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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
1999.34.00.027443-8/DF

RELATÓRIO

O Exmo. Sr. Desembargador Federal FRANCISCO DE ASSIS BETTI, Relator:


1. Os impetrantes e a União opuseram embargos de declaração ao v. acórdão de fls. 776/781,
que, por unanimidade, negou provimento à apelação da União e deu parcial provimento à remessa oficial,
apenas para ajustar em 30% (trinta por cento) o percentual da Gratificação de Desempenho de Atividade
Tributária - GDAT devida aos impetrantes, mantendo, no mais, a sentença que concedeu a segurança para
garantir a percepção da aludida gratificação.

2. Os impetrantes sustentam, em síntese, que o v. acórdão embargado, ao dar parcial provimento


à remessa oficial, limitando o pagamento da GDAT a 30% (trinta por cento) sobre o provento básico, contrariou
o disposto nos artigos 15 e 19 da própria Lei 10.593/2002. Alegam que, após inúmeras decisões judiciais no
sentido da inconstitucionalidade da MP 1.915-1/99, esta foi convertida na Lei 10.593/2002, que corrigiu o erro
até então existente, determinando a aplicação aos inativos dos mesmos benefícios auferidos pelos ativos, ou
seja, calculando-se a GDAT no percentual de 50% (cinqüenta por cento). Alegam, ainda, que a questão
referente ao índice devido já se encontrava preclusa, não mais cabendo discussão a respeito, tendo havido
interpretação contraditória em relação ao Decreto 3.390/2000 (fls.785/795).

3. A União, por sua vez, sustenta omissão no v. acórdão, que não teria se manifestado sobre a
alegação de que o ordenamento jurídico pátrio não permite a extensão aos inativos, sob o pálio de isonomia, da
GDAT, que possui natureza propter laborem. Alega que a gratificação foi instituída à base do critério do efetivo
desempenho do servidor. Alega, ainda, que o v. acórdão embargado viola o disposto no artigo 40, § 8º, da CF-
88, tendo em vista que o STF já se manifestou no sentido de que o Poder Executivo pode conceder aos
servidores ativos gratificações não extensíveis ao inativos e pensionistas, sem que isso fira o princípio da
isonomia e a irredutibilidade de vencimentos. Além disso, segundo afirma, haveria violação ao artigo 16, § 5º,
da MP 1.915-1/99 e aos artigos 37, X, XV, 61, § 1º, II, a, ambos da CF-88 (fls. 798/801).

4. É o relatório.

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
1999.34.00.027443-8/DF

VOTO

O Exmo. Sr. Desembargador Federal Francisco de Assis Betti, Relator:


1. Trata-se de embargos de declaração opostos pelos autores e pela União, contra o v. acórdão
de fls. 776/781, que, por unanimidade, negou provimento à apelação da União e deu parcial provimento à
remessa oficial, apenas para ajustar em 30% (trinta por cento) o percentual da Gratificação de Desempenho de
Atividade Tributária - GDAT devida aos impetrantes, mantendo, no mais, a sentença que concedeu a segurança
para garantir a percepção da aludida gratificação.

2. Os impetrantes insurgem-se, em síntese, contra a parte do v. acórdão embargado que limitou


o pagamento da GDAT em 30% (trinta por cento) sobre o provento básico, o que teria contrariado o disposto
nos artigos 15 e 19 da própria Lei 10.593/2002. Alegam que o citado diploma legal determinou a aplicação aos
inativos dos mesmos benefícios auferidos pelos ativos, ou seja, calculando-se a GDAT no percentual de 50%
(cinqüenta por cento) (fls.785/795).

3. A União, por sua vez, sustenta omissão no v. acórdão, que não teria se manifestado sobre a
alegação de que o ordenamento jurídico pátrio não permite a extensão aos inativos, sob o pálio de isonomia, da
GDAT, que possui natureza propter laborem. Alega, ainda, que o v. acórdão embargado viola o disposto nos
artigos 16, § 5º, da MP 1.915-1/99; 40, § 8º; 37, X, XV, e 61, § 1º, II, a, todos da CF-88 (fls. 798/801).

