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Como Confiar em Deus Diante Da Tragédia
Como Confiar em Deus Diante Da Tragédia
http://dc.clicrbs.com.br/sc/esportes/chapecoense/noticia/2016/12/lamia-pode-ter-desrespeitado-
planos-de-voo-em-viagens-no-limite-da-capacidade-8586574.html
VOOS IRREGULARES
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Um avião com capacidade para 4 horas 22 minutos sendo utilizado com frequência acima desse
tempo. Em seis meses, foram quatro voos da LaMia nessas condições, todos
entre Colômbia e Bolívia. Para o coronel Freddy Bonilla, secretário de Segurança Aérea de
Colômbia, a empresa envolvida no acidente com a delegação da Chapecoense em Medellín deveria
ter feito no mínimo uma parada em todas as viagens, informando que era isso que previam os
respectivos planos de voo. A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela fiscalização deste tipo
de documento no Brasil, ainda não se pronunciou sobre as viagens realizadas pela empresa
boliviana no país.
Nos últimos seis meses, a LaMia fez 83 viagens. De acordo com o site especializado em tráfego
aéreo FlightRadar24, entre agosto e novembro deste ano, a aeronave LMI-2933, a mesma que caiu
na segunda-feira, realizou pelo menos quatro viagens com duração acima de 4h22 (ou cerca de
3.000 quilômetros de distância) — tempo informado pela empresa LaMia como limite da autonomia
do equipamento. A prática foi considerada "irresponsável" por especialistas em segurança de voo.
Três desses voos fizeram o caminho inverso ao do acidente com a delegação da Chapecoense,
decolaram em Medellín e aterrissaram em Santa Cruz de La Sierra. O coronel Freddy Bonilla,
secretário de Segurança Aérea de Colômbia e que está à frente das investigações da tragédia que
teve 71 mortos, informou por telefone ao DC que essas viagens previam parada na cidade boliviana
de Cobija para abastecimento, local a pouco mais de 1.000 km de distância de Santa Cruz de La
Sierra:
— Não é possível um voo acima do limite da capacidade da aeronave. Todos os planos de voo
dessas três viagens previam uma parada em Cobija. Se a empresa não parou lá após decolar de
Medellín, as autoridades bolivianas em Santa Cruz de La Sierra deveria ter comunicado a Colômbia
e também ter imposto alguma sanção à LaMia
Apesar das declarações sobre os planos de voo, o coronel Bonilla respondeu que não poderia
repassar cópia dos documentos à imprensa. E também não soube explicar se a empresa LaMia
sofreu alguma punição após o quarto voo acima do tempo de autonomia, este de Cochabamba
(Bolívia) para Medellín, realizado no dia 28 de outubro. A reportagem não conseguiu contato com
representantes do órgão responsável pela aviação civil na Bolívia: AASANA, sigla de
Administración de Aeropuertos y Servicios Auxliares a la Navegación Aérea.
— Não há um controle adequado desses voos fretados e isso é um risco para todos os passageiros.
Quantas punições essa LaMia já sofreu? Teve multa? São questões simples que não temos acesso.
Na Europa, há um ranking com classificação de companhias boas, que cumprem o regulamento, e
ruins — informa Camacho.
POR O GLOBO
02/12/2016 20:37 / ATUALIZADO 02/12/2016 21:16
— Me apresentaram a proposta para ir para Lima num voo de quase cinco horas, em março, com
escala em Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia). Fechamos com Tam porque, por mais que fosse
mais barata, foi descartada por essa parada em Santa Cruz. Então, eles se manifestam que, com
menos passageiros, poderiam fazer (o voo direto), o que é um disparate pela autonomia, que não
chega a cinco horas. É claro que descartamos o plano — afirmou Fernando Rivas.
Rivas afirmou também que a empresa já havia oferecido serviços para dois jogos das eliminatórias
que aconteceram em outubro. Apesar do valor, que classificou como “tentador”, a proposta foi
rejeitada. Rivas afirmou ainda que consultou conhecidos no mercado aéreo e que não recebeu boas
referências.
O voo da Chapecoense seguia de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para Medellín, onde o time
faria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. No acidente, 71
pessoas morreram, entre eles 19 jogadores da Chapecoense e 21 jornalistas. A partida foi adiada,
mas o time colombiano solicitou à Conmebol que o título seja dado para a equipe catarinense.
Esporte
Veja. com
Os trechos em que o avião voou próximo de seu limite de combustível foram entre a
Colômbia e a Bolívia
Desde agosto, o avião Avro RJ85, da LaMia, fez outras quatro viagens em que quase
chegou ao limite máximo de sua autonomia sem reabastecimento. Um desses voos durou
apenas quatro minutos a menos do que o percurso encerrado em tragédia na madrugada
de terça-feira, quando a aeronave caiu perto do aeroporto de Medellín, depois de o piloto
emitir um alerta de falta de combustível à torre.
