Misha
"imolou-se num abraço fecundo com a morte
porque ele amava loucamente a vida"[*]
Mikhail Vasilievich Zhlobitsky, Misha, um anarquista
de 19 anos, respondeu aos ataques das forças repressivas russas,
a FSB (aparato de segurança estatal russo descendente da KGB)
contra os anarquistas. Ataques antigos, mas que com a
celebração da copa do mundo, se intensificaram (e continuam).
Os carrascos, criaram organizações anarquistas inexistentes e
invadiram encontros obrigando mediante tortura a admitir
participação nessa organização. Foram difundidos depoimentos
de anarquistas e antifascistas sendo detidos e sumariamente
torturados por agentes da FSB, todos amedrontados com
choques elétricos, até confessarem e assinarem sua participação
na Organização imaginaria.
Misha, foi visitar a sede da FSB em Arkhangelsk, norte
da Rússia, no dia 31 de outubro, acompanhado de um artefato
explosivo com acionamento imediato. No saguão de entrada se
despediu da vida ferindo junto três agentes da FSB.
Do Livro: A batalha dos pequenos
gigantes contra os mostros de New City.
1. Palavras de Renzo Novatore sobre a morte de Bruno Filippi
anarquistas colaborador regular da revista Iconoclasta! Filippi morreu
no dia 7 de setembro de 1919, quando levava uma bomba ao café Biffi,
na Galleria Vittorio Emanuele, local de encontros da burguesia
milanesa.
Nossa é a convicção!!!*
Sobre os Ataques anarquistas contra o juiz Bonadio e o
Mausoleo de Ramóm Falcon, o G20, e a ação insurrecional
no território controlado pelo estado Argentino.
"Este é um chamamento para os insurgentes do mundo,
e sobretudo para as afinidades libertárias que habitam
o Abya Yala, diante da urgência de acender nossas
redes de solidariedade e insurreição no contexto do
próximo G20 a ser realizado na cidade de Buenos
Aires. Este é um comunicado interno, sua difusão
deverá ser sob critério individual e sem expor
companheiro nenhum. Não estamos interessados em
facilitar o trabalho da policia.
Entre o 25/11 e o 1/12 chamamos para a semana de
ação global contra o G20 e o FMI. O dia 30 de
novembro chamamos para se mobilizar e se manifestar
de todas as formas, em todo território, contra o G20 e
o FMI.
Organizar nossas matilhas, afiar nossas logísticas,
procurar individual e coletivamente estratégias de
segurança, ser criativos para o boicote e o
enfrentamento. Na rua, vamos nos encontrar no bloco
negro!!! A insurreição existe e persiste na
cumplicidade!
Morte aos estados e suas polícias
Abaixo as fronteiras e todas as prisões
Viva a insurreição e a resistência
Morte ao Estado e que viva a Anarquia
Marichiwew!
"Simón Vive nas nossa ações e corações".
Faz 110 anos, num 14 de novembro, o anarquista de 18
anos, Simón Radowitzky, natural de Stepánivtsi, Ucrânia, e
chegado na Argentina para evitar ser preso por ter participado
dos soviets na revolução russa de 1905[1], havia assassinado
Ramón Falcón, jogando uma bomba na carruagem onde ele
estava. Com essa ação, Simón vingou a morte de 5 e os
ferimentos de mais 44 anarquistas que estavam concentrados,
num 1º de maio de 1909, na Praça do Congresso (a qual estava
sendo construída nessa época) e que foram duramente
reprimidos por ordens de Falcón quem assistiu, sinistramente,
toda a cena.
* O título referencia o livro: Nossa é a convicção. Cronologia de ações
de ofensiva antiautoritária no território denominado Argentina,
publicado pela Internacional Negra em 2017.
