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A importância de comunicar com os pais

A comunicação do professor com os pais é imprescindível para que o aluno tenha


um bom desempenho escolar.
Por esta razão, é essencial que haja uma boa
relação entre a escola e os pais para
que seja possível haver uma partilha de informações que, por um lado, beneficie o
desempenho do aluno na escola e, por outro, ajude na resolução de problemas que
possam surgir ao longo do seu percurso escolar.
“Uma pe
ssoa compreensiva tenta perceber o universo alheio, como se visse
com os olhos dos outros, como se pensasse com a cabeça dos outros ou como se
sentisse com o coração dos outros (...) A compreensão gera confiança e aproxima as
pessoas.” (Estanqueiro, 1995:46/
47)
Durante a prática pedagógica, foi

me possível observar que existem diversos


tipos de pais: o pai atento e preocupado que vai à escola com regularidade, participa
nas reuniões de pais e nas atividades da escola; o pai despreocupado que anda
completament
e abstraído dos problemas do filho; o pai que só vai à escola quando é
convidado a ir; o pai ausente que não aparece nas reuniões, porque não tem tempo e
não participa nas atividades já que não as considera importantes.
Quando os pais não têm tempo para e
star com os seus filhos, deixando, por
exemplo, de tomar as refeições em comum, isto leva a que as crianças sejam
obrigadas a crescer com a ausência de referências culturais seguras. Esta ausência
vai levar a que os professores sintam uma maior necessidade
em criar programas que
aproximem a família das escolas, contribuindo assim para que as crianças sintam que
a família também faz parte integrante da comunidade escolar.
Quando os valores que a escola tem são os mesmos da família, a
aprendizagem do aluno se
rá realizada de uma forma mais natural. Quando pais e
professores partilham a mesma linguagem e padrões culturais estes serão elementos
facilitadores para uma melhor relação entre a escola e a família. Todavia, nas escolas
existe cada vez mais diversidade
cultural, o que pode levar a uma relação mais
complexa entre pais e professores, assim como a dificuldades de adaptação por parte
de alguns alunos.
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“A competência dos professores consiste em aceitar os pais como eles são, na em
sua diversidade!” (Perrenoud
, 2000:117)
A escola pode ultrapassar os obstáculos à colaboração se começar a encarar os
pais como parceiros que são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Os
professores e os pais partilham responsabilidades na educação dos alunos e essa
par
tilha deve valorizar aquilo que os une e eliminar o que os separa. Quando os pais
colaboram com a escola, os professores beneficiam, porque essa colaboração tem um
impacto positivo na aprendizagem dos alunos. Os pais também beneficiam, porque
melhoram as s
uas competências como educadores e aprendem a conhecer melhor os
seus filhos.
“A família e a escola são parceiros no processo educativo. A cooperação entre
pais e professores, num clima de diálogo e respeito mútuo, promove a formação
integral dos alunos.”
(Estanqueiro, 2013:68)
2.2.1.2
Reunião em grupo
Com o objetivo de melhorar o diálogo com a família, o professor titular deve, no
início e final de cada período letivo, procurar fazer reuniões com os encarregados de
educação de forma a mantê
-
los sempre
informados. No entanto, também poderá
haver reuniões extraordinárias, sempre que as circunstâncias o exijam.
As reuniões de pais “servem para dar a conhecer aos pais o aproveitamento e
o comportamento da turma e eventuais decisões do conselho de turma em r
elação a
todos os alunos.” (Estanqueiro, 2013:67)
A preparação da reunião é crucial para um bom desempenho. Primeiramente, é
preciso redigir uma convocatória onde deve ser mencionada a ordem de trabalhos, a
sala onde a reunião se vai realizar e a hora prev
ista para o início e o final desta. De
seguida, o profe
ssor deve preparar uma sala
onde haja privacidade, luz e espaço;
definir claramente a finalidade da reunião; rever os registos escolares dos alunos para
obter uma informação geral do seu passado esc
ola
r; preparar informação especí
fica
relativa à situação escolar atual do aluno; organizar a informação a apresentar aos
pais de uma forma sistemática; preparar uma lista de perguntas a fazer aos pais;
antecipar eventuais perguntas dos pais.
A preparação e a
condução das reuniões devem ser bem planeadas para que o
professor não mostre insegurança perante os pais. É importante que o professor
estabeleça e mantenha uma boa comunicação, utilizando uma linguagem simples,
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clara e acessível, numa atmosfera amigável,
confortável, informal, livre de
interrupções.
Durante a reunião, segundo Marques (2001:51) o professor deve ter alguns
cuidados especiais: ser pontual; evitar sentar
-
se numa secretária; começar a reunião
com agradecimentos aos pais; dar as informações per
tinentes sobre o aproveitamento
e o comportamento da turma; não monopolizar a palavra; escutar os pais e não tentar
responder a meio das perguntas; não se irritar com as críticas personalizadas, mas
também não se associar a elas; tomar notas; aceitar as su
gestões com fundamento;
fazer uma síntese da reunião, não ultrapassando o tempo fixado.
Por vezes, com receio de ficarem perdidos, alguns professores sobrecarregam
os pais com informações e explicações, não permitindo que haja espaço para o
debate. Isto l
eva a que os pais se sintam frustrados. Assim “uma reunião não é uma
aula, mas não funciona sem um mínimo de estrutura, nem sem regras do jogo. Parece
sensato lembrar o objetivo da reunião, os assuntos previstos, deixando a porta aberta
a outros, alternar
momentos de informação e possibilidades para perguntas e
debates.” (Perrenoud, 2000:116)
Nestas reuniões, é sensato não falar de um aluno em particular. “Nem o diretor
de turma deve referir
-
se em público a alunos concretos, nem os pais devem aproveitar
ar
eunião para falar apenas dos seus filhos. Casos individuais são para tratar em
encontros privados. Quem faz o contrário, faz mal. ” (Estanqueiro, 2013:67)
2.2.1.3
Reunião individual
Depois das reuniões gerais ou noutras ocasiões, é fundamental que o
prof
essor tenha reuniões individuais com os pais, para que estes possam pedir
informações sobre a assiduidade, o comportamento e o aproveitamento dos filhos. É
importante que os pais saibam se o educando tem uma boa relação com os colegas,
se respeita os profe
ssores, se participa nas aulas com atenção ou se revela
dificuldades em alguma disciplina. Estas reuniões individuais também permitem
conhecer melhor a família e as suas necessidades.
Assim, estabelecer uma comunicação próxima e regular ajuda
a ter
uma
per
ceção mais nítida dos sentimentos parentais, sendo importante salientar que esta
comunicação não deve apenas acontecer para falar de preocupações, mas igualmente
de sucessos. A grande parte dos erros de comunicação e de relacionamento que se
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verificam, sur
gem porque pais e professores a maior parte das vezes só dialogam
quando surgem problemas.
Para mim, é também importante que, nas reuniões de pais, a criança, por
vezes, possa estar presente. Quando surgem conflitos, é necessário que o aluno se
aperceba d
e que tem a possibilidade de expressar a sua opinião sobre o que está a
acontecer. Assim se incentiva o diálogo entre professores, pais e aluno.
Também quando pais e professores estão preocupados com alguma situação
e após a partilha de preocupações, pode
ser benéfica a conversa com o educando,
para perceber qual o seu sentimento face à situação.
“Se a criança sentir uma coesão de preocupações e atuações parentais e
profissionais, sentir
-
se
-
á mais envolvida, protegida e, sobretudo, sente que recai sobre
el
a uma atenção dedicada à sua realidade” (Paiva, 2014:246)
Para Marques (2001:20), o envolvimento dos pais não traz só benefícios ao
aproveitamento escolar dos alunos mas também “aumenta a motivação dos alunos
pelo estudo; ajuda a que os pais compreendam me
lhor o esforço dos professores;
melhora a imagem social da escola; reforça o prestígio profissional dos professores;
ajuda os pais a desempenharem melhor os seus papéis, ou seja, incentiva os pais a
serem melhores pais; da mesma forma estimula os professor
es a serem melhores
professores.”
2.2.1.4
Como gerir conflitos
Os conflitos existem desde o início da humanidade, fazem parte do processo
da evolução dos seres humanos e são necessários para o crescimento de qualquer
sistema familiar, social, político
e organizacional.
Na escola e nas reuniões de pais podem surgir conflitos que estão
frequentemente relacionados com as expetativas que os pais criam da escola, do
professor e do desempenho do seu filho. A relação entre pais e professor nem sempre
é fácil e
, muitas vezes, existe uma má comunicação entre as partes.
“As ideias podem ser discutidas. As pessoas não se discutem. Respeitam
-
se”.
(Estanqueiro, 1995:47)
O professor deve utilizar estratégias de colaboração na resolução de conflitos,
como a escuta ativ
a, e o diálogo.
Na escuta ativa, o docente deve ouvir de uma forma interessada e atenta o que
lhe está a ser dito, mostrando sinais de aceitação e compreensão através de
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Mesmo que inicialmente os pais po
ssam interpretar de uma forma menos favorável
este procedimento, a maior parte acaba por criar uma relação de confiança com a
comunidade educativa, permitindo uma partilha de informações sobre o seu educando,
que é, sem dúvida, um elemento facilitador na
resolução de problemas e num percurso
escolar mais favorável.
2.2.2.2
Comunicar em família
É no seio da família que a criança desenvolve potencialidades que lhe vão
permitir ter um desempenho escolar favorável. Numa das reuniões de pais em que
estive p
resente, uma mãe em conversa com a professora titular, depois de ter ouvido
as dificuldades que a filha tinha na escola tanto de relacionamento com os colegas
como de aprendizagem, perguntou à professora se não seria melhor pôr a
filha numa
“escola para bu
rros
“. Foi
-
me também possível observar, durante a prática pedagógica,
que esta criança tinha uma má imagem de si própria, revelando uma autoestima muito
negativa.
Estudos revelam que a criança vai construindo ao longo da vida uma imagem
de si própria. Qua
ndo ela tem confiança em si própria, acredita que tem capacidades e
desenvolve competências. Se a criança tem uma autoestima positiva, esta contribui
para um bom desempenho escolar. Se ela gosta de si mesma, será capaz de
desenvolver relações positivas com
os colegas, os professores e com os pais.
Estanqueiro (1995:21) afirma: ”Quem gosta de si cultiva relações humanas
mais positivas, pois não vive dependente da aprovação dos outros nem receia as suas
críticas. Quem gosta de si está mais disponível para gos
tar dos outros.”
A autoestima é moldada pela forma como os pais e as pessoas mais próximas
se relacionam com a criança desde os primeiros tempos de vida. A construção da
autoestima vai
-
se fazendo primeiramente na família e depois na escola. Um dos
fatores
condicionantes é sem dúvida a comunicação em família e mais tarde com a
escola.
“A auto
-
estima precisa de se alimentar com gestos autênticos de confiança e
não tanto com comentários de incentivo, mais ou menos falsos, de muitos pais ou de
alguns professore
s em relação aos alunos.” (Sá, 2014:259)
A comunicação entre pais e filhos implica não só o diálogo, mas também
gestos e ações que vão ajudar a criança a gostar de si mesma e a acreditar nas suas
competências. Os pais devem demonstrar que a amam com manife
stações de
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carinho. Se a criança se sentir amada, mais facilmente gostará de si própria. Devem
escutá
-
la com atenção e interesse, esclarecer dúvidas e partilhar opiniões. Valorizar
não só o sucesso, mas também os esforços em que os pais deverão mostrar
sat
isfação quando o filho faz esforços de melhoria ou se comporta de forma adequada.
O elogio utilizado de uma forma pertinente, mesmo que seja dirigido a pequenos
progressos vai estimular a criança a alcançar maiores conquistas.
Comunicar com os filhos acerc
a da escola demonstra o interesse dos pais
pelas suas atividades na escola, dificuldades, gostos, relação com os colegas e
professor. Mostrar à criança que a escola e o que ela lá faz é importante para os pais.
“Saber comunicar é uma competência fundamenta
l dos pais. O seu modo de
comunicar influencia o modo como os filhos comunicam.” (Estanqueiro, 2013:37)
Uma boa comunicação entre a família e o professor facilita a adaptação à
escola e a aprendizagem do aluno. Nas reuniões com o professor, os pais obtêm
informações acerca do que o professor e a escola esperam do seu filho relativamente
a questões de comportamento e ao processo de aprendizagem. Podem também
receber ajuda sobre o modo de acompanhar o estudo dos filhos em casa. Para o

A importância da participação dos pais na vida escolar

Quando a criança percebe que os pais se interessam por seus estudos e por
suas experiências escolares, ela sente-se valorizada, desenvolvendo-se de
forma segura e com boa autoestima. Essa demonstração de interesse pela
vida escolar dos filhos é parte fundamental em seu processo de aprendizagem.
Ao entrar na escola, a criança traz consigo experiências adquiridas no
convívio que lhe permitirão formar uma determinada visão sobre si, o que
significa uma ampliação no âmbito de relações. Na escola a criança conhecerá
outras de sua idade, com as quais deverá compartilhar uma parte de suas
experiências, além de estabelecer relações com adultos que não pertencem a sua
família.

COMO PARTICIPAR

Quando os pais são presentes e acompanham o crescimento educacional dos


filhos dia a dia, suas habilidades sociais aumentam e a chance de problemas
comportamentais diminui. Quanto maior o envolvimento dos pais nas
experiências escolares das crianças, mais facilidade de fazer amigos elas terão!