4. Da análise do v. acórdão embargado, verifica-se a inexistência das omissões apontadas por


ambas as partes, tendo em vista que as matérias tidas como omissas foram devidamente apreciadas quando do
julgamento do processo, inclusive através de precedentes jurisprudenciais, conforme se verifica do voto
condutor do acórdão, que transcrevo a seguir:

1. A questão debatida nos autos resume-se à pretensão da parte autora, de ver


restabelecida aos seus proventos, a GDAT – Gratificação de Desempenho de
Atividade Tributária, instituída pelo art. 16 da MP 1.915 e sucessivas reedições.
2. Contra sentença que concedeu a segurança, a União apelou, aduzindo que
a MP determina que a GDAT ”será atribuída em função do efetivo desempenho do
servidor, bem assim de metas de arrecadação fixadas e resultados de fiscalização.
(...) como se poderia exigir tal atribuição de quem já está aposentado?” (fls. 401/412).
3. Quanto ao cabimento do presente writ para julgamento de pedido de
reintegração da referida gratificação aos proventos dos impetrantes, não há
necessidade de qualquer dilação probatória, pois foi a inicial instruída com os
documentos em tese necessários ao exame da pretensão mandamental.
4. Quanto ao mérito, o tema não é novo e já foi, inclusive, apreciado pelo
Supremo Tribunal Federal, que decidiu ser possível a extensão, aos inativos e
pensionistas, da Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária, inclusive
porque a primeira edição da Medida Provisória nº 1.915/99 contemplou,
indistintamente, os proventos de aposentadoria e as pensões. Nesse sentido, o
julgado que segue:
EMENTA: CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADES TRIBUTÁRIAS, INSTITUÍDA PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº
1.915, DE 29/06/1999. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS DE EX-
OCUPANTES DO CARGO DE AUDITOR-FISCAL DO TESOURO NACIONAL.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 40, § 8º, NA REDAÇÃO DECORRENTE
DA EC 20/98. Vantagem de caráter geral, devida aos aposentados e
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pensionistas, nos termos da norma constitucional acima referida e em
consonância com a jurisprudência desta Suprema Corte, firmada em torno de
casos semelhantes. Além do mais, a primeira edição da MP 1.915/1999
contemplou indistintamente os proventos de aposentadoria e as pensões; por
isso, ofendem o postulado da isonomia as reedições da Medida, que limitaram
o pagamento do benefício aos servidores aposentados a partir de 1º/07/1999.
Por outro lado, como tal restrição foi afastada pela Lei nº 10.593, de
06/12/2002, remanesce o interesse das partes com relação ao período
regressivo, até a data da impetração. Recurso extraordinário conhecido e
desprovido. (RE 397872 / DF - DISTRITO FEDERAL - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - Relator(a): Min. CARLOS BRITTO - Julgamento:
05/10/2004 - Órgão Julgador: Primeira Turma Publicação DJ 19-11-2004 PP-
00030 - EMENT VOL-02173-03 PP-00430 - RTJ VOL-00194-02 PP-00703 -
Parte(s) RECTE.(S) :UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS
AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL ADV.(A/S) : ILKA TEODORO)

5. Também esta Turma já decidiu várias vezes sobre o tema, no mesmo


sentido:
ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA GDAT. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.915/1999 E
REEDIÇÕES. LEIS 10.593, DE 6.12.2002 E 10.910, DE 15.7.2004.
APOSENTADOS E PENSIONISTAS. ART. 40, § 8º, DA LEI FUNDAMENTAL,
NA REDAÇÃO ENTÃO EM VIGOR.
1. Não se cuidando de impugnação a lei em tese, mas de impetração contra
ato administrativo que, em cumprimento ao disposto no parágrafo 5º do artigo
16 da Medida Provisória 1.915-1, de 29 de julho de 1999, e reedições
posteriores, negou a inativos e pensionistas gratificação instituída em benefício
de servidores em atividade, não se há cogitar de inadequação da via
processual eleita, pois inexistindo qualquer controvérsia em relação a fatos, a
questão objeto da demanda é exclusivamente de direito, passível de deslinde
no âmbito da ação de segurança.
2. É devida a inativos e pensionistas a Gratificação de Desempenho de
Atividade Tributária, instituída pela Medida Provisória 1.915, de 29 de junho de
1999, sendo incompatível com a Lei Fundamental, conforme declarado pela
Corte Especial deste Tribunal Regional Federal, quando de julgamento de
incidente de inconstitucionalidade, a disposição da Medida Provisória 1.915-1,
de 29 de julho seguinte, que a restringiu a aposentadorias e pensões
concedidas após 1º de julho daquele ano.
3. Precedentes da Suprema Corte no mesmo sentido.
4. Subsistência do objeto da ação de segurança apenas no tocante às
prestações vencidas no período que medeia a impetração e a edição da Lei
10.593, de 6 de dezembro de 2002, que estendeu, sem qualquer distinção, a
vantagem patrimonial em causa a pensionistas e inativos.
5. Recurso de apelação e remessa oficial não providas, não conhecido o
agravo regimental, não previsto em modalidade retida.
(AMS 1999.34.00.027760-6/DF, Rel. Desembargador Federal Carlos Moreira
Alves, Segunda Turma, DJ de 23/07/2007, p.82)