Os trechos em que o avião voou próximo de seu limite de combustível foram entre a
Colômbia e a Bolívia, no sentido Medellín-Santa Cruz de La Sierra, em três ocasiões, e
Cochabamba-Medellín. Desde o início do ano, há apenas um registro de percurso sem
reabastecimento no sentido Santa Cruz-Medellín – justamente o do voo que terminou em
tragédia, com a morte de 71 pessoas, entre jornalistas, tripulantes e atletas e dirigentes
da Chapecoense, time que disputaria a final da Copa Sul-Americana com o colombiano
Atlético Nacional.
Segundo registros coletados pelo Estadão Dados, o piloto boliviano Miguel Quiroga, que
morreu no acidente, não foi o único a colocar os passageiros em risco ao navegar perto
da capacidade máxima do avião. Segundo documentação registrada na Agência Nacional
de Aviação Civil (ANAC), no dia 4 de novembro, o mesmo aparelho sobrevoou o Brasil
quando vinha de Medellín com destino a Santa Cruz de La Sierra. O piloto, na ocasião,
era o também boliviano Marco Antonio Rocha Venegas. Não houve reabastecimento. No
total, o percurso durou 4 horas e 33 minutos. O avião que levava a equipe da
Chapecoense emitiu seu último sinal após voar por 4 horas e 37 minutos.
O plano de voo feito na véspera do acidente mostra que o piloto subestimou o tempo do
percurso entre Santa Cruz de La Sierra e Medellín. O registrou indicou uma viagem de 4
horas e 22 minutos – performance nunca atingida pela LaMia.
RISCO – Em outros dois voos entre as duas cidades, o tempo da viagem foi próximo ao
da que terminou em acidente. Em 22 de agosto e 29 de outubro, o avião fez o percurso
em 4 horas e 28 minutos e 4 horas e 32 minutos, respectivamente. Em 28 de outubro, o
trecho entre a cidade boliviana de Cochabamba e Medellín foi feito em 4 horas e 27
minutos.
O Estadão Dados analisou todos os voos do Avro RJ85 desde 31 de janeiro deste ano,
data a partir da qual há registros no site Flightradar24.com. Nesses 303 dias, o avião
deixou o solo em 201 ocasiões. Em 83% dos casos em que o tempo do percurso foi
registrado pelo Flightradar24.com (151 vezes), as viagens duraram menos de duas horas
e meia.
Além dos trechos entre Bolívia e Colômbia, outra exceção ocorreu na primeira quinzena
de novembro, quando a LaMia percorreu os 2.217 quilômetros entre Buenos Aires e Belo
Horizonte, nos dois sentidos, ao transportar a seleção da Argentina para jogar contra o
Brasil, no dia 10. Messi estava a bordo. O voo de volta durou 4 horas e 4 minutos, e o de
ida, 3 horas e 29 minutos.
Capacidade
O percurso máximo que o Avro RJ85 pode atingir, em quilômetros, depende do peso dos
passageiros e de sua bagagem, além de condições meteorológicas. O fabricante, a
empresa britânica BAE Systems, indica que o avião pode voar, no máximo, 2.965 km.
O que não está claro, e isso as investigações oficiais vão revelar, é se o modelo
acidentado era “básico” ou tinha tanques extras de combustível, os chamados panniers. A
eventual instalação desses tanques poderia estender a autonomia da aeronave em até
10%.
O piloto Marco Antonio Rocha Venegas, de acordo com reportagem da BBC, também é
sócio da LaMia, assim como seu colega que morreu. Ele não fala com a imprensa de seu
país desde o dia do acidente. Uma irmã de Venegas publicou nota no Facebook na última
terça-feira para informar aos amigos que não era seu irmão que pilotava a aeronave que
caiu em Medellín.
Somos ainda hoje tão primitivos quanto a tragédia nos levou a ser. Toda a
tecnologia, todo conhecimento acumulado, todo avanço científico nas mais diferentes áreas,
tudo isso não tornou o ser humano melhor, nem o poderá torná-lo. A tragédia do pecado nos
colocou num ponto infinitamente atrás daquele que Deus originalmente nos havia posto na
sua criação (original). O pecado não nos fez regredir a um estágio anterior: regredir sugere
que havia um ponto de partida, primitivo, a partir do qual se avança para um ponto
posterior, em que há uma evolução, uma melhora, um avanço; regredir implica em voltar ao
ponto de origem, de partida. O pecado não nos fez regredir, porque no ponto atrás em que
nos encontramos hoje, depois do pecado, nunca jamais havíamos estado antes. Ou seja,
estamos numa determinada posição em que nunca antes havíamos estado e que é muito atrás
da posição original na qual Deus nos colocou na criação. O pecado nos levou a uma
primitividade desconhecida antes dele. A tragédia do pecado nos pôs numa posição atrás, de
atraso em que nunca havíamos estado antes. E desta posição primitiva jamais saímos, e nada
do mundo, do seu conhecimento acumulado, do seu avanço tecnológico, de toda a evolução
percebida na história da humanidade em todos os sentidos possíveis, fez o ser humano
avançar do fosso no qual a tragédia-mor do pecado nos lançou: ainda estamos lá. O pecado
nos colocou num nível atrás que não existia na criação original de Deus.