Participar envolve conversar sobre a escola, visitar o local, se envolver com as


lições e os trabalhos e incentivar o progresso educacional em casa. Tudo isso
pode contribuir para suas habilidades sociais. Isso porque a participação
familiar na vida escolar dos filhos leva-os, entre outras coisas, à demonstração
de um maior autocontrole e à manifestação de um comportamento cooperativo.

COMO CONTRIBUIR

A aprendizagem é vista por especialistas como mudança no comportamento ou


desempenho em resultado de experiência. Dessa forma, lares tolerantes e
democráticos encorajam e recompensam a curiosidade, a exploração e a
experimentação, as tentativas para lidar com novos problemas e a expressão de
ideias e sentimentos. Quando são aprendidas e aplicadas em família, essas
atividades se estendem na escola e em seu convívio social. Assim, quando a
educação familiar é feita com amor e paciência, é possível desenvolver nos filhos
sentimentos como a autoconfiança e a espontaneidade, que favorecem a
disposição para aprender.

Se a criança não se envolve com o grupo ou não é envolvida por ele, ela participa
e se compromete menos nas atividades e, consequentemente, se distancia – o
que interfere no desempenho escolar. Lares violentos, divórcios litigiosos e luto
também podem levar ao desinteresse em aprender.
Precisamos falar sobre gestão
escolar participativa
Já imaginou uma parceria entre os gestores e a comunidade escolar, onde todos se
mobilizam e participam das tomadas de decisões da escola. Pois não precisa só
imaginar: esse é o conceito fundamental de gestão escolar participativa!

Essa maneira de encarar a escola traz muitos benefícios para alunos, docentes e
gestores. Por meio dela, é possível melhorar a gestão financeira da instituição, deixar
os alunos mais engajados e gerar uma sociedade mais comprometida com a cidadania

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso texto de hoje e conheça algumas
informações sobre esse tipo de gestão escolar!

Qual a importância da gestão escolar


participativa?
Como dissemos ali em cima, são inúmeras as vantagens da gestão participativa para
toda a comunidade escolar.

Para os alunos, a gestão escolar participativa auxilia no processo de cobrança de


profissionalismo dos professores e gestores. Ela também permite que a grade curricular
esteja sempre atualizada e sintonizada com o contexto socioeconômico da comunidade,
além de motivar os alunos a se engajarem mais, podendo garantir um melhor
desempenho escolar.

Para os gestores, a gestão escolar participativa facilita a tomada de decisões, pois ajuda
a compartilhar responsabilidades; também evita a centralização de tarefas, diminuindo o
isolamento administrativo do gestor, que melhora suas atividades junto à equipe.

A gestão escolar participativa ainda traz benefícios para a sociedade, pois, por causa de
sua estrutura democrática, ajuda a convergir objetivos comuns à escola e à comunidade.
Também ajuda a dar voz a pessoas que antes eram ignoradas e, com isso, fortalece a
cidadania.
Quais são os desafios da gestão escolar
participativa?
Por ser uma questão bastante complexa, a gestão escolar participativa encontra
dificuldades de ser implementada pela comunidade escolar. Na verdade, alunos,
professores, gestores e pais contribuem de alguma forma para deixar a escola menos
democrática. A seguir, elencamos alguns pontos principais que emperram o avanço
desse processo.

Modelo de gestão centralizada


Talvez o maior desafio para a implementação da gestão escolar participativa esteja na
direção da instituição. Tarefas muito centralizadas nas mãos dos gestores da escola
costumam sustentar uma postura autoritária. Isso dificulta a iniciativa democrática.

Visão deturpada sobre o papel da escola


Para muitos estudantes, a escola é um lugar para aprender uma matéria, fazer provas e
passar de ano. Parece exagerada, mas essa visão sobre o papel da escola é bastante
comum. Muitos não compreendem que a instituição pode ser um lugar libertador e
fomentador da democracia.

Estrutura de ensino autoritária


O modo de ensino que preza pela passividade do aluno é um problema para a gestão
escolar participativa, pois ela não apoia essa hierarquia em que o professor é o detentor
do conhecimento e o aluno apenas um ouvinte desse processo. Isso não abre espaço para
participação.

Baixa participação dos pais na vida escolar


Reuniões de pais vazias, estudantes que chegam sem o dever de casa feito. Esses são
alguns dos sinais da baixa participação dos pais no processo escolar. Uma vez que eles
nem se preocupam com o desempenho dos seus filhos, como vão pensar em
contribuições para a vida coletiva da escola? Fica complicado encontrar uma atitude
positiva por conta de pais como esses.

Como implementar, na prática, a gestão


escolar participativa?
Com todas as dificuldades levantadas, pode parecer utopia implementar a gestão escolar
participativa. No entanto, não o é. Existem maneiras práticas e, obviamente, vai ser
necessário o esforço de todos. Confira, a seguir, algumas recomendações.

Gestão colaborativa e transparente


O primeiro passo para ajudar com a gestão escolar participativa é fazer com que os
gestores abdiquem da postura de chefe e a substituam pela de líder. É necessário
assumir um perfil desejável de gestor escolar e abrir mão do poder e do autoritarismo.
Uma gestão democrática se dá pela colaboração.

Neste sentido, os gestores devem melhorar a sua capacidade de ouvir, acolhendo


sugestões e críticas. Esse comportamento receptivo permite que a comunidade escolar
se sinta mais à vontade para se reunir com a direção ou coordenação e expor suas ideias.

Também é interessante que os gestores deleguem mais as tarefas. Em vez de centrarem


tudo em seus ombros, devem estimular a participação da equipe, valorizar o potencial
de cada um e repartir responsabilidades.

Ainda sob o ponto de vista prático, a gestão da escola deve fortalecer suas instituições
internas, tais como os Grêmios Estudantis e os conselhos e assembleias pedagógicas,
que devem ter mais poder para influenciar as decisões da escola.
Fomentar a participação familiar na escola

Seja por trabalho ou falta de tempo, muitos pais ou responsáveis dizem que não podem
participar mais de atividades da vida escolar.

Para mudar esse cenário, a escola pode realizar campanhas para a participação dos
responsáveis; com a distribuição de materiais impressos, ou mesmo visitas domiciliares,
os pais se sensibilizam sobre a importância de se engajarem nas decisões da escola

Também pode-se marcar reuniões e encontros em horários alternativos, assim, aqueles


pais que trabalham durante todo dia terão condições de participar de reuniões marcadas
na escola, caso sejam noturnas, por exemplo.

A gestão participativa é
Um processo de liderança estruturado na confiança entre os profissionais de diferentes
níveis hierárquicos, que estimulam as pessoas a participar do processo decisório e
cultivam a livre interação dos colaboradores nos objetivos da organização: isso é a
gestão participativa. Esse tipo de gestão ganhou fôlego durante o processo de
fortalecimento do capital humano dentro das empresas.

Um dos ativos mais importantes para qualquer organização, seus colaboradores (capital
humano) são os grandes responsáveis pelo sucesso da gestão e dos negócios. Não basta
ter um bom projeto de produto ou serviço se você não tiver quem o faça ou o
comercialize com excelência.

Nesse cenário mercadológico, que exige cada vez mais rapidez na entrega e na
otimização dos produtos/serviços, principalmente com processos inovadores, a gestão
foi amplificada. Os colaboradores, então, passaram a ter participação maior nos
processos decisórios, sem ter que “pedir benção” para cada decisão a ser tomada. Além
da otimização dos resultados, já que tudo caminha com maior agilidade, a gestão
participativa estimula as equipes a serem mais eficazes, unidas e funcionais.

Saiba como a gestão escolar democrática pode ser aplicada


em uma instituição de ensino. Confira as dicas!

Uma gestão escolar democrática é aquela na qual se prioriza a participação do coletivo


em todas as ações tomadas no âmbito da escola. Assim, gestores, professores,
funcionários, familiares, alunos e instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar,
Conselho de Classe e Grêmio Estudantil), todos aqueles envolvidos na comunidade
escolar, podem dialogar e opinar, de maneira ativa, nas ações e decisões.
Esse tipo de gestão descentralizada faz da escola um espaço mais aberto ao diálogo e
busca por uma relação horizontal, ou seja, sem focar o poder de comando em
hierarquias. Esse modelo de gestão está amparado pela Constituição Federal de 1988 e
também é reforçado pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9.394/96) e pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

Para a legislação brasileira, a gestão democrática precisa ser um dos princípios para uma
educação de qualidade. Enfim, é por meio dela que os vínculos com a comunidade
escolar acontecem e o resultado dessa aproximação é responsável pelo aprendizado e
desenvolvimento do aluno.

Uma gestão compartilhada entre todos os envolvidos, torna a escola um espaço


participativo e mais atraente, principalmente para os estudantes. Para que você entenda
melhor sobre como pode ser aplicada em uma instituição de ensino, trouxemos algumas
formas de colocá-la em prática. Confira!

Importância da participação da comunidade escolar


Ouvir a comunidade escolar é a principal função de um gestor, principalmente porque a
escola é feita para suprir as necessidades desse público, então, estar antenado a elas é
primordial.

É preciso valorizar a participação e intermediar as diferentes opiniões para que todos


sejam ouvidos de uma maneira em que o diálogo se estabeleça, independentemente do
tipo de ação e/ou decisão que será tomada.

A criação de projetos educativos também precisa envolver a comunidade. Assim, se


faz necessário que o espaço escolar esteja disponível para a efetiva atuação de todos
dentro da instituição.

Quando se abre as portas do ambiente escolar, é possível construir novos meios de lidar
com diferentes assuntos, dentre eles:

 A falta de interesse dos alunos;


 As perspectivas em relação ao futuro dos envolvidos no contexto;
 As diferentes ações que prezem pela qualidade da educação, entre outros.

Diferença de se fazer um planejamento eficiente


Planejar é essencial para se colocar em prática uma gestão escolar democrática que
realmente seja efetiva. Não se pode simplesmente dizer que vai fazer, é preciso sentar e
reunir-se com os principais agentes da formação acadêmica. Assim, você garante que o
planejamento não ficará apenas no papel.
O diálogo é a primeira etapa para começar a planejar as ações da escola. A partir da
conversa com a comunidade, pode-se escolher as representatividades de cada parte, ou
seja, de todos os envolvidos.

Família, alunos, gestores, funcionários, professores e a comunidade ao redor da escola


precisam ter um ou mais representantes no momento de planejar as ações que são
necessárias para que a instituição funcione de maneira eficiente.

União de todos os responsáveis pela educação


Para que tudo o que foi abordado até aqui realmente aconteça, é importante que os
responsáveis pela educação queiram participar dessas ações e decisões. Por isso, é papel
da gestão criar laços que façam com que todos os responsáveis queiram estar
presentes na hora da implementação de uma gestão escolar democrática.

Embora pareça óbvio que essa participação é necessária para esse tipo de gestão, na
prática pode não ser tão fácil. Por isso, é de suma importância que se planeje e,
principalmente, que se tenha em mente quais os objetivos da instituição de ensino.

Levantar todas as possibilidades e necessidades, partindo das considerações da


população, ou seja, dos principais envolvidos em uma gestão democrática, é dar
abertura para uma relação real entre escola e comunidade.

Descentralização das ações e decisões


Em uma democracia a decisão passa a ser descentralizada — e o mesmo acontece
quando se trata da gestão escolar. As ações são sempre realizadas levando-se em
consideração o coletivo e suas necessidades.

Então, nenhuma decisão é tomada sem que todos tenham consciência das suas
consequências. Por isso, uma escola democrática delega as tarefas e as divide entre os
participantes ativos das ações escolares.

Assim, familiares, por exemplo, poderão tomar decisões e agir em conjunto com a
escola. Com isso, eles não irão a escola apenas para os dias de reunião de pais ou datas
comemorativas, pois a ideia é que estejam sempre presentes, seja em projetos de
extensão ou no cotidiano escolar.

Transparência na tomada de decisão


As decisões, mesmo quando tomadas de maneira coletiva, podem não ficar claras para
todos os envolvidos. Por isso, é necessário ser transparente. As ações da instituição
precisam ser divulgadas e para isso pode-se usar as redes sociais e os espaços físicos da
escola.
É importante sempre deixar todos conscientes de tudo o que acontece em relação à
gestão da instituição como um todo. A parceria entre a escola e a comunidade da qual
ela faz parte deve ser o princípio regulador da gestão de um colégio que se preocupa
com a qualidade de seu ensino.

O projeto político-pedagógico escolar precisa ser construído dentro dessa união e as


responsabilidades quanto à educação dos cidadãos é de todos aqueles que estão
envolvidos diretamente com ela.

A gestão escolar democrática é possível


Um bom projeto político-pedagógico é aquele planejado conjuntamente com a
comunidade escolar, pois assim a realidade da escola fica diretamente relacionada com
a realidade do ambiente em que está inserida.

Uma gestão democrática aproxima os alunos da escola, deixando-os mais dispostos para
o dia a dia escolar. Quando se propõe uma democratização desse meio, abrem-se
diferentes caminhos para tornar a instituição mais próxima da comunidade em que está
inserida.

Como já dito, quando família, professores, alunos, gestores, funcionários e toda a


comunidade ao redor da instituição colaboram diretamente com a escola, passam a se
ver como parte efetiva dela.

Fazer parte de uma sociedade que passa por constantes mudanças e estar inserido em
um espaço como a escola, onde é necessário que se acompanhe
essas transformações regularmente, torna-se possível encontrar maneiras de fazer a
diferença para melhor.

