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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
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SUMÁRIO
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Ambiente Econômico e o Sistema Financeiro Nacional. O comportamento do consumidor.
Entendendo a Demanda. O preço de reserva e o excedente do consumidor. Elasticidades e
discriminação de preços. Custos e escala de produção. O princípio da dualidade: a ligação
entre tecnologia e custo. A função lucro. As restrições de mercado. Estruturas de mercado.
1.3 Objetivo
Conhecer, determinar e utilizar conceitos econômicos no contexto do ambiente de
negócios, para a tomada de decisão na empresa.
1.5 Metodologia
Exposições dialogadas, estudos de caso e vivências.
Economia Empresarial
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Economia Empresarial
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1.1 Escambo
1.2 Moedas Mercadorias
1.3 A opção pelos Metais
1.4 Moeda Papel
1.5 Papel Moeda ou Moeda Fiduciária
1.6 Moeda Escritural ou Moeda Bancária
1.7 Funções da Moeda
1.8 Características da Moeda
3. Liquidez;
4. Meios de Pagamento;
6. Política Fiscal;
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1.1 ESCAMBO
Valor de uso era garantia pelo valor de troca. Exemplos: sal, trigo, gado, chá, arroz, etc.
Problema central: eram perecíveis. Isto afeta a função central da moeda que é a reserva
de valor!
Economia Empresarial
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Economia Empresarial
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• DESMATERIALIZAÇÃO DA MOEDA
• INCONVERSIBILIDADE ABSOLUTA
“O dólar norte americano não é um dólar de prata nem de ouro. O governo dos EUA
não irá trocar uma nota de dólar por outra coisa além de uma nota de dólar. O dólar
é simplesmente uma moeda por reconhecimento. O dólar sustenta-se no poder do
governo e na fé das pessoas que o usam. Fé em que ele poderá comprar algo
amanhã, fé em que o governo dos Estados Unidos continue existindo e aceitando
dólares no pagamento de impostos e que outras pessoas continuarão acreditando
nele. Além dessa fé, nada mais sustenta o dólar.”
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Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não
havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem
equivalência de valor. Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu
grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e
colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante
no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia
primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em
situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a
preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca
com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito. As
mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural,
variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo
grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de
troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre
os elementos a serem permutados.
Moeda Mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por
outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias. O
gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de
locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de
doenças e da morte. O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente
no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas
deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até
hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado)
derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim
capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em
dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a
utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados. No Brasil, entre
outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau,
o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de
numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos. Com o passar
do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à
oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente
perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
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Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios
e armas, anteriormente feitos de pedra. Por apresentar vantagens como a possibilidade de
entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se
elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A
princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de
objetos, como anéis, braceletes etc. O metal comercializado dessa forma exigia aferição
de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida
e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o
responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem
e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção
exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal
poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A
valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao
aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam
como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do
talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na
Grécia e em Chipre.
Moedas Antigas
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais:
são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho
oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. São cunhadas na Grécia
moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e
prata chamada eletro. As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época.
Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É
pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de
personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica
a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta
do ano 330 a.C. A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito
rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças
absolutamente iguais umas às outras.
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intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma
moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias
neste mesmo valor. Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de
maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se
mantiveram até o final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras
ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu
valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela
contido. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita
a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade
passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as
ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Moeda de Papel
Formatos Diversos
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Sistema Monetário
O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário.
Este sistema, regulado através de legislação própria, é organizado a partir de um valor que
lhe serve de base e que é sua unidade monetária. Atualmente, quase todos os países
utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade
representa um centésimo de seu valor. Normalmente os valores mais altos são expressos
em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido
de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas
proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais
apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco. Os países, através de seus bancos
centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas
em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado através de processo
de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas. O dinheiro,
seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que
pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar
credor da sociedade e de usufruir, através do poder de compra, de todas as conquistas do
homem moderno.
A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e
sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu
instrumento monetário à realidade de sua economia.
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Obs: Foi instituída a URV (Unidade Real de Valor) em 30/06/1994 sendo 1URV= CR$
2.750,00.
3. CONCEITO DE LIQUIDEZ
Liquidez é a capacidade, ou facilidade de converter um Ativo em Moeda, no menor espaço
de tempo, com o menor custo possível.
