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testamentos
testamentos no RS
Escravidão no RS
RS
professora Marisa Nonnenmacher, com a
da Escravidão no
Documentos da Escravidão
finalidade de conduzir o interesse da
Documentos da
Documentos
comunidade na suplementação de
SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO
O carências administrativas, técnicas e
E DOS RECURSOS HUMANOS Escravo
deixado como culturais do Arquivo Público do Estado do
Herança
Recorte temporal de setembro/1763 a maio/1888
Rio Grande do Sul – APERS..
testamentos
PATROCÍNIO: durante as comemorações do Centenário do
Documentos da Escravidão no RS
Arquivo, a Associação teve papel importante
nas festividades.
O
divulgadora do Projeto Cultural
“Descobrindo o Arquivo”, que objetiva
uma maior aproximação do Arquivo com a
sociedade e, para isso, disponibiliza seus
espaços para realização de eventos ligados
a música, literatura, artes plásticas, teatro e
dança. Em 2007, foram criados os espaços
culturais - Sala Joel Abílio Pinto dos Santos,
Auditório Marcos Justo Tramontini e Sala
Borges de Medeiros, além do espaço do
Escravo
Jardim, que têm abrigado vários eventos e
exposições. A Associação participa do
projeto como apoiadora, na divulgação dos
eventos e, como suporte, para as ações que
requeiram recursos financeiros.
Herança
aprovado pelo Ministério da Cultura, com o
objetivo de identificar e inventariar o acervo
documental custodiado pelo APERS, sobre
a escravidão no Estado do Rio Grande do
Sul.
GESTÃO 2009-2011.
TESTAMENTOS
Ficha Técnica
Estagiários:
CDU – 326(816.5)(09)
O Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), Departamento da Secretaria da Administração e
dos Recursos Humanos, vem atendendo à sociedade ao longo dos seus 104 anos e proporcionando aos cidadãos um dos
preceitos constitucionais: o acesso à informação (artigo 5º, inciso XIV). Para atendê-lo e disseminá-lo, um arquivo
permanente precisa, necessariamente, elaborar instrumentos de pesquisa, que têm como finalidade construir a via de acesso
do pesquisador ao documento.
Neste sentido, o APERS, por meio do Projeto Documentos da Escravidão, pretende retomar uma prática que foi
iniciada em 1921 e se estendeu até 1930, quando publicou instrumentos de pesquisa, como o Inventário da Comarca de
Porto Alegre, na Revista do Arquivo Público.
O Projeto Documentos da Escravidão no Rio Grande do Sul tem por objetivo difundir a temática através da
publicação dos catálogos seletivos que tratam da comercialização de escravos: o escravo como bem, na partilha de bens, e o
escravo como réu ou vítima em crimes. O recorte temporal abrange o período de setembro de 1763, relativo à escritura
pública mais antiga do acervo do APERS, até o dia 13 de maio de 1888, data da abolição da escravatura no Brasil. Para a
realização deste trabalho, foram inventariadas, da época escravista, 542.600 registros notariais e 73.260 ações judiciais,
totalizando 615.860 fontes primárias. Tivemos a colaboração de mais de 30 pesquisadores que se debruçaram sobre os
documentos para a elaboração dos verbetes que deram origem aos catálogos. Encontra-se já publicado desde 2006 o
catálogo referente às cartas de liberdade que identificou 18.718 documentos. Desta forma, o APERS possui o maior acervo
do Estado referente ao período da escravidão.
O trabalho beneficiará a comunidade científica, pela facilidade de acesso e compilação das informações, o usuário
em geral, principalmente os descendentes de origem africana, pela possibilidade de resgate de sua história e o APERS, por
tornar ainda mais visível o seu acervo, constituído de 18 milhões de documentos.
Elói Guimarães
Secretário da Administração e dos Recursos Humanos
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PREFÁCIO
Em cada esquina
sentinelas vigilantes incendeiam olhares
em cada casa
se substituem apressadamente os fechos velhos
das portas
e em cada consciência
fervilha o temor de se ouvir a si mesma
A historia está a ser contada
de novo.
Agostinho Neto
A produção de estudos voltados para a temática da escravidão no Rio Grande do Sul vislumbra novos horizontes.
O vasto potencial de pesquisa disponibilizado pelo acervo documental do Arquivo Público do Estado proporciona à
sociedade condições de resgatar a história da escravidão no Rio Grande do Sul.
Cada vez mais, torna-se necessário conhecer e escrever sobre a escravidão - a mais extrema forma de opressão da
história brasileira. A possibilidade de explorar esta documentação do Arquivo Público (APERS) renova as expectativas em
relação aos estudos e debates sobre aquela conjuntura histórica.
Trata-se de um novo momento para se pensar sobre o tema. Possivelmente nunca foi tão intenso o debate sobre a
condição do escravo e, mais ainda, sobre as heranças deixadas por este regime de opressão racial. Nesta perspectiva, a obra
marca mais uma nova frente aberta no espaço de debate sobre as lutas, a resistência e as conquistas do Povo Negro.
Desde a década de 1960, o veemente ativismo dos movimentos sociais negros tem crescentemente conscientizado
a sociedade da necessidade de corrigir distorções históricas. A partir do final da década de oitenta, concretizam-se medidas e
iniciativas de combate ao racismo com a finalidade de corrigir desvantagens e marginalização perpetuadas por uma estrutura
social excludente. Assim, ações políticas de reparação e de reconhecimento passam a ser asseguradas e implementadas por
meio da elaboração das políticas públicas de ações afirmativas, visando à correção de desigualdades sociais e raciais. No caso
do Rio Grande do Sul, um dos primeiros movimentos neste sentido foi iniciado pela Lei 6.986 de 1991, a qual instituiu a
Semana da Consciência Negra a realizar-se todos os anos no mês de novembro em Porto Alegre.
No âmbito da educação o caminho foi aberto pela Lei 8.423 de 1999, que estabeleceu o desenvolvimento de forma
sistemática e permanente do conteúdo “Educação Anti-racista e Antidiscriminatória” nas escolas da rede municipal de
ensino público. Em nível nacional a Lei 10.639 de 2003, inseriu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Desta forma, o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África
e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. Além disso,
instituiu no calendário escolar o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra. Neste sentido, é
apresentada e aprovada pelo Conselho Nacional de Educação a Resolução de 17 de junho de 2004, instituindo as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
Deste modo, torna-se obrigatório o ensino sobre a condição social do negro até os dias atuais e a valorização da
sua produção cultural. Significa reconhecimento dos processos históricos de resistência negra e dos movimentos
organizados no decorrer da história.
Este debate é acompanhado por medidas como o Decreto 14.288 de 2003 que instituiu a reserva de vagas para
afro-brasileiros em concursos públicos para provimento de cargos efetivos no Município de Porto Alegre. E a introdução de
cotas para o acesso a Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou um intenso debate e crescente participação da
sociedade. Momento de forte impacto nas consciências dos cidadãos ao destacar a questão da “democracia racial”, visão
muito difundida e só recentemente elucidada enquanto produto de uma estrutura social excludente reproduzida ao longo da
história e causadora de um quadro de extrema desigualdade. Estas transformações são consequência da ação perseverante
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dos movimentos sociais negros. Além disso, imprescindíveis na conscientização da necessidade de reduzir o impacto
histórico cumulativo a partir das políticas de reparações, visando ressarcir dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos
e educacionais sofridos ao longo da história.
Assim, medidas no âmbito da administração pública reverberam estas necessidades, como a criação do Grupo de
Trabalho Anti-racismo e do Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro na administração municipal de Porto Alegre
em 2003 e 2008 respectivamente. Estes instrumentos revelam a urgência em corrigir distorções históricas em busca da
desconstrução do racismo estrutural com a formulação e articulação de ações afirmativas.
Estas medidas demonstram a importância e a representatividade da comunidade negra e do seu patrimônio cultural
para o Rio Grande do Sul, desde o reconhecimento das comunidades dos quilombos até o resgate de espaços que marcaram
e constituíram a história da cidade de Porto Alegre. Como o Largo da Quitanda, atualmente reconhecido como Praça da
Alfândega, onde as Quitandeiras realizavam comércio, vendendo seus quitutes. O Cais do Porto com grande atividade de
trabalho dos escravos, o Pelourinho, também local de suplício, em frente a igreja Nossa Senhora das Dores e o Largo da
Forca, onde os negros sentenciados e condenados à morte eram enforcados. Tratam-se de espaços de reconhecimento de
identidade e cidadania e constituem-se como lugares de história e memória. Tudo isto certamente é reforçado por esta
publicação que irá ajudar a consolidar e solidificar novos caminhos para a construção desta história do Rio Grande do Sul.
