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Eu e meu violão

Vamos tocando em vão


O seu regresso
Se soubesses como choro
E como peço
Para que nosso fracasso
Se transforme em progresso
Apesar de todo erro
Espero ainda
Que a festa do adeus
Seja a festa da vinda
Já perdi tantos amores
Não notei diferença
Pensei que passava séculos
Sem a sua presença
Misturada entre as pedras preciosas
do mundo
Com um simples olhar
A você não confundo......
Todo tempo que eu viver
só me fascina você,
Mangueira
Guerriei na juventude, fiz por você o que pude,
Mangueira
Continuam nossas lutas, podam-se os galhos, colhem-se as frutas e outra vez se semeia
e no fim desse labor, surge outro compositor, com o mesmo sangue na veia.
Sonhava desde menino,
tinha um desejo feliz
de contar toda tua história0
este sonho realizei
um dia a lira impunhei
e cantei toda tuas glória
perdoa-me a comparação, mas
fiz uma transfusão
eis que Jesus me premeia
surge outro compositor
jovem de grande valor com o mesmo sangue na veia

Está chegando o momento


De irmos pro altar
Nós dois
Mas antes da cerimônia
Devemos pensar em depois
Terminam nossas aventuras

Chega de tanta procura


Nenhum de nós deve ter
Mais alguma ilusão
Devemos trocar idéias
E mudarmos de idéias
Nós dois
E se assim procedermos
Seremos felizes depois
Nada mais nos interessa
Sejamos indiferentes
Só nós dois, apenas dois,
Eternamente
Ainda é cedo amor.....Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida.....Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida........Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida..........
em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

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