Os vazamentos que ocorrem através dos diferentes tipos de descontinuidades
existentes, conforme Figura 1, podendo serem classificados em : – Vazamento em junta que não pode ser desfeita (por exemplo, junta soldada, brasada ou colada); – Vazamento em junta que pode ser desfeita (por exemplo, junta flangeada, aparafusada ou com tampa); – Vazamento em poro ou trinca (ocorre especialmente após a conformação mecânica ou a solicitação térmica do material); – Vazamento frio ou quente (que é reversível, visto que a descontinuidade por onde ele ocorre se abre e se fecha conforme a temperatura aumenta ou diminui); – Vazamento virtual (devido à liberação de gás proveniente, por exemplo, do interior de uma cavidade, de uma fresta ou de um volume aprisionado, bem como à vaporização de resto de líquido); – Vazamento indireto (que ocorre em tubulação, de água ou de ar, por exemplo, em um sistema de vácuo ou de um forno). Um fenômeno que faz com que um objeto seja considerado como não sendo estanque, que, porém não constitui um defeito, é a permeação, ou seja, a passagem natural de gás através dos diferentes materiais, como, por exemplo, através de mangueira de borracha ou de um O-ring de elastômero. Pode ocorrer que uma descontinuidade seja estanque quando a pressão for maior de um lado, mas que permita que ocorra um vazamento se a pressão maior for do outro lado do objeto. Por isso, um objeto de ensaio deve ser inspecionado segundo as mesmas condições de serviço, isto é, o lado (interno ou externo) de maior pressão deste objeto de ensaio deve ser aquele que se encontrará sob maior pressão quando ele estiver em serviço. Se for possível e tecnicamente viável, um objeto que trabalha com pressão