Graciene de Ávila *
Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro
*
Historiadora formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância da conservação e preservação da documentação primária e seu conteúdo para a
construção da memória e história dos escravos e seus descendentes no Rio Grande do Sul, o Arquivo Público do Estado do
Rio Grande do Sul (APERS), em parceria com a Associação dos Amigos do Arquivo Público – e com o apoio de diversas
entidades, através do programa de incentivos à cultura, ligado à Lei Rouanet – apresenta mais uma peça resultante do
projeto Documentos da Escravidão no Rio Grande do Sul. Trata-se deste catálogo seletivo que tem por característica o
arrolamento de todos testamentos abertos na região entre os anos de 1763 e 1888 e que contenham referências a escravos
nas mais diversas situações, como se explicará adiante. Pretende-se, assim, oferecer aos pesquisadores e à comunidade em
geral um novo instrumento de pesquisa, buscando-se facilitar as pesquisas, contribuir para desvelar ainda mais o passado da
sociedade gaúcha, além de preservar, conservar e divulgar o acervo do APERS.
Seguindo a divisão judiciária do estado, esse catálogo está organizado a partir de Comarcas (que constituem os
fundos documentais do Arquivo Público), com os documentos organizados conforme a localidade (termo, município, vila,
freguesia) a qual se referem. Além disso, cada documento está identificado com um número e o ano de produção, assim
como o nome do testamentado, para a localização do mesmo.
Nessa organização, o catálogo foi estruturado em verbetes, os quais foram elaborados em três etapas básicas: o
mapeamento, a digitação e a revisão. O mapeamento consistia na leitura, localização e sinalização dos testamentos com
referência a escravos. Com os processos mapeados e sinalizados, na fase da digitação os dados foram extraídos dos
documentos e digitados em formato de verbete, contendo as informações consideradas importantes (que serão indicadas
mais adiante). Finalmente, de posse dos verbetes e do documento, na fase da revisão foram conferidas as informações
extraídas e corrigidos possíveis erros de formatação e dados.
Para a confecção dos verbetes foram retiradas as informações referentes a: a) localização do testamento no acervo;
b) nome do (a/s) testamentado (a/s); c) informações sobre os escravos e ex-escravos, contendo nomes e características; e d)
observações. Entre os itens a e b encontram-se ano de abertura e número do processo e nome do inventariado, todas
informações localizadas nas capas dos inventários, além da data na qual o testamento foi escrito. O que se destaca no
verbete são os nomes e características dos escravos e ex-escravos relacionados nos testamentos, bem como o campo
observações. Abaixo uma breve explicação de como foi trabalhada cada característica.
• Nome do escravo: sempre destacado em negrito. Caso o nome não constasse no documento, foi adotada a
convenção [sem nome]. Obs.: A grafia dos nomes foi atualizada;
• Estado de liberdade: analisando a documentação, encontraram-se referências a escravos libertos, escravos
sendo libertos nos testamentos, ou mesmo escravos em liberdade condicional presos a algum tipo de prestação de
serviço. Assim, convencionou-se (L) para os libertos e forros, (LT) para os escravos que foram libertos no testamento,
e (LC) para os libertos condicionais. No caso de haver condições, optamos por não especificar quais;
• Estado civil: casado (a), solteiro (a), viúvo (a). Não foram incluídos os nomes dos cônjuges;
• Cor: foram utilizadas as denominações encontradas na fonte, não criamos categorias ou simplificações alguma;
• Idade: é importante alertar que a idade atribuída a um escravo nos inventários não corresponde
necessariamente à idade exata do mesmo. Muitas vezes era atribuída pelo senhor ou pelo encarregado pelo inventário a
partir de características físicas do cativo. Isso explica a inexatidão dessa informação, tanto no documento quanto no
verbete. Manteve-se ao máximo a fidedignidade com o inventário, incluindo expressões como “50 anos mais ou
menos”, “de 20 a 25 anos”, “mais de 60 anos”, etc.;
• Origem: sempre iniciada em letra maiúscula;
• Profissão: quando informada, a ocupação do escravo foi utilizada;
• Filiação: foi incluído o nome da mãe e/ou do pai do escravo, indicando a filiação;
• Proprietário: em diversos casos, foram encontradas referências a escravos de outros proprietários nos
testamentos. Nesses casos, o nome do proprietário foi incluído no verbete, antecedido de Sr. ou Sra.;
• Herdeiro: caso o escravo tenha sido deixado como herança para algum herdeiro, tal informação foi incluída
no verbete;
• Características: neste campo foram incluídas as mais diversas características que não puderam ser descritas
anteriormente. Entre as características mais comuns encontraram-se: doenças, deficiências físicas, doações, fugas,
vendas, falecimentos, etc.
15
O campo observação foi criado em vista da grande quantidade de informações encontradas na documentação
diferentes das citadas acima pretendendo assim, dar mais mobilidade à descrição do processo. Dessa forma, foram incluídas
de forma sucinta algumas informações que não foram contempladas nas categorias acima.
Novamente, é necessário destacar a contribuição dada neste trabalho pela equipe de pesquisadores que
estiveram empenhados no estudo, construção e execução do presente catálogo. Por cerca de aproximadamente três meses, a
equipe de 19 pesquisadores, estudantes de História e Filosofia de diversas universidades da região metropolitana foi
responsável pelo estudo da documentação, construção de um verbete que contivesse de forma sintética a informação
disponível nos testamentos, pelo manuseio de mais de sete mil processos e catalogação de cerca de dois mil destes.
Ao longo desse percurso o trabalho foi construído de forma coletiva, onde todos se responsabilizaram pela
construção, crítica e execução do trabalho, discutindo os casos específicos encontrados na documentação, estabelecendo
regras, repensando e reformulando os procedimentos adotados. O resultado foi uma importante transformação da pesquisa,
que resultou em um produto final que conseguiu reunir qualidade, informação e síntese nas suas páginas.
Mais uma vez, esperamos que o fruto desse trabalho intenso seja de grande utilidade para pesquisadores e para
a população que busca o resgate da memória dos escravos e dos seus descendentes que foram a base da construção do
estado gaúcho.
16
FUNDO 001:
Subfundo: Provedoria
19
Subfundo: Vara de Família, Sucessão e Provedoria
Subfundo: Provedoria
20
Ano: 1805 – Processo nº: 98
21
FUNDO 002:
Subfundo: Provedoria
25
Testamentada: Matilde Antônia (19 de fevereiro de 1804)
Aurélia, Crioula, deixada para Joaquina.
26
Ano: 1819 – Processo n°: 1015
27
Ano: 1819 – Processo n°: 1030
29
Testamentada: Maria Joaquina Martins de Freitas (25 de agosto de 1818)
Margarida (LC).
30
FUNDO 003:
Subfundo: Provedoria
Localidade: Pelotas
33
Obs: O testamentado declara possuir 20 escravos entre homens e mulheres, grandes e pequenos. Os herdeiros José, Manoel,
Ana, Maria, Teresa, Joaquina, Genoveva, Isabel, Roca, Eulália receberam, cada um, dois negros, sendo um grande outro
pequeno.
34
Localidade: Piratini
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
35
Joana (LC), preta, da Costa, cortada em 3 doblas; Joaquina (LC), da Costa, cortada em 10 doblas; Jorge, preto, da Costa,
deixada para Antônia da Costa Prates; Maria, senhor Domingos Francisco dos Santos; Inácio, Crioulinho, senhor
Domingos Francisco dos Santos.
Testamentados: Felipe Pires e Teresa de Jesus (09 de fevereiro de 1821 e 04 de janeiro de 1822)
36
Obs.: Os testamentados são pretos forros, casados, ambos naturais de Benguela e membros da Irmandade de Nossa
Senhora do Rosário. O testamentado pertenceu a Antônio Pires e a testamentada a Manoel Barcelos.
37
Obs.: A testamentada possui cindo escravos.
39
Manoel (LT), Crioulo.
Testamentado: Maria Thomazia de Jesus e Jorge de Brum da Silveira (12 de setembro de 1822)
[sem nome], 8 meses, Crioula, deixada para Mariana; João (LC).
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
40
Localidade: São Borja
Subfundo: Provedoria
Localidade: Triunfo
41
FUNDO 004:
Subfundo: Provedoria
45
Ano: 1840 – Processo n°: 1069
47
Ano: 1844 - Processo nº: 1104
49
Ano: 1846 – Processo n°: 1133
Testamentada: Viscondessa de Pelotas Dona Joaquina Leocádia da Fontoura (18 de setembro de 1834)
Paulo, negro, velho, fugido; João, da Costa, cozinheiro, 300$; Constancia, Crioula, deixada a herdeira Dona Flora Corrêa
da Câmara, 200$; Zelinda, parda, Francisca, doada, 30$; Marcelina, Crioula, deixada a herdeira Bárbara Corrêa da Câmara,
500$; Jacinto, pardo, 11 anos, Francisca, deixado a herdeira Dona Rita de Assis, 200$.