Então, pensar no compartilhamento das ações e decisões dentro da escola, dando voz
ao coletivo, é a melhor forma de atingir e manter uma gestão escolar democrática
realmente eficaz, capaz de motivar todos os envolvidos, crescer como instituição,
conquistando objetivos e alcançando novos patamares de desempenho.

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Gestão escolar: Saiba tudo sobre principais


conceitos e como desenvolver
A educação é uma das principais bases da sociedade. Com isso em mente, pode-se imaginar a grande
responsabilidade que envolve as tarefas relacionadas à gestão escolar, ou seja, de uma escola, curso,
creche ou universidade.
Elas envolvem um contingente imenso de informações e atividades, as quais é preciso analisar para
descobrir a melhor forma de gerenciar todos esses processos escolares. Os segredos para assegurar a
excelência do ensino ofertado são a qualidade e a eficiência de sua gestão.

Afinal, há mais coisas envolvidas do que apenas o ensino em si. O bom funcionamento de todas as
operações do negócio deve permitir que os membros da comunidade acadêmica estejam sempre bem
respaldados em suas práticas.

Ao longo deste artigo, é apresentado o conceito de o que é a gestão escolar e como ela funciona, seus
pilares, suas vantagens e de que forma é possível auxiliar todos os segmentos da escola. Boa leitura!

O que é gestão escolar


Antes de nos aprofundarmos propriamente nas vantagens e nas funcionalidades propiciadas pela
gestão escolar, é necessário conceituar o que é gestão escolar, de modo a melhor definir aquilo que a
caracteriza.

A gestão escolar é uma espécie de modelo educacional elaborado pelas instituições de ensino. O
intuito é impulsionar e coordenar diferentes dimensões das habilidades, dos talentos e, também, da
dita competência educacional, aprimorando o ensino.

Vale ressaltar que tal conceito se diferencia de “administração acadêmica” ou “administração


escolar”. O objetivo da gestão escolar é aplicar princípios e estratégias essenciais para ampliar a
eficácia dos processos dentro da instituição e, assim, promover uma consistente melhoria do ensino
ofertado aos estudantes.

Ao definir a gestão como elemento prioritário em seu escopo de ações, a escola adquire a capacidade
de se concentrar na promoção do crescimento, da coordenação e da organização das condições
básicas para afiançar um progresso sustentável.

Na gestão da escola, a preocupação é lidar com todos os aspectos pertinentes às rotinas educacionais.
Seu foco primordial é a obtenção de resultados, de empenho na execução de uma liderança
exemplar, de relevância do currículo e da participação ativa dos pais.

O que é a gestão escolar participativa


A gestão escolar participativa é aquela em que a comunidade participa ativamente do planejamento,
execução e fiscalização dos gastos dos recursos da escola. As decisões são tomadas pelo conselho
escolar, formado por representantes dos pais, alunos, professores, coordenadores, secretários e
diretores escolares.

O que é gestão escolar democrática


A gestão escolar democrática tem como principio a participação de toda a comunidade escolar na
gestão da instituição de ensino. Isto requer o envolvimento de pais, alunos, professores, diretores,
coordenadores pedagógicos, secretários escolares, secretários de educação e até prefeitos.

 LEIA GRÁTIS O LIVRO GUIA COMPLETO SOBRE GESTÃO ESCOLAR


Os 7 pilares da gestão educacional
Para que seja viável a construção da autonomia em todos os sentidos (financeiro, acadêmico,
pedagógico, redução de custos, otimização de processos, aproveitamento do tempo etc.), a gestão
escolar pode se assentar em 6 pilares norteadores, capazes de trazer autonomia em todos os sentidos.
Veja quais são eles:

1. Gestão pedagógica da escola


Esse é o pilar mais importante de todos. Ele deve ser a prioridade máxima da instituição, uma vez
que está direta e intimamente ligada à atividade-fim da empresa. Sendo assim, a gestão pedagógica
está relacionada a elementos de máxima relevância, tais como:

2. Gestão administrativa da escola


O objetivo principal da gestão administrativa da escola é gerenciar os recursos materiais, físicos e
financeiros da instituição.

A gestão é responsável por cuidar do patrimônio e assegurar a coerência de sua utilização. Para
garantir que sua atuação seja exemplar, é imprescindível:

 Manter um estado de constante atenção às normas e leis educacionais;


 Prezar pela manutenção dos bens da empresa;
 Ter atenção com as atividades rotineiras da secretaria (e de outras áreas) e com operações
pertinentes, de forma a ensejar um melhor trabalho do corpo docente.

3. Gestão financeira da escola


A funcionalidade da gestão financeira escolar consiste em gerir os recursos financeiros. Fica sob sua
alçada, por exemplo, realizar um levantamento de todas as receitas e despesas, definir o destino dos
recursos, fazer a distribuição apropriada do dinheiro de acordo com as demandas de cada atividade e
setor etc.

A gestão escolar financeira competente é aquela capaz de garantir que todos os setores tenham suas
demandas atendidas e possam funcionar de forma plena e satisfatória, contribuindo para que a
organização alcance seus objetivos de negócios.

4. Gestão de recursos humanos da escola


Obviamente, a sua escola apresenta uma preocupação contínua com os seus recursos humanos. A
gestão de RH envolve lidar com o corpo docente, o corpo discente, os pais e os funcionários.

O setor de recursos humanos deve prezar por uma boa relação com todo esse contingente de pessoas
ligado direta e indiretamente aos processos da instituição. Contudo, o foco deve ser majoritariamente
o engajamento e a motivação dos colaboradores, para que eles possam desenvolver as habilidades
necessárias para a obtenção de um melhor desempenho da escola.
5. Gestão da comunicação da escola
A gestão de recursos humanos e a comunicação estão, de fato, conectadas uma à outra. Mas esta
última diz respeito somente à comunicação realizada internamente na instituição.

Ela trata também da comunicação feita para além dos muros da escola, ou seja, com a comunidade
exterior, com o “público”.

6. Gestão de tempo e qualidade do ensino


Por gestão do tempo, entendemos aqui o ato de estimular e proporcionar que todos os setores tenham
condições de aumentar a produtividade. E, também, de fazer com que os procedimentos internos
apresentem um elevado nível de excelência.

Nesse caso, os gestores devem organizar e coordenar o trabalho, de modo que a equipe obtenha um
ótimo desempenho e, consequentemente, reduza ineficiências.

7. Controle acadêmico escolar


O controle acadêmico faz referência à gestão dos alunos, englobando:

 Gestão de matrículas dos alunos


 Gestão de documentos dos alunos
 Gestão de transferência e remanejamento de alunos
 Gestão das turmas dos alunos
 Gestão dos diários dos professores
 Gestão das notas dos alunos
 Gestão da frequência dos alunos
 Gestão da carga horária dos alunos
 Gestão dos conteúdos ministrados pelos professores

Planejamento estratégico para a gestão escolar


Atualmente, o planejamento estratégico tem sido bastante utilizado por gestores escolares nas mais
diversas instituições de ensino como uma forma de obter sucesso, visando maximizar os resultados.

O planejamento estratégico trata-se de um instrumento de extrema importância para a gestão escolar,
pois é uma ferramenta empresarial a fim de traçar um rumo a ser seguido, com objetivos claros e
específicos para que eles sejam alcançados dentro de um determinado tempo estabelecido. Deve-se
levar em consideração as limitações do mercado escolar e da empresa, bem como as ameaças,
dificuldades, oportunidades, etc.

Para saber mais sobre Planejamento Estratégico na Gestão Escolar, baixe gratuitamente o nosso E-


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13 vantagens de usar um sistema de gestão escolar online
Informatizar e automatizar os processos ocorridos no interior das organizações podem ajudá-las a
obter níveis aceitáveis de rentabilidade. A tecnologia é extremamente útil para uma série infindável
de atividades e tarefas, pois melhora a disposição de diferentes elementos da empresa.

Com o uso da tecnologia, todos os setores da escola podem obter um aumento expressivo em sua
capacidade produtiva e na agilidade operacional. Isso, invariavelmente, impacta positivamente a
instituição, tanto no ambiente interno quanto no externo.

Na gestão das escolas, os profissionais envolvidos devem acompanhar de perto o que de mais
importante acontece em todas as áreas. É necessário estar ciente de pontos como:

 Iniciativas dos professores;


 Aspectos essenciais de cada planejamento pedagógico;
 Formas com que estão sendo executadas as decisões anteriormente tomadas;
 Registros em diários;
 Desempenhos dos alunos etc.

Reduzir os gastos é um dos objetivos centrais de qualquer negócio. E, com uma escola, não deve ser
diferente.

Todavia, algumas instituições resolvem priorizar investimentos na modernização da estrutura, por


meio da aquisição e posterior implantação de diversas soluções tecnológicas (talvez as mais
importantes, nos últimos tempos, sejam as que apontam no sentido da automação).

O intuito é melhorar os processos de trabalho e empreender melhorias: tudo isso por meio de
sistemas de gestão. Pensando nisso, separamos para você as vantagens centrais da implantação
do sistema de gestão nas escolas. Acompanhe:

1. Otimização de tempo e processos


O sistema de gestão nas escolas permite que todos os dados sejam integrados, armazenados e
organizados de forma inteligente. Dessa forma, é possível agilizar as atividades, o que resulta em
uma economia de tempo.

Como consequência, os processos pedagógicos adquirem um dinamismo enorme, uma vez que o
sistema de gestão confere maior praticidade às operações.

2. Eliminação do retrabalho
Quando não são registradas corretamente ou são insuficientes, pode haver muita confusão no manejo
das informações. E, consequentemente, as ações executadas a partir delas incorrerão em erros e
falhas mais ou menos graves e danosas à empresa.

Esse tipo de situação gera a necessidade de retrabalhos, implicando em perda de tempo e energia
(preciosos recursos que poderiam ser mais bem empregados). Há também uma queda nos níveis de
produtividade.

Com o software de gestão educacional — em virtude, principalmente, da integração dos dados —, o


retrabalho é eliminado. E isso resulta na otimização de procedimentos internos.

3. Maior acessibilidade das informações


Nos moldes tradicionais de gestão, sempre que uma informação é requerida, é preciso recorrer
pessoal e diretamente aos setores responsáveis, que, por sua vez, devem interromper suas atividades
correntes para atender a essa demanda.

Com o auxílio do sistema de gestão para escolas, as informações (como a quantidade de faltas e
o boletim do aluno) são devidamente digitalizadas e, portanto, podem ser facilmente acessadas, de
forma rápida, simples e segura.

4. Facilidades operacionais
O sistema integrado permite ao quadro de funcionários e aos gestores estarem a par da situação de
cada aluno não somente em termos acadêmicos, mas também na questão dos débitos, o que contribui
com o controle de eventuais situações de inadimplências. De fato, as questões burocráticas podem
obter um grande auxílio em suas resoluções.

5. Padronização dos processos da escola


Quando os processos da escola seguem um padrão bem específico, são otimizados os recursos, o
tempo, as atividades e assim por diante. A padronização de todos os processos é algo proporcionado
pelo sistema de gestão escolar.

6. Gestão escolar administrativa


A gestão educacional, com o auxílio de um sistema eficiente, se torna uma ferramenta valiosa na
coordenação das práticas administrativas. Os objetivos centrais devem ser os seguintes:

 Articular e integrar os diferentes setores que compõem uma escola (administrativo,


financeiro, recursos humanos etc.);
 Ampliar a comunicação entre alunos e professores;
 Mesclar os dados de forma a embasar as tomadas de decisões;
 Analisar com maior profundidade diferentes contextos e cenários.

7. Organização e análise de dados


Um sistema de gestão de escolas que realmente possua um bom nível de excelência possibilita, a
todos os setores da escola, altos níveis de integração e agilização de atividades importantes, tais
como:

 Diminuição de custos;
 Controle de débitos;
 Captação de novos alunos;
 Melhorias nas práticas educacionais;
 Atividades de faturamento e orçamento;
 Armazenagem de dados, entre outras.

8. Implementação de equipes de alta performance


Um dos mais incríveis proveitos proporcionados pela gestão da educação é o incentivo à
qualificação da equipe de profissionais que compõe a instituição. Não somente em relação ao
conjunto do corpo docente, mas todo o contingente de funcionários que trabalha na escola em
questão, sobretudo os pertencentes ao setor administrativo.
Tal setor é, portanto, essencial, uma vez que se encontra sob sua ação direta o oferecimento de
suporte para as demais áreas. Se ele funciona bem, as atividades prioritárias (ligadas às questões
educacionais e pedagógicas) conservam maiores chances de sucesso, uma vez que o conjunto de
colaboradores exibe melhor desempenho e produtividade.

9. Investimentos contínuos
Quando os investimentos são devidamente planejados e adquirem um ritmo constante, sobretudo no
setor administrativo, a instituição colhe os frutos de um quadro de colaboradores mais qualificado.
Outra consequência é a aquisição de equipamentos e sistemas que contribuem com a execução de
tarefas variadas.

10. Otimização de recursos


Todos os projetos de cunho educacional elaborados pela escola não funcionam sozinhos — e seus
reflexos e impactos não são perceptíveis apenas nas questões propriamente pedagógicas.

Quando um projeto se mostra exitoso, esse sucesso é capaz de influenciar de modo positivo o setor
administrativo. Ele também contribui decisivamente para gerar uma receita maior do que aquela que
seria alcançável antes de sua implementação.

