Você está na página 1de 6

ANGOLA=UI{ITA

MENSAGEM dO PRESIDENTE dA UNITA aos

QUADROS E MIt I TAN TE S da UNITA

no EXTERIOR 197 tt
#

Presidente do UNITA Folondo os mossos populores em Angolo

Publicado por:.UNlTA

-
.ù i !-

fþ ù
TINIAO NACIONåÍ, PAR/I ¿. INÐæü.IDM\TCTA TOÎA], }E AN T,À. ) lllIEssl0r['t
DE

trs80¡

Íerritdrio livre flç [ngolae *


Regiao Militar 2, Sase Central.
Angolar Maio 1971,

ñ
MtrNSAGm[ DO PRESrÐnrrE Då. UNrt.A., J0NAS -l.r

MTTITANTES }¿. U}ITTA 1[O TJXTERIOR.

( Usta nensagen preeid-ente d.a INITA J parte da nensagen geral d.iri-


d.o
gid.a aos menbros do Sereau Politico, Coi:ite Central, Representantes
d.a IIITITA no exterior, e a tod-os os rrilitantes d-a UNITA. [gui apenas
transcrevenos algurfas passagens.)

MmVSÀGm,f

Tono esta oportunid.ad-e d.e gravar nais una nensagen para os nossos neribros
d.a d-irecção d.a UNITA, isto d, nenbros clo Sereau Politico, d"o Conite Central
que se encontra,r: no exterior d.o pais, pala os Tepresentantes e tod-os os
nilitantes d-a IINITA.
Faço isto, pela Conferoncia .â.nuaI qu.e no Territôrio Livre d-e
nan,Latad,o
Lngola celebrou o !o aniversário da fund-acao d.a UNÍTA. .4. UNITA foi fure
d-aðe no d.ia 13 de lllarco d.e 1!66" Portanto, conpletanos uil circulo de
! anos, E dentro deste pensai:ento que tenho d-e gra"va::. nais ui.ra nensageü
aos canaradas que no exterior d-eso-i¡enhair funçö'es pela o engrad"ecinento
e fortalecinento do nosso Partid.or a LINÏTA.
Ao celcbrarrlos cinco anos d-c 1utal fica cad"a vez r--lais ingrato para o pre-
sidente d.a lINfT.A. falar para os cai-larad.as. nilítanteso Diz-se que quando
a adversidad.e atinge un honen senao o d.clrru$bae fortalece-o. Se a adver'
å:id.ad-e na.o nos conseguiu derrubar, pelo contrario fortalecell-flosc

trdarx ùisse gue a nossa nissao de revolucion"r.rios d." pd" ei: lux o ielho
"t nund.o. Detrtro dcstes
¡runrlo para poclerilos contribuir a construcao clo novo
d-ois pãnsa¡rentos, eu creio o.,uo pod-erci tracar ,,.ðro *o'o ncsso estado d.e
espirito actuaJ- aciui no j-nter,ior d-e Angolar coi:lo d-esejo d.e contribuirnos
p"å.ti"*rente, d.e una nancira tanglvell ao progrësoo áo novinento nao sd
nacional , nas tanben internacionale c;uc consiste en porllos en l-uø o geLho
nund.o e contribuirnos pala a consttucao d.o rlovo¡

En Àngolae particularnentee tenos o cl-ever d.e d-errotar o colonialisno


Portugues, e tod-as as suas estruturase contribuindo assir.r pala a revolucao
que se fa.z ao nivel d.o p1a:reta e associarr:lo-nos ì-ntinancnte à construcao
d.e uli novo rrund.oo Mð.s para isssoe tenos d-e seguir norrlas revolucionarias,
ter:os C.e ad-optat rf,[ì coi:portanento revolucionario, e tenos d.e ter ui]a corF
sistencia d-e p.ensai:ento e a.cÇàac El:bora o prineiro ditad-o seja d.e ur: ton
pessirústae nds continuâJ-los firnes no cor:batee e crentes na vitoria, evi-
dentenente ser¡ d-esconhece¡rtos que o ca;linho e'ariluo e longo.
ITad.ivisao d-o trabalho, estanos certos e conscientes cue a nissao que
nos cabe o¿l no interior el a liais &ifícil e a nais ingratae nas estar:ios
contentes que assin seja que tenharos d.e contribuir para a libertacao do
nosso Povo"
À nossa firneza nao sd consiste na,s nossas afiri:acoes revrtrlucionariase
.ccnsistentes c firr:cs, nas tanben na nossa posicao irrenunciaívcI de con-
tinuarncs aqui no interior d-o Pa"is, polque un verd.ad.ciro revolucionario
nao abandoïl.a o seu Povo, nen d.eserta os seus nortos, porque os rrortos
fazen a H.istoria"
-?-
A nossa rcvoluca,o,.sobretucl'o est* clirí5id-a pela ILI\IITÂI d ¿iricir porquc
dnovan É aifi.it:po",tr*ro invcntc-vu o car:inho irais correcto, nasi iustor
isto d, o de intr¡grö,r os clirigcntes no seio cfag i:assas. Conc a Africa
actual nunca encontr,:u nos seus ùitai:es, 1d-eologia ou caninho soi:lt.rlhantest
nós(fnff'll) nao scrios conpreenrlid"os e tercnos d-ificuld-ad-es d-e nos f,l,zc:r
conireender. X[as a certcza d-e ç¡ue cria¡ros o ca¡rinho r:ais justor- certo e -