Testamentada: Maria Angélica da Fontoura Corte Real de Lima (27 de julho de 1847)
Geraldina, deixada para Fausta Corte Real; Inês (LC), parda.
51
Testamentada: Ana Maria de Jesus (18 de junho de 1838)
Jacinto (LC), casado; Benedita (LC), casada.
Testamentados: Manoel da Silva Só e sua mulher Maria Candelária da Conceição (24 de março de 1849)
Joaquina, deixada para Amélia.
52
Testamentada: Maria Rosa de Jesus (10 de dezembro de 1849)
Francisco, 8 anos mais ou menos, Crioulo, deixado para José Inácio de Sousa.
53
Ano: 1850 – Processo nº: 1212
Testamentados: Pedro Pança e sua mulher Dona Mariana Coutinho de Gusmão (02 de maio de 1850)
Luiz (LC), Mina.
Obs.: O escravo ficará liberto após a morte dos testamentos e receberá a quantia de 500$.
54
Obs.: Os mulatos Leandro e Vitoriano serão entregues a Ana Maria da Silva para que ela os termine de criar. A testamentada
deixou um escravo para seu testamenteiro Custódio da Silva Barreto.
55
Obs.: O testamentado deixa para Marcelina toda sua terça.
Testamentado: Lino José da Silva e Rosa Joaquina de Jesus (27 de dezembro de 1835)
Joaquim (LC), pardo; Manoel (LT), casado, Ussá; Maria (LT), casada; João (LT), casado, Angola; Maria (LT), casada,
Cabinda; Agostinho (LT), casado; Rosa (LT), casada; Manoel (LT), casado, Nagô; Maria (LT), casada, Monjolo;
Constância (LT), Crioulinha, Maria e Manoel; Simão (LC); Ventura (LC); Matias (LC); Alexandre (LC); José (LC); Brás
(LT); Joaquim (LC); Joaquina (LC); João, Maria Monjolo, de peito (LC).
Obs.: A testamentada deixa sua roupa mais inferior para suas escravas, e pediu ao testamenteiro que conserve o escravo
Joaquim sempre em sua companhia para seguir o regime e os costumes da casa com que sempre tem sido criado, e que
ainda o estime e o eduque. O testamentado deixa para cada um dos casais um quarto de casas.
57
Testamentada: Dona Rita Maria de Jesus Vieira (10 de fevereiro de 1849)
Maria, doada; Micaela, Crioula, doada; Francisco (LT), pedreiro; Maria Angélica (LT); Francisca (LT), Crioula, Micaela;
Júlia (LT), parda; Manoel (L), Júlia; Maria (L), Júlia.
59
Testamentada: Maria Inácia da Silva (10 de agosto de 1853)
Maximiano, Crioulo; Israel, pardinho.
61
Testamentado: João Baptista da Silva (02 de dezembro de 1854)
Jacinta (LC), Crioula.
63
Ano: 1855 – Processo n°: 1416
65
Ano: 1857 – Processo n°: 1473
66
Testamentado: Israel Soares de Paiva (19 de maio de 1858)
Carolina, parda, deixada para João Soares de Paiva; Isabel, Maria, deixada para Bernardina Soares de Paiva; Paula (LC),
preta, deixada à parda Eva; Rita (LC), preta, deixada à parda Eva; Tomás (LC), preto, deixado à parda Eva; Miguel (LC),
pardo, deixada à parda Eva; Clemente (LC), pardo, deixada à parda Eva; Teodoro (LC), pardo, deixada à parda Eva.
67
Manoel (LT), Nação, velho; Tomás (LT), Eufrásia; Laurinda (L), parda.
Obs.: A testamentada declara ter passado carta de liberdade a todos os seus escravos ainda no ventre uterino.
Testamentados: Vitor Antônio de Vasconcellos e Felicidade Euflávia de Vasconcellos (27 de janeiro de 1859)
Fabrício de Magalhães, Africano; Antônio Miranda, Africano.
Obs.: Os testamentados são de nação Nagô. Os testamentados deixam os africanos Fabrício de Magalhães e Antônio
Mirando como seus testamenteiros.
69
Ano: 1860 – Processo nº: 1551
Testamentados: Paulo Pereira de Souza e sua mulher Maria Angélica da Conceição (14 de fevereiro de 1860)
Obs.: Os testamentados são pretos forros, Congo e não possuem herdeiros.
70
Testamentado: Antônio Marques da Cunha (14 de março de 1861)
Maria Marcolina (L), parda; Rafaela (L), parda; Manoel de Souza (LC), pardo; Amélia (LC), Crioula; Maria Florentina,
Crioula, deixada para Cândida Flora da Cunha.
71
Testamentada: Laurinda Rosa Teixeira (06 de julho de 1861)
Antônio (LT), pardo, herdeiro; Tomás (LT), 20 anos mais ou menos, Crioulo.
Obs.: A testamentada deixa para Antônio 200$.
72
Testamentado: Francisco Alves Monteiro Sobrinho (11 de novembro de 1862)
Laurinda Maria da Silva, ex-escrava de Hipólito Reis do Nascimento.
Obs.: O testamentado deixa para Laurinda 50$.
73
Testamentada: Francisca Cândida de Figueiró (28 de setembro de 1863)
João (LC), Maria; Maria, deixada para João; João (LC), Cassange.
74
Ano: 1863 – Processo n°: 1644
75
Testamentado: João Álvares de Souza (15 de setembro de 1864)
Delfina (LC), Crioula, cortada na metade de seu valor; Joana (LC), fula, cortada na metade de seu valor; Marcolina (LC),
parda, cortada na metade de seu valor; Valentina (LC), parda, cortada na metade de seu valor; Maria (LC), Crioula, cortada
na metade de seu valor; Cecília (LC), Crioula, cortada na metade de seu valor; Vitalina (LC), Marcolina, menor, por batizar,
cortada na metade de seu valor; Domingos (LC), Nação, cortado na metade de seu valor; Crispim (LC), Crioulo, cortado
na metade de seu valor; Virgilino (LC), Crioulo, cortado na metade de seu valor; Aparício (LC), Crioulo, cortado na
metade de seu valor.
76
Ano: 1865 – Processo nº: 1689
77
Ano: 1865 – Processo nº: 1706
Testamentados: Domingos Antônio da Cunha Guimarães e sua mulher Ana Chaves Guimarães (15 de junho de 1866)
Francisca (LC), parda; Francisco (LC), Nação.
79
Ano: 1867 – Processo nº: 1756
81
Obs.: As escravas são herdeiras dos trastes de uso interior e de 300$ cada uma.
Testamentados: Manoel Joaquim de Souza e Junqueira e Anastácia Cristina Junqueira (02 de março de 1867)
Obs.: Deixam libertos todos os seus escravos, com exceção dos que apresentarem mal comportamento, os quais poderão ser
vendidos.
83
Testamentada: Maria Benedita da Conceição (04 de novembro de 1870)
[sem nome], deixada para Antônio José Feliciano.
Obs.: Testamentada é natural da Costa de Mina.
Testamentadas: Maria Eufrásia do Nascimento Britto e Adelaide Gonçalves de Britto (09 de dezembro de 1872)
Eva (LT), Crioula.
Testamentadas: Bernardina Amália César e Rita Maria de Jesus (04 de junho de 1873)
Delfina (LT), parda, 66 anos.
85
Teresa, preta, já idosa, deixada para Francisca Cândida de Oliveira Ribeiro; Tomás, Crioulo, pouco idade, deixado pra
Joaquim Francisco de Oliveira Furtado Filho; Carolina, Crioula, pouca idade, deixada para Francisca Cândida de Oliveira
Ribeiro.
87
Ano: 1877 – Processo n°: 1955
Testamentada: Josefa Rosa de Carvalho e José Francisco da Silva Porto Alegre (30 de maio de 1874)
89
Jerônimo (LC); Antônio (LC); Gertrude (LC).
91
Testamentado: Cônego João Campos Silveira (30 do junho de 1881)
Eduvirges, Crioula, Sra. Luísa de Faro Marques de Santiago.
Obs.: O testamentado deixa para Eduvirges 100$.
93
Testamentada: Antônia Genoveva de Oliveira (26 de janeiro de 1884)
Pedro; Saturnino, pardo, Cecília.
Obs.: A testamenteira deixa para Pedro 500$ e para Saturnino 400$ que ficará na Caixa Econômica até atingir seus 21 anos
completos.
95
Ano: 1887 – Processo n°: 2213
Testamentada: Dona Margarida Carolina dos Santos Pinto (12 de junho de 1877)
Esteves (LT).
Subfundo: Provedoria
97
Ano: 1862 – Processo n°: 70
Localidade: Montenegro
Subfundo: Provedoria
98
Paulo (LT); Angélica (LT), mulata; Serafim (LT), Crioulinho, Angélica; Maria Pequena (LC), cortada na metade de seu
valor.
