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ANÁLISE INSTITUCIONAL DE UMA DEMANDA DE UM

CURSO DO ENSINO SUPERIOR

João Batista A. Machado Neto1


Taís Castro Peres2

1. ANALISE INSTITUCIONAL

1.1. Histórico da Instituição


A Fundação Educacional de Ituiutaba foi instituída em 1963, foi criada com a
finalidade se instalar e se manter, sem fins lucrativos, sendo uma escola de ensino
superior, com o objetivo de promover a cultura, a pesquisa e a formação profissional,
em diversos ramos do saber técnico e científico.
No dia 3 de abril de 2014 o governador do Estado de Minas Gerais assina o
Decreto Nº 46.478 que estadualiza a Fundação Educacional de Ituiutaba englobando
está a terceira maior universidade do Estado, podendo garantir o acesso à educação
universitária gratuita e de qualidade.
Hoje gostaríamos de conversar sobre um curso específico desta instituição, o
curso de Psicologia, que começou a funcionar em 1999 dentro da então Fundação
Educacional de Ituiutaba. Trata-se de um curso criado para atender a uma demanda
crescente por psicólogos na cidade de Ituiutaba e região.

1.2. Estrutura Geral da Instituição


O Curso de Psicologia da UEMG - Unidade de Ituiutaba funciona em período
integral e oferece habilitações em Bacharelado e Formação de Psicólogo,
fundamentando-se nos valores de compromisso social e a promoção da cidadania é
prioridade da formação dos discentes deste curso. Tais valores se concretizam em
objetivos e ações dos projetos de pesquisa, extensão e nos projetos de estágios
curriculares ou extracurriculares.

1
João Batista Alves Machado Neto: discente do curso de Psicologia da Universidade do Estado
de Minas Gerais UEMG – Unidade de Ituiutaba. E-mail: joaoneto_machado@hotmail.com.
2
Taís Castro Peres: discente do curso de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG –
Unidade de Ituiutaba. E-mail: taisc73@live.com
O Núcleo de Ensino e Aplicação em Psicologia - NEAP, foi fundamentado em
2002, destinado às práticas de estágio, pesquisa e extensão, preenchendo uma exigência
legal para o funcionamento dos cursos de Psicologia no Brasil.
O Projeto Pedagógico Original do Curso teve como bases legais as Diretrizes
Curriculares para cursos de Graduação em Psicologia e a Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei N 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Com a aprovação das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia
(MEC/SESU, 2004), novos ajustes se tornaram necessários. Entre os aperfeiçoamentos,
a nova legislação exigiu uma revisão em vários aspectos operacionais do Curso,
especialmente em termos de definição e explicitação de ênfases e em termos de ajustes
na organização didático-pedagógica proposta em função destas ênfases. Em
atendimento a estas diretrizes, em 2012 o Projeto Pedagógico do Curso foi reformulado.
Como parte desta reformulação, foram definidas duas ênfases curriculares do
Curso, considerando-se três aspectos principais: a formação do corpo docente, as
tendências atuais para a formação profissional e a demanda regional por serviços em
Psicologia. Desta forma, ficaram estabelecidas as seguintes ênfases: Processos
Psicossociais e de Saúde e Processos Clínicos.

1.3. Objetivos e/ou finalidades da Instituição


O curso de psicologia da UEMG – Ituiutaba visa formar profissionais
autônomos, comprometidos e qualificados para intervirem de forma ética e responsável
nas diversas áreas da Psicologia, promovendo a melhoria das relações humanas,
qualidade de vida em contextos diversos e desenvolvimento do homem considerado em
sua pluralidade, além de formar professores e pesquisadores em Psicologia.
Possui ainda em uma grade curricular bem abrangente com linhas de produção
de conhecimento e pesquisa diversas. A estrutura curricular do curso foi organizada de
forma que agrupe ensino teórico e prático de forma abrangente por meio de aulas,
conferências palestras, praticas laboratoriais de psicologia, observação e descrição do
comportamento em diferentes contextos, projetos de pesquisa desenvolvido por
docentes com auxilio dos discentes do curso, consultas supervisionadas, aplicação e
avaliação de instrumentos ligados as técnicas psicológicas.
Esta formação visa formar profissionais competentes para atuar nas áreas de
atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; liderança; administração e
gerenciamento e educação permanente.
2. DESVELAMENTO DO OBJETO
2.1. Perfil da População Usuária
O curso é para todos aqueles que desejam trabalhar na área e se interessam pelos
conhecimentos do saber psicológico, formando experts no assunto sobre a ciência do
comportamento humano. Não há limite de idade etc., o que é necessário é que se tenha
cursado o ensino médio completo em uma instituição de ensino reconhecida pelo
Ministério da Educação e Cultura (MEC) e tenha sido aprovado pelo vestibular UEMG
tradicional ou pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Cumprido estas
requisições, pode-se ingressar com sucesso para cursar as disciplinas oferecidas na
unidade de ensino.

