor, estável ou temporário, poderá ser feita de uma para outra unidade
administrativa da mesma Secretaria ou de um para outro setor, desde que na mesma unidade
administrativa.
e) A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para
outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
Comentários
A alternativa B está incorreta porque o aposentado que já tiver completo a idade da aposentadoria
compulsória (70 anos) não pode ser revertido. A alternativa C está incorreta porque o aposentado
que for revertido precisa tomar posse imediatamente, sob pena de cassação da aposentadoria. A
alternativa D está incorreta porque essa regra é aplicável apenas ao servidor estável. A alternativa E
está incorreta porque menciona a remoção, mas traz a definição de transferência.
GABARITO: A

4. SEDUC-PA – Professor – 2012 – UEPA.


De acordo com o Regime
Jurídico Único do Estado do Pará – Lei 5.810/94, é correto afirmar que:
a) o servidor reintegrado será submetido à inspeção de saúde na instituição pública
competente e aposentado, quando incapaz.

b) o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório
por período de dois anos, durante os quais a sua aptidão e capacidade serão objeto de
avaliação para o desempenho do cargo.
c) o servidor não aprovado no estágio probatório será imediatamente exonerado,
independente de qualquer argumentação do servidor, vez que já avaliado por um processo
avaliativo durante o período exigido.

d) se o cargo do servidor houver sido extinto, dar-se-á a reintegração em cargo equivalente,
respeitada a habilitação profissional, não sendo possível ficar em disponibilidade.
e) a reintegração somente pode ocorrer em decorrência de decisão administrativa definitiva e
com o ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento.
Comentários
A alternativa B está incorreta porque o estágio probatório é de 3 anos. A alternativa C está incorreta
porque é necessário dar ao servidor não aprovado no estágio probatório a oportunidade de
defender-se. A alternativa D está incorreta porque neste caso é possível que o reintegrado fique em
disponibilidade. A alternativa E está incorreta porque a reintegração também pode ocorrer em razão
de decisão judicial.
GABARITO: A

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5. TJ-PA – Analista Judiciário – 2009 – FCC.


Deoclécio, servidor público do Tribunal de Justiça do Pará aposentado por invalidez, retornou
à atividade porque uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua
aposentadoria. Neste caso, ocorreu a
a) reversão.

b) reintegração

c) redistribuição.
d) aproveitamento
e) readaptação.
Comentários
Ficou fácil, não é? A “desaposentação” é chamada pela lei de reversão.
GABARITO: A

6. SEDUC-PA – Professor de História – 2006 – Cespe (adaptada).


Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de decisão
administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em julgado, sendo obrigatório o
ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento.
Comentários
Cuidado aqui! O servidor reintegrado tem direito ao ressarcimento dos prejuízos, mas o mesmo não
ocorre com o servidor que é reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, ok?
GABARITO: CERTO

7. SEDUC-PA – Professor de História – 2006 – Cespe (adaptada).


A movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo para outro cargo de
igual denominação e provimento, em outro órgão, mas de mesmo poder, denomina-se
redistribuição.
Comentários
Esta é a transferência, e não a redistribuição.
GABARITO: ERRADO

8. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2013 – Cespe (adaptada).


A remoção é forma de provimento originário de cargo público, dado ensejar a investidura de
servidor no cargo novo em localidade diversa.
Comentários
A forma originária de provimento é a nomeação, ok? Isso porque por meio dela alguém se torna
servidor. As demais formas são as derivadas, nas quais as pessoas envolvidas já fazem parte do
serviço público.

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GABARITO: ERRADO

9. TCU – Auditor Federal de Controle Externo – 2013 – Cespe (adaptada).


A promoção e a readaptação incluem-se entre os fatos que geram a situação de vacância do
cargo público.
Comentários
Estas são formas derivadas de provimento que também importam em vacância do cargo público.
GABARITO: CERTO

10. MJ – Analista Técnico-Administrativo – 2013 – Cespe (adaptada).


Segundo a Lei n. 5.810/1994, são consideradas formas de provimento e de vacância de cargo
público a promoção e a readaptação.
Comentários
Olha elas aí mais uma vez!
GABARITO: CERTO