Subfundo: Provedoria
99
Valentim, Crioulo, cortado em 10 doblas; Gabriel, Crioulo, deixado para Vicente Lopes de Souza; Francisca, cortada em
10 doblas; Faustina, Crioula, deixada para Maria Inácia de Souza; Maria; Mariana; Martinha; Luiza, deixada para Bento
Silveira Nunes.
100
Antônio (LT), Crioulo; Joaquim (LT), Crioulo; João (LT), da Costa; Manoel (LT), da Costa; Domingas (LT), idosa;
Catarina (LT), idosa; Vicente (LT), da Costa.
101
Testamentado: Manoel do Santos Cardoso de Menezes (16 de março de 1867)
Cândida (LT), parda.
Testamentados: Antônio Leite de Oliveira e Felisberta Fausta de Oliveira (20 de maio de 1864)
Luiz, Crioulo, Josefa; Josefa (LT); Laura.
Testamentado: Manoel Raimundo da Silva Flores e Dona Inocência Maria de Sousa (20 de abril de 1862)
Maria Rosa, Crioula, doada em dote; Joaquim, Nação, doado em dote; Eva, Crioula, doada em dote; Vicente (LC), pardo;
Semiana (LC), parda.
103
Testamentado: Bernardino José Flores (03 de novembro de 1857)
Antônio (LT); Bernarda, parda, cortada em 100$.
Localidade: Triunfo
105
Testamentado: Antônio José Machado Leão (30 de janeiro de 1832)
Libânia, Crioula, doada; Caetano, doado, 18 doblas; Maria, 6 anos, Crioula, doada; Joana, Crioula, Angélica, doada.
Subfundo: Provedoria
Testamentado: Reverendo Clementino José dos Santos Lima (30 de maio de 1833)
Calisto, 32 anos, Crioulo; Domingas, 30 anos, Crioula; Feliciana, parda, 10 anos, Domingas; Hortêncio, 1 ano e 3 meses,
Domingas.
106
Ano: 1856 – Processo n°: 115
107
Testamentado: Luiz da Rocha Rangel (17 de fevereiro de 1842)
Cezária, doada, 400$; Diolinda, doada, 400$; Francisco, doado, 400$; Antônio, doado, 400$; Antônia, doada, 400$;
Felizarda, doada, 400$.
108
FUNDO 005:
111
Frutuoso, Crioulo; Cecília, idosa.
112
Testamentado: José da Costa Vianna (26 de dezembro de 1855)
Bernardino (LT), Crioulo.
113
Ano: 1859 – Processo n°: 1925
Testamentados: João Moreira da Silva e Clara Maria da Silva (20 de outubro de 1856)
Maria, Mina, deixada para Maria; Marcelino, pardo, Maria, deixado para Maria; Virgínia, Crioula, Maria, deixada para
Maria; Carolina, parda, Maria, deixada para Maria.
114
Luís; Guilhermina; Rafael, 7 anos, Crioulo, aprendiz de alfaiate, Luís e Guilhermina, menor; André, Crioulinho, Luís e
Guilhermina, menor; Agostinho, Crioulinho, Luís e Guilhermina, menor; 4 [sem nome], Luís e Guilhermina, falecidos.
Obs.: O testamentado deseja que seus escravos não sejam vendidos, e que André e Agostinho também aprendam a
profissão de alfaiate.
Testamentada: Dona Inácia Emília de Castro Borges Leal (11 de novembro de 1861)
Margarida (LC), Crioula, deixada para a Irmandade de Nossa Senhora das Dores de Porto Alegre.
115
Testamentada: Delfina Maria Ferreira d’Abreu (23 de dezembro de 1862)
Bernardina (LT); Isidória (LT); Lina (LT), Isidória.
116
Ano: 1865 – Processo n°: 2018
Testamentados: Felício José Rodrigues e sua mulher Justina Dias de Oliveira (8 de abril de 1862)
Fernandes, deixado para Joaquim, 600$; Firmino, Crioulo, deixado para Solidônio, 600$; Feliciana, deixada para
Senhorinha, 600$; Rosária, Crioula, deixada para Sementina, 600$; Antão (LC), Crioulo; Rosa (LC).
117
Ano: 1866 – Processo nº: 2056
118
Ano: 1868 – Processo nº: 2083
Testamentados: José de Souza Gomes e sua mulher Josefa Rodrigues de Lima (13 de março de 1867)
Constância (LC); João (LC); Rosa (LC); Antônia (LC); André (LC); Avelina (LC).
119
Testamentada: Dona Teodolinda Maria Pereira (30 de março de 1869)
Domingas (LT), Crioula.
Obs.: A testamentada possui alguns escravos.
Testamentados: Manoel Fernandes Pereira e sua mulher Clara Alves Pereira Capaverde (06 de agosto de 1861)
Amabilia (LC), parda; Teresa (LC), parda; Leopoldina (LC), parda; Maria José (LC), parda; Pedro (LC), pardo; Isaac
(LC), pardo.
120
Obs.: A testamentada deixa para Maria das Dôres o lance de casas situada na Rua Zallony, deixa para João o lance de casas
situada na Rua dos Príncipes. Deixa para Maria das Dôres uma cômoda com oratório e as imagens que tem dentro, um
relógio de parede, o tocador com espelho e a mesa em que ele está. A testamentada declara que tudo o que deixa para Maria
das Dores e seu marido Florentino é com a obrigação deles viverem em companhia de sua mãe e sogra Luisa, a sustentarem
e a tratarem.
Testamentados: Gertrudes Rodrigues Corrêa e seu marido José Rodrigues Corrêa (19 de setembro de 1870)
Manoel (LC); Joana (LC); Teresa (LC).
121
Obs.: O testamentado tem dois filhos com a escrava preta Maria, de nomes José e Francisco, todos escravos de José Narciso
Coelho, e deixa os remanescentes de seus bens para ajudar na liberdade de seus filhos. Deixa para a preta Inácia Maria
Barboza, que vive em sua companhia, 1:000$ e sua terça.
Testamentado: Zeferino José Antônio dos Santos Porto (27 de março de 1871)
Obs.: O testamentado é de nação Cabinda, forro por carta passada por Malaquias José Netto, e é viúvo de Mariana da
Conceição Braga e não tem filhos. Deixa as suas roupas de uso para seus afilhados o preto forro Joaquim Antônio da Silva e
José, escravo de João Manoel de Araújo. A este último deixa também um cristo de prata.
Testamentados: Manoel Teixeira de Marme e sua mulher Claudina Antunes da Rosa (03 de julho de 1870)
Damásia (LT).
Obs.: Os testamentados possuem 12 escravos.
122
Obs.: Os salários dos escravos Engracio e Francisco ficarão para Miquelina durante 6 meses após a morte do testamentado e
após 1 ano poderão ser vendidos.
123
Testamentado: Rafael dos Santos (13 de novembro de 1875)
Joana Correa (L), casada, preta, testamenteira, herdeira universal; José, menor; Francisco, menor; Inês, menor.
Testamentados: Joaquim José Gomes e sua mulher Dona Teodósia Benvinda da Silva Gomes (06 de dezembro de 1865)
Felicidade (LC), Crioulinha, Teresa; Teresa.
Obs.: Os testamenteiros devem cuidar da educação de Felicidade.
124
Ano: 1879 – Processo n°: 2237
125
Ano: 1880 – Processo n°: 2261
126
Ano: 1881 – Processo n°: 2280
Testamentados: Vicente Antônio Vieira e sua mulher Ana Francisca Vieira (16 de maio de 1871)
Josefa.
Obs.: Josefa vai ser vendida para a compra de um escravo ou escrava.
127
Ano: 1883 – Processo n°: 2302
128
Ano: 1884 – Processo n°: 2324
129
Ano: 1886 – Processo n°: 2353
Testamentados: José Narciso Coelho e sua mulher Leonídia Faria da Cunha (2 de maio de 1885)
João (LT); Antão (LT); Madalena (LT), Silvana; Arminda (LT), Silvana; Leonor (LT).
Obs.: Madalena e Arminda são herdeiras dos bens dos testamentados.
130
Testamentado: Francisco José Lopes (13 de outubro de 1850)
Benedita; Martiniana, mulata, Benedita; Rosa (LC), deixada para Isabel.
131
Antônio, Angola.
132
Ano: 1866 – Processo nº: 2864
Testamentado: Tenente Coronel José Manoel Alves Nunes (06 de abril de 1861)
Francisco (LC), pardo; Valério, Crioulo, deixado para Manoel José Alves Nunes.
133
Testamentada: Maria Inácia de Jesus (17 de julho de 1862)
Marcolina, Crioula, doada, 400$; Fabrício, doado, 800$.