6. Ademais, já houve nestes autos a argüição de inconstitucionalidade do § 5º


do art. 16 da MP 1.915, que restou prejudicada diante da declaração de
inconstitucionalidade do referido inciso pela e. Corte Especial deste Tribunal, em
05.08.2004, no julgamento da argüição de inconstitucionalidade na apelação em
mandado de segurança nº 1999.34.00.029597-9DF, de relatoria do eminente
Desembargador federal Tourinho Neto, assim ementado:
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE
TRIBUTÁRIA - GDAT. MEDIDA PROVISÓRIA N. 1915/99, § 5º DO ARTIGO
16. INFRINGÊNCIA AO INCISO XXXVI DO ARTIGO 5º, E AOS §§ 3º, 4º E 8º
DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

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1999.34.00.027443-8/DF
1. O art. 7º da Medida Provisória n. 1.915, de 29 de junho de 1999, extinguiu a
Retribuição Adicional Variável - RAV, criada pela Lei 7.711, de 22 de dezembro
de 1988, art. 5º, e instituiu, em sua substituição, a Gratificação de Atividade
Tributária - GDAT, "devida aos integrantes da carreira Auditoria da Receita
Federal, no percentual de até 50%, incidente sobre o vencimento básico do
servidor".
2. A primeira reedição da Medida Provisória n. 1.915-1, em 29 de julho de
1999, negou a GDAT para os aposentados e pensionistas, (§ 5º do art. 16),
ofendendo, assim, os §§ 3º e 8º do art. 40 da Constituição Federal.
3. Aos servidores inativos, foi paga, em julho de 1999, a GDAT. Recebiam eles,
antes, a RAV - Retribuição Adicional Variável. Conseqüentemente, houve,
também, violação ao art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.
4. De acordo o § 5º do art. 16 da Medida Provisória n. 1.915-1/99, a
aposentadoria concedida até 30 de junho de 1999 não dá ao aposentado o
direito à GDAT, enquanto que a ela tem direito o servidor que se aposentou a
partir de 1º de julho de 1999. Violou-se, desse modo, o § 4º do art. 40 da
Constituição Federal:
5. O § 5º do art. 16 da Medida Provisória n. 1.915-1, de 29 de julho de 1999,
violou o inciso XXXVI do art. 5º, e os §§ 3º, 4º e 8º do art. 40 da Constituição
Federal.
6. Declarada a inconstitucionalidade do § 5º, do artigo 16 da Medida Provisória
1.915/99.
(AMS 1999.34.00.029597-9/DF, Rel. Desembargador Federal Tourinho Neto,
Corte Especial, DJ de 11/10/2004, p.03)

