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Avaliação Do Dimensionamento e Aspectos Construtivos de Um Sistema Fossa Séptica e Sumidouro PDF
Avaliação Do Dimensionamento e Aspectos Construtivos de Um Sistema Fossa Séptica e Sumidouro PDF
AVALIAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO E
ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE UM
SISTEMA FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO:
ESTUDO DE CASO PARA O RESIDENCIAL
ORLANDO DE MORAIS, LOCALIZADO EM
GOIÂNIA – GOIÁS
GOIÂNIA
2010
MARCELO ROSA MENDES
RAFAEL MOREIRA DIAS
RAFAELLA GOMES RODRIGUES
AVALIAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO E
ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE UM
SISTEMA FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO:
ESTUDO DE CASO PARA O RESIDENCIAL
ORLANDO DE MORAIS, LOCALIZADO EM
GOIÂNIA – GOIÁS
GOIÂNIA
2010
MARCELO ROSA MENDES
RAFAEL MOREIRA DIAS
RAFAELLA GOMES RODRIGUES
__________________________________________________________
Prof. Dr. Eraldo Henriques de Carvalho (Orientador)
__________________________________________________________
Prof. Dr. Kleber Teodomiro M. Formiga (Examinador)
__________________________________________________________
Prof. Dr. Paulo Sérgio Scalize (Examinador)
GOIÂNIA
2010
Avaliação do dimensionamento e aspectos construtivos de um sistema fossa séptica e sumidouro ... 4
RESUMO
Tabela 1 – Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária ............ 19
Tabela 2 - Taxa de acumulação total de lodo, em dias, por intervalo entre limpezas e
temperatura do mês mais frio ......................................................................................... 20
Tabela 3 – Conversão de valores de taxa de percolação em taxa de aplicação superficial
........................................................................................................................................ 24
Tabela 4 - Apresentação dos valores do rebaixamento em função do tempo para o ensaio
realizado em campo ........................................................................................................ 38
Tabela 5 – Tempo de duração para execução do tanque séptico .................................... 58
Tabela 6 – Tempo de duração para execução do sumidouro .......................................... 59
Tabela 7 – Orçamento do conjunto tanque séptico e sumidouro .................................... 59
Avaliação do dimensionamento e aspectos construtivos de um sistema fossa séptica e sumidouro ... 8
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
3. METODOLOGIA................................................................................................... 28
3.1 DIMENSIONAMENTO........................................................................................... 28
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 60
6. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 61
1.1 OBJETIVOS
2.1 INTRODUÇÃO
Tanques sépticos são estruturas de fluxo horizontal que tem a função de tratar o
esgoto por processos de sedimentação, flotação e digestão anaeróbia.
2.2.4 Tipos
Os tanques sépticos podem ser de Câmara Única ou de Câmaras em Série (ou Múltipla):
c) Tanque séptico com câmaras sobrepostas: são tanques com divisões internas que
constituem duas câmaras dispostas verticalmente. Este sistema possui placas
2.2.5 Funcionamento
a) Variação da vazão;
e) Condições de operação.
2.2.6 Utilização
A norma ainda recomenda que a limpeza do tanque séptico não seja completa
com a finalidade de manter as bactérias para continuar o tratamento, para este fim deve-
se deixar cerca de 10% do volume de lodo existente. Antes de qualquer operação no
interior dos tanques, deve-se deixar sua tampa aberta por no mínimo 5 minutos,
prevenindo o risco de explosões e intoxicação proveniente dos gases produzidos no
tanque séptico.
A altura depende do volume útil do tanque, sendo que para valores inferiores a 6
m³ adota-se uma profundidade útil entre 1,2 e 2,2 m.
2.2.9.2 Materiais
O tanque séptico deve ser executado com material impermeável, não devendo
ocorrer infiltração do líquido nele contido diretamente para o solo.
Tabela 2 - Taxa de acumulação total de lodo, em dias, por intervalo entre limpezas e temperatura do mês
mais frio
2.2.11 Dimensionamento
O volume útil total do tanque séptico deve ser calculado pela equação 2.1:
Em que:
a) Tijolo furado;
A laje de fundo deverá ser executada após a escavação, antes da construção das
paredes.