Por outro lado, quando os planos educacionais e os projetos pedagógicos não dão certo, um impacto
negativo pode ser acusado por essa área. E, concomitantemente, poderá acarretar em perda de receita
e desperdício de recursos.

Com a implementação da gestão educacional, porém, as reverberações de sua influência podem ser
sentidas, em larga escala, também sobre o setor administrativo. Isso porque há um processo gradual
de otimização de recursos e geração de novas fontes de maiores receitas para a escola.

11. Comunicação mais efetiva


Independentemente das particularidades de cada equipe de trabalho, ela sempre funcionará melhor e
produzirá mais resultados quando a comunicação entre os membros for, de fato, eficiente. Para
atingir esse objetivo, as reuniões, os treinamentos e os feedbacks são indispensáveis na definição de
padrões de trabalho e da conduta profissional.

Além disso, estruturar os processos de modo mais organizado e inteligente, com a assistência
facilitadora das tecnologias, gera interações mais eficientes no ambiente de trabalho.

12. Gestão de turmas e planejamento escolar


Um aspecto muito importante no ambiente escolar é a questão das turmas. A formação, a
organização e o controle delas são essenciais para que as aulas sejam bem-sucedidas, os professores
fiquem satisfeitos e os alunos tenham um maior aprendizado.

Quem não atua na área educacional costuma acreditar que a formação de turmas não tem traços
definidos e que tudo pode ser feito de modo aleatório, mas não é bem assim. Essa atividade obedece
a alguns critérios específicos.

Um dos principais pontos dentro do processo de ensino e aprendizagem são as aulas. É nelas que
ocorre a interação entre docentes e discentes. Ora, é justamente a qualidade dessa interação que
determina, em grande parte, o sucesso da construção de conhecimento dos estudantes e o
aprofundamento da experiência didática dos educadores.
Para que cada aula seja capaz de apresentar resultados positivos, é necessário haver uma etapa prévia
de preparação consistente. Em outras palavras, por mais que a realidade de cada aula seja única (o
que faz com que seja impossível prever todos os seus desdobramentos), é crucial a existência de um
planejamento escolar tão minucioso quanto possível.

Além de planejar o conteúdo a ser abordado, é preciso pontuar qual a linha de raciocínio, os
objetivos a serem alcançados, as atividades a serem feitas, as avaliações e assim por diante. Todos
esses tópicos devem ser considerados como interligados e interdependentes em relação à gestão da
escola.

Por quê? Bem, porque toda escola deve elaborar o planejamento escolar pensando cuidadosamente
no sistema de ensino que pretende aplicar, ter claros os princípios, valores e missão da instituição,
elaborar projetos pedagógicos etc. Todos esses elementos nortearão a preparação das aulas e a gestão
das turmas.

São definidos, nesses processos da gestão escolar, quais conteúdos podem e devem ser apresentados
para cada uma das turmas, de acordo com a série em questão, além de abordagens e metodologias
próprias a cada uma de suas necessidades específicas.

Os conteúdos e as abordagens das disciplinas para o 6º ano do ensino fundamental, por exemplo, são


diferentes daqueles que serão destinados aos alunos do 3º ano do ensino médio. Não apenas as
matérias são distintas, mas o grau de aprofundamento e a metodologia de ensino também.

Tudo isso pode (e deve) ser delimitado nos planejamentos e nas definições de estratégias das
reuniões de gestão escolar. Os professores devem se sentir à vontade e com toda a liberdade e
autonomia, mas também precisam, de certa forma, estar em consonância com aquilo que foi
deliberado.

Além disso, como mencionado, é fundamental a definição de critérios para a formação das turmas,
pois isso pode ajudar na dinâmica da sala de aula e, desse modo, influenciar a aprendizagem de
todos que a compõem.

O melhor modo de gerir as turmas, de maneira democrática e promissora, é com base no princípio da
diversidade. As turmas devem unir diferentes perfis de alunos, isto é, tanto os indisciplinados quanto
os que apresentam um bom aproveitamento em notas, incluindo também os estudantes com
necessidades especiais.

Deve-se, ainda, juntar alunos que se relacionam bem e promover a separação (no que se refere à
montagem das turmas) daqueles cuja socialização vem a desfavorecer ambas as partes, bem como o
trabalho do professor e o rendimento da classe.

Enfim, é necessário intervir ativamente na constituição das classes. Assim, é possível favorecer e
estimular o desabrochar de talentos e do potencial latente de cada aluno.

13. Gestão de matrículas


Uma responsabilidade capital do gestor escolar diz respeito às matrículas dos alunos. Essa é uma
operação bem mais complexa e ampla do que se costuma imaginar e demanda ações elaboradas e
eficientes.

O processo de matrícula escolar deve proporcionar aos pais e alunos um sistema eficaz, confiável e


que se adapte às transformações e novas realidades configuradas pelo mercado de trabalho. Além
disso, ele precisa ser qualitativamente positivo, inteligente e funcionar perfeitamente.
 MATRÍCULA DIGITAL: ECONOMIA PARA A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO (Leia
para saber mais sobre o assunto)

Um elemento central para o crescimento da escola, em termos quantitativos, é a captação de novos


alunos. É muito importante que sejam encontrados meios para se elevar o número de matrículas
realizadas e, também, evitar que o índice de evasão escolar aumente.

Em outras palavras, os gestores devem se empenhar não somente em conseguir um número cada vez
maior de matrículas, mas em assegurar que os alunos matriculados não abandonem a escola e não
deixem de pertencer ao quadro regular. Deve-se garantira permanência deles na instituição.

Um dos modos de captar novos alunos é fazendo uma boa gestão das matrículas. E, para garantir que
isso aconteça, o uso de novas tecnologias nesse processo pode ser uma ferramenta valiosa.

O sistema de matrículas da escola em questão deve estar sempre devidamente atualizado, além de ser
rápido e simplificado. A agilidade e a facilidade acabam se tornando grandes atrativos para alunos e
pais.

Se, por outro lado, o sistema de efetuação de matrículas se mostra excessivamente burocrático,
difícil de ser manejado, lento e obsoleto, pode haver a perda de interesse na matrícula. E, inclusive, a
visão que as pessoas têm daquela escola pode ser afetada.

Em um mundo onde a tecnologia é cada vez mais presente e atuante, há uma quantidade
considerável de recursos disponíveis que podem solucionar com louvor a questão das matrículas.

Um sistema de matrículas mais simplificado, sem burocracias desnecessárias, eficaz, rápido e


automatizado pode se tornar um diferencial gigantesco e contribuir com a construção de uma boa
reputação da escola perante o público. E, é claro, o número de matrículas efetuadas na organização
aumentará.

O sistema para a gestão de matrículas, além de todas as qualidades citadas, deve também garantir
que as informações sejam tranquilamente acessadas, sem dificuldades ou demoras. É preciso fazer
com que a troca de informações ocorra sempre de forma segura, prezando pela proteção e pelo sigilo
dos dados armazenados.

A gestão escolar e o ensino de qualidade


Como observado, a gestão do ensino se apresenta como uma excelente alternativa para proporcionar
às instituições educacionais uma gestão eficiente em todos os sentidos e aspectos possíveis. Tendo o
aluno como foco, todas as demais ações da escola podem e devem ser direcionadas à construção de
um ensino de qualidade.

 GESTÃO FINANCEIRA ESCOLAR: O PROESC É ESPECIALISTA (Leitura


recomendada)

A gestão escolar também se mostra útil para viabilizar a eficiência da instituição nos mais diversos
setores (além do pedagógico): administrativo, financeiro e assim por diante. Afinal, tais áreas são a
base na qual se assentam as ações pedagógicas (e, portanto, também precisam funcionar
adequadamente).

Gostou do nosso artigo? Se deseja saber mais sobre a implementação da gestão escolar e os
benefícios que ela pode gerar para a sua escola, Fale com um consultor!

O uso da tecnologia da informática na educação.

Uma reflexão no ensino com crianças.

Alessandro Marco Rosini *

RESUMO: Este artigo reporta alguns fatores importantes da utilização


de computadores por crianças e adolescentes na escola e
consequentemente seus impactos diretos no aprendizado. A tecnologia da
informação representa importante papel no cenário da educação, não
devendo entretanto representar uma finalidade em si mesma, mas sim
sendo utilizada como ferramenta auxiliar no processo cognitivo.

Palavras Chave: 1. Tecnologia; 2. Educação; 3. Criança; 4. Aprendizado

Se a utilização da tecnologia, principalmente a informática, em nosso cotidiano é


condição sine qua non para a realização de nossas tarefas e afazeres mais básicos, o que
não dizer para a difícil ascensão profissional?

Sabemos que a evolução tecnológica é como uma bola de neve, isto é, cresce a cada dia,
e a ausência desse conhecimento faz-nos distanciar gradativamente do mundo real. Mas
e o adolescente? E a criança? Os pais, alunos e profissionais da área acadêmica e outros
profissionais pela educação de nossas crianças, vivem hoje uma grande preocupação: a
necessidade de preparo técnico devido a presença marcante da tecnologia em nossas
vidas, seja nos shopping centers, nos bancos, nas residências e principalmente nas
escolas. Será que todas as pessoas efetivamente, estão preparadas para a implementação
da tecnologia na educação?

Para nos localizarmos um pouco mais, vejamos o que seria tecnologia. Goodman &
Sproull (1990) definem tecnologia como sendo o conhecimento de relações causa-efeito
contido (embutido) nas máquinas e equipamentos utilizados para realizar um serviço ou
fabricar um produto. Para usuários leigos da palavra, tecnologia significa o conjunto
particular de dispositivos, máquinas e outros aparelhos empregados na empresa para a
produção de seu resultado.

Já para Fleury (1990), uma abordagem muito diferente enxerga a tecnologia como um
pacote de informações organizadas de diversos tipos, provenientes de várias fontes e
obtidos através de diversos métodos, utilizado na produção de bens.

 
Para Gonçalves Lima (1994) a tecnologia é muito mais que apenas equipamentos,
máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas
que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado
pelas técnicas e ferramentas e utilizadas para realizar cada tarefa. Existe também um
sistema social, com suas necessidades, expectativas, e sentimentos sobre o trabalho. Os
dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as
necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir
entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação especifica de máquinas
e métodos empregados para obter um resultado desejado).

Neste caso, podemos concluir que a tecnologia seria representada por um conjunto de
características especificas do sistema técnico no cenário em que a mesma atua. Podemos
então definir resumidamente o que seria tecnologia, como sendo qualquer insumo de
produto criado ou então inovado, e que este por sinal tenha seu devido mercado,
representado pelas necessidades de utilização no meio em que se encontra inserido.

É notório, portanto, o uso de novas tecnologias pelo indivíduo na organização, onde


pelo fator do próprio pré-requisito, é na escola (educação) que devemos nos preparar,
isto é, é nesse momento que temos a chance de obtermos conhecimento e sabedoria a
fim de estarmos preparados para a futura investida no mercado de trabalho, mas quando
isto pode ocorrer? Já na infância?

Seguindo alguns princípios de Piaget (1975), vemos que por exemplo no caso de
crianças, as mesmas devem ter um determinado tempo adequado para gozar a sua
infância, ter um período ideal para entrada na escola e começar a partir dai a ser
alfabetizada, ou seja, a criança deve alcançar e obter um certo grau mínimo de
maturidade para aí sim se envolver com atribuições de maior responsabilidade.
Sabemos, é verdade, que pelo simples fato de uma criança olhar e manipular um
computador, pode levá-la a ter um certo impacto num primeiro momento, levando em
alguns casos a alterações no quadro psicológico, pois o tratamento é feito com a
máquina através de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento
com outros seres humanos. Devemos nos preocupar em propor e executar todas as
técnicas viáveis e até aqui conhecidas tradicionalmente de aprendizado com as crianças,
visando a influenciar sua imaginação, coordenação motora e criatividade como sempre
fizemos. Mas e o computador, devemos utilizá-lo?

Vivemos numa época de ênfase na informação, tais como a presença das revistas,
telejornais e internet, onde é preciso estarmos sempre informados. Mas é importante
lembrar que informação não é conhecimento. O conhecimento envolve o
estabelecimento de relações entre informações isoladas. Se pensarmos neste sentido,
muito do que é chamado do conhecimento escolar é apenas informação, desconectada:
conceitos vazios, para serem memorizados e esquecidos. A informação é descartável,
justamente por não ter vínculos nem com outras informações, nem com conhecimento,
mas, sobretudo, por não termos com ela vínculos emocionais, Guerra (2001).

Como sabemos, o computador (hardware) só é capaz de processar dados, mas em nível


lógico (software) podemos trabalhar com informações, editando textos, automatizando
processos, a partir dos fundamentos trazidos pela teoria da informação, podemos
esboçar o seguinte fluxo do conhecimento e da sabedoria:
 

COMUNICAÇÃO  INFORMAÇÃO  CONHECIMENTO  SABEDORIA

O conhecimento, supostamente é adquirido primeiramente através do processo de


comunicação existente no meio localizado, gerando informações ao mesmo . Através
destas informações, poderemos adquirir ou não o conhecimento esperado. Isto nos leva
a discorrer um pouco sobre a sabedoria. A sabedoria é desenvolvida através da vivência,
e não exclusivamente pela inteligência. Envolve saber dispor do conhecimento e da
ação de modo a trazer o máximo beneficio para os indivíduos. Se o conhecimento
muitas vezes nos leva a uma postura arrogante, a sabedoria só se atinge a partir da
humildade, podendo ser entendida em fúnção da ação associada e no contexto e no
momento específico desta ação, não podendo ser expressa em termos de regras, isto é,
não pode ser generalizada, nem transmitida diretamente, sendo inseparável da realização
pessoal daquele que busca o saber.