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Atenção: Cheque, cartão de crédito, cartão de débito, TED e DOC, não são Meios de
Pagamento!! São FORMAS DE PAGAMENTO.
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A moeda escritural, ou moeda bancária, caracterizada pelos depósitos à vista feitos nos
bancos comerciais, é mais utilizada que a moeda manual, por ser mais segura e prática.
Os usuários podem utilizar instrumentos como o cheque e os cartões de débito, para
manipular o saldo de suas contas correntes. Além da praticidade, esta moeda apresenta
uma característica fundamental no desenvolvimento da economia – seu efeito
multiplicador.
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Os bancos não podem emprestar a totalidade dos depósitos à vista que possuem. Uma
parte destes depósitos é enviada ao Banco Central, sem remuneração. Este percentual é a
alíquota de recolhimento compulsório, imposto por lei, que pode oscilar de 0% a 100%,
dependendo dos objetivos monetários a serem alcançados.
Esta esterilização da moeda escritural é feita com duas finalidades básicas: manter um
volume de reservas em poder das autoridades monetárias, para eventuais problemas de
liquidez no sistema e, controlar o volume de crédito fornecido pelos bancos comerciais.
Quanto maior for a alíquota de recolhimento compulsório exigida pelo Banco Central,
menor será o volume disponível para as linhas de crédito. O multiplicador da moeda
escritural é função inversa da alíquota de recolhimento compulsório.
Outro instrumento de política monetária é o mercado aberto (open market), onde são
realizadas as operações de compra e venda de títulos públicos. Este instrumento é usado
para financiar o governo ou regular a liquidez da economia. Neste mercado são vendidos
os papéis, ou títulos, da dívida pública.
O Banco Central faz a emissão primária destes títulos e negocia com intermediários, que
são bancos comerciais específicos – os dealers – que incorporam estes papéis em suas
carteiras e negociam com outras instituições, no mercado secundário. As negociações são
feitas através de leilões: formais (propostas por escrito) ou informais (contato telefônico).
Nestes leilões, são realizadas a compra e venda de títulos do Tesouro Nacional, da carteira
do Banco Central, ou de emissão própria, como os Bônus do Banco Central – BBC. A
rentabilidade varia de acordo com o prazo e indexadores ofertados – pré e pós-fixados.
O Banco Central atua como agente financiador do governo. Quando o Banco Central deseja
expandir a oferta monetária, aumentar a liquidez do sistema, resgata os títulos da dívida
pública das carteiras dos bancos, através dos leilões. Há uma “troca” de papéis por moeda,
com o pagamento de uma taxa de juros. Esta prática caracteriza a política monetária de
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Para exemplificar: se o multiplicador bancário for igual a 1,5, temos que: para cada 100 unidades monetárias injetadas no
sistema bancário, pelo Banco Central, o volume final produzido – através dos empréstimos fornecidos pelos bancos comerciais
- é 50% maior. Resultando em 150 unidades monetárias.
Fonte BACEN: entre jan./2000 e jan./2014, a magnitude do multiplicador bancário variou de 1,29 a 1,549.
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expansão. O sistema inverso, o Banco Central vendendo títulos da dívida aos bancos, retira
disponibilidade de caixa dos bancos, reduzindo a liquidez do sistema.
Para regular e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN), temos cinco autoridades
monetárias: Conselho Monetário Nacional (CMN); Banco Central do Brasil (BACEN);
Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Banco do Brasil (BB); e o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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• Estabilidade de preços;
• Controle da inflação;
1. Taxa SELIC
2. Recolhimento Compulsório
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1. Taxa Selic
Tx Selic %a.a.
50,00
45,00
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00 Tx Selic %a.a.
10,00
5,00
0,00
01/03/1999
01/03/2000
01/03/2001
01/03/2002
01/03/2003
01/03/2004
01/03/2005
01/03/2006
01/03/2007
01/03/2008
01/03/2009
01/03/2010
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política 01/03/2011
monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas
as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e
das aplicações financeiras.
A taxa Selic refere-se à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos de um dia
entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia. O BC
opera no mercado de títulos públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com a
meta da Selic definida na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom).
Obs: O nome da taxa Selic vem da sigla do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.