unilo, ca¿paz C.c trazcr a vcrd.ad-eira libcrt¿r.c¿o de Angolal isto õ ínegáveI.


por issc terer-los de continuar neste cat.rinho. lfias para que posse,¡.ros ir de
popa,à vento, é nccessí"io quc conheca,Hos as curvåq c coiltre¡-cllrvåìs.
 nossa filosofia estí cada vez clais inoarnada nos principios ùc que a
revolucao fa^n-se-¿l dcntro dos proprios po.ises, cor:l os rcspectivos povost
e ocl ðirigentes d-ever:i se integr¿r nû seio do Povo, par'r' quc haja u::'ia
sinbiosc na e4)renùizager, no ca.ninho a trifh,:r: isto d a,s;lass¿.s educaren
os dirigentcs, e os cl'irigentcs cducare;-¡ as nassas.
Tar:ber; ¿creclita¡los que r:i:rbcra haja ur:r¿ cliwisao d.e trabalho, uns terl d.c tra-
balhar no interíor de -Angola, e outros no rrxterior d"c pais' llas ;i verdad'o
á que os verdacleiros rcvolucicnarios ten cle se fori:iar: no fogc d.a batalhae
ten de se tenpcrar no contacto C.irccto c pernanonte cor-i Lìs i.tassã,s popularest
porquc pelo contrario, os revolucionarios tornarse oradores clos bastidorcs
c dos cafes. A UITITA ten dc sc precaver contra este perigor porq.u.e se nís
pr'ègatrc=rrpevolucaortr e pclas circunstancias d"a 1uta, c sueË clificuld.ad.est
nl* tto= afastanos c1o Povo, d.o contacto clas t:ass¿:,s populares, ni:s arrisca¡:os
d.e nos tornar oradorcs d-os basticl.orcs c nos citfás.

Creio que a, histori¿ terí d.c i-rostrar no futuro que Ð. nossa escolha id-c,:1ogica,
quc ¿) nossa cÊJcol-ha d.e r:otr:ei-cs practicos d-e trabalho sao correct,:sr justos
oq ï1âoo Mas antes quÉ a h:istoria nos faça justiqa, n6s acreCit¿u:os guc e
nossa cscolha foi oportunae c foi correcta, c por isso apesar d-as vicissititud.es
cla luta, a U:rTITA conse€l¡iu saþrcviver cs cinco a;lùs cle venda"vais, cinco anos
d"c golpes sucessivos, cincc .:l,nos d,c inconprecnsao-r cinco aJros d-e ::rentires
d.os-noãsos iniiúgos. Por issc, se nís d-cleganos à historia e ao futuro par¿r.
julgar sc as nossas atitud.cs, c escolha, foran corïcct¿'.s, justas e oportunase
ja existe practicar:ente u;: fruto quû n¿1o pocle dcsi-rcntir Ôe fcrr:a alguna que
durante cinco a;nos erlstii::os na. cena politica .A,irgolana, contribuinos ge:ruina
e honestanentc para a "libcrta.cao d"o nosso Povo e d.a nossa Temae contribui-
iitos p¿i,ra a cùificação d.e u:-la conscioncia nacional , e cla Unid-ade.