1. A 'Revolução' Russa de 1905 foi um movimento espontâneo,
antigovernamental, que se espalhou por todo o Império Russo,
aparentemente sem liderança, direção, controle ou objetivos muito
precisos. Apesar de ter vários antecedentes de revoltas e atentados
contra os czares, a revolta de 1905, começou num domingo 22 de
 Em Buenos
Aires, o mausoléu desse
desprezível, é um
insulto por sua
ostentação, pela
homenagem a um
assassino de seres que
lutam contra a opressão,
e felizmente, é Simón Radowitsky
continuamente
vandalizado.
O 14 de novembro de 2018, mesmo dia da vingança de
Simón, ao redor das cinco da tarde, uma explosão no mausoléu do
assassino Ramón Falcón, feriu Anahí Salcedo no rosto e nas
mãos. Hugo, quem estava com ela, ainda com as previsíveis
conseqüências, permaneceu com ela até a ambulância chegar. Os
dois foram detidos imediatamente.
Anahí foi enviada ao hospital Fernandez, o mesmo em
que esteve Simón Radowitzky quando, logo após matar Falcón,
atirou contra seu peito tentando se matar. Ela chegou no hospital
com graves queimaduras tendo que ser induzida ao coma e ficar
em terapia intensiva por enquanto faziam as reconstruções dos
ossos e sanavam as queimaduras. Já para janeiro sabemos que ela
está se recuperando bem, que toda a reconstrução saiu ótima e
que ela já recebeu algumas visitas.
Os repressores não passam inadvertidos...
O mesmo 14 de novembro de 2018, perto das 9 da noite,
uma pessoa invade a casa do juiz federal Claudio Bonadio,
carrasco de revoltosos e anarquistas que protestaram contra as
reformas da previdência, na Praça do Congresso em dezembro de
2017, repressões pelas quais Diego Parodi, companheiro
anarquista, esteve seqüestrado vários meses e quase 20 outros
inconformados estarão no banco dos réus. Marcos Viola, tentava
sair do lugar quando foi detido por uns guardas do juiz, vestidos à
paisana, o que dificultava sua identificação
Marcos está detido por ter deixado um artefato
incendiário nas rodas do carro do Juiz. Ele não deu depoimento
nenhum, suas únicas palavras para os policiais foram para
esclarecer que "ninguém tem nada a ver com os atentados" e que
um parente, também detido, não tem nada a ver com os ataques. A
polícia não
demorou em
achar similitudes
entre o ocorrido
na casa do juiz
Bonadio e outros
a t a q u e s a
delegacias.
janeiro, quando uma marcha de um milhão e meio de pessoas foi até o
Palácio de Inverno do Czar Nicolau II para entregar uma carta com uma
série de reivindicações, e foi brutalmente reprimida, tendo como
resultado inúmeros mortos e o inicio de uma revolta generalizada. É
considerada como o marco inicial das mudanças sociais que
Placacom
culminaram achada na túmulade
a Revolução de1917
Falcón(Origins of the General Strike,
by Iain McKay, Anarchosindicalist Review, 42/43 WInter.)