Tal sistema é uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo BC. Nele são
transacionados títulos públicos federais. A taxa média ajustada dos financiamentos diários
apurados nesse sistema corresponde à taxa Selic.
Fonte: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic
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https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros
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IMPORTANTE!
O que é inflação?
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de
compra da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços. O Brasil tem vários índices
de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado
no sistema de metas para a inflação.
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Causas da inflação
A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em:
1. pressões de demanda
2. pressões de custos
3. inércia inflacionária e
4. expectativas de inflação
Fonte: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao
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Consequências da inflação
Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da
dívida pública têm de compensar não só o efeito da inflação mas também têm de incluir
um prêmio de risco para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.
O Banco Central trabalha para manter a inflação baixa – não para que os preços declinem.
A perspectiva de que os valores cobrados sejam relativamente estáveis ao longo do tempo,
com inflação baixa e previsível, é importante para o planejamento de todos. Ao contrário
do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento
da economia. Um comerciante poderá ter prejuízo se ganhar menos amanhã pelo estoque
que fez hoje. As famílias e as empresas poderão adiar suas decisões de consumo e
investimento se houver a perspectiva de que os preços serão mais baixos amanhã,
deprimindo a atividade econômica.
A deflação posterga o consumo.
https://www.bcb.gov.br/ em 12/12/2019
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2. Recolhimento Compulsório
Quando uma pessoa vai a um banco e realiza um depósito, parte do valor é recolhido pela
instituição financeira no Banco Central na forma de um depósito compulsório.
O recolhimento compulsório é mais um dos mecanismos que o Banco Central (BC) tem à
disposição na sua caixa de ferramentas, na manutenção da estabilidade financeira e de
combate à inflação. Trata-se de parcela do dinheiro dos correntistas que os bancos são
obrigados a manter depositada no BC.
Embora tenham sido criados, originalmente, para influenciar a quantidade de moeda na
economia, os recolhimentos compulsórios assumem também o papel de “colchões de
liquidez”, isto é, reservas de emergência que podem ser utilizadas pelas instituições
financeiras, a critério do BC, em situações de crise como a que ocorreu em 2008. Além
disso, na medida em que parte dos recursos captados pelos bancos fica recolhido no Banco
Central, estes emprestam menos do que poderiam, reduzindo, assim, a sua exposição ao
risco de crédito (risco de “calote”).
"
2013 Jul " " 18%
"
2014 Jul 45% " 19%
"
Out " " 13%
"
2015 jun " 24,5% 15,5%
Ago " 25% " "
2017 Jan " 36% " "
"
Jul " " 21%
Dez 40% 34% " "
"
2018 Abr 25% 20% 20%
Dez 21% 33% " "
2019 Jul 21% 31% " "
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%
2Fhtms%2Finfecon%2Fseriehistreccomp_p.asp
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As intervenções (compras e vendas de títulos pelo BC) são de dois tipos: operações
compromissadas e operações definitivas.
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Como resultado, se, por exemplo, o Tesouro Nacional realiza despesas, ou se o BC liquida
operações de compra de moeda estrangeira, surge a necessidade de compensar a
expansão do nível de reservas bancárias, tomando recursos excedentes. Essa operação se
materializa pela venda de títulos que podem ser recomprados, nos moldes utilizados por
todo banco central do mundo que execute operações de mercado aberto. Da mesma forma,
quando ocorre escassez momentânea de reservas, causada por uma arrecadação
significativa de impostos federais, ou por conta da liquidação da venda de câmbio pelo BC,
a mesa de operações realiza operações de compra de títulos que podem ser revendidos no
dia seguinte.
Considerando, portanto, essa estimativa, bem como outros fatores tais como as taxas do
mercado futuro de juros, os índices de inflação e suas projeções e a política monetária
corrente, é estabelecida a taxa desejada de juros, a qual é normalmente sinalizada para o
mercado através de um go-around. No final do expediente, é realizado um ajuste fino das
reservas, que consiste em neutralizar eventuais desequilíbrios provocados pelas atuações
descritas acima.