11. DPE-DF – Defensor Público – 2013 – Cespe (adaptada).


Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um servidor público estável
retorna ao cargo anteriormente ocupado, por reprovação em estágio probatório ou por
reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei Estadual no 5.810/1994.
Comentários
Perfeito! A mesma definição de recondução que consta no art. 57.
GABARITO: CERTO

12. Anatel – Técnico Administrativo – 2012 – Cespe.


A reversão e o aproveitamento são formas de provimento de cargo público.
Comentários
Mais fácil que isso não dá, não é mesmo!?
GABARITO: CERTO

13. Câmara dos Deputados – Técnico Legislativo – 2012 – Cespe.


A readaptação acarreta simultaneamente a vacância do antigo cargo do readaptando, cuja
limitação física ou mental o impede de continuar a exercê-lo, e o provimento de novo cargo
público com atribuições e responsabilidades compatíveis com a nova condição do servidor.
Comentários
Perfeito! O servidor readaptado é aquele que sofreu limitação física ou mental que o tornaram
incompatível com o cargo que ocupava. Trata-se, ao mesmo tempo, de uma forma de provimento e

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de vacância do cargo.
GABARITO: CERTO

14. TRT 4a Região (RS) – Juiz do Trabalho – 2012 – FCC.


Constitui forma de provimento de cargo público, de acordo com a legislação que rege a
matéria:
a) Reversão, consistente no provimento de cargo decorrente de transformação do
originalmente ocupado pelo servidor, condicionada a aprovação em processo seletivo
específico.

b) Readaptação, consistente na investidura de servidor em cargo de menor complexidade,
quando inabilitado em estágio probatório do cargo efetivo originalmente provido.
c) Reversão, consistente no retorno à atividade de servidor aposentado, nas hipóteses
previstas em lei, no mesmo cargo ou em cargo resultante de sua transformação.

d) Recondução, consistente no retorno do servidor ao cargo de origem, quando invalidada sua
demissão por decisão administrativa ou judicial.
e) Readaptação, consistente no retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,
quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque inventa uma nova forma de provimento, ao mesmo tempo em
que menciona a reversão. A alternativa B está incorreta porque corrompe a definição de
readaptação, dizendo que o novo cargo é de menor complexidade e, além disso, mistura com
aspectos da recondução. A alternativa D está incorreta porque menciona a recondução mas traz a
definição de reintegração. A alternativa E está incorreta porque menciona a readaptação, mas traz
a definição de reversão.
GABARITO: C

15. CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012 – ESAF.


Quanto às formas de provimento dos cargos públicos, é correto afirmar que:
a) a nomeação é um ato administrativo que materializa uma das formas de provimento
derivado.

b) a promoção decorre de desenvolvimento do servidor na carreira, mediante o cumprimento
dos requisitos estabelecidos pela lei.
c) depois de aposentado por invalidez, na hipótese de uma junta médica oficial declarar
insubsistentes os motivos da aposentadoria, o servidor retornará à atividade por meio de
readaptação.

d) reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa
ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

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e) quando servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado por conta da reintegração
do anterior ocupante, trata-se de aproveitamento.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque a nomeação é um ato de provimento originário. A alternativa
C está incorreta porque trata da reversão. A alternativa D está incorreta porque trata da
reintegração. A alternativa E está incorreta porque trata da recondução.
GABARITO: B

16. STJ – Analista Judiciário – 2012 – Cespe.


Cessada a incapacidade que tiver gerado a aposentadoria por invalidez de servidor público, o
reingresso deste no serviço público, de ofício, ocorrerá mediante o instituto da reversão, uma
das formas de provimento de cargo público.
Comentários
Perfeito! Lembre-se: “desaposentação” é reversão!
GABARITO: CERTO

17. Caixa – Advogado – 2012 – Cesgranrio.


Qual a forma de provimento de cargo público federal em que o servidor estável retorna ao
cargo anteriormente ocupado em decorrência de reintegração do anterior ocupante?
a) Readaptação.
b) Ascensão.

c) Recondução.
d) Reversão.
e) Aproveitamento.
Comentários
Mais uma fácil, não é? Quando alguém retorna ao cargo que ocupava anteriormente em razão da
reintegração do antigo ocupante do cargo atual, estamos falando da recondução.
GABARITO: C

18. TRF 2a Região – Analista Judiciário – 2012 – FCC.


É INCORRETO afirmar que são formas de provimento de cargo público, dentre outras, a
a) reintegração e a recondução.
b) readaptação e a nomeação.
c) promoção e o aproveitamento.
d) transferência e a ascensão.

e) nomeação e a promoção.