Até agora falei de duas possíveis consequências na
luta revolucionária, a prisão e o ser reconhecidx como um
inimigx da sociedade, mas ainda não falei da consequência
que mais se nota em meu caso, a mutilação dos nossos
corpos e de como podemos continuar a lutar apesar disto. Se
me cabe falar de reabilitação e de como a mutilação de
nossos corpos passa a ser como uma cruz que se tem que
carregar por toda a vida, creio que é importante assinalar que
cada caso é particular, tendo as próprias vantagens e
dificuldades. Mas suponho que no final de contas, há
bastante similaridades. Ao princípio está desanimado, é como
um cataclismo que sacudiu a tua vida e todos os sentimentos
lindos se encontram debaixo dos escombros da
mutilação,desejos de que o que te sucedeu seja só um sonho
mau de que irás despertar depressa,encontrar-te obstinado
com o óbvio, isso não pode ter acontecido a ti, tem que haver
uma explicação,mas a única explicação é a que dita o
espelho, passam os dias e deprimes-te, pensas que jamais o
superarás, deves pedir ajuda para algumas tarefas básicas e
isso gera-te uma incómoda humilhação, faz-te odioso/a e
frustra-te esta nova situação, as pessoas que tentam animar-te
notam a tua resignação, a vida assim não tem sentido, mas
esforçam-se a apoiar-te apesar de teu gênio, estás irritado,
não desejas nem fazer exercícios nem reabilitar-te, queres
mandar tudo a merda, tirar-te a vida, isso parece-te ser uma
opção, mas tens medo que ao tentar fique tudo pior, tornaste-
te covarde, estás confuso/a, choras nas noites de solidão e
demonstras-te uma fera na frente dos/as demais, está ferido,
sabes-lo, mas tens que sarar o teu coração para começar a
reabilitar-te. Se conseguires chegar até esta parte, já
avançaste um passo no caminho até a vitória, a tua vitória,
porque esta é a tua batalha, agora deves encher-te de
paciência, a frustração está na volta da esquina, uma, duas,
três, cem caídas, ninguém disse que seria fácil, mas olha, não
o fazes muito bem, mas fazes-lo e só, sem ajuda, uma
palmada nas costas, o resto é prática dizem-te, vamos, se o
pudeste fazer uma vez poderás fazê-lo de novo, olha à tua
volta, fisicamente está sozinho, e consegues-lo, sorris. Há
quanto tempo não sorrias? Não necessitas demonstrar a
ninguém, demonstraste-lo a ti, és um/uma guerreiro/a numa
de suas melhores batalhas, resignas-te a não morrer, isso é
para os/as valentes, uns tropeções mais, as piadas dos de
sempre, a realidade encarrega-se de dificultar as
coisas,imputa-te, a coisa está difícil, mas não renunciaste,
isto é um fato, olha para trás, já avançaste muito para ser
derrubado aqui, agora tens motivos para continuar, não podes
falhar a todos/as eles/as, a todos/as que te amam e te querem
ver feliz, mas sobretudo não podes falhar contigo próprio,
disseste-o uma vez quando as coisas se tornaram difíceis, se
és guerreiro/a para toda a vida e apertas os dentes frente à
vergonha, algumas vezes dizem-se coisas horríveis, és
implacável para contigo, outras tantas vezes sentes-te o mais
orgulhosx do mundo, não te deixaste ir abaixo apesar de
tudo, os dias avançam. Finalmente persistes, consegue
superá-lo, chega essa data onde tens que fazer a avaliação de
teu desempenho e o sorriso na tua cara revelam que passaste
a prova com êxito,excedendo as expectativas, já não te sentes
nem inválido/a, nem incapacitado/a, nem nada, és um/a
guerreiro/a mais, preparado/a para enfrentar tudo.
Extrato de: O ABISMO NÃO NOS DETÉM
COMUNICADO UM ANO APÓS A EXPLOSÃO DO
ENGENHO QUE QUASE ME CUSTOU A VIDA. Luciano
Pitronello (traduzido por contrainfo)
 - Em Novembro saiu a publicação Destruir por Destruir,
em solidariedade e cumplicidade com Anahí, Marcos e Hugo.
Agência Banco Santander Rio,
atacado no marco do G20. Bs Aires.
A Anarquia não para, e os insubmissos não toleram a
dominação. Que essa seja uma praga que se espalhe.
"Nosso triunfo poderá ser lento, mas será implacável,
impostergável. Os guerreiros estamos de pé, declarando nosso
amor" (Vicente Painekén, Urubu, Março 1996, Jornal
Barrikada n 3)
Como neste território a indiferença não governa, não
demoraram em sair os acenos de força para Anahí Hugo e
Marcos.
Faixa Porto Alegre, Novembro 2018
- Segue em curso a guerra ...
- Mas que guerra? Rapaz!
- Ora essa guerra latente e cotidiana, velada e explícita dos
estados, suas leis, empresas, seus tribunais e forças repressivas,
telejornais, mineradoras, agronegócios, proprietários, seu
modo de vida imposto, toda sua rede de dominação.