Dealers
Os dealers são instituições financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional e pelo Banco
Central do Brasil com o objetivo de promover o desenvolvimento dos mercados primário e
secundário de títulos públicos. Os dealers atuam tanto nas emissões primárias de títulos
públicos federais como na negociação no mercado secundário desses títulos. Atualmente,
o Tesouro Nacional possui 12 dealers, dos quais dez são bancos e dois são corretoras ou
distribuidoras independentes.
O desempenho de cada instituição é avaliado a cada seis meses e aquelas com o pior
desempenho são substituídas. A seleção é feita mediante avaliação de desempenho
baseada, sobretudo, em operações definitivas e compromissadas com o mercado, nas
participações em ofertas públicas e no secundário dos títulos públicos.
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Fonte: https://www4.bcb.gov.br/Pom/demab/dealers/rel_dealers_100819_310120.pdf
Sua criação representou um passo fundamental para o fortalecimento das finanças públicas
do país, consolidando a modernização institucional e a sistematização da gestão
responsável dos recursos públicos.
O desafio do Tesouro era, então, colocar em ordem as contas públicas do Brasil. Isso
consistiu em substituir, em 1988, a conta Movimento do Governo no Banco do Brasil pela
Conta Única do Tesouro no Banco Central (Bacen); permitir que a administração e o
controle das finanças federais ficassem associados à execução financeira das unidades
gestoras; unificar os orçamentos, atrelando os gastos governamentais à prévia autorização
do Congresso Nacional, dentre outros.
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O QUE É?
Lançado em 2002, o Programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos
públicos, permitindo aplicações a partir R$ 30,00.
O Tesouro Direto é uma excelente alternativa de investimento pois oferece títulos com
diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da
taxa de juros básica da economia - Selic), diferentes prazos de vencimento e também
diferentes fluxos de remuneração. Com tantas opções, fica fácil achar o título indicado para
realizar seus objetivos!
Importante!
O Tesouro Direto é um investimento de renda fixa. Isso significa que, no momento
da aplicação, você sabe quanto vai receber se mantiver o título até a data de
vencimento. Mas isso não quer dizer que os preços e taxas dos títulos são
constantes ao longo do tempo.
https://youtu.be/_-fR0WU6lg0
https://youtu.be/_-fR0WU6lg0
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6. POLÍTICA FISCAL
Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e
realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a
redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na
promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de
preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim,
a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos,
compensando as falhas de mercado.
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Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/divida-publica-federal/-
/asset_publisher/Rhu8uJONidEZ/content/a-divida-em-grandes-numeros
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Atenção!
Resultado fiscal primário é a diferença entre as receitas primárias e as
despesas primárias durante um determinado período. O resultado fiscal
nominal, por sua vez, é o resultado primário acrescido do pagamento líquido de
juros. Assim, fala-se que o Governo obtém superávit fiscal quando as receitas
excedem as despesas em dado período; por outro lado, há déficit quando as
receitas são menores do que as despesas.
1. Emissão de Moeda.
2. Aumento dos Impostos.
3. Emissão de títulos públicos.
4. Empréstimos ou financiamentos no mercado interno e/ou externo.
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“A Síntese de Indicadores Econômicos, também publicada pelo IBGE com base na Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, mostra que temos quase
55 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza. Nesse conjunto estão nada
menos do que 43% das nossas crianças de 0 a 14 anos. Há ainda os que vivem em extrema
pobreza, com renda mensal inferior a R$ 140. Esses já eram mais de 15 milhões de pessoas
em 2017, quase 1 milhão a mais do que no ano anterior.
Somos o País com a 3ª maior desigualdade do mundo, segundo o Banco Mundial, que
também mostra que no Brasil há 29,5 homicídios por 100 mil habitantes. Número que nos
coloca entre os 10 países mais violentos do mundo. Dados do Instituto Trata Brasil
mostram que 48,1% da nossa população, ou mais de 100 milhões de brasileiros, não têm
acesso a coleta de esgoto. A qualidade da nossa educação, medida pelo Pisa - Programa
para Avaliação Internacional de Estudantes, atingiu 395 pontos em 2015, abaixo da média
da América Latina e dos demais emergentes e muito distante dos países membros da OCDE
(apesar de gastarmos mais do que eles).
