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Copia de Manual de Orientação Esocial Ambientes Distribuidos PDF
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Alerta
Caso o empregador já tenha realizado transmissões para o eSocial em modo
centralizado de operação, não será possível posterior alteração do modo de
operação. Neste cenário, toma-se inviável adoção do modo distribuído de
operação, independente das novas bases de dados do empregador utilizarem o
Fortes Pessoal ou software de folha de outro fornecedor.
Alerta
Importante esclarecer, o sucesso da adoção do modo distribuído de operação
requer a colaboração entre as empresas de software que fornecem solução de
folha para o empregador. De igual forma deverão colaborar os diversos
departamentos pessoais do empregador. A colaboração entre as empresas de
software é necessária para identificar necessidade de ajustes (customizações de
software). Já a colaboração entre os departamentos pessoais é necessária para
garantir a correta execução de processos que os softwares não serão capazes
de controlar. Tais processos serão vistos nas próximas sessões.
Rubricas (S-1010) Lotações (S-1020) Cargos (S-1030) Carreiras (S-1035) Funções (S-1040)
Figura 01
O evento S-1000 pode corresponder a uma empresa Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
Já os eventos S-1005 podem ser de diferentes tipos, de acordo com o seu S-1000:
Acontece que muitos empregadores, por diversas razões, podem operar o departamento
pessoal de suas filiais ou obras de forma distribuída, inclusive com diversos fornecedores de
software.
Esse cenário distribuído dos dados pode causar diversos problemas de inconsistências no
Ambiente Nacional do eSocial. Um exemplo disso ocorre com alguns dos eventos cadastrais,
destacados na cor cinza na Figura 01. Tais eventos, de acordo com a documentação do eSocial,
estão ligados diretamente ao evento S-1000. Entretanto é comum a situação em que o empregador
que possui filiais com departamentos pessoais independentes, possuir planos de rubricas, cargos e
funções distintos para cada uma de suas filiais. Este cenário pode ocasionar colisões nos códigos de
identificação destas informações.
Campo Fixo Tipo Inscrição Nr. Inscrição Data e Hora Geração Sequencial
Descrição ID 1-CNPJ ou 2-CPF CPF, CNPJ ou YYYYMMDDhhmmss Número
CNPJ Base sequencial
de geração
Tamanho 2 1 14 14 5
Tabela 01
Como o eSocial exige para maioria das naturezas jurídicas que o campo “Nr. Inscrição”
seja preenchido apenas com o CNPJ base, acrescido de ZEROS a direito para completar 14
posições, fica evidente o risco de geração de IDs repetidos por parte de estabelecimentos do
empregador que possuam bases de dados distintas. De acordo com as regras do eSocial, a
transmissão de evento com ID repetido implica na rejeição do evento.
Alguns eventos transmitidos para o eSocial possuem campos que se comportam como
chave primária e são, em geral, tratados como campos auto incremento. O problema desta prática
em ambiente distribuído é o risco de colisão. Um mesmo cargo ou função, por exemplo, poderia ser
cadastrado em mais de uma filial com o mesmo código.
Outros eventos, no entanto, não possuem campo de auto incremento, mas ainda podem
causar problemas de colisão de chave, como é o caso do evento de Processos Administrativos e
Judicias (S-1070).
Abaixo apresentamos os eventos com potencial de colisão de chaves primárias:
Dos 45 eventos que são transmitidos para o eSocial, 12 estão relacionados aos dados e
também controle da folha dos empregados. Alguns destes eventos exigem a consolidação dos
dados por CPF.
Esta exigência poderá trazer problemas para empregadores que possuem empregados
cujos pagamentos estejam distribuídos em diversas filiais (bases de dados) da empresa. Abaixo
destacamos os eventos que não podem ser transmitidos mais de uma vez em uma dada
competência para um mesmo CPF:
O eSocial define a existência de dois diferentes eventos para o controle dos dados
históricos de um trabalhador:
Vale lembrar que quando a comercialização de produção é feita por pessoa jurídica, essa
informação deverá ser feita através do Reinf. A Tabela 2 resume a responsabilidade de transmissão
nos diversos casos:
Aquisição Comercialização
Pessoa Física eSocial (S-1250) eSocial (S-1260)
Pessoa Jurídica eSocial (S-1250) Reinf (R-2050)
Tabela 02
Este evento do eSocial é o responsável pela prestação das informações dos diversos
tipos de contribuição sindical patronal. O eSocial recepcionará os seguintes tipos de contribuições:
4. Soluções
Os tópicos a seguir pretendem esclarecer as ações que devem ser tomadas para garantir
a soluções dos problemas apresentados na sessão 3.