134
Ano: 1879 – Processo n°: 2913
Testamentada: Dona Evarista Balbina dos Anjos Sandim (31 de janeiro de 1857)
João, preto, 25 anos, deixado para Maria José d’Assis Murça; Zeospista (LC), parda, deixado para Maria José d’Assis
Murça, velha; Sebastiana (LC), preta, deixado para Maria José d’Assis Murça, velha; Joaquim (LC) preto, deixado para
Maria José d’Assis Murça, velho.
Testamentados: Moisés Rodrigues d’Araújo Castro e sua mulher Dona Maria Josefa d’Araújo Castro (09 de setembro de
1880)
Rita, doada, falecida; Pacífica, Rita, deixada para Bento Ferreira Guimarães e Vigésimo José da Silva; 3 [sem nome],
Pacífica, deixados para Bento Ferreira Guimarães e Vigésimo José da Silva; Isidro, Crioulo, Florência, deixado para Bento
Ferreira Guimarães e Vigésimo José da Silva; Florência (L).
135
Obs.: José é herdeiro de 100$.
136
Delfina, mulata, 7 anos, Faustina, deixada para Tereza dos Santos Abreu; João, mulato, 2 anos, Vergilina, deixado para
Vicente; Julio, mulato, 2 anos, Faustina, deixado para João Francisco; Joaquino (LT), Africano; Estulano (LT), Africano;
Henrique (LT), Africano; Maximiano (LT), Africano.
137
Ano: 1845 – Processo nº: 4187
Localidade: Pelotas
138
Obs.: A testamentada deixa 1:000$ para a escrava Maria Rosa e 50$ para a cabra Benedita. As roupas do uso ficam
repartidos entre as escravas da testamentada.
139
Guilherme, mulato, deixado para João; Guilhermina, mulata, deixa para Francisca; Isabel (LT); Generosa, 640$;
Joaquina, 640$.
141
da escrava Úrsula. A preta forra Felicidade Josefa é herdeira de uma parte de uma casa que compreende uma porta e uma
janela da parte norte e o terreno em frente. Lucinda é herdeira da escrava Balbina.
143
Tereza, de muita idade, Africana; Albina, Crioula, herdeira; Isidora, Crioula, herdeira; Benedito, Crioulo, herdeira; Luiz,
pardo, herdeiro; Geraldo, pardo, herdeiro.
Obs.: Deixa alguns escravos libertos e o restante os liberta em testamento. Deixa sua chácara e outros bens que possui para
todos os seus escravos, exceto para Tereza.
145
Testamentada: Maria Joaquina de Sá (20 de agosto de 1853)
Sofia (LT), preta; Antônio Cassanha (LT); Idalina (LC), parda, 4 anos.
Testamentada: Dona Tereza Angélica Braga dos Anjos (19 de novembro de 1856)
Faustino (LC), mulatinho.
146
Testamentada: Maria Joaquina de Vasconcellos (04 de janeiro de 1866)
Joaquim; Fortunato.
Ano: 1868 – Processo n°: 1772
147
Ano: 1871 – Processo nº: 1796
148
FUNDO 007:
Subfundo: Provedoria
151
Ano: 1858 – Processo n°: 523
Testamentado: Tenente Coronel Joaquim Manoel de Assumpção Vianna (02 de agosto de 1862)
Lourença (LC), deixada para os filhos do testamentado; Joaquim.
Obs.: Joaquim deve ser vendido para pagar as dívidas.
Localidade: Bagé
Subfundo: Provedoria
152
Ano: 1847 – Processo n°: 001
Subfundo: Provedoria
153
Maria, mulata, 5 anos mais ou menos, deixada para Cândida.
Subfundo: Provedoria
154
Testamentada: Delfina Eugênia de Bittencourt (25 de abril de 1853)
Paulo, deixado para Maria Clarinda de Aquino; Tomás (LT), preto; Felícia (LT), preta; Eufrásia (LT), mulata;
Constantina (LT), mulata; Paulina (LT), Constantina; Amélia (LT), Constantina; Graciano (LC), deixado para Gabriela.
155
Ano: 1872 – Processo n°: 38
156
Testamentado: Antônio Vieira dos Santos (22 de outubro de 1856)
Alberto, Crioulo, doado; Clemente, doado; Joaquim, doado; Bertulina, doada; Simeão, doado; Severiano, doado; [sem
nome], mulatinha, por batizar; Miguel, Crioulo, doado; Margarida, Crioula, doada; Honório, Crioulo, doado; Israel (L);
Tereza (L); Fabrício, doado; Veríssimo, doado.
Localidade: Camaquã
Subfundo: Provedoria
157
Albina, mulata, cortada na metade.
Localidade: Encruzilhada
Subfundo: Provedoria
159
Ano: 1853 – Processo n°: 110
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
161
FUNDO 008:
COMARCA DE PIRATINI
Localidade: Piratini
Subfundo: Provedoria
165
Apolinário, Maria, deixado para Francisco.
Testamentados: Camilo Antônio Machado e sua mulher Maria Tereza de Farias (10 de abril de 1874)
Joaquina (LC), Crioulinha; Pacífico (LC); Vitória (LC); Bernarda (LC).
Obs.: Os escravos ficarão livres após a morte de ambos os testamenteiros. Joaquina herda metade de todos os bens, da casa
de moradia como os móveis de sua escolha e, a outra metade dos bens deve ser dividida em partes iguais entre Pacífico,
Vitória, Bernarda e possíveis descendentes.
Testamentados: Evaristo Antônio da Fonseca e Joaquina Carneiro da Porciúncula (08 de julho de 1874)
Obs.: Todos os escravos ficarão libertos após a morte de ambos os testamentados. Esse vão herdar metade de um campo
em Piratini, de meia légua mais ou menos, onde já se encontram.
167
Testamentado: Valério Silveira da Rosa (20 de maio de 1878)
André (LT).
169
Testamentada: Inocência Maria Carneiro (08 de março de 1842)
Ana, Mina; José (LC), Benguela; Vitória (LT), Crioula; Ana (L), parda, 4 anos, Vitória; Maria (L), parda, 2 anos, Vitória;
Mateus (LT), velho.
Obs.: Matheus será cuidado por Maria Teixeira enquanto desejar.
170
João; Camilo; Mariana; Maria; Bibiana, mulata; João, da Costa, moleque, doado; José (LC), da Costa, deixado para
Laurentino Antônio de Menezes e Souza.
171
Testamentado: José Pereira da Silva Cacorio (12 de outubro de 1858)
Pio, deixado para Ana Inácia de Jesus; Mateus, deixado para Maria José; José Pequeno, deixado para Maria de Jesus.
173
Isaías, deixado para Padroeira da Vila de Piratini; Diná (LC), deixada para Juliana; Josina (LC), deixada para Carolina;
João, deixado para Cirino; Manoel, deixado para Senhor José Luiz; Miguel, deixado para Senhor José Luiz.
Testamentados: Camilo Antônio Machado e Maria Tereza de Farias Machado (10 de abril de 1874)
Joaquina (LC), Crioulinha; Pacífico (LC); Vitória (LC); Bernarda (LC).
Obs.: Deixam para Joaquina metade de uma casa de moradia, móveis e todos os bens, a outra metade deve ser dividida em
partes iguais entre os demais escravos e possíveis herdeiros desses.
174
Ano: 1880 – Processo n°: 096
175
Testamentado: Joaquim Antônio Nunes (10 de novembro de 1882)
Valeriano (LC), Adeodata, ingênuo; Adeodata, falecida.
Obs.: Valeriano ficará desobrigado de prestar serviços após o falecimento do testamentado e herdará 1:000$ quando
completar 21 anos.
Subfundo: Provedoria
Localidade: Jaguarão
Subfundo: Provedoria
177
Obs.: A testamentada é filha dos falecidos José e Luiza, ambos pretos forros e de Nação. Deixa Francisco como seu
herdeiro.
Testamentados: Dona Gertrudes Bernarda de Assumpção e Bonifácio José Nunes (23 de janeiro de 1854)
Helena, doada; Manuel (LC), cortado na metade de seu valor; João Fama (LC), cortado na metade de seu valor; Adão
(LC), pardo, cortado na metade de seu valor; Eufemia (LC), cortado na metade de seu valor.
Obs.: Os testamentados deram a cada um de seus filhos um escravo, todos no mesmo valor, e possuem 25 escravos de
ambos os sexos.
178
Testamentado: Manoel Augusto da Silva Soares (22 de fevereiro de 1869)
Gonçalo, deixado para firma social de Soares e Costa; Firmina (LC), deixada para Cecília Familiar Soares.
179
Obs.: O testamentado é liberto, preto, casado com Justina Maria da Conceição, natural da Costa da África, ex-escravo de
Hipólito Fernandes Passos.