2.2.13 Estanqueidade
Para a realização do teste, NBR 7229 (ABNT, 1993) sugere os seguintes passos:
a) Saturar o tanque séptico até a altura inferior do tubo de saída por pelo menos 24
horas;
b) Após a saturação, nivelar o nível de água até a geratriz inferior do tubo de saída,
e medir o nível de água 12 horas depois;
c) A variação da altura deve ser inferior a 3% da altura útil. Caso seja superior a 3%
deve-se corrigir as fissuras e fazer um novo teste de estanqueidade.
2.3 SUMIDOURO
A NBR 13969 (ABNT, 1997) define sumidouro como sendo um “poço escavado
no solo, destinado à depuração e disposição final do esgoto no nível subsuperficial”.
Também é conhecido como poço absorvente, e seu uso é indicado somente a locais em
que o nível do lençol freático é profundo. Não possui laje de fundo e sua função é
permitir a penetração dos efluentes do tanque séptico no solo.
2.3.1 Características
2.3.2 Materiais
O sumidouro pode ser feito com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados
de concreto, previamente furados. A laje (tampa) deve ser feita com uma ou mais placas
de concreto armado, podendo ser moldadas no local ou pré-moldadas e seu fundo é
revestido com uma camada de brita.
2.3.3 Funcionamento
b) Contribuição de despejos;
Para sumidouro em regiões não arenosas, onde o Kmédio > 500 min/m a norma
considera os seguintes parâmetros:
b) Altura útil: é a altura do fundo à geratriz inferior do tubo e deve ser determinada
de modo a manter a distância mínima de 1,50 m entre o fundo do poço e o nível
máximo do aqüífero;
c) Redução da altura útil: nos casos em que o lençol freático não é profundo, pode-
se reduzir a altura do sumidouro e aumentar seu diâmetro, sempre obedecendo a
área mínima de infiltração;
O ensaio deve simular o solo saturado, para obter resultados de sua condição
mais crítica. Primeiramente deve-se conhecer o nível do lençol freático, o qual deve
estar no mínimo 1,5 metros do fundo do sumidouro.
Como o sumidouro é vertical a NBR 13969 (ABNT, 1997) sugere que o ensaio
seja feito em todas as camadas distintas de solo para posteriormente fazer uma média
entre os valores encontrados.
c) Para saturar o solo deve-se encher a cava com água até 30 centímetros do fundo,
mantendo essa altura no mínimo por 4 horas. Para solos argilosos esse período
deve ser prolongado por no mínimo 12 horas. Se a água percolar dentro dos 10
primeiros minutos pode-se iniciar o ensaio em seguida.
f) Prosseguir o ensaio até que a diferença de nível entre dois ensaios consecutivos
seja inferior a 1,5 centímetros em pelo menos 3 medições. Em solos arenosos,
∑(ܭଵ ∗ ܪଵ )
ܭéௗ =
∑(ܪଵ ) (2.2)
Onde:
H1 = altura da camada
2.3.7 Dimensionamento
݉³
ܸ݅݀ ݁݉ݑ݈á݅ݑܾ݅ݎݐ݊ܿ ݁݀ ݅ݎçã ൬൰
݀݅ܽ
=ܣ
݉³ (2.3)
ܶܽ݉ ܽݔá݈ܽܿ݅ܽ ݁݀ ܽ݉݅ݔçã݅݀ á ܽ݅ݎ൬ ൰
݉² ∗ ݀݅ܽ
Onde:
ܣ− ߨ ∗ ܴ²
ℎ= (2.4)
2∗ߨ∗ܴ
Onde:
A = área necessária em m²
R = raio adotado
a) Paredes: deve ser feita com materiais permeáveis, podendo ser de alvenaria de
tijolos assentados com juntas livres ou de anéis (placas) pré-moldados de
concreto com furos para permitir a infiltração dos líquidos no solo;
b) Fundo: deve ser preenchido com cascalho, coque ou brita nº 3 ou 4, com altura
igual ou superior a 0,5 m;
3.1 DIMENSIONAMENTO
3.1.1.2 Dimensionamento
3.1.2 Sumidouro
3.1.2.2. Dimensionamento
݉³
ܸ݅݀ ݁݉ݑ݈á݅ݑܾ݅ݎݐ݊ܿ ݁݀ ݅ݎçã ൬ ൰
݀݅ܽ
=ܣ (3.3)
݉³
ܶܽ݉ ܽݔá݈ܽܿ݅ܽ ݁݀ ܽ݉݅ݔçã݅݀ á ܽ݅ݎ൬ ൰
݉² ∗ ݀݅ܽ
Onde:
ܣ− ߨ ∗ ܴ²
ℎ= (3.4)
2∗ߨ∗ܴ
Em que:
h = a altura útil necessária em metros
A = área necessária em m²
R = raio (adotado o valor de 0,75 m)
De acordo com a equação preconizada pela norma, o volume útil necessário para
o tanque séptico é de 1.628 litros. A altura útil é obtida através da divisão do volume
útil pela área. Para o volume de 1.628 litros, a altura útil encontrada foi de 1,27 m.