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Comentários
Nossa resposta é a letra D, pois não há previsão na lei da ascensão como forma de provimento.
GABARITO: D

19. PC-CE – Inspetor – 2012 – Cespe.


A remoção é uma forma de provimento.
Comentários
Simples e direta! Não esqueça! Remoção e redistribuição não são formas de provimento!
GABARITO: ERRADO

20. TRT 21a Região (RN) – Analista Judiciário – 2011 – Cespe.


São formas de provimento do cargo público, entre outras, a nomeação, a ascensão, a
readaptação e a reversão. 05628104477
Comentários
Olha a ascensão aparecendo aqui de novo para tentar enganar você!
GABARITO: ERRADO

21. MPE-ES – Agente de Apoio Administrativo – 2013 – VUNESP (adaptada).


De acordo com a legislação do Estado do Pará, à servidora pública efetiva, que adotar ou
obtiver guarda judicial de criança de até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença
remunerada para ajustamento do adotado no novo lar. Tratando-se, porém, de criança com
mais de 1 ano de idade, o período concedido será de
a) 15 dias.
b) 30 dias.
c) 45 dias.
d) 60 dias.
e) 90 dias.
Comentários
De acordo com a Lei no 5.810/1994, a licença para a adotante de criança de mais de 1 ano de idade
será de 30 dias.
GABARITO: B

22. SEJUS-ES – Agente Penitenciário – 2013 – VUNESP (adaptada).


Ao ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença para o desempenho de mandato
classista.

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Comentários
A licença para o exercício de atividade política ou de mandato classista não pode ser concedida ao
servidor comissionado, bem como a licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro
e a licença para tratar de interesse particular.
GABARITO: CERTO

23. SEJUS-ES – Agente Penitenciário – 2013 – VUNESP (adaptada).


A licença em razão de convocação para o serviço militar obrigatório é considerada como de
efetivo exercício.
Comentários
É verdade. Esta é uma das licenças que conta como tempo de efetivo exercício do cargo para todos
os fins.
GABARITO: CERTO

24. TJ-RS – Juiz de Direito – 2011 – VUNESP (adaptada).


Não há que se confundir efetividade com estabilidade, porque aquela é uma característica da
nomeação, e esta é um atributo pessoal do ocupante do cargo, adquirido após a satisfação de
certas condições de seu exercício.
Comentários
Uma questão puramente conceitual, mas bastante interessante. A efetividade é uma característica
do cargo, que é alcançado por meio de concurso público, diferentemente do cargo em comissão, de
livre provimento e exoneração. A estabilidade, por outro lado, é uma atribuição do servidor efetivo,
atingida quando ele cumpre certos requisitos previstos em lei.
GABARITO: CERTO

25. PC-SP – Escrivão de Polícia – 2013 – VUNESP.


O servidor público estável somente poderá perder o cargo por sentença judicial.
Comentários
Na realidade, o servidor público estável também pode perder o cargo em razão de processo
administrativo disciplinar, desde que lhe seja assegurada ampla defesa.
GABARITO: ERRADO

26. CTA – Analista em C&T Júnior – 2013 – VUNESP.


De acordo com a Lei Estadual n.o 5.810/1994, o servidor estável só perderá o cargo em virtude
de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual
lhe seja assegurada ampla defesa. O art. 67 determina que servidor habilitado em concurso
público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço
público:

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a) ao completar 2 anos de efetivo exercício.


b) ao completar 3 anos de efetivo exercício.
c) ao completar 4 anos de efetivo exercício.
d) após 6 meses da sua nomeação
e) após 12 meses da sua nomeação.
Comentários
Perceba que a questão amarrou você à lei, não é mesmo? Mencionou até o dispositivo! Neste caso
você não tem outra opção a não ser responder estritamente de acordo com o art. 67, que confere
estabilidade ao servidor que completa 2 anos de efetivo exercício.
GABARITO: A

