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MATERIAL DE APOIO | MÓDULO 2

Nesse módulo vamos entender mais sobre o


mercado que vocês desejam taaanto se firmar: o
do Marketing de influência.

É aqui que vamos quebrar o tabu que:


“Blogueirinha não é profissão”. Cansaaamos de
escutar isso de pessoas que não entendem do
mercado e não tem dimensão dos milhões de
números que essa área movimenta todos. os. dias.

6.5 BILHÕES - Esse foi todo o dinheiro que o


marketing de influência movimentou em trâmites
de trabalhos em 2021, vocês tem noção? E até o
final de 2022, teremos 79 BILHÕES de reais
movimentados através desse mercado, segundo
pesquisas.

Quando estamos falando do Brasil, os números


ficam ainda mais absurdos. Por sermos um país
muito adepto a criadores de conteúdo e por ser
cultural nosso amarmos histórias, temos muito
mais aderência quando o assunto são
influenciadores!
O Brasil ocupa 3º lugar no ranking dos países
que mais utilizam as redes sociais. Além disso,
70% dos brasileiros tem instagram, dessa
porcentagem… Incríveis 67% afirmam acessar o
Instagram várias vezes durante o dia (ou seja,
consomem muuuito conteúdo).

Falando mais de porcentagens… Temos que 71%


dos profissionais da área afirmam que os
clientes conquistados através do marketing de
influência são muito mais qualificados do que
clientes conquistados por outros meios de
marketing digital (como o tráfego pago, e-mail
marketing e por aí vai!).

E falando sobre essa área, deeesde quando


Philip Kotler (o pai do marketing) escreveu
Marketing 3.0 (nos anos de 2010), ele já falava
que o Marketing mais valioso que existia era o
“boca a boca” e isso nunca deixou de ser
verdade! A única diferença foi que, com a vinda
do meio digital, as indicações “boca a boca”
passaram a ser feitas pelas mídias e começaram
a ganhar uma repercussão absurda, dando vida
e vitalidade ao marketing de influência.

O Marketing de influência vem desde quando


celebridades que já tinham um background global
(atrizes, cantores…) e faziam propagandas na
televisão de diversos produtos!

A diferença foi que, com o passar do tempo, as


pessoas de influência e relevância deixaram de ser
apenas quem tinha privilégio no mundo das
celebridades e passaram a ser criadores de
conteúdo que desenvolviam seus conteúdos de
casa mesmo.

A pandemia foi um momento em que muitos


influenciadores se descobriram produzindo
conteúdos de casa e também foi um momento em
que nós, consumidores, passamos a desenvolver
um olhar mais crítico sobre marcas e sobre o
consumo no geral.

Nós não queríamos apenas o produto e pronto, a


gente queria se envolver com a marca de maneira
geral, de uma forma que houvesse identificação
pessoal com ela de qualquer forma. A marca passou
a precisar cada vez mais se alicerçar em pessoas
que atrelassem seu lifestyle a ela, em pessoas que
até mesmo imageticamente representassem a
marca.
NOTE TO LIFE:

As marcas contratam influenciadores para


terceirizar a humanização. E é por isso que
marcas precisam de influenciadores,
precisam de vocês. Pois é uma parte
determinante nos dias de hoje pra manter o
um negócio ativo e vivo.

Essa necessidade de precisar cada vez mais de


uma representação humana fez com que as
marcas até mesmo desenvolvessem seus
próprios influenciadores virtuais
(representações humanas, feitas digitalmente,
como “avatares” de uma pessoa que representa
a marca). Assim é feito com a LU do Magalu, que
é a representante oficial do Magazine Luiza.
EMPREENDEDORISMO

Nós já sabemos o que acontece quando uma


marca precisa buscar um influenciador pra
humanização… Mas o que acontece quando
uma influenciadora que já é estabelecida e já
tem uma comunidade resolve criar uma
marca?

Temos um resultado muito maior! A potência


de uma marca criada com base em uma
pessoa é de alta escala, justamente porque as
pessoas que já acompanham e já se
identificam com a influenciadora, agora
desejam comprar produtos que saíram da
própria criação “dela”.

Uma marca que já nasce com uma


comunidade e com uma “humanização
intrínseca” com certeza já inicia sua
caminhada com passos mais largos, pois
geram vendas automaticamente.

CASES DE SUCESSO:

Bianca Andrade

Boca Rosa Hair & Boca Rosa Beauty


Bianca Andrade, também conhecida como Boca Rosa, é um fenômeno do
marketing, sabendo sempre gerenciar muito bem suas marcas e sua carreira.

O decorrer da carreira

A influenciadora começou a chamar atenção aos 16 anos, (quem ai assistia os


vídeos dela no YouTube?) Utilizando um batom rosa que fazia muito sucesso na
época. Bianca não tinha dinheiro para utilizar o batom original e viu nisso uma
oportunidade para criar conteúdo aconselhando sobre produtos populares que
se assemelhavam aos comercializados por grandes grifes.