Já a tecnologia da informação se traduz nas ferramentas tecnológicas utilizadas em um


determinado meio (sistema), representada a partir da existência dos softwares, video e
teleconferências, bem como o uso da internet, Walton (1994).

Existem várias criticas em relação à utilização dos computadores na escola,


principalmente nos níveis da pré-escola e ensino fundamental, segundo Seltzer (1994).
Para o autor, as máquinas devem ser consideradas como mero instrumento para uma
porção de atividades úteis, mas que estas últimas não englobam seu uso na educação de
matérias que não sejam a computação propriamente dita, pelo menos até as últimas
séries do segundo grau. O autor comenta que o ensino apresenta um cenário ruim
causado não pelo fator tecnológico, mas sim pelo fato de existir um inter-
relacionamento humano, onde, deveria ser dado maior importância à relação aluno-
professor, ou seja, para que essa relação fosse sensivelmente mais humana.

Mas devemos simplesmente nos esquecer dos computadores na educação em pleno


término do século vinte? Não, acreditamos que devemos sim participar deste avanço
tecnológico com a sociedade em geral e também em estar utilizando essas tecnologias
com as crianças. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em
hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma
ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira
algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento.

Em experiências vividas na área acadêmica com alunos de Pedagogia (primeiros e


segundos anos do curso), verificamos que essa é uma preocupação existente dessa
classe de educadores e que as principais vantagens constatadas na utilização de
computadores na educação com os alunos são:

 despertar da curiosidade;
 aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxilio á
aprendizagem de crianças deficientes, até então realizada de uma forma não tão
eficaz, como é o caso de programas utilizados pela prefeitura da cidade de São
Paulo, na gestão de 1992;
 uma ferramenta poderosa como auxílio no aprendizado, como por exemplo a
utilização de softwares educacionais (multimídia);
 uma produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo
propriamente dito;
 necessidade de um continuum de treinamento, para o acompanhamento
tecnológico;

E, onde as principais desvantagens seriam:

 a falta de preparo dos próprios educadores e educandos;


 as influências negativas causadas pela utilização de técnicas relacionadas com a
tecnologia (computadores), ou seja, a utilização excessiva das máquinas e se
realmente a utilização da tecnologia (computadores) significará um
aperfeiçoamento efetivo do ensino no país. Neste caso comenta-se a eficácia da
viabilização de projetos computacionais internamente nas instituições de ensino.

De certa maneira, este é um cenário que a cada dia que passa, o processo de
aprendizagem aumenta, causado prontamente pelas aquisições de novos equipamentos
(computadores) pelas instituições de ensino público e privado, juntamente com os
incentivos de treinamentos e uso em geral pelas pessoas, dentre os quais os próprios
professores e alunos.

Em pesquisas realizadas em escolas que se utilizam da informática como método de


ensino, percebemos que o processo de aprendizagem é efetuado de uma maneira
simples e fácil, levando a criança a apreender brincando. Nestas escolas
especificamente, o processo de aprendizagem é acompanhado de perto por uma equipe
de psicólogos e pedagogos, que analisam todo o processo de aprendizagem de seus
estudantes, muito embora com o advento e uso cada vez maior da internet, esse
acompanhamento e feedback possa se tornar mais difícil. Mostramos abaixo, alguns
links interessantes na internet desses centros estudantis: 

Estes sites por exemplo, possibilitam aos usuários um acesso fácil aos conhecimentos
disponíveis no mundo inteiro, proporcionando aprendizagens atualizadas, dinâmicas e
interativas, promotoras de uma educação personalizada e não-linear, oferecendo às
crianças uma navegação educativa e objetiva na internet, com curiosidades, jogos,
conhecimentos atualizados, exposição de trabalhos e espaços de opinião.

Como exemplo e acompanhamento que realizamos em uma dessas escolas (a


"kidsescola", como nome fantasia), vemos respectivamente sua missão e reflexão:

 
 

Sistema de informação de gestão


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

 Nota: "MIS" redireciona para este artigo. Para os museus brasileiros, veja Museu
da Imagem e do Som.

Sistema de informação de gestão ou sistema de informações gerenciais (SIG) ou


MIS (do inglês, management information system) é um sistema de informação,
tipicamente baseado em computadores, utilizado no seio de uma organização.[1] A
WordNet descreve um sistema de informação como "um sistema que consiste na rede de
canais de comunicação numa organização".[2]

Um sistema de informação é composto por todos os componentes que recolhem,


manipulam e disseminam dados ou informação. Incluem-se tipicamente hardware,
software, pessoas, sistemas de comunicação como linhas telefônicas, e os dados
propriamente ditos. As atividades envolvidas incluem a introdução de dados,
processamento dos dados em informação, armazenamento de ambos, e a produção de
resultados, como relatórios de gestão.

Como área de estudo está ligada a Tecnologia da Informação. O estudo de sistemas de


informação envolve frequentemente desenvolvimento de software e gestão em sistemas
mas também se distingue concentrando-se na integração de sistemas computadorizados
mediante os objetivos da organização. Esta área de estudo apesar de estar na área de
Tecnologia da Informação, não deve no entanto, ser confundida como ciência da
computação, sendo esta mais teórica e matemática por natureza, ou com engenharia dos
computadores.

No contexto empresarial, os sistemas de informação ajudam os processos de negócio e


operações, tomadas de decisão e estratégias competitivas.

Papel de suporte funcional[editar | editar código-fonte]


A função de suporte aos processos e operações de negócio é a mais básica: envolve
recolhimento, registro, armazenamento e pré-processamento de dados. Os sistemas de
informação ajudam os processos e operações, tornando-os mais ágeis, baratos,
padronizados, confiáveis e rastreáveis:
 registrando e armazenando dados das vendas, compras, investimentos, salários e
outra contabilidade;
 processando os registros de contabilidade em previsões de lucro, balanço,
relatórios de gestão, e outras formas de informação financeira;
 registrando e armazenando dados do inventário, trabalho em curso, reparação e
manutenção de equipamento, cadeia de fornecimento, e outros registros de
produção/operação;
 processando estes registros de operações em agendas de produção,
controladores, sistemas de inventário, e sistemas de monitorização da produção;
 registrando e armazenando dados sobre o pessoal, salários, histórico de
contratações, e outros registros de recursos humanos;
 processando estes registos em relatórios de despesas com pessoal, e relatórios
baseados em desempenho;
 registrando e armazenando dados de mercado, perfis de cliente, histórico de
compras por cliente, estudos de mercado, publicidade, e outros registos de
marketing;
 processando estes registros de marketing em relatórios de elasticidade
publicitária, planos de marketing, e relatórios de vendas;
 registrando e armazenando dados de análise dos competidores, industriais,
objectivos empresariais, e outros registros de gestão estratégica;
 processando estes registros de gestão estratégica em relatórios de trocas
industriais, quotas de mercado, planejamento de objetivos, e modelos de
portfólio;
 usando os pontos supracitados para implementar, controlar e monitorizar planos,
estratégias, tácticas, novos produtos, novos modelos de negócio, ou novos
investimentos.

Previamente a um investimento em tecnologia de informação, torna-se necessário


alinhar quais as informações que serão necessárias. Essas informações deverão estar
alinhadas com os objetivos da organização, e só assim elas podem agregar valor para os
tomadores de decisão.

Papel de suporte à decisão[editar | editar código-fonte]


A função de suporte à elaboração de decisões de negócio vai um passo mais à frente. É
parte integrante na tomada de decisões. Permite aos utilizadores formular questões "E
se..?": E se aumentarmos o preço em 6,12%? ; E se aumentarmos o preço em
12,223%? ; E se reduzirmos o preço em 5%? ; E se aumentarmos o preço em 10%
agora, e reduzi-lo em 4,9875% em três meses? Também permite aos utilizadores ligar
com contingências: E se a inflação aumenta em 5% (em vez dos 2% previstos), o que
fazer? Que fazer se formos confrontados com a greve ou uma nova ameaça da
concorrência?

A ferramenta de elaboração de decisões mais básica e versátil é a folha de cálculo, mas


estas são, por norma, muito pouco amigáveis em termos de interface. Programas mais
sofisticados costumam incorporar ferramentas de tomadas de decisão estatísticas como
análise de sensibilidade, análise Monte Carlo, análise de risco, análise de quebra e
análise de Bayes. Se, por exemplo, se encontra a utilizar um sistema de informação para
decidir sobre a introdução de um novo produto, o programa deve incorporar ferramentas
como análise logit, análise B.C.G., análise conjunta, análise de margem de contribuição,
escalonamento multi-dimensional, análise multifatoral G.E., análise de fator, análise de
cluster, análise discriminativa, quality function deployment, regressão preferencial, e
tradução preferência-grau.

Papel de suporte estratégico[editar | editar código-


fonte]
Os sistemas de informação podem ajudar no posicionamento competitivo de uma
empresa. Distinguem-se três níveis de análise.

1. Suportar o controle da cadeia interna. Estes são os mais recentes, os mais


pragmáticos e encontram-se ao alcance do gestor. São soluções de redução de
custo e gestão do desempenho. Indicam-se sob o nome "análise de fluxo de
negócio" (BWA - business workflow analysis) ou "sistemas de gestão de
negócio p2p". Redes de ferramentas asseguram o controlo do conjunto de
funções da empresa; o efeito em tempo real dos custos de disfunções perturba a
contabilidade, avaliação e relatório dos resultados financeiros, articulados na
avaliação e nos relatórios de controlo de qualidade.
2. Qualquer empresa de sucesso tem uma (ou duas) funções que desempenha
melhor que a competição: competência de núcleo. Se uma competência de
núcleo de uma empresa lhe oferece uma vantagem no mercado a longo prazo, é
designada de vantagem competitiva persistente. Para uma competência de
núcleo atingir este nível terá que se tornar difícil de imitação, única, persistente,
superior à concorrência, e aplicável a múltiplas situações. Alguns exemplos de
características empresariais que podem constituir uma vantagem competitiva
persistente são: melhor qualidade do produto, contratos de distribuição
extensíveis, equidade acumulada no ramo e reputação positiva da empresa,
técnicas de produção de baixo custo, patentes e direitos de autor, monopólios
protegidos pelo estado, e melhores equipas de funcionários e gestores. A lista de
características de uma vantagem competitiva persistente é muito extensa. No
entanto existem alguns comentadores que defendem que no mundo da
concorrência rapidamente adaptativa, nenhuma dessas vantagens consegue
persistir por um longo prazo. Estes defendem que a única vantagem competitiva
verdadeiramente persistente é construir uma organização tão alerta e ágil que
consiga sempre detectar vantagens imediatamente, independentemente das
alterações no mercado.
3. Os sistemas de informação muitas vezes ajudam e ocasionalmente constituem
estas vantagens competitivas. A rápida velocidade das mudanças tornou crítico o
acesso à informação pontual e atual em ambientes competitivos. Os sistemas de
informação, tal como os sistemas de rastreio de ambiente comercial, ajudam
praticamente todas as vantagens competitivas. Um exemplo é a Wal-Mart, que
usavam uma extranet para integrar toda a sua cadeia de fornecimento. Esta
utilização dos sistemas de informação deu a Sam Walton uma vantagem
competitiva durante duas décadas. Outro exemplo é a Del Computer, que usava
a Internet para comercializar PC's à medida. Michael Dell ainda beneficia desta
promoção de baixo custo e técnica de distribuição. Outros exemplos são eBay,
Amazon.com, Federal Express, e análise de fluxo de negócios Oberon-bwa.
Papel de monitorização de desempenho[editar | editar
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Os SIG não se resumem à análise de dados e estatísticas:[3] precisam ser utilizados como
ferramenta de administração por objectivos (MBO - management by objectives), e
ajudam a:

 estabelecer objetivos relevantes e quantificados


 monitorizar resultados e desempenhos (taxas de sucesso)
 enviar alertas, em alguns casos diariamente, aos gestores de cada nível da
organização, em todas as variações entre resultados e objectivos pré-
estabelecidos e orçamentos.

Os SIG como barreira de entrada[editar | editar


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Uma vantagem estratégica importante é a "barreira de entrada". Existem várias formas
de uma companhia, tendo investido em tecnologias de informação, poder recuperar o
investimento para criar, aumentar ou manter barreiras de entrada.