Se eu falasso à inpren"a, se eu falassc para a opiniao internacional., talvez


pcd.esse dar curvas, nas corro esta ncnsggeii se <lestin¿ l,os nossos rûpresen-
tantes no exteriori i:ros Llcnbros da d.ireõção, e aos nílitantcs, nao. hC neces-
siele.d-cr d.r:, cu falar d-iploi:eticanente, nas siil d.e una naneira crua, dirccta e
concreta"
Sabcis, entao¡ que d,epois d-e cinco a:ros d.e traicces no interior e nc cxtcriort
d.e incoi:preensoes no interioï c n3 extcrirr, d-of¿ilta d-e tlpoio (internaciona,l),
a UNIT.å, firngu-se coilo una organizacao revolucionaria¡ r ten rlarcbaC.o avante.
Nao hí necessirlad.e d.e d.elegarnos estes factos cc.¡ncretosr actuaís e presentes
que ní= vivenos à historia C.e eu*a:rha, porquc cstcs factos Q.ue eu a,1ucli fazen
partc da histori¿., que nós vivenos actualironte, E ac coi:rplctarrjlos u:.1 cúrculo
d.e cinco ¿rnos há nccessidad-e, fora d.c tod-¡. a noC'estia clc apontar para o facto
que enborÐ, ser-t arira,s, ser.l a";runicocs (rto cxtcrior), sen c',inchrio d-o extcrioro
a UIIITA firnou-sc hoje cono una forca dentro d.e .å.ngoIa, no seiÒ d.': Povor e
por isso scjr-Lm qur,.is forel:i os caprichos d.a politica internacion¿:r,1, a. ÌJìIITÀ
r1esno no nunclo internacionalI fir;:rou-se cor-lo uit corpor coÍ:lo ut.:a forEae coillo
ur-:a dirccqEo.

Acredita.i;ros, na Ul[IT,¿lr que a critica.(e auto-crítica) ^s&o _ar;-lás d.a unid.ad.e"


Onde nao há critica nao há unia.o, e nao há força. Nós cá no interior nao
receai1os as vossas,críticcuse atdpelo contrl¡io precisa;-ios clelas. Por isso
apel-ar::Ìos a todos os ca$ar¿das no exteríor d.e nao recearerl de nos criticare
evid-e¡tenonte, <i.esûe que a cri-uica nao seia pcssoa.l, d.esÔe que e critica
trate d"e probieÍ:ias c,sncretcs, objectivos c politicos¡ loTQuc cla vossa criti-
c&¡ nás farcnos nais c r:elhor.
-3-
Dentro d.estc pensaüento, ta,nbe;l ped-inos que os ca;:arad-as no ex-bcrior nao
tenai:'criticasr porquc efas nao scraL.. pessoais, subjectivaso Elas serao
ùnica e siiplesllentc politices para pocleri-ios apcrfeicoar o nosso tra.bal-ho
e a construção
\
d.o nosso partid-o- a IINITÀ"

0s nc,ssos ininigos sao nuitos, nelhor cqr-uipad-os e apetrechad.os, nas os


cinco anos cle luta provara,n qlle a TJNITA pod.e fazer face aos ininigos con
sucessor tanto no c;.xtcrior coi:o no interior, porquc sd assin pod.encs expli-
car que conseguinos atravessar a cabo d-e cinco anos d.e cxlstencia, scnao
nós jarÌis podèianc¡s existire tanto no c;:tcricï cor,lo no interior, E-ntaoe
existc:¡ provas concretas d-e o,uc a lli{ITÂ. pode fazer face âos seus ininigos
con sucessor O c¿ue nds tencs ilc fazer agora c cle rcforçernos a nossa uni-
d.ad-e d-e pensâ.:.:iento c d-e_ acçãog c d-e ceforqari:ios o nossc)'nétod.o d.e trabalho,
para que havcnd-o una sá l-uta paï'a o intcrior c cxtcriore para qge ca.ninhand.o
ãtravés d-o ncsi:to clestino no intcrior t:' no cxteriore haja una sãtclirecfro
cort ui] único pensar.iento, e coll'os ïlcsi,ios r:iát,:d-os d-c trabalho revol-ucioní¡io.