Infelizmente as evidências negativas não param por aí. Brasileiros morrem nas filas dos
hospitais públicos por ausência de médicos, carência de leitos e falta de remédios. Milhões
de trabalhadores se espremem diariamente em sistemas de mobilidade urbana
ultrapassados e com infraestrutura e serviços precários enquanto o mundo se move
aproveitando novas tecnologias. Nossos jovens pobres são cooptados pelo crime que
domina as comunidades carentes em que milhões de brasileiros se amontoam em
aglomerados urbanos ignorados pelo Estado. Ali moram sem coleta de lixo, sem escolas,
sem postos de saúde, sem lazer ou segurança.
... O Estado brasileiro se tornou o maior motor de reforço das nossas desigualdades sociais.
Ao não garantir educação, saúde e segurança de qualidade, ele condena a população de
baixa renda a continuar na pobreza. Ao não avaliar os gastos e as políticas públicas, ao
não colocar o cidadão no centro das decisões e ao ceder aos interesses privados em
detrimento da coletividade, ele alija os que não têm alternativas e protege os que não
precisam – ou não deveriam ser protegidos. E assim o poder público garante privilégios e
benesses para aqueles que já são privilegiados na partida.”
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PIB = C + G + IP + IG + X – M
Lembrando que:
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Questão 4: Com base no texto abaixo, publicado no UOL em 19/03/2019, (Autor: Vladimir
Goitia em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/03/19/brasil-baixa-
produtividade-competitividade-comparacao-outros-paises.htm ), analisem os “fatores que
conspiram contra a produtividade” brasileira, considerando a fórmula:
PIB = C + G + IP + IG + X – M e a experiência profissional do grupo.
“O trabalhador brasileiro leva uma hora para fazer o mesmo produto ou serviço que um
norte-americano consegue realizar em 15 minutos e um alemão ou coreano em 20
minutos. Isso significa que a produtividade do Brasil é baixa, mas não quer dizer que o
brasileiro seja preguiçoso ou inapto. Há atrasos na formação e na infraestrutura das
empresas, o que afeta os resultados, dizem especialistas.
Em termos de riqueza, o Brasil produz em uma hora o equivalente a US$ 16,75, valor que
corresponde apenas a 25% do que é produzido nos EUA (US$ 67). Comparado a outros
países, como Noruega (US$ 75), Luxemburgo (US$ 73) e Suíça (US$ 70), o desempenho
do país é ainda pior. As informações são do professor José Pastore, presidente do Conselho
de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP. Estes dados equivalem à relação
entre o total produzido na economia (PIB) e o número total de horas trabalhadas,
metodologia mais comum para medir a produtividade de um país, de acordo Pastore.
"Esses dois aspectos têm a ver com o Estado, que precisa gerar um ambiente econômico
que permita, por sua vez, o aumento dos investimentos, tanto público como privado",
declarou Pieri. Na opinião dele, o trabalhador precisa chegar às empresas com
conhecimento consolidado, e não "tão sem base" como chega hoje. "Precisamos de um
programa que aproxime a demanda das empresas da oferta das escolas, sejam do ensino
superior, do ensino médio ou do ensino técnico." Segundo Pastore, a eficiência do trabalho
no Brasil está praticamente estagnada desde a década de 1980, salvo raras exceções.
"Estamos parados, enquanto outros países estão melhorando. A distância tem
aumentado”.
Pieri disse que o acesso a certos recursos no Brasil, como capitais humano, físico e
financeiro, entre outros, é insuficiente e desfavorável se comparado ao de outros países.
Entre os fatores que conspiram contra a produtividade, ele enumera: Baixa
qualificação e capacidade dos trabalhadores (capital humano) Tecnologia atrasada e mal
administrada nas empresas (capital físico) Investimento caro e abaixo do necessário
(capital financeiro) Infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos insuficientes e
sucateados) Burocracia complicada Ambiente de negócios perverso.
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"Melhoramos nossa escolaridade média nos últimos 25 anos, mas foi insuficiente para
aumentar a qualidade do capital humano e, assim, atender às necessidades das empresas",
disse o professor da FGV. Para Pastore, o alastramento do trabalho informal também
agrava o quadro de baixa produtividade no país. "Afinal, temos cerca de 40 milhões de
pessoas nessa situação hoje. Isso significa que não é apenas o trabalhador que tem baixa
qualidade, é o seu emprego que é de baixa qualidade", afirmou.