1. Aumento do investimento nas TI que suporte a competência de núcleo. As


empresas de sucesso tendem a ter uma ou duas competências de núcleo que
desempenham melhor que a concorrência. Pode ser qualquer coisa, desde o
desenvolvimento de um novo produto a um serviço de clientes. A tecnologia de
informação é muitas vezes uma entrada importante nesta competência de núcleo.
Este investimento pode constituir uma grande barreira de entrada;
2. Aumento do investimento nas TI em redes de cadeia de fornecimento. As
empresas que constam como parte de um sistema de fornecimento integrado
estabeleceram relações de segurança com os fornecedores, o que garante um
decréscimo nos prazos de entrega, entregas sem problemas e fornecimento
assegurado. Também pode incluir descontos e tratamento personalizados. A
incapacidade das novas empresas em suportar estes sistemas de gestão de cadeia
de fornecimento e inventariado pode constituir uma grande barreira de entrada;
3. Aumento do investimento nas TI na gestão dos canais de distribuição. Tal como
as redes de fornecimento, os investimentos nos sistemas de gestão de canais de
distribuição pode assegurar prazos de entrega menores, entregas livres de
problemas, e tratamento preferencial. O investimento nesta tecnologia, e a
experiência adquirida na aprendizagem de como utilizá-la, pode ser uma
importante barreira de entrada. Quando o sistema de gestão de canais de
distribuição é exclusivo pode oferecer à empresa algum controlo sobre os
retalhistas envolvidos.
4. Aumento do investimento nas TI em equidade no ramo. Muitas vezes as
empresas investem quantias avultadas em publicidade, que é facilitada pelo
investimento em sistemas de informação de marketing e sistemas gestão de
relações de clientes (CRM). Um nome de um produto que não seja apelativo é
uma barreira de entrada formidável;
5. Aumento do investimento nas TI em processos de produção (1). Os sistemas de
informação tornaram-se uma necessidade na gestão de processos de produção
extensos. Os sistemas automatizados são a forma mais eficiente em termos de
custos de organizar processos de produção em grande escala. Estas empresas
podem obter mais facilmente economias de escala na promoção, compra, e
produção; economias de escopo na distribuição e promoção; sobrecarga reduzida
na alocação por unidade; redução dos tempos mortos. Esta vantagem absoluta
nos custos pode ser uma importante barreira de entrada;
6. Aumento do investimento nas TI em processos de produção (2). Estes
investimentos permitem à empresa maior flexibilidade no nível global de
produção. Michael Porter defende que economias de escala são barreiras de
entrada, lado a lado com as vantagens absolutas de custos que oferecem. Isto
porque, uma companhia que produz a um nível da curva de custo médio de
longa duração, onde existam economias de escala, tem potencial para obter
reduções de custos no futuro, e este potencial constitui uma barreira de entrada;
7. Aumento das vantagens da curva de aprendizagem pela experiência com as TI.
Assim que uma empresa ganha experiência utilizando TI, torna-se familiarizada
com uma série de práticas mais ou menos conhecidas para outras empresas na
indústria. Empresas externas à indústria não estão, geralmente, familiarizadas
com os aspectos específicos destes sistemas. As novas empresas terão este fator
como desvantagem se não redefinirem as práticas industriais e exceder as
empresas existentes;
8. Aumento do investimento nas TI nas personalização massiva dos processos de
produção. A tecnologia de controlo de produção pode facilitar a personalização
colaborativa, adaptativa, transparente, ou cosmética. Esta flexibilidade aumenta
as margens, satisfação do cliente, e pode ser uma importante barreira de entrada;
9. Aumento do investimento nas TI em desenho assistido por computador (1). Os
sistemas CAD facilitam a rapidez do desenvolvimento e introdução de novos
produtos, o que pode potenciar diferenças proprietárias nos mesmos. A
diferenciação do produto pode ser uma barreira de entrada;
10. Aumento do investimento nas TI em desenho assistido por computador (2). As
diferenças proprietárias dos produtos podem ser usadas para criar
incompatibilidades com os produtos da concorrência (como qualquer utilizador
de computador sabe). Estas incompatibilidades aumentam os custos nas trocas
de clientes. Estes custos, quando elevados, são uma barreira de entrada de
grande valor (veja-se o caso da Microsoft, por exemplo);
11. Aumento do investimento nas TI em comércio eletrônico (E-commerce). Os
websites das empresas podem ser personalizados segundo os interesses dos
clientes, expectativas e necessidades comerciais. Também podem ser utilizados
para criar a sensação de comunidade. Ambos tendem a aumentar a fidelidade do
cliente, que constitui uma importante barreira de entrada;
12. Aumento do investimento nas TI em estabilidade. As empresas
tecnologicamente sofisticadas com múltiplos pontos de contacto entre
consumidores, fornecedores, e outros parecem ser mais estáveis. Esta aparência
de estabilidade pode constituir uma barreira de entrada, especialmente verdade
nos serviços financeiros.
13. O simples facto que o investimento nas TI requer fundos torna-se uma barreira
de entrada. Tudo o que aumentar os requisitos de capital torna-se uma barreira
de entrada.

Tomada de decisão
Tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na selecção de uma opção
entre várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência, inferência,
classificação e julgamento, quer consciente ou inconsciente.[1]  Existem duas principais
teorias de tomada de decisão - teorias racionais e teorias não racionais- variando
entre si num sem número de dimensões.

Teorias racionais são por excelência normativas, baseadas em conceitos de


maximização e otimização, vendo o decisor como um ser de capacidades omniscientes e
de consistência interna.[1] Teorias não racionais, são por excelência descritivas, e têm
em consideração as capacidades limitantes da mente humana em termos de
conhecimento, memoria e tempo. Utilizam heurísticas como procedimento cognitivo,
fornecendo uma estrutura mais realística dos processos de tomada de decisão.[1]

Teorias Racionais[editar | editar código-fonte]


As teorias racionais surgem em meados do século dezessete, quando os ideais de
demonstração do conhecimento são substituídos pelo cálculo da probabilidade e pela
matemática. O Homem passa a ser visto como um ser racional, dotado de uma
superinteligência e capacidade cognitiva ilimitada e coerente (unbounded rationality).
Com base em ciências normativas, fundamentadas em normas e axiomas, as teorias
racionais estão particularmente interessadas em explicar como as decisões devem
idealmente ser tomadas, ou seja, pretendem explicar como o decisor (decision-maker)
deverá processar uma decisão para que esta maximize os seus ganhos e minimize as
suas perdas. Com uma componente prescritiva evidente, deseja determinar o que são
bons julgamentos e decisões e, principalmente, como os reconhecer.[2][1] 

A Teoria da Maximização, também designada Teoria da Utilidade Esperada (Expected


Utility Theory), é uma das mais importantes teorias racionais. Uma premissa
fundamental desta teoria é a ideia de que um decisor racional deve sempre maximizar os
seus potenciais ganhos (utilidade) e minimizar as suas potenciais perdas (desutilidade) e
que, de algum modo, as escolhas do decisor devem ser computorizadas e alocadas em
forma de probabilidades.[2][1]  

De uma forma prescritiva, as árvores de decisão foram propostas para que o decisor
seja capaz de selecionar a melhor opção. Através de árvores de decisão, um decisor fica
apto a computorizar a utilidade esperada (UE) para cada uma das alternativas,
bastando para isso determinar todas as opções possíveis para uma determinada
alternativa, e a probabilidade e a utilidade para cada uma das opções. A utilidade
esperada para cada opção é calculada através da multiplicação da probabilidade com a
respetiva utilidade. Todas as opções referentes a uma alternativa são somadas para obter
o valor da UE. A alternativa com maior UE é a alterativa que maximiza os ganhos do
decisor.[2]

Teorias Não Racionais[editar | editar código-fonte]


Por não exemplificarem, de maneira realista, os processos cognitivos de um decisor, as
teorias racionais foram julgadas na segunda metade do século vinte, culminando com o
aparecimento das chamadas teorias não racionais. Herbert Simon, propôs o que viria a
ser uma das principais teorias não racionais – Teoria da Racionalidade Limitada
(bounded rationality) - como uma alternativa ao modelo rígido de tomada de decisão
proposto pelas teorias racionais.[3][1]  

Segundo este conceito, o nosso raciocínio é limitado pela capacidade cognitiva da nossa
mente. Sob um ponto de vista biológico e funcional, somos incapazes de encontrar e
processar toda a informação inerente e necessária a uma tomada de decisão racional.
Numa perspectiva mais natural e real, o decisor tem tempo, conhecimento e atenção
limitados e por isso o processo cognitivo de procura de informação é muito escasso,
influenciando grandemente as suas decisões.[3][1]

Para além das limitações da mente humana, Simon acrescenta que as nossas decisões
são fortemente influenciadas pelo ambiente que nos rodeia, o que chama de
racionalidade ecológica (racionalidade que é definida pela sua integração com a
realidade). Os processos cognitivos que utilizamos para resolver determinada decisão
tem que ser coerentes com a estrutura do ambiente no qual a decisão está a ser tomada.
É necessário haver um match entre a estrutura do ambiente e a escolha da heurística que
se utiliza para resolver a incerteza da decisão.[3][1] 

Heurísticas são processos cognitivos empregados em decisões não racionais, sendo


definidas como estratégias que ignoram parte da informação com o objectivo de tornar a
escolha mais fácil e rápida.[4]   Heurísticas Rápidas e Frugais (fast and frugal
heuristics) correspondem a um conjunto de heurísticas propostas por Gigerenzer e que
empregam tempo, conhecimento e computação mínimos para fazer escolhas adaptativas
em ambientes reais.[3] 

Contribuição dos dois sistemas no comportamento


humano[editar | editar código-fonte]
A distinção entre o sistema intuitivo e o sistema deliberativo ajuda a explicar os
diversos domínios tais como, a Razão, a Categorização, a Tomada de decisão,
julgamentos morais, resolução de problemas, entre outros.
No que refere às decisões intuitivas, estas exigem pouca reflexão, sendo baseadas em
experiências passadas, bem como no pensamento hipotético, ou seja, modelos mentais
ou simulações de futuras possibilidades.
Desde sempre que a sociedade tem tendência em promover a racionalização de
decisões. Contudo, esta tendência de deliberação pode conduzir a piores decisões do que
a intuição, uma vez que nesta última as opções disponíveis estão relacionadas com
informação familiar, enquanto que a deliberação tem de ter em conta todos os cenários e
resultados possíveis, algo que exige muito tempo e na vida real não temos, sendo, por
isso, o pensamento racional limitado. Apesar disso, o sistema deliberativo é importante,
na medida em que é necessário aprender por experiência como evitar desastres, embora
seja impossível ser 100% racional em todos os pequenos aspetos do dia-a-dia, pois
levaria a um imenso gasto de energia e, por conseguinte, à exaustão.[5]
Correlações neuronais[editar | editar código-fonte]
Em termos neuronais, o sistema intuitivo está correlacionado com os núcleos da base,
amígdala, córtex temporal lateral. Por outro lado, o sistema deliberativo está
correlacionado com o córtex cingulado anterior, Córtex pré-frontal dorsolateral. De
acordo com o Modelo Paralelo Competitivo de Evans ambos os sistemas 1 e 2
processam a informação em paralelo e qualquer conflito é resolvido após ambos os
processos gerarem potenciais respostas e, neste caso, o cerebelo e o lobo frontal médio
estão correlacionados com ambos.[5] Damásio sugere que as emoções influenciam nas
decisões de forma independente da razão, uma vez que emoções como a inveja e
arrependimento, estão relacionadas com o pensamento deliberativo, enquanto que
emoções como o medo e o desgosto são mais imediatos e automáticos. E, portanto, as
decisões emotivas podem ser o resultado de um processo cognitivo ou um conjunto
comum de processos. Daí que, não há um sistema específico relacionado com as
emoções, pois ambos estão.[5]

Tomada de Decisão na Administração[editar | editar


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Na administração, a tomada de decisão é o processo cognitivo pelo qual se escolhe um
plano de ação dentre vários outros (baseados em variados cenários, ambientes, análises
e fatores) para uma situação-problema. Todo processo decisório produz uma escolha
final. A saída pode ser uma ação ou uma opinião de escolha. Ou seja, a tomada de
decisão refere-se ao processo de escolher o caminho mais adequado à empresa, em uma
determinada circunstância.

 Nível de importância dentro da organização:


o Altamente importantes;
o Importantes;
o Medianamente importantes;
o Pouco importantes;
o Não importantes.

 Estruturação:
o Estruturadas;
o Não-estruturadas.

 Previsibilidade:
o Rotineiras ou cíclicas;
o Não rotineiras ou acíclicas;
o Inéditas.

Qualquer decisão tomada na empresa, afetará ela no geral, por isso, tem que ser bem
pensada a alternativa a ser escolhida, pois, deve-se pautar a tomada de decisão
orientando-se e definindo caminhos a serem percorridos e pensar no que poderá ser
afetado através desta decisão.
Tomar uma decisão é uma responsabilidade enorme, maior ainda para quem tem pouca
experiência de trabalho. Existem pessoas que têm facilidade com o processo de tomada
de decisão e outras que colocam uma importância que às vezes o problema não merece
e acabam por fazer errado, ou criar problema maior.

Antes de tomar uma decisão deve ser feito todo um estudo, um processo de análise para
tentar diminuir a chance de que a decisão escolhida seja errada e acabe resultando em
consequências negativas para a empresa.

6 segredos para alcançar um bom


desempenho escolar
 

O bom desempenho escolar é o objetivo principal dos pais e responsáveis, e também da escola. A
evolução dos alunos depende de inúmeros fatores. Mas você já se perguntou quais outros aspectos
podem ter um papel crucial nessa etapa? E qual é a importância da participação dos pais nesse
processo? Será que existe uma fórmula ideal para alcançar bons índices?

Hoje vamos comentar sobre algumas práticas que irão fazer a diferença no dia a dia dos estudantes e
impactar diretamente no desempenho deles. A ideia é que os pais estejam atentos a essas ações para
colocá-las em prática o quanto antes e poder aumentar as chances dos alunos terem bons resultados.
Confira a lista:

1) Manter uma rotina de estudos em casa


 

É importante que a criança tenha o momento do estudo de forma clara, ou seja, que haja uma hora de
fazer o dever de casa. Preparar um ambiente em que ela possa fazer isso é um passo importante
também. O ideal é que seja um lugar iluminado, tranquilo, limpo e que possibilite a concentração
(nada de televisão, vídeo-games, etc.) para tirar a atenção da criança.