Com a finalidade de facilitar o processo construtivo, arredonda-se os valores
relativos ao comprimento, largura e altura. Logo, aumentando a profundidade o volume
também aumenta, totalizando 1.664 litros.
Com isso, o volume de 1.664 litros encontrado pode ser atendido com um tanque
séptico com as seguintes dimensões internas:
Figura 2 – Dimensões (em metros) do tanque séptico segundo o dimensionamento realizado no trabalho
4.1.2. Sumidouro
iv. O fundo da cava foi coberto com uma camada de 5 centímetros de brita zero,
e o solo saturado por 20 horas e 45 minutos (Ver figuras 5, 6, 7 e 8).
( ݉݁ݐmin)
ܶܽܽݎݐ݈݂݅݊݅ ݁݀ ܽݔçã= (3.2)
)݉( ݐ݊݁݉ܽݔܾ݅ܽ݁ݎ
Tabela 4 - Apresentação dos valores do rebaixamento em função do tempo para o ensaio realizado em
campo
10 ݉݅݊
݈ܶܽܽܿݎ݁ ݁݀ ܽݔçã=
0,098 ݉
݈ܶܽܽܿݎ݁ ݁݀ ܽݔçã = 102,041 ݉݅݊/݉
݉ଷ
ܶܽ݉ ܽݔá݈ܽܿ݅ܽ ݁݀ ܽ݉݅ݔçã݅݀ á = ܽ݅ݎ0,13
݉ଶ ∗ ݀݅ܽ
= ܣ3,08 ݉²
ℎ = 1,12 ݉
4.2.1.1. Resultados
b) Comprimento: 1,70 m
c) Largura: 0,90 m
4.2.2. Sumidouro
c) Taxa máxima de aplicação diária: adotado para o projeto 0,095 m³/m².dia, sendo
que o valor encontrado foi 0,112 m³/m².dia.
4.2.2.1. Resultados
a) Profundidade: 3,60 m
b) Diâmetro: 1,60 m
ter sido uma forma de proporcionar mais segurança no projeto, uma vez que a
quantidade de moradores por residência é variável.
a) Marcação
MURO
b) Escavação
Figura 14 – Picolé usado para compactação manual do fundo do tanque séptico para apoio da laje
d) Alvenaria
Figura 16 - Detalhe da alvenaria do tanque séptico e espaços laterais para posterior enchimento com solo
e) Tubulação
f) Revestimento
A NBR 7229 (ABNT, 1993) apenas indica a utilização do traço 1:3 (cimento e
areia), sem nenhum aditivo. O revestimento feito atende a norma, mas do ponto de vista
técnico pode ser considerado insuficiente para resistir às infiltrações.
tanque, deve ser feito a impermeabilização flexível com produtos betuminosos tanto no
tanque séptico quanto na parte inferior da tampa.
Barra lisa
a) Chicanas
g) Tampa
4.3.2. Sumidouro
a) Marcação
b) Escavação
c) Alvenaria
Cinta de amarração
e) Fundo em brita
f) Tampa
O assentamento e a emenda das duas partes da tampa foram feitos com a mesma
argamassa de assentamento dos tijolos, com traço de 1:3 (cimento e areia). O
acabamento da face externa acima do solo foi rebocada com a mesma argamassa do
assentamento. (ver figuras 34, 35 e 36)
http://www.ibge.com.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=12
30&id_pagina=1 acessado em 06/07/2010 às 21:46