7. Em sede de remessa oficial, passo a esclarecer o percentual em que incidirá


a GDAT para os inativos. Conforme o novo parâmetro para se aferir o quantum
devido aos inativos sob o título de gratificação de desempenho estendida por força da
paridade constitucional, recentemente fixado pelo Tribunal Pleno do Excelso STF, o
percentual da referida gratificação é de 30 %. Isto porque, a partir da data de edição
da MP 1.915-1/99, permanece devido o pagamento da GDAT aos inativos no
percentual de 30% (trinta por cento) do provento básico, tal como ocorria desde 1º de
julho de 1999, por força do disposto no art. 11, da Medida Provisória n. 1.915/99, na
sua edição original (art. 16, § 3º da MP n. 1.915-1/99; art. 15, § 3º, a partir da MP n.
1.915-3 até a edição da Medida Provisória n. 2.175-29, de 24 de agosto de 2001,
revogada pela Lei n. 10.593/2002).
8. Esse percentual de 30% foi mantido pelo art. 3º, § 1º, do Decreto n. 3.390,
de 23 de março de 2000, também pelo art. 5º da Portaria n. 97, de 10 de abril de
2000, do Ministro de Estado da Fazenda, pelo art. 3º, parágrafo único, da Portaria n.
15, de 27 de abril de 2000, da Secretária de Inspeção do Trabalho, assim como pelos
arts. 15, § 3º e 22, § 2º, da Lei n. 10.883/2004, posteriormente revogados pela Lei n.
10.910/2004.
9. Assim, deve ser observada a limitação do pagamento da GDAT no
percentual de 30%, sobre o provento básico, na medida em que os servidores ativos
integrantes das carreiras contempladas pela referida gratificação receberam a
gratificação não pelo seu percentual máximo de 50%, mas sim em percentual
calculado com base em trinta pontos percentuais do limite máximo a que fariam jus,
até a definitiva conclusão das suas respectivas avaliações individuais e institucionais.
Tal percentual é o correto, também, por força do disposto no art. 16, § 3º da MP n.
1.915-1/99; art. 15, § 3º, a partir da MP n. 1.915-3 até a edição da Medida Provisória
n. 2.175-29, de 24 de agosto de 2001; art. 3º, § 1º, do Decreto n. 3.390, de 23 de
março de 2000; art. 5º, da Portaria n. 97, de 10 de abril de 2000, do Ministro de
Estado da Fazenda; assim como pelos arts. 15, § 3º e 22, § 2º, da Lei n. 10.883/2004,
posteriormente revogados pela Lei n. 10.910/2004.
10. Ante o exposto, nego provimento à apelação e dou parcial provimento à
remessa oficial, para ajustar em 30%, o percentual da GDAT devido aos impetrantes.

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
1999.34.00.027443-8/DF
5. Consoante prevê o art. 535 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração
destinam-se a sanar omissão, obscuridade ou eliminar eventual contradição existente no julgado, hipóteses que
não ocorrem na espécie.
6. Verifica-se que tanto os impetrantes quanto a União, inconformados com o julgamento na
parte que lhes foi desfavorável, pretendem, em verdade, rediscutir a questão nesta via declaratória, o que é
incabível a teor do artigo 535 do Código de Processo Civil.
7. Anote-se, ainda, que não está o magistrado obrigado a se manifestar sobre todas as alegações
das partes, nem mesmo fica ele adstrito aos fundamentos indicados por elas, bastando fundamentar sua decisão,
mesmo que por razões outras.

8. Nesse sentido já se manifestou o Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do AgReg


no AI 162.089-8/DF, afirmando que: “A Constituição não exige que a decisão seja extensamente
fundamentada. O que se exige é que o juiz ou o tribunal dê as razões do seu convencimento”.

9. Ressalte-se que, consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ainda que para fins
de prequestionamento, os embargos de declaração somente são cabíveis quando houver omissão, obscuridade ou
contradição na decisão embargada. Nesse sentido, os precedentes a seguir colacionados:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 5º DA CF/88. OMISSÃO.
INEXISTÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
1. Ainda que para fins de prequestionamento, os embargos de declaração somente são cabíveis quando
houver omissão, obscuridade ou contradição na decisão embargada.
Precedentes.
[...] (STJ, 1ª Seção, EAGRAR 3204/DF, Rel. Ministro Castro Meira, unânime. DJU 5.6.2006, p. 230.)

PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL.


FUNDAMENTO NÃO SUSCITADO NO RECURSO ESPECIAL. INOVAÇÃO QUE NÃO SE
ADMITE. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS PREVISTOS NO ART. 535, DO CPC.
PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE.
EMBARGOS REJEITADOS.
[...]
II - Já é pacífico o entendimento desta Corte no sentido de que, mesmo para fins de prequestionamento,
os embargos declaratórios só são cabíveis quando houver omissão, obscuridade ou contradição na decisão
aclarada.
[...] Embargos rejeitados. (STJ, 5ª Turma, EDcl no AgRg no REsp n. 651.076/RS, Rel. Min. Felix
Fischer, unânime, DJU 20.3.2006.)

10. Em face do exposto, rejeito os embargos de declaração dos impetrantes e da União.


É o voto.

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