Participar desse momento é crucial. Sabemos que a rotina de trabalho dos responsáveis hoje nem
sempre possibilita essa dinâmica, mas é importante que ao menos um adulto acompanhe o processo.
Ao fazer isso, o aluno percebe que o momento também é importante para os pais, afinal eles
separaram um momento na agenda atribulada para estarem ali.
 

2) Criar um vínculo de comunicação


 

Acompanhar a evolução do aprendizado dos filhos de forma amigável, baseada na relação de afeto e
amizade, é crucial para o desempenho escolar deles. É importante perguntar como foi o dia na
escola, o que ele aprendeu e se sentiu dificuldades. São informações como essas que possibilitam um
relacionamento mais aberto e sincero entre os pais e o aluno, sem aquela tradicional pressão da
cobrança pelo bom desempenho.

Esse interesse genuíno dos pais pela evolução deles faz com que o empenho seja maior e a busca
pela melhoria seja constante. Hoje, com os avanços da tecnologia mobile, é possível ter acesso a
essas informações de forma rápida e prática. Com o uso do ClipEscola, por exemplo, a instituição
de ensino consegue atingir mais de 90% dos pais de forma eficiente e automática. Enviar
relatórios das atividades do dia ou uma lista de materiais são ações que facilitam a organização dos
pais e ainda os mantêm atualizados sobre a rotina escolar dos filhos.

3) O poder dos exemplos


 

As crianças, de um modo geral, aprendem muito com os exemplos, sejam eles bons ou ruins.
Tendo isso em mente, é válido lembrar que os filhos não só observam os passos dos pais, como
tendem a repeti-los. As atitudes do dia a dia refletem diretamente no comportamento das crianças e
como elas reagem às situações e lugares como a escola, por exemplo.

Quando o pai ou responsável demonstra a importância que a escola tem, sendo o lugar que apresenta
um mundo de conhecimento e descobertas, a criança deixa de vê-la como apenas uma obrigação. O
mesmo se pode falar do gosto pela leitura. Demonstrar os benefícios desse hábito faz com que as
crianças percebam desde cedo a importância dele.

4) Participar das atividades da comunidade


escolar
 

Ir à escola apenas quando algum problema surgir fará com que os alunos percebam o distanciamento
entre os pais e a escola. Participar dos eventos, reuniões, atividades extras e se inteirar do conteúdo
desenvolvido pelos professores em cada matéria é muito importante. Uma pesquisa realizada pelo
Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), mostra que estudantes que recebem apoio e atenção dos pais na vida escolar
estão, em média, quatro meses à frente no aprendizado em comparação com os que não recebem essa
atenção.

Participar das reuniões e atividades oferecidas pela escola é uma das maneiras de criar esse vínculo
que as crianças, principalmente as mais novas, tanto precisam. Para elas é importante perceber essa
proximidade entre os pais e professores, por exemplo. Isso passa segurança, deixando-as mais
abertas à participação nas atividades propostas.

Essa atitude, de acompanhar a vida escolar dos filhos desde os primeiros anos, impede que
problemas como faltas, notas baixas e mau comportamento sejam identificados tardiamente, quando
o aluno já estiver propenso à evasão escolar. Estar presente na vida do aluno apenas nesse estágio
crítico é tentar resolver na ponta um problema que está na base. As chances de êxito são menores se
os sintomas do problema não chegam ao conhecimento dos pais antes de ele vir à tona. Mas a
identificação desses sintomas no estágio inicial só é possível com uma participação constante dos
pais e responsáveis pelo aluno.

A escola pode desempenhar um papel importante nesse contexto, facilitando essa comunicação. As
ferramentas tecnológicas conseguem auxiliá-la nesse desafio, fazendo com que a distância entre pais
e professores não seja um abismo. Assim, com diálogo facilitado, a participação na vida escolar do
aluno é um caminho natural. O aplicativo de comunicação escolar ClipEscola  consegue abranger
todos os pontos de comunicação entre os pais e professores. Ele possui funcionalidades como
lembretes automáticos, sincronização com a agenda do celular, confirmação de presença, envio de
diário do professor, mensagens em horários predefinidos, entre outras.

Essas ações influenciam diretamente no nível de engajamento dos pais com a escola. A ferramenta,
dessa forma, auxilia a instituição de ensino no importante papel de combate à evasão escolar,
permitindo a criação de um fluxo de comunicação eficiente.

5) Descobrir e entender as particularidades


 

Ao acompanhar a evolução do aprendizado dos filhos e interagir melhor com a escola os pais irão
notar algumas particularidades no processo de aprendizagem da criança, isto é, matérias que mais
gosta ou tem facilidade, atividades favoritas, etc. Esse conhecimento é valiosíssimo quando falamos
do bom desempenho escolar, pois será ele que irá guiar as ações dos pais e professores para auxiliar
os alunos durante a jornada acadêmica .

 
Como o conceito da Educação 3.0 sugere, é importante aplicar esses formatos que a criança se
identifica nas disciplinas em que ela possui maior dificuldade. Esse é um dos principais fatores do
porquê os estudantes precisam da tecnologia na sala de aula, justamente para auxiliá-los a assimilar
melhor os conteúdos propostos.

Saber identificar os hábitos e horários do aluno também é importante. Os pequenos costumam ser
mais ativos pela manhã, e por esse motivo, as atividades que exigem maior atenção devem ser feitas
nesse período. Propor atividades lúdicas e que estimulem a criatividade também auxilia nessa
descoberta do que mais se encaixa com o ritmo do estudante.

6) Celebrar os bons resultados


 

Uma das principais lições dos coaches é a arte de celebrar, e até mesmo as pequenas conquistas
devem ser incluídas nesse hábito. Na vida dos estudantes essa prática é muito válida. Ao
acompanhar de perto a rotina dos alunos, os pais irão experienciar todos os momentos vividos por
eles. Com isso, comemorar seus resultados passa a ser um objetivo dos responsáveis.

Incentivar com palavras de suporte emocional como um “você é capaz” ou “você consegue” são
pequenas atitudes que também auxiliam no processo. Ao final daquele período de avaliações no qual
vocês tanto se esforçaram, criem um ‘ritual’ de comemoração para marcar essa etapa vencida. Uma
ida ao cinema ou aquele passeio ao zoológico são algumas das alternativas. Vale até criar um mural
das conquistas, por que não? São hábitos que valem a pena ser cultivados porque trarão excelentes
resultados para o desempenho acadêmico e pessoal das crianças.

É importante que os pais se envolvam com o ambiente escolar desde cedo. Assim, o aluno irá
perceber esse interesse dos responsáveis pelo seu ambiente escolar, pelo conteúdo que ele está
aprendendo e por seus resultados, e desenvolverá esse senso de importância, isto é, a valorização da
escola e o que ela proporciona a ele. Ter esse senso só trará bons frutos para toda a família.

5 vantagens de usar a tecnologia para


acompanhar o transporte escolar e o acesso
à escola
Conceito de rendimento escolar
O rendimento escolar (ou académico) refere-se à avaliação do conhecimento
adquirido no âmbito escolar ou universitário. São considerados estudantes com
bom rendimento escolar todos os alunos que obtenham qualificações positivas
nos exames que devem realizar ao longo do ano lectivo.

Por outras palavras, o rendimento escolar é uma medida das capacidades do


aluno, que expressa o que este tem aprendido ao longo do processo formativo.
Também abarca a capacidade do aluno em responder aos estímulos educativos.
Neste sentido, o rendimento escolar prende-se com a aptidão.

São vários os factores que incidem sobre o rendimento escolar. Desde a dificuldade
própria de algumas disciplinas (ou cadeiras) até à grande quantidade de exames que
podem coincidir nas mesmas datas, passando pela ampla extensão de certos programas
educativos, são muitos os motivos que podem levar um aluno a apresentar um fraco
rendimento académico.

Outras questões estão directamente relacionadas com o factor psicológico, como a


pouca motivação, o desinteresse ou as distrações nas aulas, que dificultam a
compreensão dos conhecimentos leccionados pelo docente e acabam por afectar o
rendimento escolar na hora das avaliações.

Por outro lado, o rendimento escolar pode estar associado à subjectividade do docente
na hora de corrigir os testes. Certas disciplinas, principalmente aquelas que pertencem
às ciências sociais, podem dar origem a várias interpretações ou explicações, que o
professor deve saber analisar na correcção para determinar se o estudante compreendeu
ou não os conceitos.

Em todo o caso, os especialistas recomendam que sejam adoptados hábitos de estudo


saudáveis (por exemplo, não estudar muitas horas seguidas na véspera, especialmente à
noite, do exame, optando antes por dividir o tempo dedicado ao estudo) de modo a
melhorar o rendimento escolar.

Gestão de professores: qual o papel do diretor


no desempenho do docente
Diretores de escolas acumulam diversas funções e responsabilidades em sua rotina de
trabalho. As atribuições vão desde demandas administrativas às questões pedagógicas,
passando pelo bom relacionamento com a comunidade escolar.

Entre essas diferentes tarefas do diretor, promover a gestão de professores com


excelência é talvez um dos grandes desafios.

Mas, você, diretor, tem suas estratégias sólidas para esse trabalho de gestão de
professores em sua escola?

Pensando nisso, nesse post, convidamos a refletir sobre os principais pontos que tangem
a atuação do diretor. A peça-chave no aprimoramento do desempenho docente.
Acompanhe!

Promova a valorização do corpo docente


Os professores são a principal voz de uma escola, eles estão na linha de frente do
processo ensino/aprendizado, lidando mais diretamente com o aluno.

Assim, cabe à direção buscar a excelência na gestão de professores, pois, com


professores motivados, ganhos significativos no desempenho acadêmico dos alunos
serão percebidos.

Para, efetivamente, promover a valorização dos professores em sua escola, salários


compatíveis com o mercado e atrativos planos de carreira não são os únicos fatores
relevantes.

Mais essencial é a criação de um ambiente de trabalho saudável, em que eles possam


sentir-se motivados, valorizados e inspirados.
Uma dica para criar esse ambiente é realizar atividades também voltadas aos professores
(não apenas aos alunos). Para realização desses eventos, vale buscar parcerias com
empresas privadas que ofertem serviços de lazer, cultura e entretenimento, como clubes,
museus e cinemas.

Auxilie na solução de problemas


Para entender os desafios enfrentados pelos seus professores, você pode programar um
cronograma, agendando o acompanhamento de algumas aulas. Dessa forma, você
disporá de um ponto de observação fortuito para oferecer auxílio ao professor em
relação às dificuldades percebidas na condução das aulas.

Você poderá combinar com cada professor de assistir pelo menos duas aulas suas em
cada semestre.

Nesse contato, o gestor poderá observar como é a relação do professor com os alunos e
sua clareza ao expor os conteúdos e detectar problemas de indisciplina durante as aulas,
entre outras questões.

A partir dessa observação periódica, você poderá dar seu feedback ao professor.

Tendo assistido à aula, você estará apto a incentivar o docente a prosseguir firme nas
práticas que estejam surtindo efeitos positivos, bem como dar sugestões acerca dos
pontos que estejam insatisfatórios em seu desempenho.

Lembrando apenas que se deve respeitar a autoridade do docente em sala de aula e não
interferir no andamento das explanações.

Outra forma interessante de auxiliar o trabalho dos professores é promover a cooperação


entre eles, aproximando especialmente veteranos dos novatos, para que aqueles possam
dar dicas e ajudar os menos experientes a aperfeiçoarem suas aulas.

Dessa forma, você acaba também contribuindo para uma cultura produtiva de
colaboração em sua escola, criando um ambiente mais saudável.

Estimule a qualificação dos professores


Cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, além de conferências, seminários,
workshops e diversas outras atividades voltadas para a qualificação profissional de
docentes sempre se revertem em mais qualidade para o processo de
ensino/aprendizagem na escola.

Há diversas formas de possibilitar e, mais do que isso, promover a qualificação dos seus
professores. Você pode, por exemplo, buscar parcerias com instituições de ensino que
ofereçam tais cursos a fim de conseguir descontos para seus docentes.

Outra tática eficiente é divulgar, por meio de painéis na sala dos professores, banners e
anúncios de eventos acadêmicos relacionados às diversas áreas de atuação docente.
Além disso, você poderá flexibilizar horários para os professores pós-graduandos, a fim
de facilitar a conciliação de seus estudos no Mestrado ou Doutorado com sua carga-
horária na escola.

Mantenha uma boa relação com os professores


É bastante desaconselhável que a relação do diretor da escola com os professores seja
algo de cima para baixo; em vez disso, essa relação deverá ser pautada no trabalho
colaborativo, em equipe.

Dessa forma, professor e diretor podem se ver como peças tanto específicas quanto
fundamentais para o sucesso do trabalho na escola.

O trabalho de direção em escolas deve ser pautado em práticas de gestão que inspirem


confiança nos colaboradores, de maneira que você possa, por meio de suas habilidades
gerenciais, criar um ambiente para interação saudável, motivando todos a darem o seu
melhor, principalmente os docentes.

Nessa perspectiva, um dos pilares para a construção dessa boa relação com os
professores será a comunicação eficiente entre corpo docente e direção. Para isso, o
diretor poderá lançar mão de recursos tecnológicos, como diários eletrônicos e
aplicativos para comunicação escolar.