O setor industrial brasileiro ainda é 23% mais caro que o norte-americano, segundo
estudos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) citados pelo professor
Pastore. Renda per capita dobraria com melhor produtividade. Um relatório do Banco
Mundial sobre produtividade, lançado em 2018, aponta que a renda per capita brasileira é
aproximadamente 20% da renda per capita dos EUA. Se o Brasil tivesse a mesma
produtividade que a norte-americana, a renda do país seria mais de 50% da dos EUA,
mesmo sem investimento adicional em máquinas ou capital humano. Ou seja, a renda per
capita atual mais do que dobraria somente com melhorais na produtividade.
Jorge Arbache, economista e estudioso do assunto, mostrou que em 1980 a produtividade
do trabalhador brasileiro era 670% maior do que a do trabalhador chinês e 70% menor do
que a americana. Em 2013, o Brasil perdia nos dois casos: a do trabalhador brasileiro era
80% inferior à americana e 18% menor à chinesa. No período, a eficiência dos chineses
cresceu 895%. Já a dos brasileiros, meros 6%. E os números que conspiram contra o Brasil
não param por aí. Pieri afirmou que a relação PIB/trabalhador em 1994 no Brasil era de
R$ 25 mil. Em 2016, já considerada a inflação no período, passou para R$ 30 mil. Isto é,
em 22 anos aumentou apenas 20%. "Nesse mesmo intervalo, a relação PIB/trabalhador
nos EUA cresceu 48%", disse o professor da FGV”.
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Outro item importante é que a matéria-prima usada para se fazer um produto não entra
no cálculo. O exemplo clássico é o do pão, onde não é considerado o preço do trigo
importado, mas sim o valor dos pães feitos a partir dessa matéria-prima, o que inclui as
horas de trabalho do padeiro, a energia elétrica e água consumidas, e assim por diante.
O PIB é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São 3 óticas de cálculo: ótica da oferta, ótica da demanda e a ótica da renda. Todos os
cálculos devem apresentar o mesmo resultado.
Para chegar aos dados finais, o IBGE coleta informações sobre agricultura, indústria e
serviços. Essa é a maneira de enxergar o PIB a partir da ótica da oferta, ou seja, do que
foi produzido.
Outra maneira de calcular o PIB é sob a ótica da demanda, por meio da fórmula
apresentada no gráfico acima: PIB = C + G + IP + IG + X – M. Por fim, também é possível
calcular o PIB a partir das informações sobre a ótica da renda. Nesse item, entram
salários, aluguéis, lucros e juros. Assim, o IBGE checa como as pessoas, empresas e
governos estão ganhando dinheiro. Para calcular o PIB são analisados: 128 produtos e 68
atividades econômicas.
Lembrando que: PIB nominal é calculado a preços correntes, ou seja, considera os preços
registrados no período em que o produto foi produzido e comercializado. Já no cálculo do
PIB real são excluídos os efeitos da inflação.
Para melhor entendimento assista o vídeo no site do IBGE e responda a questão abaixo:
https://youtu.be/lVjPv33T0hk
https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php
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US$ milhões
BALANÇO DE PAGAMENTOS - BPM 6
1. Transações correntes
A) Balança comercial
Exportações
Importações
B) Serviços
Viagens
Transportes
Aluguel de equipamentos
Demais serviços
C) Renda primária
Salários
Juros
Lucros e dividendos
D) Renda secundária
2. Conta capital
3. Conta financeira
Investimentos Direto
Investimento em Carteira
Empréstimos
Amortizações
Derivativos
Ativos de reserva
4. Erros e omissões
1. TRANSAÇÕES CORRENTES (A + B + C + D)
IMPORTANTE! O saldo desta conta pode ser positivo ou negativo. No Brasil o saldo em
conta corrente é normalmente negativo (déficit). Neste caso, o país é devedor em relação
ao resto do mundo. Se houver déficit na conta corrente, ele terá de ser zerado com o
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A) BALANÇA COMERCIAL
Exemplos de produtos básicos: minério de ferro, petróleo em bruto, carne bovina, carne
suína, farelo de soja, fumo em folhas, soja em grão, carne de frango, café em grão,
algodão em bruto, milho em grão e minério de cobre.