E quanto mais o tempo passa, mais para trás andamos: somos mais egoístas; mas
individualistas; mais materialistas; mais confiantes em nós mesmos – auto-confiantes –;
mais humanistas; mais amantes das coisas; mais isolados, mais solitários e menos solidários;
a vida não vale nada a não ser pelo lucro que os outros podem nos gerar, o que vale são as
coisas e não as pessoas, nos medimos pelo que temos e não pelo que somos; somos
arrogantes, presunçosos, orgulhosos, pisamos as pessoas na nossa prepotência, nos sentimos
superiores aos outros, melhores que os outros, não temos semelhantes – temos subalternos,
inferiores, os outros são uma sub-classe, nós somos sempre melhores –; amamos as coisas e
usamos as pessoas; o sentido da vida é a felicidade individual – vale tudo para ser feliz – o
critério que julga a vida é o sucesso material – por material entenda-se tudo aquilo que traz
felicidade a uma pessoa, pode ser a fama (a qualquer preço), o dinheiro, o conhecimento, o
poder, os prezares do corpo, qualquer coisa que possa fazer alguém feliz – isto é claro,
exclusivamente individual e sem importar o outro –; geramos formas mais sofisticadas de
matar – agora matamos em massa –, geramos formas sofisticas de fazer guerra, mas ainda
fazemos terrorismo à moda antiga: degolamos as pessoas, queimamos vivos os condenados,
a barbárie continua; inventamos o roubo digital, o sexo cibernético, o jogo online, os
atentados são combinados via WhatsApp, mas também mantemos nossos campos de
concentração, em que o fanatismo religioso dá o tom da loucura de fazer com que a pessoa
humana creia que a outra pessoa é sua inimiga; tudo vira arma de guerra, o avião, o
caminhão, e corpo humano – no homem-bomba, tudo vira uma forma de matar, de
aterrorizar, tudo vira arma de destruição... Não avançamos!
A tragédia da LaMia foi por alguns míseros mil dólares... culpa de quem? De quem
economizou contratando o mais barato? De quem não parou para abastecer? A tragédia já
era prenunciada pela ulterior tragédia-mor do pecado,
que nos colocou numa posição em que a vida vale menos e as coisas valem mais...
que nos fez acreditar que nós podemos qualquer coisa...
que nos levou a acreditar que não precisamos respeitar as regras, nós fazemos as
regras...
que nos levou a acreditar que nós somos os senhores do nosso destino, da nossa
história...
que nos levou a acreditar que nós podemos controlar tudo, tudo mesmo, até a
quantidade de gasolina que a máquina, que nós mesmos criamos e especificamos
como deve funcionar, vai gastar ou não...
Os registros da aviação internacional mostram que o piloto já havia feito este trajeto
três vezes, antes da última tentativa fracassada, cujos resultados funestos não serão
apagados da nem da nossa memória nem do nosso coração. Estamos acostumados a quebrar
as regras e a achar que é assim mesmo, que não dá nada, que nós podemos fazer nossas
próprias regras, que nós estamos no controle, que nós dominamos o mundo, a máquina, a
tecnologia, as outras pessoas, a força da gravidade, a força da natureza, nós somos deus, o
nosso próprio deus somos nós mesmos, na medida em que confiamos em nós como se
nenhuma regra estivesse acima do que queremos, do que acreditamos, do achamos ser e do
domínio que pensamos ter
Meu pai estava nos últimos dias da sua vida perdeu a lucidez. Quando meu pai
perdeu os filtros da razão, quando ele, na sua insanidade, não podia controlar o acesso à sua
alma e aos seus pensamentos mais íntimos e abscônditos, quando ele ficou
irremediavelmente exposto e vulnerável, quando ele não pode mais filtrar o que ele falaria,
como falaria, se falaria e o que não falaria, quando ele não pode mais explicar as razões,
quando sua fala se tornou inconsequente, quando ele não podia mais se responsabilizar pelas
suas palavras e ações, quando ele não pode mais controlar nem o seu próprio acesso à sua
alma, nem o das outras pessoas, quando ele falava o que vinha à mente sem a censura da
razão, da religião, do moris social, quando a alma meu pai ficou desprotegida, então a
vimos exatamente como ela era; e tudo que era a alma do meu pai, tudo que estava lá, era de
Deus, de tudo que tinha lá, só tinha coisas de Deus, lá só havia pensamentos de Deus. A
pureza da alma do meu pai desafia a minha vida, constrange-me os pensamentos, afronta
meu coração.