Fornecedor de Software 1
MATRIZ
(Prefixo “01”)
FILIAL A FILIAL B
(Prefixo “02”) (Prefixo “03”)
OBRA X FILIAL C
(Prefixo “05”) (Prefixo “04”)
OBRA Y
(Prefixo “06”)
O prefixo deverá ser único dentro do contexto geral do empregador (CNPJ raiz ou CPF).
Definido tal prefixo, a geração do campo de código dos eventos listados na Sessão 3.2 deverá
obedecer a seguinte regra:
Vale lembrar, o prefixo da filial deve ser numérico com tamanho fixo igual a 2. O segundo
componente, zeros, corresponde a quantidade de números “0” que devem ser preenchidos entre o
prefixo da filial e o código sequencial até que o tamanho total seja igual a 30. Já o tamanho do
código sequencial no Fortes Pessoal, varia de entidade para entidade, conforme apresentado na
Tabela 04.
Exemplo 1: O código a ser enviado para o eSocial para o cadastro do cargo “Eletricista”,
realizado na Filial B, cujo código sequencial gerado no Fortes Pessoal foi igual a “010” deverá ser
“03” + “0000000000000000000000000” + “010” = “030000000000000000000000000010”.
Perceba que na Tabela 04 não foram listados os eventos S-2200, S-2260 e S-1020, que
de acordo com o manual do eSocial, poderiam possuir um campo do tipo auto incremento como
chave primária.
O evento S-2200, que trata da admissão de trabalhadores, possui uma regra diferente
de geração para o campo de matrícula do empregado, que seria:
O campo “Seq. de Contratação” possui tamanho igual a 4 e deve ser incrementado toda
vez que se contrata um empregado com mesmo CPF, na mesma categoria no mesmo dia (vide
exemplo 3).
No caso das Lotações Tributárias (S-1020), apesar deste evento possuir no leiaute do
eSocial um campo do tipo auto incremento como chave primária, não poderá ser cadastrado N
vezes, como fizemos com o cargo de “Eletricista” no Exemplo 1, pois a lotação tributária é utilizada
em agrupamentos do evento S-5011 e não seria adequado duplicar por exemplo um Tomador de
Serviço, haja vista que possui seu CNPJ como identificador. (vide tabela 10 dos anexos do eSocial).
Dito isso, a tratativa para o evento S-1020 junta-se aos demais eventos que não
possuem campo auto incremento, listados na sessão 3.1. A solução neste caso seria pura e
simplesmente definirmos um estabelecimento centralizador (geralmente a matriz) e este ficaria
responsável pela transmissão dos eventos: S-1000, S-1005, S-1020, S-1070 e S-1080.
Como os demais estabelecimentos filiais ou obras precisariam em um dado momento,
referenciar estas entidades, as mesmas seriam cadastradas em suas bases de dados, mas não
demandariam transmissão para o eSocial. Este papel seria exclusivo do estabelecimento
centralizador (geralmente a matriz).
Não há atualmente recurso especifico no Fortes Pessoal para contornar este problema.
Uma vez que um dado trabalhador (CPF) possua pagamentos em duas ou mais filiais ou obras em
bases de dados distintas, o Fortes Pessoal não será capaz de realizar união destes pagamentos
para a correta consolidação dos eventos S-1200, S-1202 e S-1210, por CPF.
A recomendação a ser feita neste caso é operacional. Os pagamentos de um mesmo
CPF deverão ser feitos pelo estabelecimento centralizador (geralmente a matriz). Este, por possuir o
cadastro de todos os estabelecimentos e obras (vide último parágrafo da sessão 4.2) poderá
direcionar corretamente os pagamentos daquele empregado.
Figura 03
O problema apresentado na Sessão 3.5 possui relação direta com o problema relatado
na Sessão 3.3. Por este motivo, a solução apresentada aqui é a mesma da sessão 4.3. O
empregador deverá concentrar os contratos de um mesmo empregado no estabelecimento
centralizador.
A solução neste caso é operacional. Para evitarmos o problema relatado na Sessão 3.7,
cada estabelecimento responsável por operações de aquisição de produção rural (S-1250) e
comercialização de produção rural (S-1260) deverá transmitir única e exclusivamente as suas
operações.
Abaixo apresentamos a lista de eventos que podem ser transmitidos para o eSocial
e a indicação da responsabilidade de transmissão que pode ser “Matriz” (estabelecimento
centralizador) ou “filial” (estabelecimento não centralizador).