Existc no i:i-rncLo èn quc vivcnos duas forcas que sc con'bateno A pri-neira J


a força d.ecad-entet encarnad.a pelo inperialisno c pclos seus lacaios. A se-.
gund.a'forçae ó represcntad-a pclo novo nund.oe o rmnclo rcvol-ucionírio. No :

ùund.o ir:perialista dcve¡:os enquad.rar o coLonialisno portugues, o revisionisno


nod-erno c seus cãcs d.o fila. íno nundo r.cvolucionárÍo quó nfs pcrtencenos,
o nund.o eilì quo pertcncc a lfltrITÀ. Quc não haja cqufvocos¡ A TINITA faz patte
clas forças revolucioníriasn E a nosse luta inscrove-sc d-entro d-estc esfo::-
qo d.c por on luz a vclho r-rund.o, incarnad,o pelo inperialisiro, dc que fazen
pa:rte integrante o colonialísno c o rovisionisiro noclernoo
i

lfas nís não podcnos f azcy parte ci.o novo nunclo scï:] pegarnos ur:-l prcço. Essi
prcqo consiste erl nos tornarnos cacla vez r:ais revolucionariose na$:i honestos,
e nd.iu ded.icad.c,s à causa. Sl assiir ternos o nosso lugar¡ conquistarenos o
nosso lugar no ncio das forcas progressisti'.s d.o nund-o. Isto leva tenpo, por-
que o proprio ininiigo nuitas vczcs tcnta eilganar os nossos anigos pe,Ta que
os nossos i,Urigcs penscri cluc nós fazenos p¿fftc d-as forEas accad.entcã. Por
cxanplo, jí e>istirar-ì e aind.a cxj-tc u;racerta propagancia guc d.iz ç¡uc a IIIIITA
faz parte d.a ClA-ÀncricarÌa. Xxistc e existäu propaga.nd-a quc a IIIVITÄ trabalha
corl a,s forcas d.a Rhod.esÍa." ,Íxistc pï.opeganrla quc a UNIT.ô, cristc sn'[ngola
porquc co-opcra con os ?ortugueses coLonialistaso Nao faltarao lf,csllo artigos
publicad-os no jornais rcaccicnírics cto i:unclo clue nostïa uijla certa sinpa-
tia. para ccì'J a L[\TITA, r:as só p¿]'e clesi;ruir a llNITA. l.{as a nossa actuaqão
díári-ae a nossa fírtrcza ira continuacåo d.q câltinho a trilhar lrostrarao a
tori-osr íìos anigos e a,os i-ni;rigosr eue .lu uolro" ïcvolucionariosc
Os ini::rigos corÌprccnd.erao que n5s nao fazer.os parte d.o r:und.o d.eles, o nund.o
d-ccad-cnte.0s anigos conprccnclcïaoe sc tinha:r ou tivcsscn duvid-as d,c nós,
quc nós sonos a;:rigosr e aliacios na ceusa colfui-ro
L[asisto nac se faz por rleclaracães, ]:ras siir coi.l actuaçõcs3 atitud.es ínco.uf-
vocasr atitud.es q.ue nao conhccen cor-lpronissos, Un rûvolucionario cì.issc aL-
gurcs quc a verclaclcira revoLucao n,?r conhecc corrpronissos, n¿lo conhccc
obstículose porÇ.r-r-ô e rcvclucao ïenovo toå,r:s os cbstículos, c clcstrói tod"as
as d.ificuld.ad-es quc se iripãcn no seu caninho.
A UNITA quer quc o ano d.c 1971 soja o ano ,clc d.elarcagâo cntre revclucio-
narios c contra-rcvolucionarios. trbciste cíno interior dc Ango1a quad-ros
responsáveis d"a d-irecgãc con ur-ì¿r grand.e ]atitud.c C.c corlprecilsao, l{as a
nossa'earpcricncia d-c cinco ancs d-e luta nostïou quù só poderei:rs corÌ-
tinuar o conbatc'qu nclo -tonarnos posifes lnequívocas cr:ì favor da rcvo-
lucaoe e contra o inperialisno, porqurj o neio tcrno ó perigoso. nu jí
cÌissc nuitas vozes, crüe un ricio-ai:rigo é nais porigoso quc o ininigo,
porquc o acio-airigo áprcsenta-nos aquela facc dc ai:igo, enquantlo es-
conde.aquela face dc lninigo. E:etaoe nós cainos na ratoeira d.e confiar
nelc, exponlhe as nossas clificuld.ad.cs, d-e expor*lhc as nossas ansied.a-
c1c
d.esr 'enquallto a partc d.e ininigo vai ser utilizada para nos d-estruir, Se
no passadc jípasseüos por estas ctapasr nao d.cvcnos H¿l,is cair nas nesnas
ratociras no presentc c no futuro. IJr¡a criança crcsce uile vczo Nao ó
aos vinte anos que un boncr: actua cono une crianca dc un ano iLeid.adca porque
ao crescer o honcr: ganha, cxpericncia do ::eio eL:ì quc wÌive¡ ganha experiencia
d.os habitos cla socied.ad-c, c entao contribui p¡ìra a construccao desta nesna
socicd.ad.e.

