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A Civilização do Petróleo
James Howard Kunstler
A nossa Civilização Industrial é fundamentalmente fruto de um único recurso não renovável: o petróleo. Em
última análise, praticamente tudo o que diz respeito à produção e consumo, seja de bens ou de serviços, depende do
consumo de energia, cuja fonte fundamental tem sido o petróleo. As sociedades ocidentais tomaram como natural o
consumo desenfreado dessa energia como se fosse inesgotável. Mas não é! Uma fé cega na tecnologia e no
mercado negligenciou a prudência na utilização de recursos escassos, supondo um futuro milagre que nos
proporcionaria com uma varinha mágica a solução para os nossos problemas energéticos.
Esta situação, ao invés de conduzir a estratégias de conservação e eficiência energética a nível global, com
implicações na forma de organizamos as nossas cidades e o território em geral, os nossos transportes e a produção,
continua a agravar-se com a paradoxal adoção do modelo ocidental pelas novas potências econômicas
emergentes como a China, o Brasil, a Índia, etc.
O Mundo está a entrar numa fase em que se afiguram duas opções fundamentais: ou continuamos como até
aqui com um resultado certo, o colapso da Civilização, ou invertemos drasticamente a organização das nossas
sociedades e economia, ganhando tempo até estabilizarmos a população mundial, ao mesmo tempo em que
investimos mais em investigação para obtenção de energias alternativas.
(Fonte: adaptado de http://futureatrisk.blogspot.com)
No Brasil, a energia termonuclear é pouco importante. Contando apenas com três usinas instaladas, todas no Rio de
Janeiro, a energia elétrica do nosso país é principalmente obtida através do processo hidrelétrico. Sobre esta fonte,
responda as três questões seguintes:
4. Quais são as principais vantagens desta forma de energia em comparação as usinas termelétricas?
5. Embora o processo de geração seja relativamente limpo, a construção de hidrelétricas causa alguns impactos
ambientais. Comenta DOIS deles.