Testamentado: Bernardo Vidarte e sua mulher Clara Antonia Valim (25 de novembro de 1872)
José, Crioulo, cortado em metade de seu valor; Estevão, Crioulo, cortado em metade de seu valor; Custódio, Crioulo,
cortado em metade de seu valor; Germano, Crioulo, cortado em metade de seu valor; Joana, Crioula, cortada em metade de
seu valor; Maria Germana, Crioula, cortada em metade de seu valor; Dorotéia, Crioula, cortada em metade de seu valor.
Testamentado: José Bernardes Paranhos e Dona Marcolina Belmira de Almeida Paranhos (22 de setembro de 1872)
Albina, parda, 6 anos, Genoveva, herdeira universal; João, 3 anos, Isadora, herdeiro universal; Genoveva; Isadora.
181
Tomásio (LT), preto, 16 anos, Crioulo/desta Província; Joana (LT), preta, 50 anos mais ou menos, Africana.
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
183
Testamentado: José Inácio Rodrigues (12 de setembro de 1874)
Fermiano (LT); Maria (LT); Luiz (LT).
184
FUNDO 102:
COMARCA DE MISSÕES
Localidade: Alegrete
Subfundo: Provedoria
187
Testamentado: Luís Antônio de Camargo (18 de dezembro de 1832)
Luiza; Vitória; Maria; Apolinária; [sem nome], vendido, 280$.
Localidade: Itaqui
Subfundo: Provedoria
188
FUNDO 009:
COMARCA DE ALEGRETE
Localidade: Alegrete
Subfundo: Provedoria
191
Testamentado: Fabiano Antônio de Barros (26 de outubro de 1864)
Coraxa (LT), Tomasia.
Testamentados: Antônio de Souza de Nunes e sua mulher Maria Antônia da Silveira (14 de junho de 1875)
Gabriel Nunes; Pacifico Nunes; Vivencia de Souza; Feliciano de Souza; Afra de Souza; Tereza de Souza; João
Nunes.
Obs.: Os testamentados declaram que após suas mortes seus ex-escravos, acima mencionados, serão herdeiros de seus bens.
Localidade: Quaraí
Subfundo: Provedoria
Localidade: Uruguaiana
Subfundo: Provedoria
193
José, Crioulo, deixado para a Igreja de Nossa Senhora da Aparecida; Eufrásio (LT), 26 anos, Crioulo; Antônia (LT), 25
anos, Crioula; Micaela (LT), 9 anos, Crioula.
194
Ano: 1867 – Processo n°: 103
195
FUNDO 016:
Subfundo: Provedoria
199
Testamentado: Basílio Tomás de Seixas (21 de outubro de 1856)
Florência (L), parda, ex-escrava de Antônio Soares de Paiva, falecida; Felisbina, preta, Crioula, senhor Joaquim Antônio de
Menezes, herdeira universal; Simiana, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes; Libânia,
Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes; Fausta, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de
Joaquim Antônio Menezes; Fermiano, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes; Maria, Basílio
e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes;
Claro, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes; Sabina, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros
de Joaquim Antônio Menezes; Basílio, Basílio e Felisbina, senhores herdeiros de Joaquim Antônio Menezes.
Obs.: Testamentado é solteiro, 60 anos mais ou menos, filho de Florência, ex-escravo de Antônio Soares de Paiva, e teve em
concubinato com Felisbina os filhos citados acima. O testamentado pede que deixem libertos seus filhos e Felisbina, deixa
os seus bens para a compra da liberdade de Joaquina.
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
201
Ano: 1867 – Processo n°: 44
202
Ano: 1867 – Processo n°: 138
Subfundo: Provedoria
203
Ano: 1863 - Processo nº: 123
Testamentado: Barão de São Gabriel João Propicio Menna Barreto (20 de setembro de 1866)
José Caixeiro (LT).
Testamentado: Antônio Martins da Cruz Jobim (Barão de Cambahy) (05 de abril de 1864)
Gil, Crioulo, deixado para Manoel; Manoel, Crioulo, deixado para Manoel; Paulo, Crioulo, deixado para Manoel;
Venceslau, Crioulo, deixado para Manoel; Maria, Crioula, Leocádia, deixado para Manoel; Antônio Capanga, deixado
para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-nascida por batizar; Felipe, pardo,
deixado para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-nascida por batizar; Feliciano,
pardo, deixado para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-nascida por batizar;
Atanásio, Crioulo, deixado para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-nascida por
batizar; Júlia, Crioula, deixada para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-nascida
por batizar; Lídia, Crioula, deixada para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e uma recém-
nascida por batizar; Maria Benedita, negra, deixada para Francisco Ernesto da Silva Chaves, Antônio José da Silva Júnior e
uma recém-nascida por batizar; Maria José, Carolina; Patrícia, deixada para Maria José; Manoel, deixado para Maria José;
Henrique, deixado para Maria José; Abdom, deixado para Marcos; Gabriel (LT), negro, da Costa; Felício (LT), da Costa;
Carolina (LT); Inácia (LT), Crioula; Eva (LT).
Obs.: Todos os filhos de Eva são deixados para Valentina. Maria José herda 400$, meia légua de campo em Cambahy e 500
reses de criar.
204
Ano: 1852 – Processo n°: 256 A
205
Luciano (LT), 32 anos mais ou menos, Crioulo; Maria (LT), 50 anos mais ou menos, Crioula; Helena (LT), 28 anos mais
ou menos, da Costa; Liberata (LT), 5 anos; Filomena (LT), 2 anos, ainda por batizar.
Obs.: O testamentado declara deixar aos seus escravos a parte de campo que possui no município da Cachoeira, no Rincão
do Inferno, e 50 rezes.
206
FUNDO 074:
Subfundo: Provedoria
209
Paulino (LT); Luís (LC), deixado para Fausta Gomes da Silva; Rosa (LC), deixado para Fausta Gomes da Silva.
Localidade: Itaqui
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
Localidade: Vacaria
Subfundo: Provedoria
211
FUNDO 010:
COMARCA DE BAGÉ
Localidade: Bagé
Subfundo: Provedoria
215
Ano: 1861 – Processo n°: 166
Testamentados: Jerônimo Xavier de Oliveira e Ana Pinto de Oliveira (19 de dezembro de 1862)
João Anastácio (LC), preto, Crioulo, deixado para Jerônimo Xavier de Oliveira ou Ana Pinto de Oliveira.
217
Ano: 1870 – Processo n°: 208
Testamentados: João Moreira Paz e Belmira do Couto Moreira (27 de setembro de 1870)
Francisco (LC), 40 anos, desta Província, deixado para João Moreira Paz e Belmira do Couto Moreira; Agostinho (LC),
Africano, deixado para João Moreira Paz ou Belmira do Couto Moreira.
Testamentados: Domingos Marques de Sousa e sua mulher Dona Floriana Marques Neto (15 de abril de 1874)
Vicente (L).
Obs.: Vicente herda um quarto de légua de campo. Os testamentados deixam libertos seus escravos.
Testamentados: João dos Santos Farias e sua mulher Dona Anna Rosa de Farias (18 de novembro de 1875)
José (LT), desta Província, Dústica; Dústica, preta; Virgilina (LT), desta Província, Faustina; Faustina, Crioula; Sabina,
Africana; Maria, desta Província, Faustina.
219
Testamentada: Dona Maria Pimentel de Lima (10 de fevereiro de 1878)
Damásia (LC).
Obs.: Damásia deve lavar, engomar e cozinhar para Vicente até esse completar 14 anos.
Testamentados: Antônio Luís da Silva e sua mulher Dona Cristina d’Oliveira e Silva (01 de fevereiro de 1879)
Odorica (LT); Adão Cristino de Oliveira (L).
Obs.: Odorica herda duas e Cristino herda três quadras quadradas de campo.
220
Ano: 1886 – Processo n°: 289
Subfundo: Provedoria
221
FUNDO 041:
Subfundo: Provedoria
225
João (LC), pardo, deixado para Francisco de Paula Silva; Ventura (LC).
Obs.: O testamentado deixa para João 1:000$ e para Ventura 300$. Os escravos somente receberão os benefícios se
residirem na fazenda do testamentado.
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
227
Subfundo: Provedoria
228
FUNDO 026:
Subfundo: Provedoria
231
Testamentado: Luís Silveira (08 de março de 1864)
Gaspar (LC), deixado para Virgínia Pereira dos Santos, cria de casa; Leandro, 7 anos, Maria, deixado para João; Maria.
232
Testamentada: Antônia Nunes Benfica (24 de junho de 1868)
Militão; Fernando (LC), deixado para herdeiro; João Cardozo (LC), pardo, deixado para herdeiro.
Testamentados: Manoel Corrêa da Rosa e sua mulher Henriqueta Maria da Conceição (20 de agosto de 1874)
Manoela (LC), parda, 13 anos, deixada para um dos testamentados.