Portanto, a.UNITA depois rì.e I anos d-c luta e clc cxistencia, n¿o pod.c ou1"_
actuar cor-ìo urn partid-o eriad-o hl un ano, porque a L,'IüITA cnbora crianca ja
ten cinco arros de idacle...Portanto, ten Cre viver a vid-a d.e una possca d.e
cinco,?!roso Queria que os ca,narads no exterior noÊr conprecnd.essói:, porquc
e_ucrcljros que haja uniclad.e.

Na ninha filosofia seuprc d.eclarei que a unid.ad.e entre d.ivcrsr:s partid.os


politicos q.uc lutan nun Pa,i-s na,o 6 nuito d-ificil d-c sc atingir. l,,{as a unid.ad.e
no seio rLo ::lesno partid.o d nais d.ificil, porquc no scio d.o :resno partid.o
ter: d-e haver unid.acle er:I tod-os os aspectos o en tod.os os pontos d.c vista; quer
politÍcos, itilita:res, sociais c ecsnor:icos. Ao passÕ que na, f_ornacao d-e una
Ibentc Denocratica d-c luta nuriì Pais¡ e:cisten ccrtos pontos nfninos para que
haja possibilicLad.e d.c coopcrecao.o Mas uniclad"e dcntro d.e ur.i pa¡tid-o tcn d.c
haver pontos r:#inros e nao níninos d-e co-operação. /i unid-ad-e icLeolégLca {
aj unica forca contra qual ninguem clos nossos ininigos pod.c fer,zcr a1go, poT.uqe
se no passado fonos consid-erad"os cono une pequena forca¡ hoje ja nao sonos
une pcquena forca. A prova d que os nosscs inin:igos tj-veran dc nc'bilizar jor*
nalistas de fircnonc internacionalrt, cono o 3a.si1 David-son para i¡ ald.iabar
ao nivcl d.o nund.o.' Se a UNITA fossc dc facto una, peq.uena. força, porque
conprar-'se honens cono 3asil Dawid.sone para faLar aos quatro ventos d.e una
forpa quc nã.: cri.stc?... Porque?.o. ba bastante d.ízer quc isto nao cxiste
c a'historia provarj-a i,ue tal forca d-e facto nao existc. lflas se foi neccssa-
rio chanar jornalistas coi:io o Basil Davicl-son para ctizcr ncntiras ao nunclo,
ó porquc o conbate afinal d.e contas ó scri-o e ccrre-d.c. Foi preciso quc eles
tivessen ao ladc d.clcs uir honcne .cono o David.son, que conquistou ulla ccrta
reputacao j-ntcrnacional pare qur o rlund-o accitassc sor-i cliscussáð, o quc o
3asi1 David-son d-isscssc. Isto, ír¡ais tfi-la. prova. d.e quc a U}üITA firnou-se cono
una forca d.entro d.e Ángclar eue a UI{ITA rcprescnta un perigo para as ins-
tituiçõ*es caducas gu<; queria¡,t usurpar o d.ireito d.o Povo de ¿\ngola C.e se li-
bertare :c Bara reconstruccão d.a nossa terrao
Por isso, þ{ neoeseidad.o d.e um¿ g¡and.e vigilãncia. Eoje oÊj ïesponslvcis d-a
UNITA ja nao pod-en actuar cono c;ntcm" Ilojc tenos cle ser nais vigilantcs
porque afina'f d.e contas o cLestino d.e Àngola estí nas nossas nfos. Sc a
UNffA n*ao consÞguc elevar*se ac nivel das a.nsicdad.es d.o Povo d.c Ànþole"e das
necessid"ades do nesrlo Povc, d.a confianca d.o Povoe .Angola não pod.àra" ser
lir¡re. Porqu¡e urìa Angola liberta dcntro d.os r¡old-cs o csquenas nco-colonia-
listas, o honen oprinid.o negro d.c Angolae o Africano não terí nad.a. Nen
rrosËIo aqueles africanos que aincla acrcdit¿¡¡t que vna vez cor,l una ccrta edu-
Qão, instruqão, scrâb consld.erad-os en dpgola. Nur¡a Angola d.e a¡ranha hd só
u'n lugar. Ou a revolucao vcrdad.eira triunfa e o Àfricano tor:a o seu lugar
en Angola e no nund.o, ou o neo-colonialisno triunfa en Angola c não havcrf
lugar para o negro oprin:id.o d"e Angolae pâ.ra o africano. Não híneio terno.
Por isso, a vigilancia ten d.c ser d-c prir.:eira ord.ea. Nao d-evenos confiar
sinplcsnente nas pala'rras. Tenos d.e ver as acgõcs. Tod.os aquoles quo fala,:
connosco, e pretcnd"en ser nossos ar:igos¡ nós d-arepos ur:r ouvid.o, nas o outro
ouvido ficará dc rcserva. Se d.epois d.as pronessas piîovare;r atravóé dc acgões
que d.e facto são nossos ani-gos, cntaoe darenos os,dois ouvj.rlose câ,so contrárioe
não cLs.venos acreditar. Porque as cilad.as quc a UIIITA caiu e resistiu fora¡:
r:r:itase e estas cilad-as nao fora¡¡ tecid.as por pcquenos grupos, nas sin por
g:ra¡dcs gruposô }Ías coiro triunfanos, o ininigo cstía planear dc coHo nelhor
-7
d.estruir a UNITÀ.