Essas tecnologias têm o poder de desburocratizar a rotina de trabalho dos professores,


uma vez que facilitam e dinamizam a comunicação entre o grupo de trabalho.

Invista em reuniões bem planejadas


O bom andamento das questões pedagógicas e institucionais dependerá muito da
qualidade das reuniões de trabalho realizadas na escola.

Trata-se de uma excelente oportunidade para que o corpo docente, a coordenação


pedagógica e a direção discutam estratégias educacionais, medidas disciplinares,
remanejamento de alunos, entre outras diversas pautas.

Dessa forma, é possível realizar a troca de informações e o cruzamento de diferentes


perspectivas acerca dos desafios e das necessidades da instituição.

Esse momento representa uma excelente oportunidade de conhecer as dificuldades


enfrentadas pelos professores em sua relação diária com os alunos. Dessa forma, é
possível repensar velhas estratégias e orientar o trabalho dos professores.

Nestas ocasiões, também é interessante observar o comportamento dos professores em


relação aos colegas e sua integração à equipe.

Estudos recentes realizados na Universidade de Durham, na Inglaterra, revelam que a


boa relação dos professores com colegas e pais de alunos reverte-se em melhores
resultados no aprendizado dos educandos.
Além disso, o trabalho interdisciplinar sempre tem um impacto muito positivo no
processo educacional. Quando os professores têm uma boa relação entre si, esses
processos fluem com mais naturalidade.

No âmbito escolar, pais, professores, alunos, gestores, zeladores e demais profissionais


constituem uma pequena sociedade, cujas bases devem remontar aos objetivos
educacionais traçados.

Por isso, gerir uma escola é lidar cotidianamente com as angústias e os desafios dessas
pessoas. Buscar, nos professores, aliados nessa lida é uma estratégia e tanto para
construir juntos uma escola ideal.

Então, você curtiu este post sobre gestão de professores? Lembrou-se de outras ideias
sobre o tema? Se sim, deixe seu comentário abaixo e compartilhe, conosco e com
nossos leitores, sua opinião sobre o assunto.

12 5.1.1 pt_BR wpcf7-f12-p672-o 672

03AOLTBLRSo_HO

Atuação dos Pais na Escola


PSICOLOGIA

O ingresso na escola não significa que as tarefas educativas tenham sido


transferidas dos pais para a instituição. A participação dos pais na escola se
faz sempre necessária.
É fundamental a participação dos pais na educação dos filhos
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre
os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY.
CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar.
CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA
ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT
VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça
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a velocidade da voz em 5%Retroceder o áudio 10sAvançar o
áudio 10sTraduzir o áudio e texto da página.Caixa de
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Toda criança, quando começa a crescer, passa a agir no mundo de


forma cada vez mais independente da ação dos pais, conhecendo
gradualmente suas condições materiais e a realidade que a cerca.

Esse processo passa por inúmeras instituições, entre elas, a principal, a


escola. O processo de escolarização pressupõe a abertura dos pais à
educação formal, levando em conta a importância desse conteúdo para
o desenvolvimento dos filhos. Mas não se trata de um processo de
“passar o bastão”: até aqui vão os pais, daqui pra frente, é
reponsabilidade da escola. Pelo contrário, quando a criança adentra à
realidade escolar, é com base nos valores familiares que ela se
relaciona com esse novo contexto. Por isso, ressaltamos a necessidade
de que os pais estejam presentes na educação de seus filhos.

O que significa estar presente na educação dos filhos?

Para muitos pais, estar presente tem um significado físico: frequentar


o espaço da escola, comparecer a reuniões, eventos e outros
compromissos etc. Para outros, a presença na vida escolar dos filhos
implica estabelecer relações com os conteúdos das disciplinas que eles
estão aprendendo, ajudando nas tarefas de casa, sugerindo programas
culturais, filmes, teatros e música. Todas essas formas de agir
engendram a presença dos pais na educação.

E quando não é possível participar ativamente das atividades


escolares?

As novas configurações econômicas da sociedade muitas vezes


exigem dedicação dos pais, impossibilitando a presença dos pais em
compromissos educacionais de seus filhos. A correria do dia a dia não
permite que muitos familiares acompanhem de perto esse
desenvolvimento. Além disso, muitos pais não têm condições
intelectuais de participar. Isso porque o processo de alfabetização e
escolarização da sociedade é gradual, portanto, nem todos os pais de
crianças escolarizadas foram alfabetizados, o que dificulta a
participação.

Por isso, é importante saber que essa relação de presença na educação


dos filhos está para além da relação com a escola. É uma relação com
o conhecimento, com a ação de ser educado, aprender, conhecer. Os
pais que conseguem, mesmo em meio a tantos compromissos,
demonstrar a importância do processo educativo para os filhos, já
estão contribuindo significativamente para o desenvolvimento deste. É
comum acompanharmos situações de crianças cujos pais não haviam
sido alfabetizados, que foram educados, chegando ao ensino superior.
Isso quer dizer que a relação estabelecida com a educação nos seio
familiar era de relevância, ou seja, os pais sempre mostraram aos
filhos a importância de estudar, de receber e construir conhecimentos,
de respeitar as instituições de ensino e as pessoas que participam desse
processo.

Como a escola pode favorecer a participação dos pais na


educação?

Outra dimensão a ser considerada é a abertura que a escola


proporciona para que os pais acompanhem o desenvolvimento dos
filhos. A promoção de ações e eventos que requerem a participação
ativa da família na escola é uma estratégia a ser aplicada
constantemente. Entre as propostas de abertura estão os conselhos de
pais, a formação de grupos de apoio à escola, a oferta de cursos de
alfabetização, capacitação ou mesmo de grupos de discussão de temas
ou de ajuda mútua para os pais dos alunos. A escola que consegue se
abrir à comunidade, sem perder sua característica primordialmente
formativa, permite que os pais participem mais eficientemente do
processo educativo de seus filhos, já que propõe capacitação e
compartilhamento de experiências educativas.

A importância da participação dos pais na educação escolar


Compartilha
PRESENÇA
Daniela e Ricardo, com seus três filhos no colégio, em São Paulo. Eles
acreditam que só uma escola de qualidade não garante o melhor ensino.
Querem participar (Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)

Mãe de três crianças que estudam no mesmo colégio, Daniela Khauaja se


desdobra para acompanhar a vida escolar dos filhos. Professora e
coordenadora de pós-graduação em São Paulo, há dez anos ela decidiu mudar
de carreira (era executiva numa grande empresa) para ter mais flexibilidade de
horário e estar mais perto da rotina de Luiza, de 13 anos, Carolina, de 7, e do
pequeno Bernardo, de 6. Seu marido, Ricardo, consultor, é seu companheiro
nas idas e vindas entre trabalho, casa e escola. São quatro reuniões bimestrais
por filho, por ano. Mais as reuniões individuais com cada professora, um total
de 15. Daniela e o marido também frequentam um grupo de mães e pais que
se encontram para assistir a palestras e discutir temas que envolvem a
educação dos filhos. São mais duas ou três horas mensais. O envolvimento do
casal vai além da escola. Em casa, conferem a lição de casa e sabem o dia da
próxima prova dos filhos mais velhos – para também olhar se a matéria foi
estudada. “Apenas matriculá-los numa boa escola não garante um bom
desempenho”, afirma Daniela. “Nos preocupamos em mostrar a importância da
educação e o valor da escola para a vida deles.”

>> A medalha que ainda falta


>> A conta do fracasso na educação

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Daniela e Ricardo não estão sozinhos no esforço de ajudar a vida escolar dos
filhos. A participação dos pais na educação formal está em alta. Há um
consenso entre educadores, professores e estudiosos sobre os efeitos no
desempenho dos alunos. Quanto mais ativos os pais, maior a chance de o filho
tirar boas notas no boletim e terminar uma faculdade. Nas últimas décadas, os
pais passaram a ser estratégicos para políticas públicas de educação em
diversos governos. Nos Estados Unidos, a participação das famílias virou
assunto de uma secretaria exclusiva, que planeja como envolver os pais na
escola para ajudar a diminuir as diferenças de aprendizado entre os mais ricos
e os mais pobres. Do lado das escolas, os esforços para engajar os pais não
são menores. “A presença dos pais legitima a educação que oferecemos”,
afirma Bartira Rebello, psicóloga do Colégio Miguel de Cervantes, de São
Paulo, onde estudam os filhos de Daniela e Ricardo. “A parceria reforça o
vínculo entre o aluno e o ambiente escolar”, afirma Patrícia Motta Guedes, da
Fundação Itaú Social.

A concordância é generalizada, mas nunca houve tantos pais desorientados


sobre como ajudar seu filho a ser um bom aluno. Muitos se atrapalham na hora
de ajudar com a lição de casa, outros trabalham demais, e falta tempo para
participar de todas as atividades, reuniões e apresentações escolares. Quem
não conhece uma mãe que se afoga em culpa por perder uma apresentação do
filho na escola? Quantas não se perguntam o que fizeram de errado para seus
filhos odiarem tanto as aulas?

>> Estudantes brasileiros se dão mal em teste de raciocínio. Como você se


sairia?

Não é fácil medir em que medida o envolvimento da família ajuda na nota. O


desempenho escolar é afetado por muitos fatores. Passa pela qualidade do
professor, do ambiente da sala de aula, do material didático, da vizinhança em
que a escola está, das condições econômicas da família, e por aí vai. Saber a
parcela exata da ajuda dos pais e o tipo de atitude que funciona é um desafio
antigo dos pesquisadores da área. Por isso, nas pesquisas atuais, tenta-se
entender como o comportamento dos pais pode influenciar não só o
desempenho acadêmico, relacionado ao boletim, mas o desempenho escolar
como um todo, que envolve o comportamento do aluno na escola. “O bom
aluno tem algumas posturas em relação a sua educação, como capacidade de
concentração, disciplina e perseverança. Elas ajudam a estudar e aprender
melhor”, afirma Priscila Cruz, diretora do Todos Pela Educação, movimento da
sociedade civil que atua para a melhoria do ensino público básico.

O Todos Pela Educação fez um estudo inédito no Brasil, com famílias de


estudantes de escolas públicas. Conseguiu identificar as atitudes comuns às
famílias de crianças e jovens que se destacam na escola (leia no quadro
abaixo). São atitudes simples – como colocar a escola nas conversas do dia a
dia e valorizar o conhecimento. Elas não se traduzem necessariamente em
ajudar o filho a resolver uma equação matemática. Para famílias de baixa
renda, essas atitudes podem fazer diferença no potencial acadêmico dos
alunos. Tatiane da Silva, de 34 anos, é mãe de Thaís, de 7, e de Gustavo, de
13. Ambos estudam em escolas públicas de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Tatiane estudou até o ensino médio. Seu marido, que trabalha como
segurança, fez apenas as séries iniciais do fundamental. Ela acredita que a
educação é o único caminho para que seus filhos vivam melhor. Além de ir a
todas as reuniões  e conferir os cadernos, Tatiane conversa com frequência
com o mais velho sobre o que ele escolherá como profissão, que faculdade
fará. Com a mais nova, treina a leitura, leva a bibliotecas e livrarias (mesmo se
não pode comprar o livro) e lê em voz alta as historinhas que tem em casa.
Thaís ainda não é alfabetizada e fica ansiosa quando não consegue decifrar as
letrinhas. A atitude da mãe a ajuda a superar a insegurança. “Sinto que ela se
acalma quando digo que é capaz de aprender, que ela conseguirá”, diz
Tatiane.
 

“Os pais deveriam valorizar mais atitudes assim, em vez de se preocupar  em


fazer tudo para os filhos, até em ajudar na lição de casa”, afirma Keith
Robinson, sociólogo e professor da Universidade do Texas, dos Estados
Unidos, coautor do maior estudo sobre participação dos pais na escola do país.
Ele analisou mais de 60 tipos de comportamento de pais em relação à escola
(como ir a reuniões,  fazer trabalho voluntário, conversar com o professor na
porta da sala), em famílias de diversas classes sociais, raças e diferentes
níveis educacionais, frequentadoras de escolas públicas e particulares. Depois,
cruzou essas informações com as notas dos alunos. Isso tudo ao longo de 30
anos. A conclusão foi que, na maioria dos casos, a influência dos pais na nota
foi nenhuma. Isso mesmo: não houve impacto algum. Mais ainda: ajudar na
lição de casa teve efeito negativo para crianças mais velhas, entre o 6o e o 9o
ano. No caso delas,  os pais de qualquer classe social que se desdobram nos
cadernos dos filhos em casa mais atrapalham que ajudam.  “Eles não sabem
como fazer. Ou porque esqueceram ou estão sempre correndo e acabam
tornando a lição um momento de estresse”, afirma Robinson. Há duas
situações excepcionais que apareceram na pesquisa com efeito positivo
comprovado no desempenho acadêmico: ler em voz alta para crianças
pequenas e conversar com as mais velhas sobre expectativas futuras, como a
faculdade.

>> Que tal um ProUni para o ensino médio?

Apesar disso, os pesquisadores repudiam a ideia de que os pais deveriam


deixar as atividades escolares apenas a cargo da escola e dos filhos. “De jeito
nenhum”, diz Robinson. Assim como fazem as famílias de Daniela e Tatiane,
os pais precisam passar para os filhos, por meio de suas atitudes, uma
mensagem essencial:  a escola é importante.
 

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