Na guerra social nenhum guerreirx está só
Anahí * Hugo * Nicolas * Kevin * Misha
Ke viva a anarkia
Quando os ataques contra a grande máquina da
dominação não provoquem pelo menos um sorriso em nossos
próximos, saberemos que estão perdendo a cumplicidade da
rebeldia. Não manter-se conformado é um sinal saudável de
disposição de defender a vida contra a dominação, seus
tentáculos, valores, conceitos e imposições... E estamos tão
vivos!!!!
Mausoléu de Falcón. Bs. Aires. Policiais
procurando mais explosivos. Nov. 2018
E a repressão estala!
Na tentativa de sempre, procurar uma organização
anarquista similar as organizações de esquerda, a repressão não
se fez esperar, pela madrugada do dia seguinte invadiram a casa
okupada da rua Pavón (um cortiço com dezenas de moradias),
um dia depois invadiram o Ateneo Anarquista de Constitución,
a comuna de Banfield e outro espaço no bairro Ramirez de
Velasco. Foi no cortiço da rua Pavón onde detiveram o tio de
Marcos Viola, mas ele e uma senhora foram liberados, os únicos
dois dos 12 detidos que foram soltos pela polícia.
Nenhum dos detidos tem se pronunciado, nem dado
depoimento nenhum, todos eles são defendidos pela Gremial de
Avogados (uma tradução aproximativa seria a de Sindicato de
Advogados). Agrupação com um histórico de militância
esquerdista importante na Argentina, os quais tem se
posicionado em repúdio não só a detenção, mas ao mesmo agir
policial, rejeitando a defesa de apenas uma das pessoas detidas
por estarem contra as declarações desta pessoa, (a única a
declarar) já que poderiam comprometer os demais detidos.
Todos os detidos ficaram com acusações por intimidação
pública, posse e uso de explosivos e materiais para sua
fabricação e atentados contra a ordem pública.
Também sabemos que Anahí foi cuidada por um
pessoal médico que tratou ela com dignidade. Essa defesa, e
essa atenção médica que parecem até inexistentes no dia a dia,
dão um ânimo para saber que ainda nas mãos dos dominadores,
os compas não estão sendo tão humilhados.
Os atentados frustrados, contra o juiz e contra o
mausoléu, vinculados aos anarquistas, que já incomodam
historicamente esse território, e que entre 2017 e 2018 tinham
tido uma forte presença nas ruas, sobretudo após o sumiço e
assassinato de Santiago Maldonado, foram muito bem
aproveitadas pelos repressores. Na Argentina vivia-se a ante-
sala do encontro G20. Um clima de paranóia absoluta misturada
com a ansiedade de Macri por fazer boa nota diante dos
magnatas e donos do mundo, se expressava no plano de
segurança comandado tanto pelo estado Argentino, quanto pela
Alemanha por ter sediado o G20 um ano antes.
Nesse panorama, os compas ficaram tendo que fazer o
que todo anárquico faz em tempos de repressão, evitar ser
reprimido e agitando permanentemente pela solidariedade com
os atingidos. Difícil combinação, mas efetiva, quando se
aprende a conhecer o inimigo e ter a coragem de permanecer,
solidarizar e
Mochila achada nas rodas do
continuar com carro do Juiz Bonadio. Nov. 2018
dignidade com as
convicções ilesas.
São momentos
difíceis porque
para além da
repressão, também
choverão as
criticas, os
distanciamentos e
até a abdicação de
alguns.
Enxergando
para alem da mediatização da repressão.