no intcrior nís estanos vigilantes. Só ped"inos acs irnaos nc cxtcrior


Jl-c"ui
quc esteja:: vigilantes.
A rcúolucao dc Angola sob a diroccao d-a UISITÀ tc,z'í d.e passar pa,ra urie, nova
narchar para uiîa nova ace:leracao poïçLuc c tcr:po nao nos cspcrac O tei-rpo í
curto, c a situaeao cstá a cvcfuir. Pcr cxenplo, cn Portugal jí cstanc¡s.
a assístir certas accccs rcvclucionarias dc sabotagon, d-c accao, contra o
govcïïlo fascista ,1c t'fiarcelc; Caetano. í assi:'1 que sc cx¡p1ic¿i quc estas
forcas rcvoluciona,rias tlvcssci: d-cstruiclo tres aviôbs na 3asr,. Áerca d.e
Ta^ncos. Isto significa quc c Povo Portugucrs coifeca a toner consciencia d-o
noi:entoo Igualncntc, aqui otl trngolei vcrj-ficåilos a radjsalizacao d.a politica
noo-colonialista clc Caetano d.e clucrer forn¿r,r Angolanos fantochcs para to-
ì:iaroi:ì partc cacla vez rrais actj-va nas Forcas å.rnaclas Portugucsase na educacaoe
na aùri-nistracao, nur.la palawra na prc;roião social . Istc tudo sao eso,ueÍras
quc nos lcvar¡ a ncdltar" O tenpo pâss&o
Enquanto que crr ¿ngola as foreas ari:aclas ostâo cada vcz nais integradas
por rLngolå,nos para pod.crc,n fazer d-a l-uta d-c r}ngolae o que c inpcrialist-:o
Ài-tcricano tcntou fazcr no Victnar:, eil Portugal o Povo Portugucs tcr:¿l consci-
encia clc i:loi:lcnto e passa iìgora a aqiâo. Isto quer cl-izel c¡üe nâo existe ur:ta
posicao cstlJica aqui. A pcsiqão õ d-inanica, a posicãc cstá a cvoluir. Entao
pala quc ¿ì. UNIIÎA cstcja a a.ltura d.cste novir-icnto geral d-c d-csenvolvii:ento
c d-c r:roû,ifica,cão, nís tcnos d-c ser irais conscicntes, i::a,is rápiclos no nosso
trabe.lho, naià actuantcs en cada scctor eiil que nfs ãstivetooã, porq"uc nós
sabenos que a nossa r-rlssão d-c libcrtaqão clc Angola á unica. c sagrad-e.

( assina) JoN¿.S 1,i1. SÄ\rJl,[BI


Presiclcnte cl¿r, INITA, e Coi:andantc
&: Chr.:fc d-as Forcas Ar¡:að,-as d.e Liber-
tacao ele Angola(AnCOi,a)

Tcrritlrio Livrc cic ¿Ingclar


Basc Central d"a Regiæ:lililitar 2
.Ð{GOT,Ar tíaio 1971

Mcnsageir tra¡scrita c-li¡" fite g:ravada vind-a d.e Angola pors

UNITA Office
25 Ospringc Road.
Irond-on, N.W.5
Inglaterra
Tel:.01-485-¡ol5

Õ
uüiYIss!B¡¡t
Þ DÉ

Lt¡l0r

Você também pode gostar