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HERANÇA
Herança é o conjunto de bens, direitos e obrigações, que uma pessoa falecida deixa aos seus
sucessores.
Até que se faça a partilha dos bens, nenhum herdeiro possui posse exclusiva de seus bens.
Sendo assim a herança não pode ser dividida, até o momento da partilha esta será de todos os
herdeiros.
É a partilha que divide os bens deixados e determina a parte que cabe a cada herdeiro.
Encargos Superiores
Após a abertura da sucessão, os bens, direitos e obrigações são transmitidos ao herdeiro, que
a partir deste momento responde pelos encargos (obrigações) do falecido, até o limite da
herança.
Se o que se tem a receber (bens e direitos) for menor do que aquilo que se deve (obrigações),
caberá ao herdeiro provar tal diferença, para eximir-se.
Havendo inventário que comprove o valor dos bens herdados, não será necessário que o
herdeiro o faça.
Cessão da Herança
Trata-se de transferência que o herdeiro pode fazer a outra pessoa de seus bens ou parte
deles após a abertura da sucessão e antes que seja feita partilha.
A cessão somente ocorre antes da determinação dos bens que serão destinados a cada
herdeiro na partilha.
O cessionário toma lugar do herdeiro e pede abertura do inventário, tendo os mesmos direitos
daquele herdeiro.
A pessoa que compra não terá os mesmos direitos que possuía o herdeiro. Caso venha ser
acrescida a parte que este comprou, o mesmo não terá direito sobre ela.
Venda de Bens a Estranhos
Para que o herdeiro possa vender seus bens hereditários a estranhos, antes deverá oferecê-los
aos demais herdeiros.
Os herdeiros possuem preferência na venda dos bens herdados, caso nenhum herdeiro tenha
interesse estes poderão ser vendidos a estranhos.
Após trinta dias da abertura da sucessão, deverá ser iniciado o processo de inventário do
patrimônio hereditário, perante juiz competente no lugar da sucessão.
Administração da Herança
Até que o inventariante preste com seu compromisso, a administração da herança caberá
sucessivamente:
· Ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, havendo mais de um, ficará a
cargo do mais velho;
· Ao testamenteiro;
Inventário Extrajudicial
Sendo todos os herdeiros capazes e se estiverem de acordo, poderá ser feito o inventário e a
partilha por escritura pública.
Para que o inventário seja feito em cartório, é necessário observar alguns requisitos: todos os
herdeiros devem ser maiores e capazes; todos os herdeiros precisam estar de acordo quanto à
partilha dos bens; o falecido não pode ter deixado testamento; para escritura ser feita será
necessária a participação de um advogado.
O inventário, feito através de escritura pública pode ser feito em qualquer Cartório de Notas,
independente do local de residência das partes, do local de situação dos bens ou do local do
óbito do falecido.
Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário apresentar a escritura de
inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens imóveis), no DETRAN
(veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial
(sociedades), nos Bancos (contas bancárias), etc.
Esse tipo de incentivo à arte tornou-se prática comum no período renascentista, que buscava
inspiração na Antiguidade grega e romana, e vivenciava um momento de pujança económica
com o surgimento da burguesia.
No ordenamento jurídico do Brasil existe a Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei nº 8.313
do dia 23 de dezembro de 1991.
Este instrumento jurídico (Lei nº8/12 de 18 de Janeiro), no seu artigo 4º nº1 indica que são
atribuídos esses benefícios fiscais às pessoas colectivas que, de forma altruísta, prestem
serviços ou pratiquem acções, realizem para outrem ou financiem obras ou projectos de cariz
cultural, no caso, já que a lei é abrangente para áreas sociais.
Deste modo, refere o artigo 12º nº1, por exemplo, que os apoios concedidos pelas actividades
ou projectos das entidades públicas ou privadas são considerados custos ou perdas de
exercícios, fiscalmente dedutíveis (retirados) da matéria colectável (tributável) do imposto
industrial em 40 por cento do respectivo valor total.
Em declarações à Angop, o director do Gabinete Jurídico do Ministério da Cultura, Aguinaldo
Cristóvão, disse que, depois de comprovadas as subvenções, o Executivo faz os cálculos com o
limite de dedução até 40 por cento nos impostos a serem pagos.
“Imagine-se que o valor que uma empresa devia pagar a título de imposto é de 100 mil
kwanzas. Então, feitas as deduções da matéria colectável, o Executivo vê qual é o valor que
deve ser deduzido e este, de acordo com a lei, não pode ser superior a 40 por cento”, explicou.
Relativamente aos empresários estrangeiros, legalmente tributados no país de origem, que
queiram prestar apoio à cultura, a Lei do Mecenato prevê a possibilidade destes mecenas não
serem tributados duas vezes (em Angola e no país de origem).
Associações são beneficiadas