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A CRUZ DE CRISTO

Nas ultimas temos falado na Igreja sobe a Páscoa, seu significado, sua importância e
sua dinâmica. Desde sexta-feira estamos comemorando a Páscoa, que é a morte e
ressurreição de Cristo Jesus. Agora hoje em nosso último sermão de páscoa desse
ano, iremos meditar um pouco sobre a Cruz.

A palavra Cruz vem do latim "crux", que significa tormento ou suplício. Não se sabe
quando a primeira cruz foi feita; depois dos círculos, as cruzes são um dos primeiros
símbolos desenhados por crianças de todas as culturas.

Crucificação ou crucifixão era um método de execução tipicamente romano,


primeiramente reservado a escravos. Crê-se que foi criado na Pérsia, sendo trazido
no tempo de Alexandre para o Ocidente, sendo então copiado dos cartagineses pelos
itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o
processo de era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com
flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. No azorrague os
soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas semelhantes, podendo a
tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência
do açoite.O flagelo era cometido o réu estando preso a uma coluna.

No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de


madeira, amarrada ou, raramente, presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e
pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada,
tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar
a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo
totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à
morte. Mas era mais comum a colocação de "bancos" no crucifixo, que foi
erroneamente interpretado como um pedestal. Essa prática fazia com que a vítima
vivesse por mais tempo. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia
um enorme esforço.

As palavras em grego e latim para "crucificação" se aplicam a diferentes formas


agonizantes de execução, do empalamento em estacas, fixado em árvores (o mais
comum), em postes, em patíbulos ou vigas transversas. Se em viga transversa, esta
seria carregada pelo condenado sobre seus ombros até o local da execução. Um cruz
inteira pesava mais de 130 kg. A viga transversa podia pesar entre 35 e 60 kg.

A maior crucificação de que se tem notícia ocorreu em 71 a.C., ao tempo de Pompeu,


em Roma. Dominada a revolta de 200.000 escravos sob o comando de Espártaco (a
Terceira Guerra Servil), as legiões romanas, furiosas, num só dia, crucificaram perto
de 6.000 dos revoltosos vencidos.

Tendo esse panorama sobre a cruz e a cruscificação, vamos agora meditar em um


dos aspectos mais relevantes da cruz. Vamos pensar na simbologia da cruz como
represetanção do relacionamento do Homem com Deus e do homem com o Homem.
1- Homem com Deus

A trave vertical fala do relacionamento homem e Deus. Esse relacionamento deveria


ser vivido de maneira obediente, santa, e justa. Isaías 58:13-14; II Crônicas 7:14

No relacionamento com Deus o homem é chamado à obediência como em um acordo.


O Homem cumpre sua parte, obedecendo e mantendo-se longe do pecado, e Deus
em contrapartida oferece suas bênçãos aos seus fiéis seguidores.

Tem gente que não compreende o relacionamento homem Deus como deveria, e acha
que por ser amor, Deus não precisa ser obedecido, e se esquece que outro atributo
divino é a justiça, e um atributo não pode se sobressair ao outro.

2- Relacionamento Homem x Homem. Marcos 12: 29-30

O Segundo simbolismo da cruz, esttá na trave horizontal que fala do relacionamento


vertical entre os homens criados por Deus. Jesus Diz que deveríamos amar ao
próximo como a nós mesmos. Então deveríamos:

 Perdoar com mais facilidade,


 Compartilhar de seu amor às nações,
 Aliviar os sofrimentos Alheios,
 Nos relacionarmos como irmãos,

CONCLUSÃO

O Simbolismo da Cruz vai além daquilo que vemos ou observamos. Ele abrange toda
a nossa vida, nossos relacionamentos tanto espirituais como terrenos. Nossa vida
depende de como compreendemos esses relacionamentos.

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