2.2. Demandas e Expressão da Questão Social


Institucionalmente falando, faz-se necessário uma breve distinção de
terminologias que fazem referência à análise institucional para situar os níveis desse
sistema segundo à teoria aqui abordada. A instituição é a Educação. Ela é algo
abstrato, mas que podemos tocar a partir de seus desdobramentos. A organização
dessa grande instituição é o Ministério da Educação e Cultura, que regulariza as
normas gerais dessa instituição em todo o território nacional. A UEMG – Unidade de
Ituiutaba é o estabelecimento, local esse em que se cumprem as regras e alcançam
objetivos concretos da instituição. O professor dessa unidade de ensino é o agente, ou
seja, aquele que transmite e fomenta o desenvolvimento do saber científico, levando
todo esse sistema a cumprir com seus objetivos.
Dentre todo o sistema de Educação apresentado, no curso de psicologia da
unidade acima apresentada, uma demanda institucional citada pelos alunos da própria
instituição de ensino refere-se às formas de avaliação e atribuição de notas. Seguindo
o padrão brasileiro instituído durante os séculos, aplicam-se provas escritas e
discriminam-se notas para classificação dos alunos segundo seus resultados.

3. ANÁLISE INSTITUCIONAL
A demanda apresentada afeta de forma efetiva todos os discentes do curso e
também os docentes, já que estes é que se ocupam de formalizar o método proposto e
contribuem para a manutenção da queixa.
Nesse ensaio não proporemos uma intervenção institucional efetiva, mas
afirmamos, segundo o movimento institucionalista, que só é possível chegar-se a uma
conclusão razoável para todos através dos movimentos de autoanálise e autogestão.
Partindo do pressuposto, que toda mudança normalmente parte de uma regra
implantada ou pensada por um expert, a auto-análise e a autogestão não conseguiria
emergir em um contesto assim.
Para que seja instaurado de forma institucionalista, o processo de auto-análise e
posteriormente autogestão, deve ser realizado neste contexto ou em qualquer outra
instituição de dentro para fora, mas neste curso que optamos por analisar os
protagonistas das mudanças deveriam ser os docentes juntamente com os discentes
deste curso e instituição. Seria mudanças pensadas e efetivas pelos mesmo para que
possibilite um melhor funcionamento, buscando solução comum modelo integrado e
moderno, já que ainda hoje se trabalha na instituição com o modelo de avaliação
modelado e executado desde os primórdios da educação.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o curso de psicologia e sua grade de ensino, os alunos do mesmo
deveriam utilizar seus conhecimentos na área e intervir segundo os resultados obtidos
no coletivo. Não há sentido em estudar teoricamente e não se aplicar na prática os
conhecimentos adquiridos. Então, utilizar a autoanálise a e autogestão seria um caminho
para resolver a demanda presente e demais conflitos presentes no estabelecimento.

5. REFERÊNCIAS

A auto- análise e a autogestão não prescindem, contudo, da figura do


expert.
Devem prescindir, sim, da postura centralizadora e dominante do expert,
mas não dos
instrumentos e da disciplina que ele dispõe e que pode favorecer a
organização dos
saberes des ses sujeitos. Para tanto, é de fundamental i mportância que os
experts tenham
uma reflexão epistemológica sobre as formas como o conhecimento pode
se produzir
através da interação co m o senso comum. É fundamental que estabeleça
uma relação de

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