E eu me pergunto, sem encontrar uma resposta:
Porque meu pai ficou doente? Na sua alma não havia nenhuma razão para condená-
lo! A alma do meu pai era uma alma pura! Aquela enfermidade não foi uma condenação,
pois não havia justificativa, na Retidão de Deus, para puni-lo. O pecado dele Jesus já havia
pagado, e a sua alma estava limpa. Porque meu pai ficou doente? Por que da tragédia? Por
que a tragédia? Pois é, a tragédia da enfermidade é apenas uma das filhas da Tragédia-mor
do Pecado, isto é real, mas mesmo assim a pergunta persiste: Porque meu pai ficou doente?
Jesus também teve uma pergunta, a única da sua breve existência, balbuciada na
cruz, e jamais respondida em vida: "–Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Ou seja: Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?" (Mc 15.34).
Há catástrofes que são chamadas: Naturais. São aquelas que vêm da natureza, como
terremotos, vulcões, tsunamis, são aquelas em que a natureza, de alguma forma, gera mortes
inexplicáveis. Há catástrofes que vêm pela ação do homem, acidentes, geralmente de
grandes proporções, mas também acidentes individuais, como aquele que matou Airton
Senna da Silva.
Chamamos de catástrofes, tragédias, o fim antecipado da vida que florescia e foi
brutalmente interrompida. Todas as vezes que a vida é interrompida antes do tempo gera em
nós, que ficamos vivos, uma sensação horrível de fracasso, de fragilidade, de impotência, de
fraqueza, e lá no fundo nasce uma revolta e um medo, amalgamados que juntamente
precisam ser controlados e escondidos. Além da incerteza, da multidão das perguntas e
dúvidas, e da ausência de respostas, nasce também o sentimento mais cruel da existência
humana: a finitude. A morte é sempre o drama mais cruel da vida, o ponto derradeiro da
epopéia humana na terra, ela marca a característica mais agressiva da existência: a finitude.
A finitude é a característica de ser finito, de ter um fim , de acabar, de chagar ao final da
estrada, de pôr fim à jornada, de dizer adeus ao encanto que estar vivo. Quando isto ocorre
depois de muitos anos, com a velhice do corpo e a falência dos órgãos, ainda é mais
aceitável; não menos angustiante, mas mais aceitável. Mas o que marca a tragédia, a
catástrofe, é quando este fim é antecipado, nos encontra no meio de uma viagem rumo ao
futuro, à vida, ao sucesso, ao desafio, quando nos faz parar no exato momento em que
estávamos acelerando, quando o final da jornada está claramente tão distante que é
impossível ver o ponto de chegada. Justamente aí a morte surge tão mais cruel e insana, e
nos deixa perplexos ante a vida. Ficamos boquiabertos, imóveis e imobilizados, buscando
uma compreensão que simplesmente não existe – isto é a perplexidade.
Foi justamente este sentimento primitivo de catástrofe, de tragédia que assolou o
mundo na hora da notícia do acidente, eram estas as palavras dos noticiários das televisão,
da internet, das redes sociais, o fim da viagem antes de atingir o ponto final, antes de chegar
ao destino. Assim foi o vôo da LaMia, que carregava a delegação da Chapecoense: uma
tragédia.
Como eu já disse, as notícias foram chegando e no acúmulo de informações sobre o
vôo o quadro foi lentamente se formando. Ainda faltam laudos importantes, mas
praticamente a causa está identificada: foi falta de combustível, uma pane seca na aeronave
da LaMia.
Eu me pus a perguntar junto com outros milhões de pessoas: como isto pôde
acontecer? Como isto pode acontecer? Nós não ficamos sem gasolina nosso carro, já
imaginou um avião? Não tem posto de querosene lá em cima, e o avião está no ar, como isto
aconteceu? Até agora ainda parece irreal que isto tenha acontecido. Mas aconteceu, muito
provavelmente.
O histórico de aviação da empresa LaMia também favorece esta explicação da pane
seca. Outros quatro vôos da empresa já haviam denunciado a prática de voar além do limite
permitido pelas especificações técnicas do fabricante da aeronave. De acordo com o
fabricante, a aeronave tem uma autonomia de vôo de 4 horas e 22 minutos. Em outros
quatro vôos, a LaMia voou