Conforme suas dicas como influenciadora faziam sucesso, a empreendedora


começou também a realizar trabalhos como maquiadora.

Em 2016, Bianca foi convidada para fazer o espetáculo Boca Rosa, onde contava
sobre suas experiências de vida. Foi questão de tempo para começar a chamar
atenção de grandes nomes.

Em outubro de 2018, lançou uma coleção de maquiagens com a marca de


cosméticos Payot, chamada Boca Rosa Beauty by Payot. Em 2019, lançou uma
linha de produtos para cabelo, Boca Rosa Hair, em parceria com a Cadiveu. E já
passou até mesmo pelo mercado de acessórios.

Boca Rosa entrou no reality show (Big Brother Brasil) com aproximadamente 8
milhões de seguidores e infelizmente acabou passando por uma onda de
cancelamento dentro do programa, mas acabou conseguindo converter essa
situação após sua saída e atualmente já acumula mais de 17 milhões de
seguidores em seu Instagram.

Sua saída do programa levou a empreendedora a realmente voltar sua atenção


para o mercado e investir na personalidade marketeira como Bianca Andrade,
elevando sua conexão com seu público para engajar cada vez mais com os
produtos de suas marcas
CASES DE SUCESSO:

Nati Vozza

NV
Quando a influenciadora e empresária campineira Nati Vozza, de 36 anos,
ganhou notoriedade ao criar o blog Glam4You, em 2009, já tinha o sonho de
ter uma marca de roupas própria. Na época, a então blogueira, que também
trabalhou na extinta Daslu, começou devagar, produzindo peças pontuais
vendidas na internet. Mais de dez anos depois, Nati, ao lado Antônio
Junqueira (sócio e ex-marido, que deixou o trabalho em um banco para se
dedicar à etiqueta) transformaram a NV num case de sucesso: em 2020, a
marca faturou R$ 158 milhões, inaugurou uma flagship de 440 m² e três
andares na região dos Jardins, em São Paulo e foi adquirida pelo Grupo
Soma (dono de marcas como Farm e Animale).

A visibilidade de Nati no Instagram (onde acumula 1,2 milhão de seguidores)


ajuda muito, é claro. A influenciadora é, e sempre foi a principal vitrine da NV,
que busca por uma moda atemporal e de qualidade, mas, ao mesmo tempo,
é antenada às tendências. Foi a própria responsável pelo famoso provador da
grife ter se tornado um marketing espontâneo. Diz ela: “Costumava provar as
roupas em casa e mostrar em vídeo para as pessoas. Via que funcionava
muito mais do que apenas postar uma foto”, conta. Muito envolvida com o
marketing, um dos segredos da NV é deixar as influencers contratadas à
vontade para vestir aquilo que preferem. "Não impomos peças pelos níveis
de estoque, as deixamos sempre livres para vestirem o que gostam e se
identificam, criando desejo na marca."

A marca tem muitos planos desde o lançamento de um aplicativo à


abertura de novas lojas fora de São Paulo ( como vai abrir aqui em Fortaleza,
no shopping rio mar, já sabiam? <3) e até uma possível plataforma de
revenda.
CASES DE SUCESSO:

Gkay

GIKA
A influencer Gessica Kayane, conhecida como Gkay, resolveu se
aventurar no mundo na moda, além de seguir a carreira de atriz,
humorista e youtuber. A influenciadora digital lançou sua marca
de roupas “Gyka by Gkay” com apelo a diversidade e peças sem
gêneros. A artista que já soma mais de 19 milhões de seguidores e
realizou um grande sonho ao criar a marca.

As peças possuem algo novo: não existe definição de gênero.

Todos os tamanhos e rostos que aparecerão nas campanhas da


empresa serão construídos por um único olhar:
representatividade e inclusão. Concordaram que a marca só
existiria se conseguisse atender aos mais diversos públicos.

O foco é trazer por meio da representatividade, a possibilidade de


expandir o espectro da beleza. Eles querem fazer com que as
pessoas se enxerguem na marca. "A moda grita para ser acessível
a todos e nossa peça de roupa será apenas ferramenta para expor
a imensa beleza já existente em nossos clientes".
E lembrando que o empreendedorismo é só
mais uma maneira de se reinventar, viu?

Você pode sempre estar buscando estar


presente em novas plataformas, como
fazendo um canal no Youtube, por exemplo.

Quem sabe fazer um podcast? Todos os


veículos de comunicação que você tiver a
disponibilidade de participar sendo uma
influenciadora, são extremamente positivos
para você se reinventar e dar vazão aos seus
conteúdos de formas ilimitadas!

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