No grupo dos semimanufaturados: ferro fundido, couros e peles, açúcar em bruto, ferro-
ligas, alumínio em bruto e semimanufaturados de ferro/aço, madeira serrada, ouro em
forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto e celulose.
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B) BALANÇA DE SERVIÇOS
C) RENDA PRIMÁRIA
Contabilizam lucros remetidos, lucros investidos, juros - pagamentos de cupons de títulos
ou debêntures e dividendos.
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D) RENDA SECUNDÁRIA
2. CONTA CAPITAL
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3. CONTA FINANCEIRA
Representa o somatório dos valores líquidos de: Investimento brasileiro direto no exterior
e Investimento estrangeiro direto no Brasil. Compõem os investimentos diretos a
participação no capital de empresas e os empréstimos intercompanhia (agora operações),
nos quais vale o critério de ativos e passivos a partir da identificação de residências do
credor e do devedor. O investimento direto é caracterizado por uma participação
duradoura e um significativo grau de influência na direção da empresa. Em termos
quantitativos, o Manual de Balanço de Pagamentos define como investimento direto a
aquisição de 10% ou mais de ações ordinárias ou do total de votos. No caso brasileiro
existem normativos diferenciados para os investimentos em carteira e diretos, que
atendem de forma eficiente ao conceito de participação efetiva na empresa, apesar de não
mencionar o limite de 10%.
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3.3) Derivativos
Registra os fluxos financeiros relativos à liquidação de haveres e obrigações decorrentes
de operações de swap, opções e futuros e os fluxos relativos aos prêmios de opções. Não
inclui os fluxos de depósitos de margens de garantia vinculados às operações em bolsas
de futuros, alocados em outros investimentos de curto prazo.
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4. ERROS E OMISSÕES
Ao se realizar lançamentos no Balanço, com base em diversas fontes de informações,
obtêm-se um conjunto coerente de lançamentos a crédito e a débito, cujo total líquido é
teoricamente igual a zero.
Na prática, contudo, o Balanço totaliza Saldo Líquido diferente de zero em razão,
principalmente das discrepâncias temporais nas fontes de dados utilizadas. Isso torne
necessário o lançamento de partida equilibradora para o tal balanceamento das contas.
Os Erros e Omissões se prestam a compensar toda a superestimação ou subestimação dos
componentes registrados. A magnitude da partida equilibradora não é necessariamente
um indício da exatidão geral do balanço, uma vez que falhas na compilação podem ser
compensadas dentro do mesmo período.
RESERVAS INTERNACIONAIS
No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança
ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações
bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança
para os agentes do mercado.
Essas reservas, administradas pelo Banco Central, são compostas principalmente por
títulos, depósitos em moedas (dólar, euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar
australiano), direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI),
depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.
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A alocação das reservas internacionais é feita de acordo com o tripé segurança, liquidez e
rentabilidade, nessa ordem, sendo a política de investimentos definida pela Diretoria
Colegiada do Banco Central.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/reservasinternacionais
350.000,0000
300.000,0000
250.000,0000
200.000,0000
150.000,0000
100.000,0000
50.000,0000
0,0000
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Reservas internacionais
Frequência: Anual de 1994 até 2017
Fonte: Banco Central
Unidade: US$ (milhões)
Comentário: Trata-se do estoque em dezembro do ano de referência.
Atualizado em: 07/06/2018
A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se
em taxa de venda e taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou
outro agente autorizado a operar pelo banco Central, a taxa de venda é o preço que o
banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo),
enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda
estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo).
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ativos de um país para outro, quase invariavelmente temos de mudar a unidade de conta
do valor desses ativos – da moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido,
pode-se definir a taxa de câmbio de um país como o número de unidades de moeda de um
país necessário para se comprar uma unidade de moeda de outro país. Em outras palavras,
é o preço de uma moeda em termos de outra.
Taxa de Câmbio Nominal – é a taxa à qual se pode trocar uma moeda de um país pela
moeda de outro país. É a cotação que aparece diariamente no noticiário de economia.
Taxa de Câmbio Real – é a taxa à qual se pode trocar os bens e serviços de um país
pelos bens e serviços de outro país. Há um ajuste da Taxa de Câmbio Nominal mediante a
inclusão das taxas de inflação interna e externa.
