10Lições de Ogilvy

sobre como fazer

grandes campanhas.

1 - Molduras boas não salvam promessas ruins;

Existem dois pesos nesta balança: A estética (o design) e a

informação (conteúdo da campanha / promessa do produto).

Um cliente satisfeito com seu produto e conteúdo, mesmo com um

layout ruim, te indicará para 10. Um cliente insatisfeito com a compra,
mesmo com uma excelente estética, falará mal de ti para 100
pessoas.

Lembre-se: O produto deve, de fato, entregar aquilo que cumpre.

2 - Não confie em suposições ao falar do seu produto;

Não estamos aqui para oferecer um produto digital ou offline, mas a

possibilidade da pessoa ir do ponto A ao ponto B. E isso deve estar
claro - sem nenhum tipo de viagem na hora de apresentar as
promessas.

“Promessa, a grande promessa

é a alma de um anúncio.”

Samuel Johnson.

3 - Seu cliente não é um idiota. Ele é o seu cônjuge;

Assim como “molduras boas não salvam quadros ruins”, adjetivos

bonitinhos não fazem com que o seu produto valha mais.

Apresente os fatos.

Quando queremos comprar um carro semi-novo, por exemplo, e

entramos na loja, pedimos que o vendedor nos apresente todo o
histórico daquele veículo - não apenas as suas funcionalidades
tecnológicas. Não queremos perder tempo (e dinheiro!).

Você não precisa colocar todas as informações em uma peça. Você

pode inseri-las na página de captura, em legendas nos posts do feed,
em e-mails. Mas deixe seu (quase) cliente ciente do que ele está
quase comprando.

Perder a venda antes que ela aconteça é mais seguro do que deixar
qualquer cliente - após a compra - indignado ou com raiva do seu
produto.
 4 - Quando a dona de casa enche o seu carrinho...;

...ela está em um estado de espírito muito sério. Por isso, não devemos
brincar na hora de passar o que nosso produto realmente oferece.
Devemos ter boas maneiras. Encantar o cliente não tem nada a ver
com bancar o engraçadinho.

5 - Repita aquele anúncio, até que pare de vender;

Se você criou um anúncio para determinada faixa etária e as vendas

foram boas, repita o processo (o esqueleto também) daqui alguns
meses, assim você terá mais compradores com a mesma idade.

Ogilvy diz que um anúncio que vendeu refrigeradores para aqueles

que casaram no ano passado, provavelmente terá sucesso com
aqueles que se casarão neste ou no próximo ano.

A marca Dove até hoje usa slogans e chamadas usados décadas

atrás. Por quê? Porque vendem!

Não tenha vergonha ou medo de repetir, se estiver vendendo. Repita

até que pare de vender e/ou o público enjoe.

6 - Não conte mentiras sobre o seu produto;

Crie anúncios que você gostaria que sua família lesse. Crie como se
fosse para você mesmo. Além disso, se você acredita que o produto,
de fato, não é bom, não trabalhe em cima dele. Primeiro que a sua
entrega não será por completa e, segundo, estará prestando um
desserviço ao seu cliente final.

Como dito na primeira parte deste material: Mais vale um cliente

alegre que lhe indicará para 10, do que um indignado que falará mal
de ti para 100.

7 - Tenha um estilo e se diferencie;

Você nunca abraçará a todos os públicos - e nem deve também.

Segundo Ogilvy, a maioria das empresas não pensam nisso quando

estão anunciando. Claro que hoje é mais fácil devido as
segmentacões que temos dentro das redes sociais, mas a maioria de
nós não sabe dizer, sem olhar o gerenciador de anúncios, com quem
estamos falando.

E a culpa não é do designer, programador, estrategista, faxineiro, etc.

a culpa é nossa - donos da própria marca -, segundo Ogilvy.

A empresa que dedicar o seu tempo a construir uma personalidade

forte, saber com quem está falando e entender, de fato, o seu produto,
conquistará a maior fatia do mercado e com o mais alto lucro. Isso é
uma estratégia a longo prazo!

Isso evita, inclusive, que façamos promoções a todo momento.

Afinal....

8 - Promoções são viciantes... para quem compra;

A troca entre dinheiro e mercadora é o resultado do valor que nós

entregamos. Sem isso, nossas marcas não resistiriam por muito
tempo.

Agora, as promoções conseguem elevar as suas vendas durante um

curto espaço de tempo; Isso pode levar o seu consumidor a comprar
de ti em épocas de “preço abaixo da média”, sem falar daquele
bendito pensamento: Se este produto é realmente bom, porque
sempre é vendido com desconto?

Devemos acreditar mais na nossa mensagem e na solução que

nossos produtos entrega.m
 9 - Quem és tu na fila do orçamento?;

Voltando a falar de personalidade: Se a sua marca fosse uma pessoa,

como ela seria? Construa uma personalidade sobre o seu produto e
mantenha-a.

É essa “personificação”que lhe dará um espaço cada vez maior no

mercado. Mais do que um bônus, alguns centavos a menos ou brinde
na hora da compra, é essa acão que fará com que você venda mais
também.

Pessoas compram de marcas que as representam.

10 - O que é um bom anúncio, afinal?;

Para terminarmos, um bom anúncio é aquele que leva a atenção do

leitor ao produto e não à sua estética. Ou seja, aquele que gera uma
ação e não aplausos por causa do contraste bem aplicado.

Novamente, o DESIGN É IMPORTANTE? Sim, senhores (as), mas não

existe design sem que exista a função. Ainda que ambos se
complementem e a estética ajude a vender mais, o design não é tudo!

Um exemplo bem conhecido: Há alguns anos atrás, O Novo Mercado

já era vendido para muitas pessoas, mesmo sem ter uma excelente
estética como tem hoje, pois o que tem dentro da Comunidade vale
ouro. Porém, após o Ícaro investir no design, dentro da empresa,
começou a vender muito mais.

O design veio para ajudar, apresente os fatos,

tenha personalidade e encante seu cliente
com o seu produto.

Obrigado!
@kauepedretti | Designer de Marcas