Dentro desse panorama e só com a intenção de refletir
para nos fortalecer, cabe aceitar que as repressões contra os
anarquistas, no território controlado pelo estado argentino,
conseguiram separar eles do resto dos rebeldes (não confundir
com a unidade de luta vermelha ou sindical) sobretudo nas ruas,
território ótimo para a expansão da revolta, mas isso já tinha
começado com o nefasto rol dos esquerdistas que tentando usar
a morte do compa Santiago Maldonado, armaram uma
"campanha" contra os anarquistas nas ruas os acusando de
"infiltrados". Também é bom lembrar que nos acidentes com
artefatos explosivos ou incendiários, para além de ficar
vulneráveis e feridos, os guerreiros podem ficar expostos se não
tem o costume de deixar tudo limpo e escondido (telefones,
endereços, computadores, todo material que agora é roubado
para procurar conexões das "organizações"). Mas sobretudo, e
para além das repressões, os acidentes, os atentados frustrados,
e as conseqüentes repressões, são momentos para não deixar
nossos compas atingidos sós e fazer da solidariedade mais do
que palavra escrita: uma ação coerente com nossas palavras.
Acreditamos na confiança entre anárquicos, entre
rebeldes e antagônicos. Uma parte importante dessa confiança é
ter a certeza de que os compas, estão fazendo algo, que eles não
abdicaram nem recuaram. O aceno em palavra e ação, fazem
com que essa confiança se solidifique e a anarquia continue.
Para alguns, a repressão contra os anarquistas pelos
ataques frustrados, foi a peça chave para a passividade dos
protestos contra o G20, que
terminaram sendo um desfile
negociado com o poder, sob o
Cortiço da rua Pavón invadido pela policia
só não pararam, mas se intensificaram, nas ruas,
na ação coletiva e individual.
A radicalidade anarquista está tendo,
cada vez mais, menos solo fértil, mas não só
pelas repressões que acontecem a cada certo
tempo, mas por uma crescente pacificação das
lutas e um enquadramento cada vez maior no
legalismo como forma de protesto (por muito
incoerente que isso seja) e essa conta não
seremos os anárquicos quem pagaremos.
A pesar da midiatização da repressão,
e do aparente silêncio dos possíveis afins,
próximos e rebeldes em geral, estes
acontecimentos mostraram por um lado a
permanência e insistência do conflito anárquico no território
controlado pelo estado argentino. Não só vemos que no
mesmo dia duas ações iam ser feitas, mas que a policia
revelou, procurando mais casos contra os compas, a existência
de muitos outros ataques contra a dominação. E essa
permanência, para além das consequências, são fundamentais
para não recuar e seguir confrontando à dominação. Porque os
indomáveis estão, talvez no silêncio, mas estão jogando suas
armas arriscando sua vida e liberdade precisamente em nome
delas duas.
Assim, apesar da repressão prévia ao G20, a resposta
dos compas, não deixa lugar para dúvida nenhuma:
- 20 desobedientes, não estiveram nem aí, com os acordos
entre as agrupações e o governo, e assistiram ao protesto
encapuzados e preparados para se confrontar! Seis deles
foram detidos, alguns menores de idade e um deles
reconhecido por ter sido detido, noutra situação, ao apedrejar
a loja de telefones onde viu que estava o juiz Bonadio.
- "Na madrugada do 2 de dezembro, no marco do G20,
explodimos um artefato incendiário, provocando a destruição
da agência do Banco Santander Rio, no bairro Flores, Buenos
Aires." (Le niñitx CCP, retirado de várias páginas de
contrainformação)
- Em novembro de 2018, foram queimadas uma camionete da
PROSEGUR, perto da rua Paysandú, e um carro de luxo no
bairro nobre Parque Chas. Já na noite do 4 de dezembro, foram
queimadas uma camionete do governo da cidade de Buenos
Aires, na Vila Mitre, um ônibus em Vila Luro, e um carro de
luxo na rua Nuñez. (Célula Incendiária Jeffrey Free Luers.
também retirado de várias páginas de contrainformação)

acordo mútuo de não cobrir o rosto

e de não ter violência. Porém,
desde a edição da Crônica
Subversiva, não podemos
justificar assim o peleguismo de
ninguém, muito pelo contrário, se
estas fossem as hipóteses para
explicar cada recuada, nada teria
acontecido nesse mesmo território
depois do sumiço de Santiago
Maldonado, e os protestos,
vandalismos, confrontações, não