233
FUNDO 011:
Subfundo: Provedoria
237
Ano: 1883 – Processo nº: 72
Subfundo: Provedoria
238
João Paulo (LT), Crioulo, Maria e João; Luís (LT), Crioulo, Maria e João; João (L), Crioulo; Maria; Jerônimo (L), Crioulo;
Tibúrcio.
Obs.: João Paulo, Luís e Jerônimo herdam duas quadras de légua de campo, que devem ser divididas em partes iguais.
Tibúrcio herda 100$ para auxiliar a compra de sua liberdade.
Subfundo: Provedoria
239
Testamentado: Porfírio Luiz Machado (05 de abril de 1862)
Florinda, doada, 200$.
240
FUNDO 044:
Subfundo: Provedoria
243
Teresa, 14 anos mais ou menos, deixada para Maria Francisca, 400$.
Testamentado: Fernando Rodrigues e Souto e sua mulher Clarinda Cândida de Araújo (26 de fevereiro de 1879)
Vicente (LC); Alexandra (LC); Isabel (LC).
Testamentados: Fernando Rodrigues Souto e Clarinda Cândida de Araújo (26 de fevereiro de 1879)
Vicente (LC); Alexandra (LC); Isabel (LC).
245
Testamentado: Joaquim Luís de Menezes (16 de novembro 1877)
Obs.: Deixa todos seus escravos libertos condicionais após sua morte.
Localidade: Camaquã
Subfundo: Provedoria
247
FUNDO 052:
COMARCA DE ITAQUI
Localidade: Itaqui
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
251
Francisca (LT), Crioula; 2 [sem nome], Crioulos, deixados para Maria Bibiana.
Testamentados: José Inocêncio de Moraes Dutra e sua mulher Ana Benedita Dutra (25 de agosto de 1878)
Francisco (LT), pardo, 40 anos mais ou menos.
Obs.: Francisco herda um quarto de légua de campo e 50 rezes de criar.
Localidade: Vacaria
Subfundo: Provedoria
252
FUNDO 013:
COMARCA DE JAGUARÃO
Localidade: Jaguarão
Subfundo: Provedoria
255
Testamentada: Genuína Garcia dos Santos Gonçalves (14 de julho de 1877)
Perpétua, parda, deixada para Secundina; Caetano (LC), preto, Crioulo.
Subfundo: Provedoria
257
Margarida (LT), 19 anos, Crioula; Ponciano, pardo, 5 anos, Margarida; Marcolina, 4 anos, Crioula, Margarida;
Candelária, 14 meses, Margarida.
Obs.: Os futuros filhos de Margarida serão deixados para os filhos do testamentado.
258
FUNDO 006:
COMARCA DE PELOTAS
Localidade: Pelotas
261
Ano: 1875 – Processo nº: 1830
Testamentada: Dona Maria Joaquina Gonçalves dos Santos (04 de dezembro de 1872)
Obs.: A testamentada é preta forra, natural da Costa da África. Casada em primeira núpcias com o preto forro Tomás
Gonçalves Pereira e em segunda núpcias com o preto liberto José Mina.
263
FUNDO 071:
Subfundo: Provedoria
267
FUNDO 014:
Subfundo: Provedoria
Testamentado: José Maria da Gama Lobo Coelho d’Eça (Barão de Saican) (15 de fevereiro de 1872)
Martinha, parda; Valéria, parda; Luiza, parda; Manoel, preto; Felisberto, preto; Anselmo, pardo, fugido, falecido; Luzia
(L), parda; Henriqueta (L), Luzia; Fernanda (LC), Luzia; Germana (L), Luzia; Isabel (L); Andresa (L), casada, parda;
Maria (L), preta, Africana, pequena; Justina (LT), Crioula; Pacifico (LT), pardo; Severino (LT); Francisco, velhaco,
cortado na metade do valor; Januário, pardo, cortado na metade do valor; Tomasia (L), parda; Ifigênia (L), preta, velha;
Eufrásia (L), parda; Emília (L), parda; Adelaide, Martinha; Conceição, Martinha; Assunção, Rita; Rita (L), parda; Jorge,
pardo.
Obs.: O testamentado declara que possui aproximadamente 70 escravos e outros fugidos. Todos os filhos de Luzia,
Henriqueta, Germana, Isabel, Andresa, Maria foram libertos. Justina teve 10 filhos. Será comprada uma escrava para
Cândida Rosa quando ela casar. Luzia, Tomásia, Andresa, Henriqueta e Maria Pequena herdam 25 reses de criar, cada uma.
Isabel herda 100 reses de criar e 200$. Eufrásia e Emília herdam 200$. Adelaide, Conceição e Assunção herdam 100 reses de
criar cada uma. Andresa herda 100 reses de criar, 20 éguas e 1 pastor. Pacifico e Januário herdam 50 reses de criar cada um.
Jorge herda 20 reses de criar. Toda a sua roupa de uso para serem repartidas entre seus escravos, que não sejam pardas, de
melhor comportamento.
271
Testamentado: Manoel José Fernandes de Carvalho (09 de dezembro de 1880)
Joana (LT); Josefa (LT); José, Crioulo, Senhor Cirino José Fernandes de Carvalho.
Obs.: O testamentado deixa ao escravo José 25 reses de criar e uma chácara com terreno alambrado.
Subfundo: Provedoria
Testamentados: João Francisco dos Santos e sua mulher Dona Lauriana Ávila dos Santos (13 de outubro de 1875)
Obs.: O testamentado declara deixar um pedaço de mato na Serra de São Xavier para seus escravos.
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
273
FUNDO 092:
COMARCA DE TAQUARI
Localidade: Estrela
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
277
Testamentada: Fermiana Joaquina da Conceição (22 de março de 1866)
Flora, Crioulinha, doada, 100$; Senhorinha, Crioula, doada, 300$; Desidéria, vendida; Maria (LT), Nação.
Localidade: Triunfo
Subfundo: Provedoria
Testamentado: Manoel José de Azevedo e Antônia Garcia de Azevedo (19 de fevereiro de 1874)
Eva (LT), Crioula.
278
FUNDO 063:
Subfundo: Provedoria
Testamentados: Joaquim Roberto Martins e sua mulher Ana Emília de Quadros (12 de fevereiro de 1868)
Obs.: Ficam libertos os escravos após a morte dos testamentados e de seu filho Fermino. Deixam uma casa com campo
para os escravos.
Testamentados: Joaquim José de Andrade Pereira e sua mulher Agostinha Taborda d’Andrade (28 de novembro de 1858)
Cândido, 7 anos, Crioulo, deixado para Eugênio; Escolástica, 3 anos, Crioula, deixada para Eugênio; João, 1 ano
incompleto Crioulo, deixado para Eugênio.
Obs.: Deixam libertos condicionais todos os seus escravos, exceto os citados acima.
281
Ano: 1888 – Processo n°: 73
282
FUNDO 073:
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
285
FUNDO 085:
Subfundo: Provedoria
Localidade: Montenegro
Subfundo: Provedoria
Testamentados: Frederico Erig e sua mulher Eva Catarina Ritter (08 de janeiro de 1876)
João (LT), Crioulo.
Obs.: Deixam para João uma cama, uma novilha oveira, um tacho de cobre, um debulhador de milho, permissão para tirar
água da fonte da casa, todas as ferramentas de carpinteiro e o uso fruto de suas terras.
289
Antônio, Mina; Antônio, da Costa; João, da Costa; Manoel, da Costa; Domingos, da Costa; Felipe, da Costa; Caetano,
da Costa; José, da Costa; Jacinto, Crioulo; Ventura, Crioulo; Patrício, Crioulo; Thomas, Crioulo, deixado para Leocádia;
Leandro (LT), mulatinho, deixado para Ana Maria da Silva; Vitoriano (LT), mulatinho, deixado para Ana Maria da Silva;
Barbosa, cabra; Angélica, Crioula; Maria, Crioula; Íria, Crioula; Josefa, da Costa.
290
FUNDO 015:
293
FUNDO 095:
COMARCA DE URUGUAIANA
Localidade: Uruguaiana
Subfundo: Provedoria
297
Testamentado: Generoso Corrêa de Mello (14 de agosto de 1884)
Joana, preta.
298
FUNDO 012:
COMARCA DE CAMAQUÃ
Localidade: Camaquã
Subfundo: Provedoria
Localidade: Tapes
Subfundo: Provedoria
301
FUNDO 017:
Subfundo: Provedoria
305
FUNDO 099:
Subfundo: Provedoria
309
FUNDO 069:
Subfundo: Provedoria
Testamentado: Elias Vitorino dos Santos e Dona Amália de Almeida (03 de maio de 1870)
Obs.: Os testamentados declaram que após a morte de ambos ficarão libertos os escravos que ainda existirem.
313
Subfundo: Provedoria
314
FUNDO 070:
Subfundo: Provedoria
317
Testamentado: José Faustino Ferreira (26 de junho de 1877)
João (LT).