27. PGE-PA – Procurador do Estado – 2012 – UFPA (adaptada).


A lei prevê a indenização de férias não gozadas ao servidor efetivo exonerado, calculada com
base na remuneração do mês em que ocorrer a exoneração, silenciando a respeito dos
servidores comissionados e temporários. Atribui- se o silêncio do legislador à precariedade do
vínculo mantido por esses últimos
Comentários
O art. 76, §3o se estende tanto aos servidores efetivos quanto aos comissionados.
GABARITO: ERRADO

28. TJ-PA – Analista Judiciário – 2009 – FCC.


A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de
assuntos particulares, pelo prazo de até
a) dois anos consecutivos, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

b) um ano consecutivo, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
c) dois anos consecutivos, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

d) um ano consecutivo, com remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer
tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
e) seis meses consecutivos, com remuneração, sendo vedada a concessão de nova licença
antes de decorrido três meses do término da anterior.
Comentários
A licença para trato de assuntos particulares poderá ser concedida por até 2 anos consecutivos, mas
lembre-se de que isso não significa que ela não possa ser concedida novamente, desde que entre
uma e outra o servidor exerça o cargo por pelo menos 2 anos.

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GABARITO: A

29. SEDUC-PA – Professor – 2006 – Cespe (adaptada).


A licença do servidor para tratamento de doença de pessoa da família é concedida mediante
comprovação médica desde que a relação de parentesco seja consanguínea ou afim de
primeiro grau.
Comentários
A licença neste caso alcança cônjuge, companheiro, padrasto ou madrasta; ascendente,
descendente, enteado, menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral consanguíneo ou afim até o
segundo grau civil.
GABARITO: ERRADO

30. Anatel – Técnico em Regulação – 2006 – Cespe (adaptada).


Considerando a situação jurídica hipotética em que Pedro seja candidato aprovado em
concurso público, dentro das vagas estabelecidas em edital, para cargo de nível médio de uma
autarquia com agências em diversos estados brasileiros, julgue os itens subsequentes.
Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que for
deslocado para outro município do território nacional para o exercício de mandato eletivo dos
Poderes Executivo ou Legislativo ou para o exterior, sendo essa licença pelo prazo de duração
do mandato e nos demais casos indeterminado, bem como sem remuneração.
Comentários
Ao servidor estável será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou companheiro,
servidor civil ou militar, assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para
exercício de cargo em local diverso do da lotação do acompanhante, ou for designado para servir
fora do Estado ou no exterior.
GABARITO: CERTO

31. TRE-AL – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe.


Se, em virtude do falecimento de seus pais, Mariana obtiver a guarda judicial de seu irmão, que
tem dez anos de idade, ela terá direito a licença remunerada.
Comentários
No caso da obtenção de guarda judicial de criança com mais de 1 ano, a licença será de 30 dias.
GABARITO: CERTO

32. PGE-PB – Procurador do Estado – 2008 – Cespe.


Um servidor público do estado da Paraíba solicitou licença para acompanhar sua esposa,
também servidora do estado da Paraíba, que fora eleita para o cargo de deputada federal.
Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta, de acordo com o que

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dispõe o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado da Paraíba, Lei Complementar
n.o 58/2003.
a) O servidor público tem direito a licença remunerada para acompanhar sua esposa.

b) O servidor público tem direito a licença para acompanhar sua esposa, porém sem
remuneração.
c) Essa espécie de licença não está prevista na legislação estadual, de5forma que o servidor
público deve ser exonerado de suas funções para acompanhar sua esposa.

d) O servidor público poderá gozar tal licença desde que ingresse com ação judicial e obtenha
decisão autorizadora para tal ato.
e) O governador do estado da Paraíba, ao analisar o pedido de licença, deverá decidir se
concede a licença com ou sem vencimentos.
Comentários
A licença para acompanhar cônjuge não é remunerada.
GABARITO: B