Fonte http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/taxCam.asp
Regimes cambiais
Existe uma variedade bastante ampla de diferentes arranjos de câmbio adotados pelos
países ao longo da história. Todos esses arranjos podem ser agrupados em dois segmentos
básicos: regimes cambiais fixos ou flutuantes.
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A diferença básica entre esses dois regimes é que, enquanto no caso dos câmbios fixos a
taxa de câmbio é definida pelas autoridades monetárias nacionais, em câmbios flutuantes
essa mesma taxa é formada no mercado cambial, através dos movimentos de oferta e
demanda por ativos em moeda estrangeira.
A oferta e demanda, mais precisamente o ‘Mercado’, é definido pela interação dos Agentes
Econômicos: Famílias, Empresas, Instituições financeiras, Instituições Não financeiras,
Governo e Setor Externo.
O ‘preço’ do Câmbio é dado pela interação entre estes agentes, que ora ofertam dólares e
ora demandam dólares.
Os regimes cambiais são definidos pelo grau e tipo de intervenções utilizadas pelo banco
central. Em um regime de câmbio flutuante, teoricamente, não deveriam ocorrer
intervenções no mercado de câmbio, entretanto, o que observamos em grande parte dos
países que se denominam pertencerem aos seguidores do câmbio flutuante, é uma espécie
de “flutuação suja” (dirty float).
Dependendo do período analisado e da política adotada, países pertencentes a esta
categoria podem diferir bastante no que se refere às intervenções.
Regimes caracterizados por possuírem flutuação livre são raros, principalmente dentre os
países em desenvolvimento.
Metade dos países adota regimes intermediários em relação ao grau de flutuação quando
considerado o regime de câmbio exercido na prática, que como sabemos pode diferir muito
daquele anunciado.
O regime cambial adotado no Brasil, desde então, é Flutuante ou Flexível, ou seja, o valor
do Dólar em Real depende da sua demanda e oferta no mercado. Assim, se sobram Dólares
no mercado, existe uma tendência de o preço do Dólar cair, e se faltam Dólares no
mercado, o preço do Dólar tende a subir.
Apesar do nosso câmbio ser flutuante, o Banco Central compra e vende a moeda americana
com o intuito de controlar o valor. Se o Dólar está muito valorizado, o Banco Central realiza
leilões de venda para forçar o preço para baixo, e quando o Dólar cai demais o Banco
Central intervém comprando com o intuito de elevar a sua cotação.
Introdução
A partir de junho de 1999 o Banco Central do Brasil (BC) adotou o regime de metas para
inflação. Nesse regime, cabe ao BC conduzir a política monetária de forma a cumprir a
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meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para os dois anos
subsequentes.
Em linhas gerais, o regime de metas não difere significativamente entre os países que o
adotam, grande parte das diferenças parecem estar na avaliação e no peso que cada banco
central atribui a algumas variáveis pertinentes à política monetária. É de se esperar que a
condução da política monetária varie conforme os distintos históricos de estabilidade
monetária e econômica específicos a cada país.
O regime de metas foi inicialmente adotado pela Nova Zelândia, em 1990. Até meados da
década de 90 o regime foi implementado, sobretudo por países desenvolvidos, exceção
feita ao Chile. A Espanha e a Finlândia abandonaram o regime de metas em 1998 em
função do ingresso na União Monetária Europeia.
A proposta do regime de metas é tornar pública a taxa de inflação a ser alcançada pelo
banco central, bem como os instrumentos a serem efetivamente empregados visando este
objetivo e as análises que amparam o processo de tomada de decisão.
A adoção do regime permite que os agentes econômicos passem a ter uma referência da
inflação futura de modo que o processo de formação de preços no presente se balize por
essa perspectiva de inflação. Espera-se que à medida que o banco central ganhe
credibilidade e transparência na perseguição de seu objetivo, mais efetivo seja o regime,
ou seja, maior a capacidade do banco central trazer as expectativas de inflação dos agentes
ao encontro da meta.
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https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicometas
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A inflação ficou fora do intervalo de tolerância em cinco anos: 2001, 2002, 2003, 2015 e
2017. Como manda o sistema, o presidente do Banco Central escreveu carta aberta ao
presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), contendo descrição detalhada das
causas do descumprimento da meta, as providências para assegurar o retorno da inflação
aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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