318
FUNDO 075:
Subfundo: Provedoria
321
FUNDO 028:
COMARCA DE TRIUNFO
:
Localidade: Triunfo
Subfundo: Provedoria
325
Testamentada: Dona Antônia Clarinda de Carvalho (23 de julho de 1879)
Francelino (LT), pardo; Valério (LT), Crioulo; Antônio Bento (LT), pardo; Felisberto (LT), Crioulo; João Rello (LT),
pardo; Andresa (LT), Crioula.
Subfundo: Provedoria
326
Testamentada: Maria Lucas da Rocha (09 de março de 1870)
Praxedes (LC), 5 anos, pardo, Antônia.
327
Localidade: São Jerônimo
Subfundo: Provedoria
328
Ano: 1887 – Processo n°: 182
329
FUNDO 096:
COMARCA DE VACARIA
:
Localidade: Vacaria
Subfundo: Provedoria
333
Localidade: Lagoa Vermelha
Subfundo: Provedoria
334
FUNDO 042:
Subfundo: Provedoria
Subfundo: Provedoria
Localidade: Santiago
Subfundo: Provedoria
337
Testamentada: Gertrudes Francisca de Lima (5 de fevereiro de 1881)
Júlia, mulata, 13 anos, deixada para Auta Josefa, Rita e Apolinária Francisca Cardoso; Arão (LC), mulato, 29 anos.
338
FUNDO 024:
Subfundo: Provedoria
Localidade: Santiago
Subfundo: Provedoria
341
TABELA DE FUNDOS DOCUMENTAIS TRABALHADOS
Total de
Ano Total de caixas no Testamentos
Localidade Comarcas e períodos testamentos no
Inicial período catalogados
período
Alegrete 1847 Comarca de Missões (Até 1849);
2 10 5
Comarca de Alegrete (1850 em diante).
Arroio Grande 1870 Comarca de Piratini (Até 72);
1 21 9
Comarca de Jaguarão (1872 em diante).
Bagé 1847 Comarca de Rio Pardo (Até 1850);
Comarca de Caçapava do Sul (1850 – 1857); 4 263 81
Comarca de Bagé (1858 em diante).
Caçapava do Sul 1835 Comarca de Rio Pardo (Até 1850);
Comarca de Caçapava do Sul (1850 – 1871);
3 64 16
Comarca de Cachoeira do Sul (1872-78);
Comarca de Caçapava (1878 em diante).
Cachoeira do Sul 1851 Comarca de Rio Pardo (Até 1871);
6 275 52
Comarca de Cachoeira do Sul (1872 em diante).
Camaquã 1868 Comarca de Rio Pardo (Até 1871);
Comarca de Encruzilhada (1872 – 1876); 2 57 20
Comarca de Camaquã (1877 em diante).
Cruz Alta 1867 Comarca de Cruz Alta. 2 128 14
Dom Pedrito 1858 Comarca de Bagé (Até 1871);
Comarca de Santana do Livramento (1872 – 1878); 1 17 4
Comarca de Dom Pedrito (1879 em diante).
Encruzilhada 1857 Comarca de Rio Pardo (Até 1871);
3 157 63
Comarca de Encruzilhada (1872 em diante).
Estrela 1883 Comarca de Taquari. 1 30 1
General Câmara 1857 Comarca de Porto Alegre (Até 1871);
Comarca de Taquari (1872 – 1877); 2 66 31
Comarca de Triunfo (1878 em diante).
Itaqui 1848 Comarca de Missões (Até 1849);
Comarca de São Borja (1850 – 1871); 1 115 5
Comarca de Itaqui (1872 em diante).
Jaguarão 1831 Comarca de Piratini (Até 1871);
5 300 136
Comarca de Jaguarão (1872 em diante).
Júlio de Castilhos 1857 Comarca de Rio Pardo (Até 1857);
Comarca de Caçapava do Sul (1858 – 1871);
3 116 9
Comarca de São Gabriel (1872 – 1877);
Comarca de Santa Maria (1878 em diante).
Lagoa Vermelha 1868 Comarca de São Borja (Até 1871);
Comarca de Itaqui (1872 – 1877); 1 45 6
Comarca de Vacaria (1878 em diante).
Lavras do Sul 1887 Comarca de São Gabriel. 1 20 2
Montenegro 1865 Comarca do Rio Grande do Sul (Até 1832);
Comarca de Porto Alegre (1833 – 1874); 1 35 14
Comarca de São João do Caí (1875 em diante).
Palmeira das Missões 1852 Comarca de São Borja (Até 1857);
Comarca de Cruz Alta (1858 – 1874); 1 51 1
Comarca de Santo Ângelo (1875 em diante).
Passo Fundo 1859 Comarca de Cruz Alta (Até 1872);
2 88 23
Comarca de Passo Fundo (1873 em diante).
Pelotas 1813 Comarca de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina (Até 1820);
Comarca do Rio Grande do Sul (1821 – 1832);
5 313 148
Comarca de Rio Grande (1833 – 1871);
Comarca de Pelotas (1872 em diante).
Pinheiro Machado 1856 Comarca de Piratini. 2 80 9
Piratini 1832 Comarca do Rio Grande do Sul (Até 1832);
6 291 120
Comarca de Piratini (1833 em diante).
Porto Alegre 1806 Comarca de Santa Catarina (Até 1811);
Comarca de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina (1812 – 1820);
29 1381 621
Comarca do Rio Grande do Sul (1821 – 1832);
Comarca de Porto Alegre (1833 em diante).
Quaraí 1877 Comarca de Alegrete. 2 39 1
Rio Grande 1783 Comarca de Santa Catarina (Até 1811);
Comarca de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina (1812 – 1820);
18 1125 372
Comarca do Rio Grande do Sul (1821 – 1832);
Comarca de Rio Grande (1833 em diante).
Rio Pardo 1788 Comarca de Santa Catarina (Até 1811);
Comarca de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina (1812 – 1820);
3 138 32
Comarca do Rio Grande do Sul (1821 – 1832);
Comarca de Rio Pardo (1833 em diante).
Rosário 1880 Comarca de Dom Pedrito (Até 1881);
3 44 5
Comarca de Rosário (1882 em diante).
Santa Maria 1852 Comarca de Rio Pardo (Até 1858);
Comarca de Caçapava do Sul (1858 – 1871);
5 142 35
Comarca de São Gabriel (1872 – 1877);
Comarca de Santa Maria (1878 em diante).
Santa Vitória do 1872 Comarca de Piratini (Até 1877);
2 81 12
Palmar Comarca de Santa Vitória do Palmar (1878 em diante).
Santiago 1881 Comarca de Dom Pedrito (Até 1881); 1 51 3
Comarca de Rosário (1882 em diante).
Santo Ângelo 1863 Comarca de Cruz Alta (Até 1874);
1 51 3
Comarca de Santo Ângelo (1875 em diante).
Santo Antônio da 1821 Comarca do Rio Grande do Sul (Até 1832);
Patrulha Comarca de Porto Alegre (1833 – 1857);
3 134 43
Comarca de Santo Antônio da Patrulha (1858 – 1877);
Comarca de Rio dos Sinos (1878 em diante).
São Borja 1832 Comarca do Rio Grande do Sul (Até 1832);
Comarca de Missões (1833 – 1849);
Comarca de São Borja (1850 – 1871); 1 101 23
Comarca de Itaqui (1872 – 1877);
Comarca de São Borja (1878 em diante).
São Gabriel 1850 Comarca de Rio Pardo (Até 1850);
Comarca de Caçapava do Sul (1850 – 1871); 5 162 37
Comarca de São Gabriel (1872 em diante).
São Jerônimo 1834 Comarca de Porto Alegre (Até 1871);
Comarca de Taquari (1872 – 1877); 3 107 40
Comarca de Triunfo (1878 em diante).
São Leopoldo 1848 Comarca de Porto Alegre (Até 1874);
3 175 31
Comarca de São Leopoldo (1875 em diante).
São Sebastião do Caí 1884 Comarca de São João do Caí. 1 65 1
São Sepé 1875 Comarca de Cachoeira do Sul. 3 85 8
Tapes 1863 Comarca Rio Pardo (Até 1871);
Comarca de Encruzilhada do Sul (1872 – 1876); 3 78 4
Comarca de Camaquã (1877 em diante).
Triunfo 1828 Comarca do Rio Grande do Sul (1821 – 1832);
Comarca de Porto Alegre (1833 – 1871);
5 139 54
Comarca de Taquari (1872 – 1877);
Comarca de Triunfo (1878 em diante).
Uruguaiana 1854 Comarca de Alegrete (Até 1874);
4 114 33
Comarca de Uruguaiana (1875 em diante).
Vacaria 1869 Comarca de São Borja (Até 1871);
Comarca de Itaqui (1872 – 1877); 2 78 14
Comarca de Vacaria (1878 em diante).
Total: 152 6832 2141