33. TJ-RS – Administrador de Banco de Dados – 2010 – TJ-RS (adaptada).


O servidor público eleito vereador ficará afastado do cargo a partir da posse.
Comentários
O servidor eleito vereador poderá também continuar exercendo o cargo, desde que haja
compatibilidade de horários.
GABARITO: ERRADO

34. TJ-RS – Administrador de Banco de Dados – 2010 – TJ-RS (adaptada).


A licença para prestar assistência a cônjuge enfermo (entre outros familiares mencionados em
lei), provando ser essa assistência indispensável e não podendo ser prestada simultaneamente
com o exercício do cargo, será concedida com a remuneração total até os primeiros 90
(noventa) dias.
Comentários
A remuneração integral ocorrerá apenas no primeiro mês de licença.5628104477
GABARITO: ERRADO

35. TJ-RS – Arquivista – 2009 – TJ-RS (adaptada).


À servidora gestante será concedida licença de 180 dias, sem prejuízo da remuneração.
Comentários
Verdade! Esta licença era de 120 dias até 2009, mas agora é de 180. Lembre-se também de que, nos
termos da Constituição do Estado do Pará, a mesma licença é concedida à adotante de criança de
até 8 meses de idade.

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GABARITO: CERTO

36. TJ-RS – Arquivista – 2009 – TJ-RS (adaptada).


Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 15 dias
consecutivos.
Comentários
O período dessa licença é de 10 dias consecutivos, contados a partir do nascimento da criança...
GABARITO: ERRADO

37. TJ-RS – Oficial de Justiça – 2009 – Conesul (adaptada).


Conforme a Lei no 5.810/1994 e suas atualizações, é concedido o direito ao servidor público
civil do Estado:
a) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração, com a duração de cento e
cinquenta dias.
b) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração com a duração de noventa
dias.

c) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração com a duração de oitenta e
quatro dias.

d) licença-paternidade, com a duração de cinco dias.

e) licença-paternidade de dez dias consecutivos ao nascimento de seu filho.
Comentários
A licença à gestante tem duração de 180 dias, enquanto a licença paternidade tem duração de 10
dias consecutivos.
GABARITO: E

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4 - RESUMO DA AULA
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos estudados ao longo
da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao início da aula
seguinte, como forma de “refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização de estudos de
vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses resumos.

A promoção só é aplicável ao servidor público estável.

Diferentemente da remoção, não é possível que se faça a redistribuição a pedido do


servidor interessado.

O aposentado que já tiver atingido a idade para aposentadoria compulsória não poderá
ser revertido.

OUTRAS FORMAS DE PROVIMENTO

É a progressão funcional do servidor estável a uma posição que


lhe assegure maior vencimento base, dentro da mesma
PROMOÇÃO
categoria funcional, obedecidos os critérios de antiguidade e
merecimento, alternadamente.

É o reingresso do servidor na administração pública, em


decorrência de decisão administrativa definitiva ou sentença
REINTEGRAÇÃO
judicial transitada em julgado, com ressarcimento de prejuízos
resultantes do afastamento.

Transferência é a movimentação do servidor ocupante de cargo


de provimento efetivo, para outro cargo de igual denominação
e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
TRANSFERÊNCIA, Remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de
REMOÇÃO E provimento efetivo, para outro cargo de igual denominação e
REDISTRIBUIÇÃO forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em
que é lotado.
Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo
cargo ou função, para o quadro de outro órgão ou entidade do

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mesmo Poder, sempre no interesse da Administração


* Remoção e redistribuição não são formas de provimento!

É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,


REVERSÃO quando, por junta médica oficial, forem declarados
insubsistentes os motivos da aposentadoria.

É o reingresso, no serviço público, do servidor em


APROVEITAMENTO disponibilidade, em cargo de natureza e padrão de vencimento
correspondente ao que ocupava.

É a forma de provimento, em cargo mais compatível, pelo


READAPTAÇÃO servidor que tenha sofrido limitação, em sua capacidade física
ou mental, verificada em inspeção médica oficial.

É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado


e decorrerá de:

RECONDUÇÃO
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.

