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1.

A C&A, desde o início de sua atuação no país, sempre vendeu a moda para
todos os públicos: homens e mulheres jovens, adultos ou crianças a um preço
justo. Sempre manteve o foco e sua linha de atuação. As outras lojas demoraram
a definir seu posicionamento mudando diversas vezes os segmentos e os
públicos-alvo. Quanto à propaganda, a C&A, desde o inicio de sua atuação
sentiu a necessidade de uma house-agency e montou a Avanti, conseguindo
deste modo, estar com mais freqüência a velocidade na mídia, o que não ocorre
com as concorrentes pois elas terceirizam esse serviço.

2. Acreditamos que a C&A não terá êxito em atingir esse público pois este se
preocupa não com valores preços das roupas e sim com qualidade e
exclusividade, então para ganhar esse público será necessário a empresa mudar o
seu posicionamento e criar peças exclusivas assinadas por estilistas de renome,
precisaria também tornar suas lojas mais luxuosas e dessa forma a maioria dos
clientes conquistados seriam perdidos pois o preço das peças ficaria mais alto e
desse modo não condiz com o poder aquisitivo desse publico.

3. A escolha de uma grande top model foi até acertada, no entanto não para alargar
oambito de seu publico alvo mas sim com o testemunho de Gisele quando diz
que já foi consumidora e que visualizava nas lojas de grife tendend[cias da moda
e depois a preço justo achava mercadorias semelhantes na C&A, isso indica ao
consumidorpoder participar do status da moda, do consumismo e da realização
dos desejos de participar das tendências sem precisar gastar todo seu orçamento
em peças caríssimas. Então a empresa conseguiu se fortalecer com esse publico
anunciando esse relato como estratégia, afinal mesmo que a marca tenha feito
esse grande e caro investimento, o esforço valeu neste sentido em prol da
comemoração dos 25 anos da marca e firmar a fifelidade de seu publico,
mostrando que todo mundo pode esta na moda.

4. Sim. Sebastian é um ícone da marca, tantos anos e tantas propagandas que seria
impossível desvincular a C&A dele, assim como é o caso de Carlos Alberto
Bonetti Moreno  ator famoso por ter sido de 1978 a 2004 o garoto-propaganda
da Bombril. No Brasil, poucas marcas podem gabar-se por incluir seus bordões e
garotos-propaganda na memória dos brasileiros. É esse o caso da C&A, afinal,
se pensar em garotos-propaganda da TV brasileira, provavelmente um deles seja
Sebastian, a dançante e animada figura do “Abuse e Use”. Foi ele o primeiro
garoto-propaganda negro do país, isso em 1990. Por isso, num pais tão
miscigenado e cheio de casos de preconceito racial, uma marca elencar a sua
propaganda a um negro como ator principal é acima de tudo uma colaboração
social de quebra do preconceito que assola nosso pais e que permeia todas as
classes sociais.

5. Para atrair e fidelizar o público A e B realmente não adiantaria mesmo a


propaganda com Gisele apenas e sim, seria necessário toda uma mudança no
posicionamento da loja e das peças, estilistas famosos envolvidos em todas as
novas criações, então o certo era fazer algo diferente como peças exclusivas com
assinatura de grandes estilistas e pessoas influentes no construir da moda e das
peças de modo inovador e acima de tudo personalizado. As pessoas incluídas
nas classes A e B pensam em requinte e sofisticação custando caro como for,
afinal seu menor problema será o custo das roupas e desta forma por esses
requisitos supracitados é que eles se atrairiam porém seria então muito melhor a
C&A criar uma nova marca agregada que fosse exclusiva a esse público visto
que, tudo que vem na cabeça quando se pensa em C&A é a moda a preço justo e
perder o público que já cativou nesses 25 anos de existência em busca de um
novo nincho no momento de crise que perpassa nosso país seria um ato
impensado e que levaria a empresa a falência.

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