FORMAS DE VACÂNCIA

Art. 59. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do


servidor ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
EXONERAÇÃO
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em
exercício no prazo legal.
Art. 60. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:
I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

DEMISSÃO
Perda do cargo de natureza punitiva.
DESTITUIÇÃO

APOSENTADORIA

FALECIMENTO

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PROMOÇÃO

READAPTAÇÃO Formas de provimento que também implicam em vacância.

TRANSFERÊNCIA

A duração da jornada diária de trabalho será de 6h ininterruptas, salvo as jornadas


especiais estabelecidas em lei.

Uma vez tornado estável, o servidor somente perderá o cargo em razão de sentença
judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
assegurada ampla defesa.

O servidor tem direito a 30 dias de férias por ano, que só podem ser acumulados por no
máximo 2 anos consecutivos.

LICENÇAS CONCEDIDAS AOS SERVIDORES

PRAZO
LICENÇA REGRAS
MÁXIMO

- Pode ser concedida a pedido do servidor ou de


ofício, e em nada interfere na sua remuneração;
-
Depende de inspeção médica, realizada pelo órgão
PARA TRATAMENTO DE competente;
24 meses
SAÚDE - A licença seja superior a 60 dias só poderá ser
concedida mediante inspeção realizada por junta
médica oficial;
- Durante a licença o servidor não
pode exercer atividade remunerada.

- Poderá ser concedida ao servidor por motivo de


POR MOTIVO DE doença do
DOENÇA EM PESSOA cônjuge, companheiro, padrasto ou madrasta; 24 meses
DA FAMÍLIA ascendente, desc05628104477 endente, enteado,
menor sob guarda, tutela ou adoção, e colateral

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consangüíneo ou afim até o segundo grau civil,


mediante comprovação médica;
- Depende de inspeção médica, realizada pelo órgão
competente;
- Durante a licença o servidor não
pode exercer atividade remunerada.

- 180 dias consecutivos, sem prejuízo da


remuneração;
- Pode ser gozada a partir do
primeiro dia do nono mês de gestação, ou antes, por
prescrição médica;
MATERNIDADE 24 meses
- Prazo da licença:
a) Criança até 8 meses 180 dias
(norma da Constituição do Estado do Pará);
b)
Criança até 1 ano 90 dias;
c) Criança com mais de
1 ano 30 dias.

- 10 dias consecutivos a partir do nascimento da


PATERNIDADE 24 meses
criança.

- O servidor será licenciado, quando:
a) convocado


PARA O SERVIÇO
para o serviço militar;
b) requisitado pela Justiça
MILITAR E OUTRAS
Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em
OBRIGAÇÕES
outras hipóteses previstas em legislação federal
PREVISTAS EM LEI
específica.

- É concedida a critério da Administração;
- Sem


remuneração;
- Prazo máximo de 2 anos
PARA TRATAR DE consecutivos. Para obter a licença novamente o
24 meses
INTERESSE PARTICULAR servidor precisa exercer o cargo por mais 2 anos
após o retorno;
- Não pode ser concedida ao
servidor comissionado.

- O período da licença para desempenho de


mandato em confederação, federação, sindicato
representativo da categoria, associação de classe de
PARA ATIVIDADE âmbito local e/ou nacional será contado como de
POLÍTICA OU CLASSISTA efetivo exercício para todos os fins, exceto para
promoção por merecimento;
- Não pode ser concedida ao servidor comissionado.

POR MOTIVO DE - Não é remunerada;


AFASTAMENTO DO - Só pode ser concedida ao servidor estável;
- Sua
CÔNJUGE OU duração será correspondente ao mandato do eleito,

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COMPANHEIRO ou, nos demais casos, será indeterminada;
- Não


pode ser concedida ao servidor comissionado.

- 60 dias de afastamento remunerado a cada 3 anos


de serviço ininterrupto;
- Decorridos 30 (trinta) dias
A TÍTULO DE PRÊMIO
do pedido de licença, não havendo manifestação 24 meses
POR ASSIDUIDADE
expressa do Poder Público, é permitido ao servidor
iniciar o gozo de sua licença.

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui a parte teórica de mais uma aula. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou
sempre à disposição também no e-mail e nas redes sociais.

Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com

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(61) 99607-4477

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